Atividade do comércio sobe 3,7% em 2014

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O movimento dos consumidores nas lojas em 2014 cresceu 3,7% em relação ao ano de 2013, segundo indicador de atividade do comércio apurado pela consultoria Serasa Experian. Este foi o menor ritmo de crescimento da atividade varejista em 11 anos, superando apenas as variações anuais exibidas durante o biênio 2002/2003. De 2004 a 2014, o menor crescimento da atividade varejista havia ocorrido em 2013 (alta anual de 5,2%).

Em 2014, o crescimento da atividade varejista foi impulsionado pelo setor de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (expansão de 3,9%) e pelo de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (alta de 3,4%). Já o setor de combustíveis e lubrificantes subiu 1,2% de janeiro a dezembro de 2014.

O segmento de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática acumulou alta de 0,9% e o de veículos, motos e peças acumulou crescimento de 0,4% nesse mesmo período. Por outro lado, as lojas de material de construção viram o movimento dos consumidores cair 6,5% em 2014.

Segundo os economistas da Serasa Experian, “o fraco desempenho da atividade comercial registrado em 2014 foi fruto da escalada das taxas de juros no mercado doméstico, da alta da inflação, especialmente durante o primeiro semestre do ano, e do menor grau de confiança dos consumidores, ainda em situação de elevado endividamento e, por isto, mais preocupados em sair da inadimplência que assumir novos financiamentos”.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. É a “estagnação”

    Se o comércio cresce 3,7% no ano, é óbvio que a economia não está estagnada, pois a demanda, que é o motor da economia está funcionando a pleno vapor. O problema é de transmissão desse dinamismo para a industria, coisa que o cambio se encarregará de fazer se a histeria anti-inflacionaria típica de todo primeiro trimestre não levar o BC a das uma paulada nos juros, “para prevenir uma contaminação dos preços pela alta do cambio”.

    Vamos ficar atentos.

     

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