Acompanhe: deputados ouvem Sérgio Moro sobre mensagens da Lava Jato

Parlamentares querem esclarecimentos sobre o conteúdo revelado pelo site de notícias The Intercept Brasil mostrando colaboração entre Moro e MPF na Lava Jato

Jornal GGN – Começou a pouco, por volta das 14h, a reunião para ouvir o ministro da Justiça, Sérgio Moro. Três comissões da Câmara dos Deputados se reuniram para realizar a audiência: De Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ); de Trabalho, Administração e Serviço Público; de Direitos Humanos e Minorias.

Os deputados querem esclarecimentos sobre as revelações divulgadas pelo site The Intercept Brasil mostrando que a força-tarefa do Ministério Público Federal em Curitiba agiu com a colaboração do então juiz federal Sergio Moro.

O princípio da imparcialidade do juiz é uma exigência do Código de Ética Da Magistratura, que no capítulo III destaca:

Art. 8º
“O magistrado imparcial é aquele que busca nas provas a verdade dos fatos, com objetividade e fundamento, mantendo ao longo de todo o processo uma distância equivalente das partes, e evita todo o tipo de comportamento que possa refletir favoritismo, predisposição ou preconceito”.

Art. 9º
“Ao magistrado, no desempenho de sua atividade, cumpre dispensar às partes igualdade de tratamento, vedada qualquer espécie de injustificada discriminação.”

O Ministério Público Federal é um órgão acusador, portanto, Moro deveria ter atuado em todo o processo da Lava Jato com a mesma distância que tinha das partes de defesa dos réus. As mensagens divulgadas pelo The Intercept mostram, por exemplo, que o então juiz indicou uma testemunha para ser ouvida contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Redação

1 Comentário

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  1. Perda de tempo, não responde nada e ainda se escora nas manifestações, diria circo de horrores, dos loucos e alucinados………
    E claramente os deputados abiloldados estão tumultuando para abreviar a sessão……
    O negócio é revelar tudo o que se tem sobre a galerinha do mal, se há audio e videos que se mostre…….se dane a intimidade deles, os telefoness eram funcionais……se houver processo terão que mostrar e provar que o que foi dito é falso, e como fariam isso senão abrindo os sigilos?

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