Crise não impede governo de privatizar mais aeroportos

Leilão negocia três blocos de aeroportos nas regiões Sul, Norte e Centro-Oeste, e deve render R$ 3,3 bilhões em pagamentos de outorga

Foto: Reprodução

Jornal GGN – O governo de Jair Bolsonaro mantém o foco na privatização de toda estrutura pública possível: nesta quarta-feira, teve início a sequência de três dias de leilões de infraestrutura federal, com foco em aeroportos nas regiões Sul, Centro-Oeste e Norte do país.

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, as negociações vão render R$ 3,3 bilhões em pagamentos de outorga, o que representa um ágio médio acima de 1.600% ante o inicialmente esperado (em torno de R$ 185 milhões). Ao todo, a iniciativa privada embolsou 22 terminais localizados em 12 Estados por um período de 30 anos, que irão exigir investimentos de aproximadamente R$ 6 bilhões.

A CCR obteve dois dos três blocos oferecidos, ao participar da negociação por meio da subsidiária Companhia de Participação em Concessões. A empresa obteve o lote Sul (que inclui o aeroporto de Curitiba e de Navegantes, entre outros da região Sul) por um total de R$ 2,128 bilhões no lote Sul, com ágio de 1.534%.

O outro lote vencido pela empresa foi o Central (que inclui os aeroportos de cidades como Goiânia, São Luiz, Teresina e Palmas, entre outros), por R$ 754 milhões – um ágio de 9.156% ante o lance mínimo de R$ 8,1 milhões.

Já o bloco Norte foi vencido pela empresa francesa Vinci Airports, que já responde pela administração do aeroporto de Salvador. Por R$ 420 milhões (ágio de 777%), a empresa passará a administrar os terminais da região Norte, como os de Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC) e Boa Vista (RR).

Redação

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