Preços da indústria terminam fevereiro com deflação

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Comparação com fevereiro de 2015 mostra uma variação de 8,57%,

Jornal GGN – Os preços da indústria encerraram o mês de fevereiro com deflação de 0,58%, o que corresponde a uma desaceleração de 1,26 ponto percentual entre um período e outro, segundo o Índice de Preços ao Produtor (IPP) elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O resultado repercutiu da seguinte maneira entre as Grandes Categorias Econômicas: -0,40% em bens de capital; -1,38% em bens intermediários; e 0,67% em bens de consumo, sendo que 0,50% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e 0,72% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

A influência das Grandes Categorias Econômicas foi de -0,04 ponto percentual (p.p.) de bens de capital, -0,78 p.p. de bens intermediários e 0,23 p.p. de bens de consumo. No caso de bens de consumo, 0,19 p.p. se deveu às variações de preços observadas nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis e 0,04 p.p. nos bens de consumo duráveis.

As quatro maiores variações observadas em fevereiro deram-se entre os produtos nas atividades de refino de petróleo e produtos de álcool (-3,06%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (2,05%), bebidas (-2,02%) e outros produtos químicos (-1,85%). Em termos de influência, na comparação entre fevereiro/2016 e janeiro/2016 (-0,58%), sobressaíram refino de petróleo e produtos de álcool (-0,32 p.p.), outros produtos químicos (-0,20 p.p.), alimentos (0,07 p.p.) e bebidas  (-0,06 p.p.).

O indicador acumulado no ano (fevereiro/2016 contra dezembro de 2015) atingiu 0,09%, contra 0,68% em janeiro. Entre as atividades que, em fevereiro/2016, tiveram as maiores variações percentuais na perspectiva deste indicador sobressaíram: Indústrias extrativas (-15,40%), produtos de metal (5,34%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,32%) e bebidas (-3,66%). Neste indicador, os setores de maior influência foram: Indústrias extrativas (-0,42 p.p.), alimentos (0,39 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (-0,38 p.p.) e veículos automotores (0,22 p.p.

Ao comparar fevereiro de 2016 com fevereiro de 2015, a variação de preços ocorrida foi de 8,57%, contra 9,99% na comparação janeiro de 2016 com janeiro de 2015. As quatro maiores variações de preços ocorreram em outros equipamentos de transporte (30,62%), fumo (26,40%), Indústrias extrativas -24,15%) e papel e celulose (18,07%). Neste indicador, os setores de maior influência foram: alimentos (3,00 p.p.), outros produtos químicos (1,55 p.p.), Indústrias extrativas (-0,81 p.p.) e veículos automotores (0,69 p.p.)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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