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Redação

5 Comentários

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  1. a banalidade do mal:

    tão antiga quanto o início da jornada humana na Terra, aquela entidade esticou sua mão retorcida com pele enrugada e unhas amareladas para então sussurrar:

    “- Parem de reclamar que estão em tempos de muita escuridão. Vocês não poderiam estar mais enganados. Vivemos em tempos de muita luz. Tanta luz que tudo aquilo antes oculto nas trevas agora está revelado.”

    as delações premiadas, o compliance e a desmanche do Estado:

    a guerra contra a corrupção está revelada como não mais que um grande negócio corrupto.

    a destruição do Estado brasileiro pelo ultra-liberalismo abre o caminho para a ascensão da milícias e de todos os tipos de grupos para-militares.

    este já é o cenário nas periferias e favelas do Rio, onde o Estado não existe, e nunca existiu, com a milícias além de vender segurança, também assumindo a gestão da economia local.

    assim se associa a todo e qualquer negócio, a começar pelo narcotráfico e chegando mesmo ao mercado imobiliário.

    com o governo BolsoNazi os porões finalmente chegaram ao Palácio do Planalto. e junto com ele seus empresários patrocinadores.

    além dos banqueiros e exportadores de commodities, também o setor comercial importador.

    este sustentado pela taxa cambial, garantido a vantagem comparativa entre o preço de importação e o do varejo, e a arbitragem entre o juros, aquele a que toma empréstimos e o do financiamento para o consumidor final.

    o avanço da crise e o pacto de reconstrução:

    com a vertiginosa aceleração do tempo político, proporcional ao saque do patrimônio público, marchamos para o pior dos pesadelos dos Generais: o momento Chávez.

    haverá sim um pacto de reconstrução. mas este só se viabiliza pela destruição dos responsáveis pela atual destruição.
    .

  2. Pois é, Arques
    com ou sem Lula, com ou sem o “supremo com tudo” o objetivo final era, é e será a destruição do estado brasileiro.
    Fosse Lula o eleito e as sanções começariam, como na Venezuela, e o congresso iria gestar e parir um Guaidó Tupiniquim pior que o Eduardo Consentino Cunha em tempos de Dilma (tão esquecido que tive que procurar na web).
    Para nós não haveria saída, considerada a natureza de nossos políticos e a burrice deslumbrada de nossas elites.
    Razão se dê ao seu comentário nesse particular:
    “a guerra contra a corrupção está revelada como não mais que um grande negócio corrupto.”
    O serviço de inteligência dos irmãos do norte estão de parabéns. A primeira letra dos BRICS já foi pro vinagre.

    1. -> Fosse Lula o eleito e as sanções começariam, como na Venezuela, e o congresso iria gestar e parir um Guaidó Tupiniquim pior que o Eduardo Consentino Cunha em tempos de Dilma (tão esquecido que tive que procurar na web).

      sem dúvida.

      -> Para nós não haveria saída, considerada a natureza de nossos políticos e a burrice deslumbrada de nossas elites.

      haveria. e ainda há.

      vide a Turquia, onde Erdogan derrotou o golpe. e tb a Venezuela, superando um processo de golpe permanente.

      e isto sem se fazer nenhuma apologia a Maduro e muito menos a Erdogan.

      para nosotros, o mais importante prossegue sendo:

      “Vivemos em tempos de muita luz. Tanta luz que tudo aquilo antes oculto nas trevas agora está revelado.”
      .

  3. Nem burrice, nem incompetência: é o novo papel do Brasil na Nova Ordem Mundial. Reserva de território, recursos e mão-de-obra semi-escrava (não é barata, é semi-escrava!).
    Tampouco é a chegada da barbárie mas sua democratização. Melhor lembrar-se disso antes de propor pactos (eita palavra surrada). Lembre-se que foram os neoliberais a quebrar o tal “pacto” (existe mesmo? Ou seria melhor dizer “servidão voluntária”?) e a apostar no ódio; lembre-se de quem cumpriu sua promessa e entregou a Petrobrás, logo após o golpe.
    Não há retorno nem pacto. O projeto é esse mesmo. Precisamos de propostas libertárias.

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