Com ameaça de Bolsonaro, TSE publica relatórios de auditoria de urnas eletrônicas

O TSE lembrou que auditorias externas sobre as eleições municipais de 2020 já provaram que não foram identificadas quaisquer irregularidades nas eleições

Jornal GGN – Após as ameaças do presidente Jair Bolsonaro de que “sem voto impresso” em 2022, o Brasil terá problema “pior” do que as manifestações de negocionistas apoiadores de Donald Trump no EUA, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reafirmou a “transparência e a confiabilidade” dos votos eletrônicos no país.

Em nota, o TSE lembrou que auditorias externas sobre as eleições municipais de 2020 já provaram que não foram identificadas quaisquer irregularidades nas eleições. As auditorias foram feitas nos tribunais regionais eleitorais (TSE) e também por uma empresa especializada externa contratada.

Na declaração, o tribunal também afirmou que as urnas eletrônicas podem ser analisadas e fiscalizadas tanto por partidos políticos, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e outras instituições que requisitarem.

Ameaçando que sem o voto impresso, “vamos ter problema pior que os EUA“, ao se referir aos ataques no Congresso dos EUA para o reconhecimento da vitória do democrata Joe Biden, deixando 5 mortos, Jair Bolsonaro questionou a suposta falta de garantia das eleições nas urnas eletrônicas.

O TSE, por sua vez, destacou que o sistemas eleitorais tem uma confirmação com a votação paralela, que é o procedimento que verifica se o voto digitado é o mesmo que será computado, por meio do Boletim de Urna (BU), documento emitido após o fim da votação.

Há uma Comissão da Votação Paralela que justamente confirma estes resultados. Composta por servidores do tribunal, partidos políticos, OAB, Ministério Público e cidadãos, essa comissão atesta na auditoria externa a validade da votação nas urnas eletrônicas.

Confira os relatórios das auditorias:

Redação

1 Comentário

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  1. Acho que seria bom algum repórter perguntar ao messias que tipo de voto impresso ele se refere, pois nos sistemas atuas existem vários tipos, como na Venezuela e nos próprios EUA. No primeiro, me parece que depois de votar o voto é impresso e cai numa urna transparente e lacrada. No inicio da apuração urnas são escolhidas aleatoriamente e checadas se o voto informado pelo sistema informatizado está de acordo com os votos contidos nas urnas transparentes e lacradas. Nos EUA tem para todos os gosto, dependendo do estado.

    Se o que quer o messias é a volta do antigo sistema com contagem totalmente manual como antigamente, então o que ele quer na realidade é fraudar a apuração, enchendo os locais de apuração de milicianos armados para impedir a vitória dos adversários.

    Acho que valeria a pena questionar o já ir sobre essa questão.

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