Tentativas de fraudes ao consumidor batem recorde em 2013

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O número de tentativas de fraudes contra o consumidor em 2013 atingiu novos recordes: pesquisa elaborada pela consultoria Serasa Experian mostra que 2,2 milhões de casos em que criminosos tentaram dar golpes usando o nome de quem teve documentos ou dados pessoais para fazer empréstimos ou negócios foram registrados no período, 3,04% acima do visto em 2012, quando foram 2,1 milhões de casos. A variação sobre 2011 foi 12,39% maior e sobre 2010, o crescimento foi de 17,56%. 

A maioria das tentativas de golpes foi registrada no setor de telefonia, com um total de 951.360 ações, o equivalente a 43,16% do total de tentativas de fraude registradas no ano. O total representa um aumento de 26,08% sobre o registrado em 2012, 85,07% maior do que em 2011 e mais do que o dobro (107,42%) em relação a 2010. 

No setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc) – ocorreram 55.535 tentativas ou quase um terço (29,85%) do total. Em comparação a 2012 houve um recuo de 11,85%. Também foi 0,02% menor do que em 2011. Já sobre 2010, foi constatada alta de 14,01%. 

Já o setor bancário registrou 399.393 tentativas, 18,12% do total e alta de 1,89% sobre 2012. Comparado aos anos anteriores, ocorreram quedas de 20,24% sobre 2011 e de 24,55% sobre 2010. 

Já o segmento varejo registrou 160.698 tentativas de fraude contra o consumidor, 7,29% das investidas contra o consumidor em 2013, mas alta de 62,64% em relação a 2011 e alta de 49,58% em relação a 2010. O ranking de tentativas de fraude de 2013 é composto ainda por demais segmentos (1,58%). 

Segundo o levantamento da Serasa, proporcionalmente, ao total de casos, esse segmento tem apresentado gradual recuo. Em 2012, havia concentrado 9,92% das tentativas, percentual menor do que nos dois anos anteriores: em 2011 era 12,52% e, em 2010, 14,22%. 

A consultoria afirma que é comum a identidade do consumidor ser roubada via cadastros em sites onde a idoneidade e a segurança dos sites não é conferida. Também existe a possibilidade de os fraudadores comprarem aparelhos telefônicos usando o nome falso para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência. Isso lhes abre a chance de abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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