A esquerda encurralada: unidade ou abismo, por Ricardo Cappelli

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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A esquerda encurralada: unidade ou abismo, por Ricardo Cappelli
 
O apoio do Centrão a Alckmin é um verdadeiro terremoto. O Tucano já contava com o seu PSDB e com PTB, PSD, PV e PPS. Soma a este grupo PP, PRB, DEM, PR e SD. Legendas menores devem ser atraídas. Pode ter como vice o empresário Josué Alencar.
 
Tudo indica que este movimento foi tabelado com o Palácio do Planalto. A adesão do PMDB vai ser medida milimetricamente. Pode interessar ao campo conservador uma candidatura de “Cristiano Meirelles” que “mate no peito” o governo Temer.
 
A pressão sobre Álvaro Dias será monumental. Resolvido o Centrão, o próximo passo será avançar no sul do país e resolver São Paulo. Colocar Skaf como senador de Doria faria do maior estado brasileiro um grande comitê de Geraldo.

 
Alckmin isolou numa tacada só Bolsonaro e Ciro. O Capitão resistirá e prosseguirá isolado? Esta será uma avaliação feita “no pulso” pelos Tucanos: destruir o fascista ou preservá-lo como adversário ideal para o segundo turno? 
 
O movimento irá muito além dos partidos.
 
Unirá toda grande mídia. O capital financeiro entrará com força sob a batuta de Pérsio Arida. O setor produtivo verá em Josué seu lugar no projeto. O agronegócio não vacilará. Evangélicos darão musculatura popular ao picolé de chuchu.
 
Os setores antinacionais e antipopulares do judiciário e do MP, que flertavam com Bolsonaro, serão inevitavelmente arrastados.  É pouco? Entrarão ainda forças internacionais poderosas, com a CIA/NSA no controle das informações. Estamos diante de uma verdadeira avalanche.
 
Formado este imenso bloco de forças alguém ainda acredita que Lula, nosso maior líder, sairá da cadeia antes das eleições ou será autorizado o registro de sua candidatura? Vão deixar que Lula, mesmo que seja em imagens de arquivo, apareça na TV? 
 
No PSB, que por obra da própria esquerda foi empurrado para neutralidade, a insegurança vai aumentar. Não apoiar ninguém e liberar apoios à Lula, Ciro e Alckmin pode ser o caminho do conforto.
 
Ciro, se permanecer isolado, não terá fôlego para se tornar competitivo.  Diante desta profunda alteração no quadro, para onde vão Manuela e o sempre responsável PCdoB?
 
A direita repete a ampliação que Lula fez com maestria pela esquerda. O filho do saudoso Zé de Alencar na vice de Alckmin será a pitada de ironia.
 
A esquerda, diante da possibilidade de um desastre histórico, o que fará? O PSB ficará neutro? O PT, o PDT e o PCdoB seguirão isolados? 
 
Alckmin fará concessões cosméticas para tornar seu programa palatável ao povo. Não se enganem, vai bater em Temer combinado com ele. Neste momento está sendo negociada a “anistia” para o comando do golpe.
 
Tudo indica que a eleição terá, no mínimo, 40% de “não votos”.  O tamanho da máquina que caminha para se unificar em torno do campo conservador pode colocar 31% no seu candidato e liquidar a fatura no primeiro turno? Exagero? Delírio? 
 
O único lugar em que 1, isolado, ganha de 10 é em filme do Bruce Lee. A unidade de PT, PCdoB, PSB e PDT não pode estar submetida ao nome de qualquer um ou a qualquer legenda. É um imperativo histórico. .
 
A história está escorrendo pelas nossas mãos e será implacável conosco se deixarmos que o futuro da nação seja condenado. Unidade ou abismo? Faltam 10 dias. Ainda há tempo.
 
 
Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

15 Comentários

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  1. O setor produtivo será representado por um vice decorativo

    Qual o papel de um vice?

    Assumir a presidência por um ou dois dias, quando o Presidente se ausenta. O setor produtivo continuará ofuscado pelo setor especulativo.

    1. Depende, Rui. Em 30 anos pós

      Depende, Rui. Em 30 anos pós constituição, 2 vices ficaram no poder. Eu diria que tem que se pesquisar e muito quem é o vice do candidato em que alguém vai votar, pois a chance de ele terminar como presidente é imensa. No fundo, acho que o Brasil tem como sistema político o vice-presidencialismo rss

       

       

  2. ô esquerda frouxa e medrosa.

    Se o segundo maior erro político é subestimar o adversário, o maior erro de todos é subestimar a própria força, pois esta depende só de nós mesmos.

    O Alckmin é problema do Bolsonaro e só. Pois os dois vão disputar o mesmo eleitorado de direita anti-Lula para ver qual dos dois vai ao segundo turno para perder do candidato apoiado por Lula. Porque o povão vai votar no lulismo de oposição a Temer.

    Desde o começo esta eleição se desenhou polarizada entre lulismo x golpismo. É o jeito Lula de governar X jeito Temer de governar. Alckim está no pólo do jeito Temer. A propaganada pode maquiar Alckmin, mudar a embalagem, colocar Meirelles para ser o candidato boi de piranha do Temer, mas nada vai mudar essa realidade na cabeça do eleitor, porque Alckmin é conhecido e identificado com o Brasil pós-golpe, com o anti-lulismo e agora já quebrou até a aura vendida pela mídia de tucanos serem menos corruptos.

    Temer tentou melhorar sua popularidade com propagandas, só rendeu memes zoando na internet. O mesmo vai acontecer com Alckmin. Não adianta ele ter tempo na Tv porque o povão não quer saber do que ele fala, acha que é mais um político mentiroso querendo o fazer de otário. Corre o risco de nem desbancar Bolsonaro, mesmo sem tempo de tv. Não adianta falar para o eleitor que não quer ouvir.

    O único que ainda tem credibilidade junto ao povão é Lula pelo que FEZ, nem é mais pelo que fala. E por isso ele transfere voto se for impedido, como Getúlio Vargas, mesmo morto, transferiu para JK que defendeu seu legado, pelo que Vargas fez.

    Quando um candidato entra na eleição sem credibilidade, a propaganda ajuda pouco. É o que ocorre com Alckmin que perde para Lula e Bolsonaro dentro do estado de São Paulo.

    Em muitos palanques regionais, Alckmin vai ser traído por seus aliados durante a campanha. O Centrão gosta de duas coisas: dinheiro e se reeleger (e ama a traição). Alckmin pode ajudar a trazer dinheiro para as campanhas, mas onde ele atrapalhar a conquista de votos (como no Nordeste, em Minas, no Rio), ninguém do centrão fará campanha para ele.

    Se Josué Alencar for vice (tenho dúvidas de que aceite), também não soma nada a Alckmin. Pois Alckmin já tem o perfil que agrada ao mercado e a empresários. E Josué Alencar nem em Minas onde ele já foi bem votado para senador conquista votos para Alckmin, pois dessa vez ele está no pólo anti-Lula.

    O fato do balaio de gatos do centrão ficar do lado de lá é até bom. Ao votarmos para deputados do PT e PCdoB não elegeremos mais pela legenda estrupícios do centrão. Se o PT fizer campanha para “votar em Lula de cabo a rabo, de presidente a deputados da coalização lulista”, pode até aumentar significativamente as bancadas no parlamento, tomando cadeiras do centrão (que é direitão na verdade). 

    1. Não tenho esse otimismo todo,

      Não tenho esse otimismo todo, mas acho que a lógica de análise está correta.

      Alckmin o Bolsonaro terão que se matar para ver quem vai para o segundo turno.

      Bolsonaro tem forte intenção de voto, porém, está de joelho para o “mercado” (EUA e capital internacional, bancos e empresários nacionais) pedindo seu apoio. E agora tomou uma banana, pois todos correram para o Alckimin/PSDB.

      Tem um racha aí. Pois, classe média tradicional e média alta está com Bolsonaro e o “mercado” e classe política tradicional está com Alckmin. Será que o Bolsonaro irá arriscar ficar sem mandato, depois que nenhum partido o apoia para disputa presidencial, e depois que ficou sem tempo de tv? Poderá desistir? Nesse cenário como ganhar no primeiro turno?

      Acho difícil.

      1. Bolsonaro não desiste, para puxar votos para os filhos

        Ele já pode se aposentar como deputado. Tem 30 anos como político e creio que receba o salário integral. E se candidatou a presidente não foi para ganhar, foi para abrir vaga para os filhos que moram no Rio subirem na política. Hoje um filho dele é deputado estadual eleito em dobrada com o pai, e o mais novo é vereador. O plano original parece que era o estadual subir para federal e o vereador para estadual. Então Bolsonaro não queria candidatar-se a deputado para não atrapalhar a votação do filho e como candidato a presidente pretendia puxar votos para os filhos.

        Como Bolsonaro surpreendeu nas pesquisas, passou a ter ambições de vitória. E os próprios filhos parece que farão upgrade. O deputado estadual deve sair candidato a senador e vereador não sei, pode ser que se candidate a federal em vez de estadual.

        Não é coincidência ter “Bolso” como parte do sobrenome. Eles não discuidam do bolso em suas estratégias políticas.

  3. O desespero de um cirista teimoso, alarmista, talvez arrogante.

    O autor do artigo, Ricardo Capelli, é analista político competente, mas sua tresloucada adesão ao boquirroto Ciro Gomes levou o articulista ao abismo, a ficar, ele mesmo, encurralado. Ricardo Capelli atribui à Esquerda a situação em que ele, Ciro, Flávio Dino, PHA e outros ciristas empedernidos ficaram, após a direita se unir e passar o rolo compressor nas pretensões de Ciro Gomes e o desfigurado PDT pós-Brizola, que NADA tem do original, fundado pelo gaúcho que liderou a Cadeia da Legalidade e impediu o golpe de Estado em 1961, quando era governador do Rio Grande do Sul. Atropelados pela avalanche golpista-direitista foram o boquirroto Ciro Gomes e os apoiadores mais apaixonados desse ex-governador do Ceará.

    Todo o alarmismo e catastrofismo de Ricardo Capelli são uma possibilidade real, mas ele carrega no tom das tintas para valorizar o próprio passe, assim como do seu candidato, que em vez de reconhecer pùblicamente a condição do Ex-Presidente Lula como perseguido e preso político, preferiu se reunir com empresários, banqueiros, especuladores, defender o desmonte da previdência social, amarelar e se desdizer em relação à deforma trabalhista e referendo revogatório, dentre dezenas ou centenas de outras incoerências. Mais uma vez Ciro morreu pela boca, por falar demais  e na hora errada. Desta vez Ciro foi além; ele abandonou a lealdade que marcava sua carreira política; Ciro flertou com os golpistas, quis conquistar o apoio deles, tentando ser uma versão 2.0 , extemporânea, do “Lulinha paz e amor”. Ciro foi usado, abusado, humilhado e descartado pela direita fisiológica/oportunista (quase sempre corrupta), mas que se auto-intitula “centrão”.

    Mesmo com apoio de siglas como o PMDB, nem Lula nem Dilma tiveram, alguma vez, o maior tempo de propaganda no Rádio e na TV. Lula (Dilma e o PT) perderam e venceram eleições SEMPRE com menor tempo de propaganda. Lula e Dilma governaram sempre com a Esquerda sendo minoritária no Congresso Nacional (daí porque tiveram de fazer alianças com PMDB e quejandos). Ao Contrário, Geraldo Alckmin, o PSDB e a direita oligárquica, plutocrata, escravocrata, cleptocrata, privatista e entreguista SEMPRE tiveram TODO o tempo de propaganda que desejaram. TODO o oligopólio midiático golpista e entreguista é alinhado com essa direita simbolizada pelo PSDB. Fora do período eleitoral, o PSDB e seus satélites detêm a TOTALIDADE do tempo de propaganda no Rádio, na TV e nos portais de internet controlados pelas mesmas famílias do oligopólio que domina a radio-teledifusão e os impressos no Brasil.

    A direita SEMPRE UNIU E SEMPRE SE UNE, quando está em jogo o butim. Não há novidade catastrófica nisso, como quer nos fazer crer o articulista. a Esquerda SEMPRE FOI E COMTINUA FRAGAMENTADAE FRAGMENTÁRIA. Esta, aliás, é a principal razão porque tão fàcilmente é derubada por golpes, como este, já maquinado em 2005, iniciado em 2013, consolidado em 2016, mas ainda em curso, já que não conseguiu aniquilar a Esquerda, o PT, e o Ex-Presidente Lula, que mesmo preso numa solitária em Curitiba ainda lidera qualquer pesquisa eleitoral em que figure como candidato à presidÊncia da república, com chances de ser eleito ainda em 1º turno.

    A direita oligárquica, plutocrata, escravocrata, cleptocrata, privatista e entreguista está unida para fazer prevalecer e permanecer o golpe, o desmonte, o privatismo, o entreguismo e a transformação do Brasil em colônia escravista, como foi até o fim do século XIX; e para isso conta com TODO o aparato de Estado, sobretudo o do sistema judiciário (comprado, cooptado pelo alto comando internacional, que fica nos EEUU) e o aparelho repressor (polícias, FFAA vira-latas e entreguistas). No Brasil esse aparato estatal é alinhado e fiel escudeiro do PSDB. O tucanato é o braço político formal da direita oligárquica, plutocrata, escravocrata, cleptocrata, privatista e entreguista e o sistema judiciário a retaguarda institucional dessa direita. Quando os braços político e judiciário falham, entra em ação o aparelho repressor, como em 1964. No golpe atual, o alto comando determinou que a turma dos coturnos e das casernas deve ficar quieta, deixando o braço judicário expulsar o craque do time adversário e colocar a bola na marca do pênalti, para que um insosso Geraldo Alckmin possa chutar em gol. Mas assim como JS-Tarja Preta, o picolé-de-chuchu é um perna-de-pau e pode errar a cobrança. É por isso que é preciso ter consigo os juízes e auxiliares.

    Resta saber se os 150 milhões de “russos”, ou melhor, de eleitores brasileiros, legitimarão essas patranhas golpistas. Tão incertos do sucesso estão os golpistas que impediram o voto impresso, a fim de que possa haver fraudes na eleição e estas não possam ser detectadas mediante auditoria.

  4. Quanto medo, limitação e covardia

    So faltou escrever façam as convenções e “esqueçam Lula na cadeia”! 

    Um análise pobre que contempla somente o curto prazo e não vê que o grande estoque de capital político de toda a esquerda está encarcerado em Curitiba! Que não percebe que democracia, de fato, não é somente disputa eleitoral mas processo políticos e seus conflitos de forma ampla. Encurralados já estamos há algum tempo, só não percebe quem está distante do chicote, não se vê ou se sente gado e acha que possui uma fórmula pronta para pularmos a porteira do curral. Hoje, mais do que nunca, o processo é político no seu sentido clássico e as eleições são apenas um dos substratos do processo principal. 

  5. A frente de esquerda faria o

    A frente de esquerda faria o PMDB cair para os dois lados, e possibilitaria alianças melhores nos estados, seria interessante ter um candidato competitivo em SP como Haddad.

  6. Unidade ou abismo (dançando à beira do abismo)

    Vi o post abaixo compartilhado pelo amigo Serjão Troncoso. Não sei quem é Felipe Quintas, fui conferir e pela aparência não deve ter além de 30 anos. Bate com o que venho dizendo há tempos, o resto é insensatez e delírio. É isso: 

    *******

    Felipe Quintas

    8 h ·  

    O golpe não está fazendo água, a direita não está dividida e encurralada, e o exterior não está condenando o golpe, ao contrário do que dizem por aí. Na verdade, o golpe está cada vez mais forte, a direita desde 2016 está unida e consegue tudo o que quer e o exterior está apoiando e orquestrando tudo isso para usurpar nossas riquezas, sem as quais é impossível o desenvolvimento capitalista nos países centrais. É a esquerda que está fazendo água, que está dividida e encurralada, e que é condenada pelo exterior (“populista”, “bolivariana” etc.).

    Se a esquerda não se reorganizar, se continuar presa a fantasias e a bordões moralistas e delirantes, a direita continuará fazendo a festa, tranquila e ousada como nunca esteve. Desse jeito, simplesmente não haverá mais Brasil, apenas um mar de favelas com um ou outro arranha-céu envidraçado para os plutocratas daqui e lá de fora dizerem que finalmente aderimos à “modernidade” e à “globalização”.

     

  7. Que “Esquerda” cara-pálida? Nao existe uma, existem esquerdaS

    E que nao incluem Ciro Gomes, que de esquerda nao tem nem as asas (pensem bem antes de responder que as esquerdas nao têm asas porque entao de esquerda ele nao têm mesmo nada, o que é exatamente o que eu quis dizer).

  8. por uma ampla frente democrática

    Um dos pecados que cometeu e comete o personagem acima de qualquer suspeita (se é que ele tem pecado) é não se impor à confederação de correntes internas (que só estão juntas, coladas, pelo personagem – sob risco de se dividir o partido em 4 ou 5 facções – ZÉ Dirceu em entrevista na FSP a Mônica Bérgamo) pra que ANTEONTEM apoiem outro partido (J. Wagner já se manifestou exatamente assim: outro partido). Mas o imaculado teve o poder à cabeça, hipótese, cedeu a presentes, hipótese), não foi a cartório, mas fez missa pública à Marisa (nojenta demagogia e oportunismo dos piores). Ó, vaidade humana!… Não sou antipetista, nem antilulista, nem anti Lava-Jato, Judiciário, etc, tudo composto por seres humanos. Merecem-se.

  9. Direita x direita
    Do jeito que se encaminham as coisas teremos verde escuro versus verde oliva no segundo turno. A esquerda ficará de fora por excesso de estrelismo. E o Lula tem culpa nesse cartório.

  10. “A esquerda, diante da

    “A esquerda, diante da possibilidade de um desastre histórico, o que fará?” O de sempre, nesses momentos. Sairá derrotada pela própria cizânia. Ou não. Ainda há tempo para que alguma nova estratégia seja tentada. A estratégia Lula é de um risco elevadíssimo. A esquerda pode ser aniquilada ainda no primeiro turno…

    “Tudo indica que a eleição terá, no mínimo, 40% de “não votos”.  O tamanho da máquina que caminha para se unificar em torno do campo conservador pode colocar 31% no seu candidato e liquidar a fatura no primeiro turno? Exagero? Delírio?” Não é delírio nem exagero. Se bobear, amigos, Geraldo Alckmin aprontará essa. Eleições recentes atestam o poder do não voto. O politicamente raquítico partido de Marcelo Crivella o elegeu na capital do Rio de Janeiro, graças ao não voto. João Dória se elegeu num pleito em que o campeão foi o não voto. 

     

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