PMI da zona do euro perde força em novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – O crescimento da economia da zona do euro foi inferior ao inicialmente esperado pelos analistas, segundo os dados do Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), em um sinal de que a economia do bloco pode voltar a se retrair no começo do próximo ano.

Segundo informações do instituto Markit, o PMI da zona do euro foi de 51,1 pontos em novembro, ante 52,1 no mês anterior, e o menor nível desde julho de 2013. Quando este índice supera os 50 pontos, significa que a atividade está crescendo, enquanto um índice abaixo deste valor aponta uma desaceleração. A queda apurada reflete a tendência de enfraquecimento das novas encomendas recebidas, que caíram pela primeira vez desde julho do ano passado, e a criação de emprego, que permaneceu praticamente estagnada.

O estudo sugere que “a região deve registrar um crescimento de 0,1% do PIB no quarto trimestre, e há uma forte possibilidade de que a quase estagnação se transforme em uma nova contração em 2015, a menos que a demanda mostre sinais de recuperação”, alerta Chris Williamson, economista do Markit, ressaltando que “poderão ser necessárias medidas mais agressivas, se quiserem evitar uma nova recessão”.

A França continua a ser, de acordo com o Markit, a “principal preocupação”, devido à sua contínua diminuição na atividade. O nível de crescimento também perdeu força na Alemanha e na Espanha, que registrou a taxa de crescimento mais forte dos quatro grandes países da zona do euro, a recuperação perdeu força, dando “nova incerteza” sobre as perspectivas para o região.

 

 

 

(com Reuters e AFP)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. E só para confundir os leitores de “valor econômico”:

    qual será o déficit (“nominal”) do Reino Unido em 2014 (em relação ao PIB), sabendo que é o pais da União Europeia com os melhores resultados econômico-financeiros?

    Resposta: 5,0 % (tal qual o Brasil)

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador