Governo quer agilizar liberação de recursos para agronegócio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O governo quer garantir que o volume de recursos destinado aos grandes produtores rurais para o financiamento da próxima safra, por meio do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/2014, chegue da forma mais rápida possível e de forma facilitada às mãos dos produtores. A declaração foi dada pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade.
 
 
“O recurso [disponibilizado] é formidável e a nossa grande preocupação é o acesso do produtor [a ele]. Estamos conversando com os bancos, especialmente o Banco do Brasil, que é o nosso principal parceiro, buscando mudar recursos desse banco para o Banco Central e vice-versa, para ver onde cada um tem mais facilidade de operacionalizar os recursos. Acredito que a partir de 1º de julho nós estaremos preparados para aqueles [produtores] que procurarem, seja por meio do Banco do Brasil ou do Banco Central, e esses recursos já estarão disponíveis”, disse, ao participar hoje (5) do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.
 
 
O plano anunciado (04) pela presidenta Dilma Rousseff e por Andrade estipula que os grandes produtores rurais terão R$ 136 bilhões para financiar a próxima safra, 18% a mais de recursos em comparação à safra que se encerra (R$ 115,2 bilhões).
 
 
O volume estimado está distribuído em R$ 97,6 bilhões para financiamentos de custeio e comercialização e R$ 38,4 bilhões para programas de investimento. A taxa de juros anual média será 5,5%, podendo chegar a 3,5% em programas de aquisição de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem.
 
 
Os produtores médios terão acesso a R$ 13,2 bilhões, valor 18,4% maior que os R$ 11,15 bilhões ofertados na safra atual. A taxa de juros aplicada ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) é 4,5% ao ano. Os limites de empréstimo para custeio subiram de R$ 500 mil para R$ 600 mil e os referentes a investimento, de R$ 300 mil para R$ 350 mil.
 
 
Já as cooperativas poderão acessar R$ 5,3 bilhões por meio dos programas de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) e de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro). A taxa de juros anual para capital de giro foi reduzida de 9% para 6,5% ao ano
 
 
O ministro da Agricultura lembrou que o governo também está empenhado em aprimorar o direcionamento dos recursos do seguro rural, cujo subsídio foi ampliado em 75%. Considerado um instrumento importante para evitar a quebra de produtores diante de prejuízos decorrentes de alterações climáticas, como estiagem e geadas, o montante passou de R$ 400 milhões para R$ 700 milhões.
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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