A anemia da manipulação

 

 

Anemia da manipulação

 

A mídia tradicional tem enfrentado dificuldades em sua anteriormente bem-sucedida capacidade de manipular e produzir alienação em escala industrial.

 

Embora recorra às mesmas estratégias, os resultados não têm sido significativos. Em muitos episódios, as iniciativas acabam sendo contraproducentes. Por que os prestidigitadores não conseguem êxito em suas empreitadas com a mesma eficiência de outrora?

 

Talvez um dos fatores resida nas mídias alternativas, que solaparam em parte o latifúndio da comunicação e fizeram com que as intervenções pulverizassem o peso daquelas que se apresentavam como as únicas possíveis.

 

Isso representou um duro golpe para o “pensamento único”.

 

Agora as contradições ficam evidentes. Não é possível mais com algumas frases feitas iludir do mesmo modo a todos. Parte dos receptores passou a produzir conteúdos, criando novas redes de informação que não passam pela censura oligárquica.

 

A democratização dos meios passa pela acessibilidade e ocupação dos espaços.

 

A manipulação perdeu força. Mas não está morta.

 

Daí a necessidade da inserção constante de novos atores sociais para desmanchar de vez os jogos de poder sedimentados e seus esquemas anti-sociais.

 

 

Redação

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