Jornal GGN – Em depoimento prestado ao juiz Sérgio Moro por videoconferência, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e os deputados federais Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Paulo Pimenta (PT-RS) negaram as suspeitas da Lava Jato contra o ex-ministro Antonio Palocci, de ter obtido propina para atuar em favor da Odebrecht, entre 2006 e 2013.
Questionados pelo advogado de Palocci, Alessandro Silvério, os parlamentares afirmaram não ter conhecimento de que atuou para beneficiar qualquer empresa ou o Grupo Odebrecht o ex-ministro da Casa Civil, durante o governo de Dilma Rousseff, e da Fazenda, durante o governo de Lula.
Palocci foi alvo da 35ª fase da Operação Lava Jato e está preso desde o dia 26 de setembro, acusado de crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Conforme já divulgou o GGN, a estratégia dos investigadores é condenar o ex-ministro como ponte para a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Eu não me lembro de nenhuma iniciativa por parte dele como ministro para tratar de assunto legislativo porque, normalmente, cabe a coordenação política de governo e à Casa Civil. Quando há algum tema, digamos, de destaque onde o líder do governo, eventualmente, tem que encaminhar a posição do próprio governo, só nessas situações, você eventualmente fala com ministro da Fazenda ou de outra pasta, que são assuntos específicos”, disse Chinaglia.
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Já o deputado Paulo Pimenta afirmou que “jamais” teve conhecimento da suposição de Antonio Palocci atuar, enquanto ministro, na defesa de interesses de empresas, seja a Odebrecht ou a Braskem.
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Em seu depoimento, o senador Lindbergh Farias ressaltou, ainda, que Palocci era um dos ministros mais respeitados no governo Lula e disse nunca ter ouvido falar sobre as acusações de que o investigado teria atuado em favor de empresas ou, sequer, em financiamento de campanhas eleitorais. Também afirmou que Palocci nunca lhe pediu emendas parlamentares para beneficiar empresas.
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Os parlamentares foram as últimas testemunhas de defesa do ex-ministro, em um dos processos da Lava Jato. Após a audiência, ainda nesta sexta-feira (31), Sérgio Moro inicia a fase de interrogatório dos réus do processo, seguindo até o dia 19 de abril, quando já está agendadas as audiências com Palocci e seu ex-assessor, também réu neste processo, Branislav Kontic.
Imediatamente após os interrogatórios, os investigadores e a defesa apresentam suas alegações finais, que são levadas à Sérgio Moro para proferir a sentença final.
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Cadê a prova para prender ?
Qual é a prova que existe contra Palocci ?
Contra Serra sei que existe uma conta de US$ 23 milhões na Suíca. Contra Aécio existe aquela conta em Liechtenstein.
Ambos estão soltos e Palocci preso há 6 meses…
Qual a prova contra Palocci ?
É terra sem lei: