A hora de discutir a regulação da mídia

Na 5a feira da semana passada, a revista Veja divulgou sua reportagem de capa, com a afirmação de que o doleiro Alberto Yousseff acusara Dilma Rousseff e Lula de saberem do esquema Petrobras.

Até agora, todas as evidências são de (mais) uma armação jornalística da revista, em uma operação que se configura quase um golpe de Estado.

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A armação da Veja faz parte de um longo roteiro de atuações criminosas, aprofundado quando a revista se associou ao bicheiro Carlinhos Cachoeira em uma série de matérias que beneficiava a ambos.

Trata-se de uma prática criminosa importada de outros países, praticada por outros grupos de mídia inspirados na ação deletéria de Rupert Murdock, o magnata australiano que adquiriu vários jornais nos Estados Unidos e na Inglaterra.

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Ao longo da última década proliferaram os abusos, o conceito de liberdade de imprensa passou a ser utilizado de forma inapropriada para negar direito de resposta aos atingidos, permitir o assassinato de reputações de forma indiscriminada, tolerar a disseminação do preconceito em todos os níveis.

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Passadas as eleições, não haverá como não encarar o desafio da regulação da mídia.

Não se trata de medida bolivariana, mas de se espelhar no relatório do juiz Leveson – “Práticas e a Ética da Imprensa –Sumário Executivo e Recomendações” – preparado a pedido da Câmara dos Comuns, da Inglaterra e publicado em novembro de 2012.

No diagnóstico, o juiz Leveson constatou que os abusos tinham se tornado uma prática disseminada. “Aqui não se trata apenas de personagens famosos, mas também de pessoas comuns envolvidas em acontecimentos – alguns deles verdadeiramente trágicos – muito mais graves do que poderiam suportar, mas tornados muito, muito piores pelo comportamento da imprensa que, às vezes, só pode ser descrito como ultrajante.”

Segundo Leveson, os abusos se dão em todos os níveis. “Em um setor que supostamente serve para informar, toda informação errônea e, particularmente, toda distorção, deveria ser motivo de preocupação. Porém, quando há constante representação deturpada de grupos sociais, conflitos de interesse ocultos e alarmismo irresponsável na área científica, o risco para o interesse público é evidente.”

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Todas as tentativas de auto-regulação resultaram inúteis. O juiz identificou um corporativismo que se manifestava em todos os níveis. The Guardian, o respeitado jornal britânico que pela primeira vez denunciou esses abusos, foi alvo de represália da associação dos jornais.

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Além dos problemas de excesso de concentração de poder, o relatório Leveson sugere medidas imediatas para reduzir os abusos: a criação de um conselho não-estatal, formado por personalidades respeitadas, incluindo editores já aposentados, para opinar rapidamente sobre abusos da imprensa, assim que solicitados.

As publicações que aderissem a esse conselho se obrigariam a seguir padrões de conduta e receberiam o selo de qualidade. Quem não aderisse a esse conselho teria seus abusos julgados por tribunais e sujeitos a multas proporcionalmente muito mais elevadas.

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É hora de permitir que os ventos da contemporaneidade varram de vez os detritos de um setor que se fossilizou no Brasil.

Luis Nassif

66 Comentários

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  1. Vamos tirar o bolor

    Muito bem exposto o problema, suas consequências e a resolução posta em pratica na Inglaterra, onde os abusos eram sistematicos, como aqui no Brasil cujo proprietarios de midia pensam fazer parte de um dos poderes da Republica, quando são tão somente empresarios do meio de Comunicação e por isso teriam que ter mais compromisso e responsabilidade com a democracia, o Pais e essa mesma Republica.

    Para que a regulação da midia aconteça no Brasil, o governo federal precisara buscar apoio da sociedade civil, do Congresso e do Judiciario, via STF. O que esperar do Supremo, hoje, uma corte completamente tomada pela politica partidaria ? O problema é que essas instituições também foram corrompidas através das jogadas e benesses que muitos encontram fazendo parceria com a imprensa.  

    Eh esse bolor, essa leviandade, esse Brasil arcaico que temos que empurrar para a frente e mostrar que os tempos são outros e que não queremos um Pais dividido, bolivariano ou americano, queremos uma Nação forte, consciente de sua historia, de seu tempo e seguindo em frente, deixando as amarras do Brasil de apadrinhados e conchavos para tras. 

    1. Realmente.
      Quando via – já no

      Realmente.

      Quando via – já no início da campanha – os primeiros adesivos “Fora Dilma…” conclui-a (comigo mesmo): são os corruptos tentando tirar do governo aqueles que combatem a corrupção.

      De fato, o governo Dilma efetivamente tem combatido a corrupção não só pela criação, aparelhamento, fortalecimento, articulação e garantia de atuação de orgãos destinados à  transparência, à apuração e às ações concretas (MPF, PF, AGU, Sistema de Corregedoria da Administração Federal, Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas, Receita Federal, Portal da Transparência, Lei de Acesso à Informação, Programa Olho Vivo no Dinheiro Público), A isso se acrescente a Lei da Ficha Limpa (criada em 2010 originada de um projeto de lei de iniciativa popular idealizado pelo Juiz Márlon Reis ( do Maranhão).

      Na falta de uma mídia independente e livre, grande parcela da população foi imundada – num verdadeiro processo de lavagem cerebral conduzido pelos jornais, revistas, rádios,TVs e redes sociais (fabricadas, influenciáveis e desorientadas) – pela desinformação e acusações seletivas e articuladas.

      É preciso agora a desarticulação desse quadro, pela contra-desinformação impregnada.  

  2. Excelente, uma aula

    Uma aula de como o Brasil continua atrasado nas suas instituições democráticas formais que continuam a temer modificar status quo de formato “casa grande” imexível.

    Não é possível que existam medidas de “pesos e contra-pesos” concebidas para evitar abusos nas instituições de poder enquanto para empresa jornalística seja concedida liberdade ilimitada.

    Liberdades exercida sem responsabilidade devem sofrer limitações por regulamentações e punições, assim é na vida comum dos cidadãos, essa é uma condição sine qua non para que a sociedade alcance a sua democracia.

  3. Lei Áurea já…

    A diferença entre a Inglaterra e o Brasil, nesta questão é muito simples… Como fazer nossa elite aceitar a Regulação da Mídia se ainda não aceitram a Lei Áurea? 

  4. Não entendo patavinas sobre

    Não entendo patavinas sobre leis, mas não seria mais fácil se fizesse, via código penal, uma penalização altíssima para notícias que se mostrem falsas? O que o Nassif propõe é perfeito. Mas meu medo é que o governo – leia-se o pt – use essa bandeira para fazer, no final das contas, uma lei que sirva como arma para retaliar a imprensa. Votei na Dilma – por pura falta de opção melhor – e não confio nada na cúpula petista ( leia-se Rui Falcão e afins ). 

  5. debates

    Nassif seria indispensavel debates publicos sobre este tema para que pessoas que as vezes por pura ignorancia são contra sem ter conhecimento sobre o assunto tomara que de certo porque as pessoas de bem precisam de impensa livre mas que seja tambem responsavel.

  6. Nassif, duvido muito.
    O

    Nassif, duvido muito.

    O Governo Dilma tem problemas rasoáveis na economia, tem problemas grandes no congresso nacional e também têm problemas na mídia.

    Não creio nem que essa “regulação da mídia” que pouca gente sabe, na prática, o que significa, seja prioridade atual, nem mesmo que vá acontecer. Regulamentação do direito de resposta sim, quanto ao resto, acho difícil.

    A propósito, parabens pelo programa ontem sobre economia, muito bom e com teses diferentes, principalmente por parte do André Perfeto, que parecer ser um grande economista jovem com ideias realmente diferenciadas fora dos clichês padrões que se repetem por ai.

    1. Daniel,
      Dilma começou o 1º

      Daniel,

      Dilma começou o 1º governo com a “estória” do Controle Remoto!

      Na véspera das eleições VEJA arma um golpe de estado.

      E vai ficar por isso mesmo?

      Nem o direito de resposta obrigado pela justiça foi dado!

      Aqui na Bahia aconteceu a mesma coisa.

      A TV Bahia (ACM Neto) junto com VEJA aramaram para o PT de Wagner e Rui Costa.

      O mesmo modus operandis… Factoide em véspera de eleição com ajuda da TV e de VEJA…

      Meu velho, estamos numa democracia!

      É preciso se fazer algo para conter a mídia golpista. Não dá mais pra ficar nessa brincadeira.

      Ou Dilma se articula ou será a ultima eleição do PT.

      O PT não terá trégua nesses 4 anos.

      É preciso dizer mais alguma coisa?

      AH!!! O direito de resposta dado ao PT Bahia por 6 votos a ZERO foi derrubado pelo Sr. Ministro Gilmar Mendes!

       

      http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pt-da-bahia-desviou-milhoes-de-programa-habitacional

      http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/povo-deu-resposta-a-fraude-eleitoral-diz-rui-costa-sobre-escandalo-instituto-brasil

      http://www.ptbahia.org.br/noticias/item/3007-rui-costa-ganha-direito-de-resposta-na-veja.html

  7. Regulação da mídia

    A liberdade de imprensa foi concebida, há séculos, como forma de garantir ao povo o conhecimento de todos os fatos que digam respeito a seus interesses. Esse conhecimento é essencial para que ele possa tomar as decisões corretas na condução dos negócios públicos, pois é assim que deve funcionar uma democracia. Temos, portanto, que a liberdade de imprensa não é um direito acima de todos os outros, mas um reflexo do direito à informação detido pelos cidadãos, e como tal deve ser tratada. É por encarar a questão desta maneira que os Estados Unidos limitam a quantidade de meios de comunicação que pode ser detida por um só grupo: ao garantir o máximo pluralidade, presumem estar oferecendo mais informações para o povo. Basta copiar o que de bom já existe por aí para resolver o problema, e será  interessante ver a legislação americana copiada ser chamada de bolivariana…

    1. ABSOLUTAMENTE NADA A VER. A

      ABSOLUTAMENTE NADA A VER. A liberdade de imprensa NÃO FOI CONCEBIDA PARA GARANTIR INFORMAÇÃO AO POVO, ela foi concebida para que quem queira publicar um jornal possa ter o direito de expressar sua opinião, é um DIREITO Á LIBERDADE DE OPINIÃO do dono do jornal ou de quem ele queira publicar.

      IMPRENSA NÃO É UM SERVIÇO PUBLICO PARA GARANTIR INFORMAÇÃO Á POPULAÇÃO, nunca a imprensa foi concebida como uma tabua de noticias. Para isso os Governos tem meios de avisar e anunciar suas decisões, faziam isso mesmo antes da imprensa, o “”araujto do rei”” ia à porta do palacio e lá anunciava as mensagens do Rei.

      A liberdade de imprensa foi concebida para que a imprensa tivesse peso na politica, POLITICA.

      O primeiro jornal brasileiro CORRREIO BRAZILIENSE era um jornal politico.

      1. Não há qq proposta de

        Não há qq proposta de  regulação da mídia com sugestão para controle de conteúdo. Esse é o argumento SEM QUALQUER FUNDAMENTO, utilizado pelos barões da mídia e seus apoiadores para travar o debate e confundir os desinformados.

      2. Conceitos fraco opiniões ruins…

        Vamos por partes, como Jack the Ripper:

        1) Imprensa (hoje “mídia”) é um segmento que permite a pessoas ou grupos publicar ou disseminar (comunicar) informações (opinião é uma “informação de posição”).

        2) A liberdade de imprensa (mídia) é apenas a parte que lhe cabe da mais abrangente e essencial liberdade geral de opinião e expressão. Não foi “inventada” apenas para ela. E ela é contra-parte do também essencial direito de informação!

        3) Um jornal (ou mídia) oferece diversas coisas: notícias, entretenimento, opiniões (de terceiros), curiosidades, ficção, artes, documentários, anúncios, etc. Portanto, sua opinião (do veículo) é apenas um de seus papéis possíveis.

        4) Majoriariamente, o papel principal é informar, noticiar. Outras atribuições como a SUA opinião, deve ser claramente editorial e não dissimulada, travestida por notícias distorcidas ou selecionadas para sustentar sua opinião. Aí é subterfúgio da ENGANAÇÂO, MANIPULAÇÂO, indução da opinião alheia! Quase sempre por interesses não públicos!

        5) Colocar uma informação verdadeira e de interesse público (parcial) não é garantia de não manipulação. Uma manchete principal de primeira página dizendo que a bolsa caiu 2% e o dólar subiu 1,1% é manipulação por seleção. Na verdade o que ela diz é: “Tão vendo? Este governo bolivariano está destruindo a economia do país!”. Se não, estaria sem destqque ou na seçaõ de economia. O mesmo pode-se dizer em relação às manchetes sobre Costa e a Petrobrás. Ou sobre o avanço da febre amarela. Ou sobre não haver manchetes sobre 9 meses de racionamento em Itu. Ou sobre o trensalão!Todos sabemos dessas coisas…

        6) Opinião é uma conjunção formada eminentemente por: conhecimento, experiência, capacidade, interesses e necessidades. Se seu conhecimento abrange a informação dada por um “respeitado” sacerdote de que Deus é o Sol e que a seca é causada pelo fato de voce não sacrificar crianças e despejar-lhes o sangue na terra, se vc não tiver outras informações e estiver passando fome e sede, provavelmente vc concordará em sacrificar alguma criança. Talvez até a sua…

        7) Portanto é vital que a informação, um direito essencial a qualquer pessoa e sociedade que se pretende evoluida e autônoma, não sejam meras crenças, vontades, distorções, manipulações, induções, etc. mas fatos, realidade, verdade, para que não cheguemos a povos até evoluídos, como o alemão, apoiando a destruição alheia e até a sua própria (Jim Jones?).

        8) Como tudo isso é muito amplo, relativo, complexo e sofisticado, a única forma de assegurar a melhor informação, matéria prima essencial para formar opinião é ter pluralidade disso tudo. Poder escutar os diversos lados. Ter o contraditório. As diferentes bases de diferentes opiniões. Aì sim, voce mesmo formar a sua. JAMAIS que ela seja meramente formada por TERCEIROS!

        9) Permitir o irrestrito e indiscriminado uso de poder econômico monopolistico ou cartelizado para formar opinião é um risco de escravização e condução racional e até emocional (vide III Reich ou coxinhas separatistas militaristas) das pessoas ou pior, de uma sociedade!

        10) A liberdade de imprensa não pode ser diferente de muitas outras liberdades, como a de ir e vir e relacionar-se. Mas se eu usá-las para pegar criancinhas na rua, seduzí-las com docinhos e brinquedos e estuprá-las, certamente deverei responder por isso: o meu uso (distorcido) da liberdade. 

        Portanto, não é uma questão de censura prévia ou atentado a liberdade. Nem uma molécula será mexida nisso.

        É uma questão natural de regulação da liberdade, como qualquer de tantas outras. De necessária responsabilidade. E de buscar a essencial pluralidade. Ou queremos ter um Pravda avesso, em diversos formatos e edições?

        A liberdade de algumas pessoas, famílias ou grupos não pode sobrepôr-se a do interesse público geral. 

        De uma sociedade inteira, como a nossa.

         

        1. Em tempo: o primeiro jornal brasileiro de verdade

          Não foi o londrino Correio Braziliense, mas a Gazeta do Rio de Janeiro, com a criação da Imprensa Régia por D.João VI em maio de 1808, com primeira edição impressa aqui mesmo e publicada em setembro de 1808.

          Não sei por que motivos, propaga-se esta irrelevância: o jornal impresso em Londres (será isso?), de Hipólito da Costa, um exilado nascido no atual Uruguai, em tempos de disputas ibéricas Portugal-Espanha, foi sim uma panfletagem política (já que as notícias levariam meses entre Brasil e Inglaterra para irem e voltarem publicadas), que apenas chegou aqui em outubro, portanto após a publicação da Gazeta, em setembro.

          Considerar-se um” jornal” de opinião política (sim, 4 meses para chegar aqui e outro similar para coletar notícias daqui), impresso em prensas inglesas por um exilado ibérico (espanhol, brasileiro, uruguaio ou português, falecido em Londres?) e só existiu aqui depois da Gazeta, é deveras peculiar…

          Seu único mérito é ter sido ser impresso (atividade industrial) ou datado algumas semanas antes, no exterior. Só. E foi (lamentavelmente, não entro no mérito politico-editorial) apreendido e proibido.

          O primeiro jornal brasileiro, impresso e publicado (colocado ao público) no Brasil, que é o que interessa, foi evidentemente A Gazeta. O Correio fica como interessante curiosidade.

  8. Ademais, a prioridade do PT e

    Ademais, a prioridade do PT e do Governo devem ser colocar, de novo, o País no rumo certo do crescimento razoável com inclusão social e desenvolvimento com contas públicas ajustadas e transparentes e também inflação um pouco mais baixa para pavimentar o caminho para o Lula poder se candidatar em 2018 com grandes chances de vitória.

    Se se perderem nesse tipo de assunto vão se complicar mais ainda e ai nem o Lula vai aceitar se candidatar.

    O trato com empresas golpistas deve ser diferente, no plano operacional, das verbas publicitárias.

    É a minha posição.

  9. Estou absolutamente de

    Estou absolutamente de acordo. Dois pontos essenciais a serem regulados: direito de resposta imediata e desproporcional ao agravo (maior destaque e maior tempo de exposição) e vedação de propriedade cruzada.

    1. Nimínimis!

      É isso aí.

      O direito de resposta regulamentado é pra já!

      A vedação da propriedade cruzada, assim como a qualquer monopólio ou cartel te a dificuldade de envolver muita gente do Legislativo.

      Desatar estes rabos todos não será fácil.

      Mas pode-se resolver juridicamente, obrigando o congresso a votar esta pendencia constitucional, cumprir seu papel.

      Se o STF ajudar.

  10. Como?

    Essa é a interrogação que está no centro do problema. Regular sem que, durante o processo, a grande imprensa acuse violentamente o PT e a Presidente Dilma de querer amordaçar a mídia golpista? E mais, interferir negativamente em outras pautas de grande urgência, sobretudo às relacionadas à condução da economia? Sistematicamente tento conversar com pessoas de diversos níveis de escolaridade sobre o que entendem por regulação da mídia, de serventes de limpeza a alunos e colegas professores universitários. E pasmem, nessas minhas “enquetes não amostrais”, os últimos são os menos informados. Minha sugestão é acabar de vez com a publicidade governamental. Isso seria possível, Nassif? Como?

  11. Perfeito, Nassif!

    Tô esperando o Motta Araújo falar mal da do juiz  Leveson, falar mal da Rainha, que sancionou a regulamentação ano passado e também falar mal de todos os países desenvolvidos, incluindo os EUA, onde a regulamentação da mídia já existe há muitos anos…

    1. Meu caro, não dá para debater

      Meu caro, não dá para debater esse tipo de assunto na porta da padaria, a lei inglesa NÃO TEM NADA A VER com a regulção pretendida pela esquerda brasileira, a lei inglesa VISA PROTEGER O CIDADÃO EM SUA PRIVACIDADE, evitar gravações, invasão de residencias, seguir pessoas na rua, a lei inglesa NEM REMOTAMENTE PRETENDE EVITAR CRITICAS AO GOVERNO, a lei inglesa está no Google, basta vc consultar, é PARA PROTEGER OS CIDADÃOS, porque a imprensa sensacionalista de Londres esntrava nas casas, nos banheiros, nos quartos para fotografas casais na cama, etc.

      NÃO É LEY DE MEDIOS PARA FECHAR O CLARIN.

      1. Vamos então debater na casa de chá (ou no Harmonia?)

        1) O Clarin fechou com a ley de medios?

        2) Qual é a regulação pretendida pela esquerda brasileira, (pre)insinuada pelo sr.?

        3) A regulação necessária no Brasil está na Constituição, que está sendo desrespeitada. O sr, propõe continuar?

        4) Nunca ouvi falar alguém querendo evitar “críticas ao governo”, mas poder esclarecer críticas infundadas ou respondê-las necessariamente. O público soberano, poderá decidir. Hoje não, na prática.

        5) O sr. é a favor de monopólios e cartéis ou da livre e saudável concorrência?

        6) O sr. é a favor de uma mídia de opinião única unilateral ou plural?

        7) O sr. é a favor de poder irrestrito, absoluto e sem responsabilização de nada ou liberdade com regras de interesse publico e direito de resposta?

        8)O sr. não acha que proteger o cidadão inclui proteger seu direito a essencial informação, proteção à manipulação (ex. nazismo?) e direito de ouvir equilibradamente dois ou mais lados?

        9) O sr. acha que o poder econômico particular deve prevalecer sobre o direito público à informação?

        10) O sr. pensa que imperensa e mídia exisem apenas como forma de ganhar dinheiro ou exise neste processo (como em qualquer outro legal) uma responsabilidade envolvida?

        Enfim, se quiser podemos discutir, seja na padaria, na praia ou no Congresso.

        Ou que não podemos é não discutir.

        E resolver este monopólio irrestrito e irresponsável,

        Esta in_cons_ti_tu_cio_na_li_da_de!

        1. excelente

          Boa Debatedor. Emfim, alguém colocando os pontos e vírgulas nos seus devidos lugares. Nunca, o direito de mentir pode ser a mesma coisa que direito de expressão. A equação é muito simples: mentir e igual manipular e igual a agir com má fé. O resultado total é o crime.  A regulação da mídia pode ajudar, através da sua democratização e concorrência que a mentira, os crimes de difamação, calúnia e injúria sejam evitados, além de que permite que a minha e a sua liberdade de expressão seja responsável. 

      2. Mas como assim?
        O que  em

        Mas como assim?

        O que  em Demóstenes Torres, Veja, Rede Globo e partidos de oposição fizeram nesses 12 anos que é menos grave que uma foto de um casal na cama de motel?

        Ou o Zé Dirceu no hotel de Brasília não conta?

        Evidente que num país de antropófagos as leis devem considerar a aberração de se comer carne humana, entretanto onde este hábito não existe, a lei não terá serventia, alguma.

        Pode até  existir na completa falta de razão de haver.

        Parece que tem gente defendendo o alimento dos comedores de gente…E fazendo disso plataforma política dos caçadores de cabeça.

        O problema de uma cabeça cortada e um churrasco antropofágico é a impossibilidade de direito de resposta do assassinado, conforme a manutenção do que a Lei e certos cidadãos de hoje, aceita como normal.

        Estão querendo culpar o Governo pelo golpe absurdo da imprensa que, mais uma vez, tentaram na eleição e manter o método para as próximas, uma vez que, desta vez, quase funcionou…

        Vai que dá certo na próxima!

        Eita gente que se pega pela língua!

         

  12. Plebiscito: EUA também são bolivarianos?

    Bolivarianismo invade os EUA: 146 plebiscitos nas eleições da próxima terça-feira.

      

    “O Globo” noticia plebiscito nos EUA como algo normal da democracia.
    Quando é no Brasil, o jornalão é contra, deturpando e dizendo que plebiscito
    seria “golpe na democracia representada pelo Congresso Nacional” .
    Isto porque a Globo tem bancada no Congresso dócil a seus interesses,
    mas não consegue mais controlar o voto do povo.

    Leia o título acima com ironia, por favor.

    Segundo nosso “glorioso” PIG (Partido da Imprensa Golpista), plebiscitos invadiriam as prerrogativas do Congresso Nacional e, pasmem, o povo votar diretamente sobre temas de seu interesse, “colocaria em risco a democracia”.

    Ainda segundo o PIG, plebiscitos seriam “golpe de estado” e transformariam o Brasil em uma “ditadura bolivariana”. Sabe-se lá exatamente o que é isso, mas não passa de uma espécie de lenda da mula sem cabeça criada por espertalhões quem quer perpetrar seus privilégios às custas do povo, para colocar medo até do espelho em setores conservadores da classe média.

    Pois bem, nas eleições que acontecem na próxima terça-feira nos Estados Unidos, quando se renova parte do parlamento, serão incluídos 146 consultas públicas sobre diversos assuntos em 42 estados . Não é novidade. É muito comum este tipo de consulta popular nos EUA em todas as eleições.

    Três estados, Oregon, Alaska e Distrito de Colúmbia (o Distrito Federal de lá, onde fica a capital do país), farão consulta popular sobre a aprovação da maconha para fins recreativos. A Flórida votará a liberação da maconha para uso medicinal. Na Califórnia, a descriminalização da posse de pequenas quantidades da droga será votada.

    Outras decisões que eleitores tomarão serão sobre temas polêmicos, como restrições ao aborto no Colorado, Dakota do Norte e Tennessee. O casamento civil gay será votado no Arizona.

    Outros temas passam pelo financiamento à educação, jogos, porte de armas, imigração, salário-mínimo, impostos e justiça criminal.

    Ah… Esses yankees bolivarianos! Cadê os discursos indignados dos senadores Aloysio Nunes e Álvaro Dias no senado brasileiro? E colunas indignadas de Merval Pereira e Reinaldo Azevedo?

    Maconha

    Há dois anos, em 2012, nos estados do Colorado e Washington (onde fica a sede da Microsoft), houve plebiscito que aprovou a maconha para fins recreativos. Outros 18 Estados permitem o consumo com fins medicinais.

    Aliás, um ex-executivo da Microsoft, James Shively, pretende criar uma rede de lojas para vender maconha nos EUA.

    1. Absolutamente nada a ver. A

      Absolutamente nada a ver. A consulta plebiscitaria nos EUA tem seculos e é local, um municipio pode construir uma ponte ou uma biblioteca, o povo é consultado, NÃO É PLEBISCITO IDEOLOGICO TIPO CHAVISTA com milicia na rua ameaçando os eleitores.

      1. Plebiscito ideológico tipo

        Plebiscito ideológico tipo chavista com milícia na rua ameaçando os eleitores?

        Onde isso? 

        Aqui no Brasil nunca vi.

        Vc não é um daqueles trolls mal remunerados que repetem um monte de baboseiras, sem sequer saber do que se trata. Pode argumentar com mais qualidade.

  13. Olha, a mídia de hoje faz do

    Olha, a mídia de hoje faz do cidadão um boneco, muitos estão numa situação de vegetação midiática,eu não penso,não existo só assisto. É essa a situação de muitos.

  14. Fico com a opinião de

    Fico com a opinião de respeitadíssimas publicações centenárias,e progressistas da left-wing britânica, como o Star Morning e o New Stateman sobre o tal controle da mídia britânica.

    Ambos são críticos da regulamentação,  a vêem como uma proteção do Estado a corrupção política e acreditam que a longo prazo, se durar,  tornará a mídia britânica, pelo seu histórico uma reconhecida garantidora dos direitos individuais, em uma ferramenta a serviço de uma elite política, que desde sempre, está ligada a uma elite econômica.

    Ambas as publicações já elencaram  em editoriais alguns casos que jamais teriam chegado ao conhecimento do cidadão britânico caso a regulamentação existisse em outras épocas, simplesmente pelo fato de que, o jornalista, muitas vezes dispõe apenas da ponta do iceberg, e apenas a denúncia aos cidadãos pela mídia, é capaz de forçar políticos e juizes a trazerem a tona, todo o resto do iceberg. Sob uma regulamentação, o jornalista, por instinto de sobrevivência, tenderia a não denunciar a ponta do iceberg.

    Enfim, ambos elogiam a lei de imprensa alemã, que já foi vítima de regimes autoritários. A lei de imprensa alemã é bem simples, proíbe qualquer político de legislar sobre imprensa e obriga o Estado a garantir o direito de liberdade de expressão. Talvez porque, algum dia lá atrás, alguns integrantes de um partido se acharam no direito de, primeiro, perseguir algumas publicações com as quais não concordavam, perseguir quem anunciava e suportava financeiramente essas publicações, porque insistiam em publicar inverdades sobre as pessoas de bem deste partido. 

    1. Alex, acho que você está

      Alex, acho que você está enganado sobre a lei de imprensa alemã.

      Não é segredo que na Alemanha a divulgação de opinião pró-nazista é crime. Não vejo como isso seja compatível com a sua descrição da situação legal da liberdade de imprensa na Alemanha.

      Curto e grosso, uma tentativa de ressuscitar o Völkischer Beobachter seria proibida na Alemanha. Não seria nem uma discussão sobre propriedade cruzada, ou direito de resposta, ou compra pelo Estado de espaço publicitário na publicação. Seria verbotten, sem mais.

  15. Cortar o mal pela raíz

     

    A primeira providência que Dilma deve tomar é levar até o fim o seu direito sagrado de resposta diante da picaretagem  do mafioso Civita. Após isso, desfazer todos os contratos com essa quadrilha organizada que sustenta pilantras do naipe de Mainardi, Augusto Nunes e outros. Temos grandes grupos que atuam na educação, como o positivo por exemplo, que trabalham honestamente e fazem o país crescer. Já o grupo abril é uma doença que ataca nossa sociedade e deve ser extinto.

  16. Antes de começar a tratar de

    Antes de começar a tratar de regulação da mídia, uma medida muito simples pode ser feita.

    O governo deve cortar substancialmente a verba de publicidade.

    Não faz absolutamente nenhum sentido publicar um anúncio de uma página em uma revista que dedica as outras 100 páginas a falar mal de você.

    Não faz nenhum sentido um comercial de 30 segundos um uma rede de TV que pode usar livremente todas as outras 24 horas de sua programação para falar mal de você.

    Precisa ser gênio para saber disso?

    No horário eleitoral a Dilma conseguiu mais divulgação do governo do que teve em 4 anos de publicidade paga na mídia.

    1. Você está confundindo privado

      Você está confundindo privado com  publico  independente do partido que está no poder o governo não é propriedade de ninguém procure se informar melhor  lamentável

      1. Confundindo o que? O governo

        Confundindo o que? O governo anuncia em meios de comunicação privados. Paga por isso. A efetividade dessa estratégia é muito questionável. Então, o que proponho é que o DINHEIRO PÚBLICO seja usado nas atividades fim do estado, ou seja, investimento em infraestrutura, saúde, educação, segurança, etc, em vez de gastar com publicidade que não gera resultados, pois o bombardeio da mídia anula qualquer campanha publicitária.

        Resumindo: quero que o governo pare de jogar dinheiro fora e gaste onde precisa.

        Onde estou confundindo público com privado?

      2. O governo é “propriedade”

        O governo é “propriedade” sim, é do PT que vence eleições democráticas há 12 anos.

        O Estado é que não tem dono e ele pode sim dirigir sua publicidade para aonde o Governo do PT quiser, pois foi delegado a fazer isto pelo voto. Claro que não interessa ao Estado deixar de fazer publicidade nos grandes meios de comunicação pois uma parte da população se (des)informa por eles.

        Mas cortar em 70% o que é hoje distribuído, fomentando outros canais, especialmente na Internet, e se possível abrir financiamento a juros zero para novas mídias democráticas, inclusive a impressa, seria uma jogada inteligente.

  17. Regular a mídia e destinar menos verbas públicas…

    Regular a mídia e destinar menos verbas públicas para empresas como a Globo, Veja, Folha, Uol e cia ltda por seu caráter antidemocrático.

     

    Tenho acompanhado os textos do Prof Venício Lima – um estudiosoo do assunto – e creio que o governo não tem vontade nem apoio político suficientes para regular a mídia como manda a Constituição.

     

    No entanto, o governo tem o caixa da conta de publicidade das empresas e pode começar por lá a regulação da mídia: parando de financiar empresas de comunicação que promove o golpe dia e noite.

     

    Só a Globo recebe quase 1 bilhão em forma de anúncios da Petro, Caixa e BB. E é reconhecidamente uma empresa golpista.

    1. E os Estados?

      Como seria feito nos Estados? Como proibir o que foi feito em MG e SP, onde se joga milhões em propaganda?

      Anote aí: Agora que o governo Federal fechou a torneira, os governos Estaduais vão abrir mais ainda.

      O preço: Ataques mais ferozes ao governo Federal.

      O problema é que 4 anos disso e acabam os Estados…

      Logo, a solução é abreviar o mandato da presidenta…

      Custe o que custar…

      1. Em Minas, pelo menos, agora

        Em Minas, pelo menos, agora também é possível reduzir os gastos com publicidade.

        Em São Paulo, a prefeitura também pode. No estado, infelizmente, não tem jeito.

  18. POR FAVOR UM SEMANÁRIO NAS BANCAS PARA CONFRONTAR VEJA

    O Uruguay tem o “Brecha”, semanário de esquerda – de papel – que circula semanalmente desde 1985. Sucedeu o famoso periódico “Marcha”Sua equipe é composta de 50 pessoas, mais 16 correspondentes internacionais e 39 colaboradores – dente eles Eduardo Galeano -num total de 105 pessoas incluindo o pessoal do site.

    Só que o Uruguay tem uma população de 3,4 milhões de pessoas, o equivalente a 30% do Rio Grande do Sul, ou 1,7% do Brasil. Conforme o presidente dao país oriental Mujica o Uruguay equivale a um bairro de São Paulo.

    Nós, a sexta economia do mundo, 200 milhões de habitantes quem quer se informar fica a mercê da imprensa da imprensa do inimigo.

    Links para Brecha:

    http://brecha.com.uy/historia/

     

    http://brecha.com.uy/equipo/

     

    http://brecha.com.uy/wp-content/uploads/2014/10/31-10Bre-Tapa.jpg

     

    O exemplo uruguaio é um tapa na nossa cara.

    Se faz necessário um semanári0 independente para marcar presença nas bancas.

    Um país sedento de outro tipo de informação e não temos nada.

    Imaginem a crise da falta de água em S. Paulo sendo tratada por um jornal com suas capas expostas em todas as bancas do país há pelo menos seis meses?

    A argentina tem o diário “Página 12”, O México tem o diário “”La Jornada.

    Se depois desta eleição ninguém tirar a lição da necessidade de um semanário de esquerda independente no mínimo. Aí temos que desistir mesmo do Brasil.

     

     

     

    E um país a mercê todos os fins de semanas e épocas de eleições, as capas selvagens de três semanários além de toda a mídia.

     

    Público para um semanário tem é só verificar a procura que os blogs com este perfil tem.

    1. Isso já existe. Chama-se CartaCapital

      CartaCapital é tudo isso o que você falou.

      Entretanto, o povo brasileiro não tem o hábito da leitura.  Mesmo a Veja não se sustenta com as vendas em bancas e assintaturas.  O grosso do faturamento da Veja é venda de espaço publicitário (se não me engano, 34% da revista é de propaganda).  Existe outra fonte de renda que talvez o Carlinhos Cachoeira explicaria melhor se esse país tivesse Ministério Público.

       

  19. A democracia brasileira e a mídia

    “Eu não conheço nenhum outro país democrático em que a grande imprensa apóia um só partido político e é totalmente contra um governo.
    Nos EUA existem jornais liberais, tem jornais conservadores, a linha editorial é uma coisa, as reportagens sáo outra coisa…no Brasil náo é nada disso…
    A maneira que as reportagens e as manchetes sáo totalmente parciais e politizadas, explica que só exixte uma versáo sendo transmitida.
    Quando a imprensa alega que a Veja está sendo atacada por pessoas que jogaram lixo na frente da Veja, pelo amor de Deus!. Isso náo é um ataque aos jornais.
    Professor James Green, diretor da Brazil Initiative, na Brown University de Rhode Island (EUA).

    “Há mito que um governo propondo alguma regulação sobre como a mídia pode agir, isso implica necessariamente no fim da liberdade de imprensa”
    Anthony Pereira, diretor do Brazil Institute, no King’s College de Londres.

    “Curiosamente, os dois especialistas concordam em discordar da imprensa brasileira no que tange a análise dos resultados eleitorais e o prognóstico para os próximos anos de Dilma Rousseff à frente da presidência. Um deles vem da Inglaterra, que é a mãe biológica do neoliberalismo. O outro, dos Estados Unidos, pai de criação. E os dois acreditam que, enquanto a grande mídia for regulada exclusivamente pelo mercado, nossa democracia não será completa.”
    Jornalista Gabriel Rocha Gaspar da Radio France Internationale (RFI)

    Trechos retirados do áudio da enrevista abaixo

    http://telechargement.rfi.fr/rfi/bresilien/audio/modules/actu/201410/FATO_EM_FOCO_G_R_GASPAR_30_10_OK.mp3
     

  20. Dilma demorou demais  , penso

    Dilma demorou demais  , penso que agora  pra correr atrás do prejuizo não  vai ser tão fácil assim. Dilma não pode por decreto instalar a regulação da mídia,  tem que passar pelo  congresso, e não passará!!! não adianta  ter  ilusões a respeito.Combinam impeachement, passeatas.  nas redes sociais.Momento de muita confusão, pela divisão de votos.Duvidam   da contagem, não aceitam  o resultado.Enfim , muita turbulência.Dilma  com seu ministro das comunicações  que nada fez, um homem  sem brilho, apático, sem iniciativas sem nada.deixaram  passar o tempo  e agora querem correr atrás do tempo perdido.Mudanças nos ministérios ja era para  estar acontecendo, o Pt não tem mais tempo para o tempo!,  os movimentos se avolumam, querem a convulsão  social no País.O Dirceu saindo hoje para regime domiciliar e   a Mídia na porta esperando para escandalizar, humilhar mais,  fazer o seu trabalho de enterrar o País   como fez na Ditadura.Percebo a miltãncia cansada, de ressaca dessas eleições,  trabalharam  muito fez toda a diferença.Sabiam que muito deles ficaram doente pelo  alto  stress  que passaram?brigaram  com amigos  desfizeram amizades,  bloquearam os  inoportunos, ouviram  xingamentos, brigaram com familiares, etc.Ao  governo cabe o seu papel  urgente de cortar verbas com  todos do PIG em especial a Globo, porque  a desmoralização diante de seus militantes vai ser muito  grande se não o fizer!!

  21. Solicito que sejam publicados

    Solicito que sejam publicados aqui, os valores (em milhões de reais) que cada emissora de TV, jornais impressos e revistas receberam em determinado período.

  22. Imprensa isenta

    A prova que estamos tão, mas tão defasados, é que a ilusão da existência de “órgãos de imprensa isenta”, ainda impera neste país. Esta barreira ilusória que permite o alinhamento ideológico da mídia nacional, como um todo.

     

    1. Não existe, nunca existiu e

      Não existe, nunca existiu e nunca existirá “”IMPRENSA ISENTA””. a imprenssa nasceu como um instrumento da politica, desde o primeiro jornal. Ninguem nunca pretendeu que pudesse existir uma IMPRENSA ISENTA, não faz entido algum.

      1. É isso.

        Sim, e é esta anomalia imaginária nossa que deve ser extirpada, é uma praga, raíz de todos os males, e o pior, teoricamente facilmente combatido com um pouco de cultura. 

  23. Transparência, acesso a informação e direito de resposta

    As redes de Tv aberta encobrem crimes de violação de privacidade, encorajam e utilizam grampos, não dão acesso a informações pessoais que possam ter contra indivíduos, permitindo campanhas difamatórias e perseguições políticas e de caráter pessoal, privilegiam, praticando a justiça particular. Não é exagero. Eles tem credenciais de apoio ao autoritarismo e por consequência pró violação dos direitos individuais e humanos. É preciso acabar com isso.

  24. Quando a regulação da mídia

    Quando a regulação da mídia se torna necessária para interpretar os requisitos conectivos e sentenciais das suas funções, a tarefa se mostra bastante problemática.

    Fiz o resumo de idéias próprias com algumas garimpadas de Augusto Cury no seu libro Mestre dos Mestres –  Jesus o maior educador da história.- para contribuirmos, se posso dizer assim, com uma pequena síntese ao debate da regulação da mídia.

    A confusão mais comum acontece na política, porque a economia não tem padrão ético e nem raízes. Dai, a imprensa pode construir pensamentos que contém preceitos sobre estímulos de comportamento, abusos que geram manifestações e violências.

    Outra questão é transportar elementos inclusivos para disputa de eventos que não aconteceram, mas para ocorrer a reação popular adversa, pelo poder de compra do poder econômico, e o superdimensionamento de outros interesses.

    Abaixo residem os problemas que penso que a mídia considera correto, imoral, inadequado, verdades que não são verdades e nos tornam radicais:

    – Simular rejeições 

    – Irrigar impactos sociais

    – Superdimencionamento do futuro 

    – Ditadura do preconceito

    – Metas de inflação

    – Pesquisas de tendencias eleitorais 

    É preciso remover as máscaras sociais da competição predatória que seguem para o sentido antagônico do mercado, usando a mídia do teatro superficial, com fundamentos pessoais.

    Vamos ao que disse Cury, pag, 60-61: “Há trés grandes tipos de preconceitos que geram a ditaduta da inteligência: O histórico, o tendencioso e o radical. Este livro não pretende entrar em debate sobre esses tipos de preconceitos. (peço desculpas pela descumprimento).

    A medida que adquirimos cultura, começamos a enxergar o mundo de acordo com os preconceitos históricos, com os conceitos, paradigmas e parâmetros contidos nessa cultura. Se um psicanalista vê o mundo apenas com os olhos da psicanálise, ele se fecha para as outras possibilidades de pensar. Do mesmo modo, se um cientísta , ou um professor, um executivo, um pai, um jornalista, vê o mundo apenas através dos preconceitos contidos na sua memória, pode estar sob a ditadura do preconceito, ainda que não tenha consciência disto.

    As pessoas que vivem sob a ditadura do preconceito não apenas podem violar os direitos dos outros e travar seu desempenho intelectual com também ferir as suas próprias emoções e experimentar uma fonte de angustia. Elas se tornam implacáveis e radicais com os seus próprios erros. Estão sempre se punindo e exigindo de se mesmas um perfeccionismo inatingível.

    Os preconceitos estão contidos na memória, mas se não aprendermos a nos interiorizar e aplicar a arte da dúvida e da crítica neles, podemos nos tornar autoritários, agressivos, violar tanto os direitos dos outros como os nossos Porque nossa maneira de pensar é, as vezes, radical e inquestionável? Porque nos comportamos como semideuses. Raciocinamos como seres absolutos, que não duvidam do que pensam, que não se reciclam. Quem conhece minimamente a grandeza e a sofisticação do funcionamento da mente humana vacina-se contra a ditadura do preconceito. Convém lembrar que o preconceito individual pode se disseminar e se tornar um preconceito social, um paradgma coletivo.”

     

  25. Não fez quando tinha todo o

    Não fez quando tinha todo o poder nas mãos, não fará agora com essa divisão no país. Vai ter que saber lidar com uma oposição forte, que não será apenas da mídia. Boa sorte, comandanta.

  26. Não existe mais capital

    Não existe mais capital político suficiente acumulado na figura do Presidente para inicar uma empreitada desse porte.

    Infelizmente, e vai me desculpar muito, mas não vai entender isso jamais.

    Parece que basta a vontade e não é assim que funciona.

    Então, atente para a última questão:

    Quem poderia fazer alguma grande mudança estrutura no país deixou quando personificou a esquerda foi o “estadista” Lula.

    Agora, não adianta chorar o leite derramado ou se iludir igual o Mino faz na Carta toda semana clamando pela volta do Messias que nunca foi.

  27. Mais do que discutir a

    Mais do que discutir a regulação da mídia, o segundo mandato do governo Dilma deve priorizar a prática de regulação da mídia. A presidenta deve criar as condições fáticas para que a “Ley de Medios” aconteça na prática. A primeira medida é cortar o repasse de recursos para os grupos de mídia.

    Ao deixar de repassar para Veja, Dilma economizou em torno de R$ 6 milhões. Imagina se ela parar de financiar a Época, a IstoÉ, a Globo, a Band? Com a grana que sobra, já é possível ampliar o número de creches, construir mais UPAs nos estados e no DF, além de melhorar o salário dos servidores públicos nessas (e outras) áreas.

    O que a velha mídia brasileira precisa é passar por um choque de capitalismo. Desculpem o termo, mas a mídia no Brasil precisa ser “privatizada”, ou seja, atuar dentro das práticas de mercado – concorrência, estratégias, captação de recursos, melhor na qualidade do produto, etc…

    Ostentar riqueza às custas do dinheiro público realmente é muito fácil. Está na hora de colocar a mídia nos trilhos do capitalismo moderno. E mais: negociar direitos de TV com os clubes, para que os jogos sejam transmitidos pela TV pública.

    Vai Dilma, essa você consegue!

  28. Nassif, o que você está

    Nassif, o que você está propondo poderá atingir sua liberdade amanhã.

    Você está criando instrumentos que amanhã poderão  atuar contra você mesmo,dependendo de quem estiver governando. 

    1. Que troll babaca hahaha.
      Se

      Que troll babaca hahaha.

      Se aecio tivesse (toctoctoc) vencido, não só Nassif mas tambem todos os blogueiros e mesmo comentaristas seriam perseguidos pelo judiciario, que em Minas ja foi devidamente aparelhado.

  29. Temos de parar de importar

    Temos de parar de importar solução para o país.. ainda não se provou nada; geralmente os que temen são os primeiros a tagarelar e ficar estéricos..

  30. con
     
    é hora mesmo de

    con

     

    é hora mesmo de discutir a mídia,,

    principalmente com a partticipaçao efetiva dos

    movimentos populares e dos trabalhadores,

    os interesses  produtores deste país….

  31. A nova equipe econômica fica p depois
    Sugiro colocar o Mantega como editor da Veja, a revista estará liquidada em três anos. Vocês estão brincando, o país está parado e vcs preocupados com editoriais de uma revista q não atinge 20 por cento dos eleitores. Por que essa incompetente não nomeia logo o MF????

    1. resposta

      ps, o país não está parado, mas compreende-se sua angústia, pq vc, assim como milhões de brasileiros perceberam o q é possível com um governo popular.  Realmente, a revistinha é mediocre, mas eu creio que poder-se-ia adotar o sistema de planejamento do PSDB para ajudar o país, começando com a experiência adquirida nos processos bem conduzidos do metrô ou mesmo para resolver a crise hídrica.

  32. Estúpida catarse, mídia pig x blogs sujos.

    Parte desta luta, a operação lava jato ou vaza jato, como prós e contras, está destruindo importantes segmentos brasileiros sem nenhum benefício para quem quer que seja. Em sã consciência , nunca tivemos alternativa à Petrobras no suprimento de petróleo e derivados neste país. Petrobras é energia que move nossa economia. Além disto, é parte significativa da nossa inovação, da nossa pesquisa, da nossa produção de bens, de serviços, de nossos melhores empregos. Mesmo assim sua destruição é buscada incessantemente por quem mais perderá com ela. Entre estes inimigos figadais está parte majoritária da nossa mídia. Por absurdo que pareça, ela se destrói nesta luta. Perde  adéptos (numesos) do petróleo é nosso, perde credibilidade e parte de seu maior valor, a notícia. Como vimos recentemente no pré-sal e na industria naval. Não bastante , a Petrobras é um dos maiores consumidores desta mídia.  Outros campos desta luta fratricida se vê entre Petralhas e Tucanalhas onde bons valores da nossa sociedade, como os heróis da nossa redeocratização, Genoino e Zé Dirceu foram brutalizados e sacrificados. A informática, seus recusos tecnológicos, sua inovação reduziu o campo da mídia impressa e áudio visual no mundo e isto é irreversível. Blogs democratizaram a noticia e a discução de idéias, melhoram nossa sociedade. Esta luta é uma luta perde perde.

  33. As oligarquias do PiG são o atraso.

    O PiG é o sustentáculo do Apartheid Social.

    Para avançar em direção a uma sociedade mais democrática,  justa e próspera o Brasil precisa se livrar deste entulho da ditadura.

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