Todos os veículos medem a evolução da doença nos estados pela variação da média diária semanal de casos. Essa métrica tem uma distorção.
Veja o exemplo:
- Suponha um estado que tenha 100 casos per capita em uma semana. E outro com 10 casos per capita.
- Na semana seguinte, o primeiro estado tem 90 casos per capita; o segundo, 20 casos per capita. É óbvio que a pior situação continua sendo do primeiro estado. Mas, nos dados da mídia, o primeiro experimentou uma queda de 10%; o segundo, uma alta de 100%.
Por isso mesmo, na opinião do GGN a melhor métrica é comparar a soma de casos e óbitos em 7 ou 14 dias, mas sob a ótica per capita – isto é, calculando a quantidade por cada 100.000 habitantes.
Por aí percebe-se que, apesar de alta de apenas 1,8%, a pandema continua avassaladora em Mato Grosso do Sul. Em Sergipe houve queda de 16,7%, mas o número de casos por 100.000 habitantes é o segundo maior.
Em relação aos óbitos, São Paulo teve queda de 16%. Se teve queda tão acentuada, qual a razão para UTIs ocupadas e sinal de alerta? Justamente porque a quantidade de óbitos per capita permaneceu bastante elevada.
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