Jornal GGN – O Brasil tem um número estimado de 198.700 pessoas “brilhantes”, com elevado nível de intelectualidade, o que deixa o país na vigésima posição em uma lista de 25 – à frente de nações como República Tcheca, Nova Zelândia, Suécia, Finlândia e Áustria. O Brasil é a única nação da América Latina a constar na lista elaborada pelo Business Insider, que leva em conta uma avaliação internacional feita em 2009 que atesta índices de leitura, matemática e ciências em indivíduos aos 15 anos de idade.
O ranking foi chefiado por Jonathan Wai, cientista da Duke University Talent. O exame PISA, administrado e aplicado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), representa, segundo os pesquisadores, uma boa medida de inteligência geral. Para elaborar a classificação, os pesquisadores se basearam na porcentagem média de adolescentes em cada país que alcançou a pontuação máxima de seis em testes de matemática ou exames orais. Outro critério é a chamada referência cruzada desse percentual com o total da população para estimar o número de pessoas brilhantes por país.
Segundo os pesquisadores, o resultado fornece uma nova maneira de avaliar os recursos humanos intelectuais “crus” de cada país, ou seja, sem contar com os efeitos significativos de imigração e emigração. Para entender melhor, os cientistas usam como exemplo o caso dos EUA: avaliando apenas as pontuações médias, os norte-americanos ficariam na 24a posição. Mas levando em consideração ambos os critérios, o país salta para a primeira.
A lista, contudo, possui algumas ressalvas. Os pesquisadores afirmam que a China, por exemplo, não consta na lista porque nem todos os estudantes do país aptos foram avaliados pelo exame. Ainda assim, levando em consideração apenas Xangai, o país estaria bem colocado, na terceira posição. Contudo, o país sequer aparece na lista para que os critérios fossem respeitados. Os pesquisadores acreditam que o país teria potencial para desbancar os EUA em termos de “pessoas brilhantes” até pelo tamanho da nação e o alto contingente populacional.
Veja a lista completa:
1 – Estados Unidos
1,7 % dos estudantes pontuaram em níveis de elite;
Pessoas brilhantes (estimado): 5.336.300
2 – Japão
4,05 % pontuaram em níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 5.167.800
3 – Coreia do Sul
4,40 % pontuaram em níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 2.200.000
4 – Alemanha
2,60 % pontuaram em níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 2.129.140
5 – França
2,20 % pontuaram em níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 1.445.400
6 – Taiwan
5,85 % pontuaram em níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 1.365.390
7 – Canadá
3,10 % pontuaram em níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 1.081.280
8 – Rússia
0,65 % pontuaram em níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 932.750
9 – Reino Unido
1,4 % pontuaram em níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 885.220
10 – Austrália
3,3 % pontuaram em níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 748.440
11 – Itália
1% marcou nos níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 609.200
12 – Polônia
1,45 % pontuou em níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 558.830
13 – Singapura
9,10% marcaram nos níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 483.392
14 – Turquia
0,65% pontuou em níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 481.000
15 – Hong Kong
6% marcados nos níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 429.300
16 – Holanda
2,55% pontuaram em níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 427.635
17 – Bélgica
3,45 % pontuaram em níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 384.330
18 – Espanha
0,75% marcado nos níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 354.525 pessoas brilhantes estimado
19 – Suíça
4,25 % pontuaram em níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 339.873
20 – Brasil
0,10 % pontuou em níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 198.700
21 – República Checa
1,80% pontuou em níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 189.180
22 – Nova Zelândia
4,1% pontuaram em níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 181.753
23 – Suécia
1,90 % pontuaram em níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 180.823
24 – Finlândia
3,25 % pontuaram em níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 175.955
25 – Áustria
1,7% pontuou em níveis de elite
Pessoas brilhantes (estimado): 143.854
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UMA COMPROVAÇÃO
Esta pesquisa vem demonstrar que o ensino brasileiro não está tão ruim como apregoam os catastrofistas.
Como é que não está tão ruim
Como é que não está tão ruim se só 0,1% das pessoas foram identificadas como brilhantes, uma proporção 6 vezes menor até do que um país também apenas emergente, com IDH parecido, como a Turquia? Não tem justificativa, a não ser que passemos a considerar hipóteses racistas de que os asiáticos e europeus são de algum modo muito mais propensos ao brilhantismo nas ciências do que os brasileiros. 0,1% é um número ínfimo, ridiculamente pequeno se compararmos com os demais países dessa lista, a maioria deles com mais de 2% identificados como brilhantes. Se o Brasil não tivesse 200 milhões de habitantes não estaria nessa lista nem a pau. Para mim, mesmo sendo “desconfiável”, essa pesquisa é mais uma demonstração de que a educação brasileira deve ser mesmo um descalabro perto da média de países desenvolvidos e até de outros países emergentes como Turquia.
Como se mede o brilhantismo?
Como se mede o brilhantismo? Sou desconfiado..sou cientista rsrsrs
Continue desconfiando, pois o
Continue desconfiando, pois o sobrenome já diz tudo…..(desculpe-me)….rsrsrsrsrsr
Eu não sei porque eu li essa
Eu não sei porque eu li essa josta de post. Deve ser porque eu não sou brilhante.
Lista viciada….
Não tem cabimento ordenar com base no número absoluto – é óbvio que a relevância está no número relativo… Pelo número absoluto os EUA ficam em 1° mas em relativo ficam em 17°. Quem mesmo fez a pesquisa? Um pesquisador da Duke University, nos EUA. Que surpresa….
Ordenação pelo número relativo:
1 – Singapura 9,1 %
2 – Hong Kong 6 %
3 – Taiwan 5,85 %
4 – Coreia do Sul 4,4 %
5 – Suíça 4,25 %
6 – Nova Zelândia 4,1%
7 – Japão 4,05 %
8 – Bélgica 3,45 %
9 – Austrália 3,3 %
10 – Finlândia 3,25 %
11 – Canadá 3,1 %
12 – Alemanha 2,6 %
13 – Holanda 2,55%
14 – França 2,2 %
15 – Suécia 1,9 %
16 – República Checa 1,8 %
17 – Estados Unidos e Áustria 1,7%
18 – Polônia 1,45 %
19 – Reino Unido 1,4 %
20 – Itália 1%
21 – Espanha 0,75%
22 – Rússia e Turquia 0,65%
23 – Brasil 0,1 %