Aécio e Marina repetem passos de FHC na economia

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – É destaque no portal da Rede Brasil Atual uma reportagem sobre os programas de Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) do ponto de vista econômico. Nos últimos dias, participando de eventos públicos, Armínio Fraga e Eduardo Giannetti, gurus do tucano e da socialista, respectivamente, demonstraram que têm pensamentos parecidos sobre os rumos do país. “A palavra mais comum [a ambos] é ‘ajuste’, que incluiria um ‘choque fiscal’, redução de tributos e a diminuição da presença do Estado”. Tudo isso com consequências sobre o emprego, mas que eles julgam necessárias para que o Brasil retome a rota do crescimento.

Na economia, Aécio e Marina repetem FHC e projetam ‘mudança mais do mesmo’

Da Rede Brasil Atual

Mercado financeiro e pregadores da austeridade se agrupam em torno das candidaturas de PSDB e PSB, que falam em necessidade de ‘ajustes’ que no passado significaram desemprego e corte de investimentos

São Paulo – Embora o tema de suas campanhas seja a mudança, os princípios que guiam a política econômica defendida pelas candidaturas de Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) não chegam a ser novidade: já foram “testados”, ao menos em parte, a partir de 1998 e até o fim do segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1995-2002). No intervalo de uma semana, neste mês, os principais pensadores econômicos de Marina e Aécio – Eduardo Giannetti e Armínio Fraga, respectivamente –, apresentaram pistas do que poderá ser feito a partir de 2015 em caso de vitória. A palavra mais comum é “ajuste”, que incluiria um “choque fiscal”, redução de tributos e a diminuição da presença do Estado.

Em debate em São Paulo no dia 18, Giannetti fez menção a uma “espiral intervencionista” do Estado, que, segundo ele, “mina a confiança do setor privado”. O economista defendeu a necessidade de elevar a capacidade de investimentos do país, observando que “não cabe ao Estado substituir o mercado”. Cinco dias antes, durante palestra também em São Paulo, Fraga identificava um “quadro de perda de confiança” e “expectativas deprimidas”, defendendo a necessidade de “mobilizar o capital privado” para suprir as deficiências de infraestrutura.

Ambos lembraram o período de “ajuste” no Brasil entre 1998 e 1999. “Viramos, terminamos rapidamente o capítulo”, comentou Giannetti. “Se nós formos realistas em relação ao que temos no cardápio no ano que vem, o ajuste é bom. Poderíamos ter um ano que não seria nenhuma maravilha, mas seria um esforço útil. Em 1999, foi feito um enorme ajuste fiscal. Dá para evitar uma recessão e construir, mudar a trajetória”, disse Fraga, lembrando que o ajuste daquele período equivaleu a uma perda de quatro pontos do PIB.

Àquela época, como consequência das ações do governo federal para manter a estabilidade da moeda e a paridade “1 para 1” com o dólar entre 1994 e 1997, somadas ao impacto no Brasil de crises nos mercados emergentes, o cenário era desolador. Em um contexto de pedido de ajuda ao Fundo Monetário Internacional (FMI), o país apertou a política de austeridade fiscal, adotou metas de inflação e implementou o chamado câmbio flutuante. O centro da meta da inflação para 1999 foi de 8%, com tolerância de dois pontos, para cima ou para baixo. O IPCA fechou em 8,94%.

Hoje, Fraga diz considerar excessiva a meta de 4,5%. Chegou a lamentar que o Banco Central considere 6%, perto do teto, “tão bom quanto 4,5%”. Recentemente, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que é possível ir baixando os índices para chegar ao centro da meta em 2018 sem prejudicar investimentos e a criação de empregos. Fraga não chegou a sugerir um número, mas lembrou que “a maioria dos países está entre 2% e 3%”. Também é de 1999 a criação de uma medida que até hoje faz parte da pauta das centrais sindicais – que defendem sua eliminação. O governo implementou o fator previdenciário, que limitou os valores de aposentadorias por tempo de contribuição. Quanto menores idade e tempo de contribuição, maior o desconto no benefício, o que leva a que os representantes dos trabalhadores cobrem uma mudança no sistema, até aqui sem muitos ecos no Congresso por onde teria de passar a alteração.

A política de valorização do real ante o dólar atingiu a indústria e as exportações brasileiras – era o período do chamado “populismo cambial”, cunhado pelo jornalista Elio Gaspari. Curiosamente, em debate recente Armínio Fraga defendeu justamente o combate a essa prática, que estaria, em suas palavras, minando as contas externas brasileiras. De 1995 a 2000, o Brasil acumulou déficits comerciais.

Vieram as crises da Ásia (1997) e da Rússia (1998). O governo desvalorizou o real pouco depois da reeleição de FHC, em 1999. Logo em janeiro, Gustavo Franco pede demissão do Banco Central. Em março, seria nomeado Armínio Fraga.

A carga tributária, que andava na faixa dos 25% do PIB, aumentou para 30% em 2000 e chegaria ao final da gestão de Fernando Henrique perto dos 33%. Atualmente, está em torno de 36%. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), o governo FHC elevou a carga tributária em 4,03 pontos percentuais. Com Lula, o aumento foi de 1,58 ponto, e com Dilma, de 2,2 pontos.

O desarranjo de indicadores econômicos e sociais da segunda metade da década de 1990 é próximo daquilo que as campanhas de oposição à presidenta Dilma Rousseff (PT) projetam para 2015, ainda que seja uma tese que não encontra dados para confirmar que o Brasil esteja seguindo rumo similar.

Uma das características predominantes da política econômica liberal do governo tucano foi a redução do Estado. Os gastos com saúde, saneamento, educação, cultura, trabalho, assistência e previdência social, por exemplo, que em 1995 representavam 61,8% das receitas correntes, caíram para 53,9% em 2001. O setor de Educação foi o mais afetado, com uma redução de 15,5% no período, de R$ 14,1 bilhões (em 1995) para R$ 11,9 bilhões (em 2001). No mesmo período, o orçamento de saúde e saneamento ficou praticamente estagnado, oscilando em torno dos R$ 20 bilhões. Em 2013, os orçamentos dos ministérios da Educação e da Saúde foram de R$ 88,1 bilhões e R$ 99,8 bilhões, respectivamente.

As áreas de assistência e previdência social também sofreram estagnação. Em 1995 foram destinados para o setor 40% da receita, e, em 2001, 39%. O governo também reduziu o porcentual de gastos com a área social em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Enquanto em 1995 os recursos para saneamento corresponderam a 2,3% do PIB, em 2001 caíram para 2%. Aumento de gastos, apenas com o seguro-desemprego: em 1995, do total de R$ 5,7 bilhões do orçamento para a área do trabalho, 46% foram utilizados com os desempregados. Em 2001, a área tinha orçamento de R$ 7,4 bilhões, dos quais 65% foram para o seguro-desemprego.

A queda dos investimentos públicos se deu para atender a outra prioridade: garantir o superávit primário para pagar os juros da dívida interna, que saltou de 30% do PIB em 1995 para 60% da riqueza brasileira em 2002. Além do superávit, a alta taxa de juros (FHC terminou o mandato com juros a 25%, depois de alcançar pico de 40% em 1999; hoje, a Selic está em 11%) e o câmbio flutuante, encerrado por Lula em 2005, eram a base do “tripé macroeconômico” que, mais do que controlar a inflação, a “converteu” em dívida pública, a ser paga aos bancos privados nacionais e internacionais pelas contribuições dos brasileiros. O mercado financeiro, diferentemente dos demais setores da economia, foi beneficiado pelas opções da política econômica da época. Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) chegou a investigar prejuízo do governo federal de até R$ 7 bilhões em programa de amparo financeiro aos bancos Marka e FonteCindam, que sucumbiram às mudanças cambiais da época.

Fraga e Giannetti são economistas de tendência liberal. O primeiro, formado na PUC do Rio de Janeiro e PhD pela Universidade de Princeton, e o segundo, na USP, com doutorado em Cambridge. O ex-presidente do BC vê urgência em uma reforma tributária, com simplificação da chamada tributação indireta, “facilitando imensamente a vida das empresas”. Assim, ICMS, IPI e PIS/Cofins seria unificado no IVA, Imposto sobre Valor Agregado. “As coisas na vida têm momento. Acho que o momento chegou para nós. Temos de declarar guerra ao Custo Brasil”, disse Fraga, ao pregar uma “linha de ação moderada, de mercado”.

Giannetti chegou até a comentar que havia diferenças entre os candidatos de oposição, mas nem tanto entre os economistas ligados a essas campanhas: as diferenças apontadas por ele se apresentam, principalmente, no motivo que leva os candidatos às posições atuais. Enquanto Aécio é alinhado ao liberalismo por tradição partidária, Marina estaria em sintonia com os objetivos neoliberais por conta de sua ideologia ambiental: a reforma do modelo econômico rumo à sustentabilidade proposto pela ex-senadora exige uma “freada” na economia similar à proposta pelos economistas ortodoxos.
 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

23 Comentários

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  1. Marina estaria em sintonia

    Marina estaria em sintonia com os objetivos neoliberais por conta de sua ideologia ambiental: a reforma do modelo econômico rumo à sustentabilidade proposto pela ex-senadora exige uma “freada” na economia similar à proposta pelos economistas ortodoxos.
     

    Cristo, chamem a Regina Duarte, pq eu to com medo!

      1. I wish

        Olha , Aliança, até gostaria que estivessem mesmo. Não me agrada uma ditadura Estalinista e me horroriza os desastres provocados pelo neoliberalismo, dos quais o mundo tenta se recuperar até hoje. Mas as entrevistas de “entendidos economistas” gurus de aécio e Marina, provam que não estão no lado escuro do proselitismo, ao contrário, rede globo, e o resto da grande mídia os coloca cada vez mais nos refletores.

        1. Nunca houve redução do estado

          Nunca houve redução do estado brasileiro, nunca houve redução do intervencionismo.

          Talvez a redução do aumento mas nunca um retrocesso.

          Então é falácioso o argumento “neoliberalismo”, seja lá o que fou neo liberalismo.

          “Não me agrada uma ditadura Estalinista “, mas é exatamente que teremos, não com tanques nas ruas muito mais discreta mas não menos cruel.

           

        2. Não existe “comunismo” nem

          Não existe “comunismo” nem “neoliberalismo”.

          Para a esquerda um é o paraiso a ser alcançado, eo outro  e o inferno a ser evitado.

           O purgatório para a esquerda é a realidade do mundo atual.

  2. Motivos para estar com medo.

    Estou com medo pelos seguintes motivos:

    * Será que terei a poupança sequestrada, pela segunda vez na vida, e me deixarão só R$ 50,00 reais na conta.

    * Será que terei que assitir a dilapidação do patrimônio mais uma vez.

    * Será que terei que ver a privatização da Petrobrás, Caixa, Banco do Brasil e BNDES.

    * Será que terei que ver engenheiros concorrendo por uma vaga de garis novamente.

    * Será que terei que ver a reforma trabalhista e o fim da CLT.

    * Será que viverei mais uma ditadura pelo consenso.

    *Será que terei que ver mais uma vez o Exército sendo usado contra trabalhadores petroleiros.

    *Teremos mais uma reforma da previdência tipo o fator previdenciário.

    * Será que terei que ver o Brasil nas mãos do FMi e mais uma vez quebrado.

    *Será que terei que ver o pensamento único dominando o país.

    *Será que terei que ver mais uma vez a corrupção escondida e achar que não tem corrupção no país.

    *Será que terei que ver os funcionários públicos com os vencimentos congelados.

    *Será que terei que mais uma vez a perseguição aos Sindicatos.

    *Será que terei que ver a imprensa e a mídia mais uma vez puxando o saco do governo federal.

    *Será que terei que ver mais uma vez covardes não assumirem em quem votaram.

    *Será que o país terá que viver mais uma vez sob obscurantismo.

    *Será que terei que ver mais uma América Latina quintal dos EUA.

    *Será que terei que ver que o Instituto Milenium vai atingir seus objetivos.

    *Será que verei aposentados serem chamados de “vagabundos”  mais uma vez pelo presidente da república.

     

     

    1. Resposta.

      Caro Henrique.

      Infelizmente as pessoas esquecem o passado e repetem o erro.

      Vamos divulgar o passado a fim de orientá-los.

      Valeu os seus questionamentos.

  3. austeridade? marina e aécio são os candidatos do PiG!

    Na verdade aécio e marina propõe arrocho para milhões de trabalhadores pobres… e uma farra para meia dúzia de especuladores miliardários. 

    Os rabos de aécio marina repousam nas mãos das oligarquias financeiras.

    Não é por outro motivo que contam com apoio do PiG…

  4. Um jatinho sem dono

    Dilma e o jatinho: tem
    que explicar! Se puder …

    Bláblárina nao espera pela imaterialidade dos fatos. Que bom !

    Fonte: Conversa Afiada  —- http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/08/25/dilma-e-o-jatinho-tem-que-explicar-se-puder/

    Compartil

     

    Sobre o jatinho sem dono, na noite dessa segunda-feira (25), numa entrevista coletiva em Brasília, a Presidenta Dilma disse que todos têm que se explicar:

    “… nós que somos candidatos inexoravelmente temos de dar explicação de tudo … Candidato a qualquer cargo eletivo , principalmente a Presidente da República, está sujeito a ser perguntado sobre qualquer questão e deve responder, se puder, é ?”

    A Presidenta Dilma voltou a criticar a falta de divulgação, por meio da imprensa, dos feitos de sua gestão. “Muitos dos programas não são conhecidos pela população”, disse.

    A candidata à reeleição já havia dito, na coletiva do último domingo (24), em referência a matéria publicada do jornal O Estado de S. Paulo que “tem hora que as afirmações nossas não chegam ao leitor”.

    Na entrevista concedida no Palácio da Alvarada, Dilma comentou o caso de uma senhora que teria recebido uma dentadura dias antes de sua viagem à comunidade do Batatinha, em Paulo Afonso, na Bahia. “Ela já deveria ter recebido”, comentou antes de destacar o Programa Brasil Sorridente.

    “O erro não estar em ter dado, mas ter dado tão tarde”, enfatizou após lembrar que a região ganhou um laboratório de prótese.

    Clique aqui para ler “Fel-lha decreta abaixo a dentadura !”.

    A Presidenta voltou a defender uma reforma política. “A última reforma política que tivemos foi em 1988. É hora de uma nova reforma,  com participação popular” ressaltou.

    Por fim, afirmou que o debate de presidenciáveis na Rede Bandeirantes dessa terça-feira (26) é importante por ser “uma oportunidade de prestar contas à sociedade”.
     

     

    E o que diz a Bláblárina sobre o jatinho sem dono ?

    Muito esclarecedor: ela espera a materialidade dos fatos.

    Melhor do que esperar a “imaterialidade”…

    Disse ela (será que ela viajou no jatinho sem dono ?):

    — Nós queremos que sejam dadas as explicações de acordo com a materialidade dos fatos. E para termos a materialidade dos fatos é preciso que se tenha o tempo necessário para que essas explicações tenham a devida base legal — disse Marina ao ser questionada se estava preocupada com a demora do partido para prestar esclarecimentos sobre o caso, durante visita a Bienal do Livro, em São Paulo.

    A ex-senadora adotou o discurso do PSB de que esclarecer as causas do acidente é tão importante quanto saber a situação legal do avião.

    — Nós temos a preocupação de que todos os esclarecimentos sejam dados. Tanto quanto das razões do acidente, quanto do ponto de vista legal. Esse é um esforço que o partido está fazendo com senso de responsabilidade que temos que ter numa questão como essa. O partido está juntando as informações e, no momento oportuno, entre hoje e amanhã, estará dando as explicações para a sociedade.

  5. Quem quiser o retrocesso…

    Quem quiser voltar à situação de 2002 (de joelhos para o FMI, com arrocho salarial, alto desemprego, inflação de doisdígitos e em alta, etc) é só votar em Aécio ou Marina. Tanto faz qual dos dois for.

    1. O medo de perder a

      O medo de perder a boquinha.

      Não se preocupe você vai achar algum emprego, senão tem o bolsa familia.

      O Brasil assim como em 2002 é completamente dependente da conjuntura externa, se favorável anda de lado do contrário para.

      Ai que esta o problema tiveram 12 anos apra mudar esta dependencia e se preocuparam em manter o poder.

  6.  Penso que o termo Liberal

     

    Penso que o termo Liberal remonta-nos aos séculos 19 e começo do século 20 – tinham como base o Estado de Bem Estar – Plataforma Econômica Keynesiana… ( verefiquem o clima na europa antes da primeira querra Mundial)

    Já o termo Neo-Liberal ou neoliberalismo(que é o mal de nossa ERA) surgiu na escola austríaca(como diz Constantino) em contra posição ao Estado Keynesiano!

    Atualmente o Estado Keynesiano é adotado pelo trabalhista (exceto aquele que assaltam o jogo. (falsos trabalhistas)

    Estado Neo-liberal são organizados pelos alunos diplomados lá no Estadunidense e lá nas ilhas britânicas. não se confunda com o paraíso fiscal do Serra – falo da-tal-da Inglaterra, uma ilha do continente europeu. Todos estes phdezinhos foram reeducados para reduzirem ao máximo seus estados de origem.

    Tal forma de estado é o mais queridinho do Mercado(Mídia) financeiro sua tendência é socorrer esse mercado( Tem aquela coisa de expectativa( ordem subliminar para o gestor do banco central  aumentar os juros e, consequentemente, o ministro da fazenda reduzir os gastos públicos (educação, saúde e Justiça Sociais) para comprovar que vai pagar tamanha elevação nos juros)

    Seu Mantra é  Juros altos/causa Inflação Baixa

    Seus Discípulos : Fraga e Giannett

     

    Desta forma: creio que há um equivoco classificar  Fraga e Gianeett como Liberais…

    1. O estado tem somente uma

      O estado tem somente uma fonte de custéio , o confisco a força da poupança nacional.

      Como ele gasta muito mais que arrecada necessita de outras fontes de custeio são elas basicamente.

      1- obter recursos de poupança externa, já que a interna já foi exaurida pelo estado, dai atribui se juros para atrair recursos que estão concorrendo com outros paises.

      2- imposto inflacionário que é obtido quando se cria moeda, e ao absover  a produtivida da economia, a produtividade naturalmente reduziria os preços, o governo absorve esta diferença. 

      Dai temos o menos estado mais salário.

      1. inflacao nos eua, 
        EUA maior

        inflacao nos eua, 

        EUA maior potentecia economica e industrial É MAIOR EMISSOR DE MOEDA DO MUNDO, por essa tese estaria com inflacao sem controle????

        argumento chulo liberal

  7. EQUILÍBRIO

    Não sou economista, político um aventureiro com respeito ao futuro do Brasil, mas vendo os comentários, tirei a seguinte conclusão:

    O Brasil não país é de estadistas, tá na cara, caso contrário não teria chegado a uma situação como a atual;

    O Brasil não possui lidramnças nesse sentido;

    O Brasil tem um povo infantilóide que vive sob as asas do estado totalitário da política partidária;

    O Brasil vai crescer quando o povão crescer neste aspecto da maturidade cultural da percepção adulta;

    O Brasil convive e sofre a estagnaflação periodicamente em razão da indiferença para com o seu futuro ;

    O Brasil não é um país sério como observou De Gaulle, presidente francês;

    O Brasil é refém do ditado ” me engana que eu gosto “;

    O Brasil não conseguiu até hoje se libertar do analfabetismo convencional conveniente aos malandros formais;

    O Brasil não tem jeito como Jânui Quadros queria, pelo menos neste século 21;

    O Brasil não te rumo certo;

    O povo brasileiro prefere ser dirigido do que ser conduzido pela necessidade de aprender;

    O povo é vítima da ignorância e sujeito a submissão do capital corrupto da exploração intensa;

    O Brasil não tem jeito de virar senão provedor de dor e miséria resultante de toda esta situação.

     

     

     

     

  8. eles freaiam de repenter –

    eles freaiam de repenter – reduzem a economia, o emprego eo salário 0 e a gente capota.

    quero só ver no que vai dar….

  9. fato: acoes dos bancos foram

    fato: acoes dos bancos foram as mais valorizadas na bovespa, e principalmente do grupo itau, com entrada de marina na disputa,,,,

  10. fato: brasil do pt/dilma

    fato: brasil do pt/dilma destina cerca de 30B anuais subsidiado, alem de compras nas escolas, da agricultura familiar, dando renda e segurando familias no campo com estraestrutura, neoliberales dos BANQUEIROS determinas que MERCADO resolva isso, ou traduzindo inviabilize os pequenos vedendo suas propriedades ao grandes e virando mao de obra barata nas cidades,,,,

  11. Entendi

    Aécio = liberal = privatização dos lucros e socialização dos prejuízos (Sabesb)

    Marina = neoliberal = aprofundamento do liberal, como trensalão, contra Belo Monte, conrta a transposição do São Francisco e contra Darwin.

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