Jornal GGN – A postura menos agressiva do presidente Jair Bolsonaro não impediu nem a ele e nem seus aliados de sofrerem sucessivas derrotas junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Depois de subir o tom nas manifestações de 07 de Setembro e declarar que não ia cumprir as decisões do STF, Bolsonaro mudou o tom e até começou a defender a lisura das urnas eletrônicas.
Contudo, tal mudança é vista com desconfiança e existe um entendimento entre a maior parte dos magistrados que o Judiciário não poderia relaxar.
Desta forma, as críticas ao governo não só continuam como Bolsonaro e seus aliados têm sofrido sucessivas derrotas no STF, como a decisão de derrubar as emendas de relator por conta da falta de transparência no processo.
A decisão aumentou as dificuldades do governo de conseguir apoio no Congresso, já que essas emendas eram gerenciadas junto à cúpula legislativa para favorecer aliados e facilitar a aprovação de projetos que interessam ao governo.
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Processos contra aliados
Outra decisão que não agradou aos bolsonaristas foi a abertura de inquérito contra dois dos mais fiéis deputados da base governista – Bia Kicis (PSL) e José Medeiros (Podemos) – para a investigação de suposta prática de racismo.
As derrotas do governo se estendem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que recentemente tomou decisões para evitar a disseminação de fake news com foco nas eleições de 2022.
Reportagem do jornal Folha de São Paulo destaca ainda os sinais de distanciamento até mesmo de ministros vistos como mais próximos a Bolsonaro, como Dias Toffoli – que não só votou a favor de derrubar as emendas como tem mudado seu discurso para afastar a pecha de bolsonarista.
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Um mistério que deveria ser melhor investigado e esclarecido é a súbita mudança de Bolsonaro folgado e abusado no 7 de setembro e o arrêgo público e explícito logo depois, com o espantoso pedido de socorro à Temer.
Entender este fenômeno ajudaria muito a entender o que acontece nesse braZil oculto e a reagir a este fenômeno de devastação da nação que nos envergonha e envergonhará como o pior governo de nossa história e consequentemente, como o eleitor brasileiro chegou a isso.
Ou sequer saberemos que (outra) doença nos acomete e acometeu como sociedade.