Google aponta se tem área disponível para produzir energia solar em casa

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Sugerido por Almeida

Google usa Maps para dizer se energia solar é uma opção para você

Do Estadão

O Google anunciou uma plataforma que visa identificar o potencial de uso de energia solar de uma residência. O serviço, chamado de Project Sunroof, aponta o espaço útil para instalação de placas solares (em casas ou prédios), estima em horas o tempo de luz solar que a área recebe, além da economia anual gerada pela sua adoção.Inicialmente restrito às cidades americanas de Boston (em Massachusetts, na costa leste), Fresno e São Francisco (Califórnia, na costa oeste), o projeto deve expandir para outras cidades americanas e, possivelmente, para o resto do mundo. Tudo dependerá do sucesso da iniciativa.

Para obter as informações que precisa, o usuário insere seu endereço e o sistema, baseado na ferramenta Maps, gera os resultados de forma imediata, exibindo ainda uma espécie de mapa de calor do local. Segundo a empresa, a ferramenta considera uma visualização 3D do terraço de casa edifício, o posicionamento do sol ao longo de um ano, a presença de sombras (por árvores ou prédios próximos), além de padrões históricos de nuvens e temperatura local.

Ao final, o usuário tem acesso a uma lista de fornecedores de painéis para compra ou aluguel. Uma residência em São Francisco que receba 1800 horas de luz solar no ano, com uma área disponível de 90 metros quadrados, por exemplo, poderia contar com uma economia de mais de US$ 13 mil no ano (R$ 45,2 mil).

Segundo o Google, sua intenção em incentivar o uso de energia solar se deve à queda no valor de instalação de placas de energia solar nos Estados Unidos – no país, há subsídios para interessados nessa forma de energia. “Queremos tornar o uso de placas solares fácil e compreensível para qualquer pessoa”, diz a empresa. Isso porque ela também investe em empresas do setor. A empresa afirma ter US$ 915 milhões distribuídos em nove projetos – oito americanos e um alemão.

Assim como outras empresas de tecnologia, que possuem um gasto muito alto de energia, o Google é um usuário de energia solar – outra fonte que diz utilizar é a eólica. Desde 2007, para sustentar o pesado consumo de energia pela empresa e seus data centers, conta com o que chama de “o maior sistema de painéis solares corporativos de seu tipo”, diz, “gerando 1,7 megawatt” em Mountain View”. Ainda segundo a companhia, a energia gerada abastece 30% dos seus edifícios.

Além do Google, outras empresas do setor também passaram a adotar fontes de energia renovável. Em fevereiro, a Apple anunciou investimentos de US$ 850 milhões em energia solar. No mês passado, a HP comprou área para produção de energia eólica para abastecer um de seus data centers, gerando o equivalente a 112 megawatts, em um acordo de 12 anos.

A Amazon comprou o 208 MW de eólica para data centers, enquanto o Facebook afirmou ter planos de um data center no Texas consumindo 204 MW de energia “limpa”. Além desses, desde maio, o empresário Elon Musk anunciou que a Tesla passaria a vender baterias domésticas para armazenar energia proveniente de placas solares ou eólica.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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