Enviado por NickName
“Maxixe, a dança perdida”
http://www.youtube.com/watch?v=B6iQyDCOFk8 width:700 height:395
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Nao foi perdida
Foi incorporada pelo samba. Tá lá, sobretudo em alguns sambas. Idem o maracatu. “Esse samba/ é filho de maracatu/ é samba de preto velho” etc.
é “a dança” perdida, ai, ai, ai, Analu!…
(Se você respirar e fizer pausas, pois já sabe de minha má prolixidade)
– Você viu o filme-documentário, A.L.???
Não parece. Aquela dança, aquele jeito!!! Aquele ritmo também foi perdido
(pode haver alguns que a companham, até mesmo quem a dance numa gafieira, ou num salão – como existem grupos mais ou menos fechados, ou fechadíssimos, que cantam e tocam uns pros outros, e não divulgam pra seu ninguém.
Vi algo mais ou menos assim em Porto Alegre, e, noutra vez, por sugestão de um argentino portenho, cheguei a um barzinho minúsculo, num trecho escuro, abandonado, longe de tudo, de badalações, de roteiros turísticos, tipo bas-fond, mas sem movimento nos arredores, e… lá pela meia-noite começa a chegar o que tudo indica ser a confraria, conheciam-se, talvez estranhassem minha discreta presença, mesmo que tenha sentado num cantinho, e cantavam uns pros outros, nem traço de turista – exceto este enxerido que vos fala.
Também foi assim que num beco, em Porto, flanando e flanando, meio sem rumo, rasgando mapas e quaisquer dicas, encontrei um minúsculo bar meio restaurante onde haveria uma noite de outra confraria, somente homens, como um desafio, cantando fados, um ou outro que cantasse com maior sentimento e vigor era gritado elogiado “macho, macho, galo, galo”, nada de mulher por lá, coisas inesquecíveis e que nao se encontram nem nos mais alternativos livretos e guias turísticos – esses são os melhores cantos, essas são das melhores viagens, pro meu gosto, claro. Como quem compõe música erudita e que não chega à mídia, não chega ao público, às vezes só a pessoa que compôs é que… conhece, ou pessoas muito próximas, família, vizinho.
Mas, se formos pelo tudo é relativo, tudo é absorvido, tudo é incorporado, aí, sim, tudo pode.
Até pode uma opinião abalizada como a sua.
“Francamente” (te plagio na expressão, e sorria, beba um gole, você já sabe de meu senso de humor, e reveja o filme.
Mas, como já te disse, é assim que eu gosto, você – e só você – me vigiando mais de pertinho. 😉
Vc leva tudo tao a sério…
Fiz um mero comentário, de que a dança nao foi perdida — pelo menos nao totalmente — pelo fato de ter sido incorporada no samba. Claro que sem a forma original.
Nao vi documentário nenhum. E NAO estou te vigiando de pertinho, tenho mais o que fazer, rs, rs.
eu sabia que nao tinha visto.
Mas q tá me vigiando bem de prtinho, confessa,vai, ninguém fica sabendo, ninguém tá olhando, é um segredo entre nós dois. A gente tem mais o que fazer.