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Por foo
Do Brasil 247
2 trilhões de euros para salvar mercado global
HOJE É DIA DE RECUPERAÇÃO E MENOS VOLATILIDADE, SE NINGUÉM DESMENTIR O DESCARREGAMENTO DESSE CAMINHÃO DE DINHEIRO PARA SALVAR OS BANCOS DA ZONA DO EURO
247 – O mercado tomou fôlego e voltou a se animar com as notícias de que as autoridades europeias preparam um pacote de 2 trilhões de euros para salvar o sistema financeiro da região. Esse balde de dinheiro público servirá para aplacar os mais assustados com a dimensão de uma crise com potencial de atingir os principais bancos da região, arrastando a economia mundial a uma nova recessão.
Esse lampejo de informação, ainda não confirmado pelas autoridades, serviu para dar um empurrão nas bolsas, desde ontem. O clima positivo se estendeu para os negócios realizados na Ásia. A Bolsa de Tóquio recuperou-se e fechou em alta de 2,8%, enquanto Seul foi o destaque da região, com valorização de 5%.
A Europa seguiu o padrão. A Bolsa de Londres avançou 1,8% na abertura e permanece em terreno positivo, assim como os demais pregões. Em Paris, a alta, há pouco, era de 2,5%. Frankfurt subia ainda mais, registrando avanço de 3%. Madri ganhava 2,1% nas primeiras horas de pregão, ainda sob os efeitos do anúncio do governo de José Luiz Zapatero de dissolução do Congresso e antecipação das eleições para novembro.
O problema para a liberação desta injeção de dinheiro seria o governo alemão, que resiste a aceitar o aumento dos recursos do Fundo de Estabilização da Europa. O problema atinge tais proporções que é bem provável que a solução será política, e as resistências serão vencidas.
Isso significa um novo tempo para a economia mundial? Não, apenas resolve uma questão no curto prazo. Os problemas europeus são profundos, enquanto os Estados Unidos também sofrem com a estagnação econômica. O grande problema é a falta de alternativas de política econômica para debelar a crise.
No Brasil, sempre a reboque dos acontecimentos internacionais, é grande a chance de um dia positivo para a Bovespa. E dia positivo significa recuperação dos preços das ações, principalmente as exportadoras, beneficiadas com a desvalorização do real, e menos volatilidade.
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