Atividade econômica cai 0,5% em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O índice de atividade econômica (PIB mensal) apresentou um recuo de 0,5% em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian.

Esta foi a primeira queda da atividade econômica na comparação uma comparação interanual, isto é, em relação a um mesmo mês do ano anterior desde outubro de 2009 (a última havia sido em setembro de 2009, com recuo de 0,8% frente a setembro de 2008).

Em relação ao apurado no mês de março, a atividade econômica em abril foi 0,3% superior, já efetuados os devidos ajustes sazonais. No acumulado do ano, a atividade econômica desacelerou de uma alta de 1,9% em março para 1,3% em abril.

Pelo lado da oferta agregada, o melhor resultado apurado em abril ocorreu no setor agropecuário que cresceu 2,0% frente a março e 1,9% perante abril do ano passado. Por outro lado, a indústria avançou apenas 0,5% em abril frente a março, ajustada sazonalmente, porém recuou 4,5% frente a abril de 2013. Por fim o setor de serviços cresceu 0,8% perante abril/13 e teve expansão nula frente a março de 2014.

Do ponto de vista da demanda agregada, o consumo das famílias cresceu 1.8% frente ao registrado em março (com ajuste sazonal) e 2,1% contra abril de 2013. Também as exportações cresceram 3,3% ante o mês imediatamente anteiror, e 1% perante abril de 2013. Já o consumo do governo recuou 1,5% em abril contra o mês imediatamente anterior e avançou 0,5% frente a abril de 2013. Os investimentos subiram 0,3% em abril contra março, mas recuaram 10,2% ante abril do ano passado. Por fim as importações avançaram 6,4% perante março, mas recuaram 4,3% contra a abril de 2013.

Segundo os economistas da Serasa Experian, o fraco desempenho da atividade econômica no início do segundo trimestre reflete os impactos de uma série de elementos, como taxas de juros e de inflação elevadas; redução dos níveis de confiança tanto de empresários quanto de consumidores; aumento das incertezas devido à proximidade das eleições de outubro com aumento de chances de ocorrência de segundo turno para a eleição presidencial; deterioração do quadro fiscal; e os sinais de enfraquecimento da economia europeia e de desaceleração do ritmo de crescimento da economia chinesa.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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