PIB agropecuário sobe 3,9% no trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O desempenho do setor agropecuário foi o destaque econômico do segundo trimestre: o segmento avançou 3,9% em relação aos primeiros três meses do ano, segundo levantamento divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em relação ao segundo trimestre do ano passado, o aumento do PIB agropecuário foi de 13%, segundo o Ministério da Agricultura.
 
O resultado apurado entre abril e junho é explicado pelo desempenho de cultivos que possuem safra relevante no período de pesquisa, apresentando crescimento nas estimativas de produção anual. É o caso de itens como soja (23,7%), milho (12,2%), feijão (8,4%) e arroz (2,9%), por exemplo.
 
A comparação entre o primeiro semestre de 2013 e igual período do ano passado aponta um resultado ainda mais expressivo: o crescimento registrado chegou a 14,7%, a maior taxa registrada pelo instituto de pesquisas desde 1996. 
 
“Estamos vivenciando provavelmente um dos melhores momentos da agropecuária do país. Com o crescimento dos investimentos no campo – o que tem gerado maior produtividade nas lavouras – e a abertura de novos mercados, o setor tem garantido tanto o abastecimento interno do país quanto o aumento das exportações de alimentos”, explicou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, em nota.
 
Uma parte importante do resultado foi influenciado pela balança comercial do agronegócio. As vendas destinadas ao mercado internacional nos primeiros seis meses de 2013 somaram US$ 49,57 bilhões, alta de 10,7% em relação a mesmo período de 2012. Em valor, os principais produtos são os do complexo soja (US$ 17,3 bilhões), de carnes (US$ 8,13 bilhões) e do complexo sucroalcooleiro (US$ 6,2 bilhões).
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Isso é bom?

    Apesar de ser eng. agrônomo, e protanto reconhecer a primazia da produção agropecuária para a nossa economia, eu fico preocupadopor ainda sermos um país essencialmente agrícola. Não pelos motivos que muitos falam por aí, como nao agregação de valor etc, mas pelo lado político que esse tipo de dependência traz. É de conhecimento do mundo mineral que a elite agropecuária sempre esteve com pelo menos um dedinho em toda a história do país, seja para o bem, mas também para o muito mal. A força do agronegócio dá combustível para falácias de Kátia Abreu e o mundo agropecuário de que o Brasil tem que “alimentar o mundo”, e que somos o setor que o governo deveria olhar com mais atenção. Eu me arrisco a dize que nem a industria automobilistica, tão paparicada pelos governos teve e tem tanta mordomia como os produtores rurais de uma maneira geral. É seguro contra tudo praticamente, politica de preço mínimo, aumento ano após ano de subsídios e linhas de crédito diversificadas e rolamento de dívidas que todos sabemos acabarão sendo perdoadas. E eles aparecem na televisão orgulhosos de seus lucors mas se recusam a construir 10 km de estrada. Essa patição gigantesca da agropecuária no PIB, para o bem da nação deve ser contrabalanceada pela industria e serviços, do contrário continuaremos com a pecha de Brasil a mando do Rural.

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