Cresce número de eleitores sem candidato a presidente

A quatro meses das eleições e

A quatro meses das eleições e os candidatos do pig, o Dudu que pensa que é novo e o Aécio que não tem discurso, não consegue decolar. E quando começar o guia eleitoral e o Lula começar a viajar por esse país a fazer comparações desses 11 anos de governos LuDilma com os dos pig/FHC demotucanos e mostrar as diferenças… dessa vez a eleição vai acabar no 1º turno. Um país que dobrou em 11 anos o números de estudantes universitários, aumentou e muito o números de escolas técnicas, pagou a dívida externa, reduziu a miséria drasticamente, reduziu o desemprego, grandes obras… esses benefívios já começam a emergir e dentro de mais 10 anos o Brasil que já estava melhorando vai ficar ainda melhor… Sou não posso lamentar pelo pig e suas pesquisas, eles parecem não ficarem felizes por ver os filhos de operários virarem doutores e melhorem de vida!

O Haddad tinha 4% da intenção

O Haddad tinha 4% da intenção de voto no Datafolha. Venceu as eleições.

E o primeiro turista que tropeçar na entrada de um estádio da Copa vai ser notícia na Uol. Assim como qualquer tipo de manifestação com qualquer número de manifestantes. Ontem o estádio do Corinthias já estava em demolição pela Fifa. Hoje a manchete é sobre o estádio da Africa do Sul que sobrevive com atividades radicais e como se sabe “no Brasil nunca tem futebol ao domingos”.  

Não consegui colocar a tabela

Não consegui colocar a tabela direto do Excel.

O resumo é:

em 17/4/2010 a diferença entre o total de intençoes de voto do 2º para o 1º turno era de 3%

em 21/5/10 a diferença era de -1% (mais intençoes de voto no 1º do que no 2º turno

em 23/7/10 a diferença era de 6%

em 22/9/10 a diferença era de 1%

Depois da copa das copas…

e o povão descobrir que se a Dilma não for eleita, Aécio vai acabar com: o Programa Bolsa Família, Minha casa minha vida, o crédito para compra de moveis e utensílios, Enem, PROUNI, Luz para todos, parar a transposição do rio S. Francisco. Royalties do Pré Sal para a educação? Pode esquecer, pois a Petrobras vai ser privatizada, e os milhões de dólares da exploração de petróleos vão para Europa e EUA; o Banco do Brasil e a CEF, serão divididos entre o ITAÚ, BRADESCO, SANTANDER, podem ter certeza a Dilma chega fácil aos 50 % dos votos validos no primeiro turno.

Recpordar é viver:

O que as pesquisas parecem

O que as pesquisas parecem mostrar é que se por um lado Dilma vem perdendo fôlego (e nem teria como ser diferente, com 4 anos de pibinho), seus adversário não chegam a empolgar. Campos não decola e Aécio, se formos analisar, não está hoje muito longe de onde estava alguns meses atrás. Claro que o cenário mais provável é a vitória da Dilma, mas o X da questão, tanto para este caso quanto (num evento que hoje parece improvável) para o caso de vitória de um dos seus adversários, é como serão os próximos quatro anos. Sei não, mas acredito que quem quer que vença em 2014 não se reelege ou não elege seu sucessor em 2018.

Pesquisa Datafolha: o Pastor Everaldo e o demônio dos detalhes.

Dilma vence no 1º turno, ninguém sabe como votam os pobres e o Pastor Everaldo é um sucesso.

A Pesquisa Datafolha de junho 2014 para eleição presidencial obedece à “Teoria Eduguim”*. Segundo essa teoria, se os resultados forem favoráveis à Presidente Dilma, serão publicados na sexta-feira, dia de pouco interesse pelas manchetes dos jornais. Se forem desfavoráveis à Presidente, serão publicadas no domingo. Foram publicados em uma sexta-feira.

A pesquisa atual diz muita coisa, porém, nos seus detalhes. No geral nada mudou.

A Presidente tem 34% das intenções de voto e seus adversários somados têm 35%.

É mais do que um empate técnico, a ser decidido pelo lado que escolhamos receber a margem de 5% de erro da pesquisa. A Presidente está sob uma ininterrupta e agressiva campanha midiática de desconstrução da imagem de seu governo, como lembra a Folha, perdeu 10 pontos percentuais, desde fevereiro. O início da campanha eleitoral só pode beneficiá-la. Se recuperar parte dos votos dos “não sabem” que eram seus e não foram para os adversários, vence no 1º turno.

Essa campanha de desconstrução já não pode ser encarada como parte da estratégia eleitoral do nosso maior partido de oposição – a grande mídia. Passou a ser um dado sociológico. Foi capaz de modificar a auto-imagem do brasileiro.

O brasileiro passou de um povo alegre, hospitaleiro, festeiro e laissez faire para um povo capaz de ameaçar turistas estrangeiros como fossemos um terrorista do oriente médio. Carrancudo a ponto de não participar da própria festa pela qual esperou mais de meio século. Oportunista a ponto de agredir um símbolo como a seleção brasileira de futebol para chamar atenção para suas reivindicações salariais e intolerante e violento a ponto de linchar meninos carentes e senhoras emocionalmente desajustadas.

Mas a destruição das expectativas racionais da população acabou por afetar a todos os candidatos. E, assim, os únicos crescimentos nesta pesquisa foram dos descrentes e dos “crentes”.

Os descrentes na política formam um contingente de 30% do eleitorado que vota nulo/branco ou não sabe em quem votar. Um crescimento de 6 pontos percentuais, desde a última pesquisa. E, nesse contingente, chama a atenção os que não sabem em quem votar – 13%, ou um crescimento de 5 pontos percentuais desde a última pesquisa. Os “crentes” votam no Pastor Everaldo, um sucesso em termos de consistência eleitoral.

Pastor Everaldo é um fenômeno. Toda a informação disponível sobre ele, mesmo em seu blog, é de que trata-se de um pastor da Igreja Assembléia de Deus, além da informação extremamente relevante de que é formado em ciências atuariais. Pois, com tão pouco, chegou a 4% de intenção de votos e foi o único que cresceu desde a última pequisa. 

A Folha foi cruel, destilou veneno ao informar que Pastor Everaldo começa a incomodar Eduardo Campos, que despencou de 11% para 7%.

Aécio parece ter batido no teto. A pesquisa Datafolha confirmaria a inusitada pesquisa IstoÉ-Sensus. Seu teto, com a estratégia “besouro rola-bosta” que vem usando desde sempre, parece não ir além dos 20%. Está, agora, com 19%. Se não começar a fazer uma campanha propositiva, é possível que fique estacionado nesse patamar.

Mas, o mais relevante dessa pesquisa é o que não está explícito no geral, e sim nos tais detalhes. Há quatro deles muito interessantes, um bastante revelador.

1 – A pesquisa não sabe como votam os pobres.

“METODOLOGIA

A pesquisa do Datafolha é um levantamento por amostragem estratificada por sexo e idade, com sorteio aleatório dos entrevistados. O universo é composto pela população brasileira com 16 anos ou mais”.

A metodologia utilizada é totalmente válida, ainda que, provavelmente, foi escolhida por ser de menor custo. Por ela, sabemos como votam homens, mulheres, jovens, adultos e idosos. Mas não como votam as diferentes classes sociais. E, com a polarização de ânimos atual, isso é uma informação relevante. Existe uma enorme diferença entre como a classe média e o empresariado encaram o governo Dilma e como os estratos mais carentes o encaram.

2 – A conclusão pela hipótese de um 2º turno está prejudicada, não só pela margem de erro da pesquisa, mas, principalmente, pela poluição causada pelos “candidatos nanicos”. São 9 ao todo e, desses, 5 pontuaram nesta pesquisa. Com isso, temos 9 pontos percentuais que se pulverizam, além dos 5% da margem de erro da pesquisa. Só o Pastor Everaldo com seus 4% é consistente. É incomum que Magno Malta já surja com 2% ou que Denise Abreu tenha sequer pontuado, tem 1%. É uma pesquisa, e seus nomes apareceram no disco de opções apresentados às pessoas que responderam aos questionários. Em uma campanha real, é possível que nem fossem candidatos, já que coligações são vantajosas para os partidos nanicos, ou que, com seus tempos exíguos de televisão, fossem ao menos percebidos pelo eleitorado. Isso, neste momento, na eleição real, se haverá o segundo o 2º turno, será decido pela opção que tomarem os 30% de branco/nulos e “não sabem”. Por ora, a especulação da possibilidade de um 2º turno serve para animar a militância oposicionista e a Bolsa de Valores. Na Bolsa, é preciso ver quem ganha e quem perde com ela.

3 – Uma má notícia para Aécio e Eduardo Campos, seus principais aliados mais tiram votos do que acrescentam. Uma indicação de Marina Silva seria recusada por 42% dos eleitores e, inconteste, 57% dos eleitores não votariam em um candidato apoiado por FHC. Uma grande notícia para Dilma, o apoio de Lula influencia positivamente, 36% dos eleitores votariam com certeza em um candidato apoiado por ele.

Não existe aparentemente nenhuma razão para a Folha testar junto ao eleitorado a influência do ainda Ministro Joaquim Barbosa, mas está lá e influencia 26% do eleitorado que votaria com certeza em um candidato apoiado por ele. Curioso que a Folha faça essa especulação, já que o Ministro Joaquim Barbosa, em termos de apoio eleitoral, parece-se com a Lili da Quadrilha de Drummond, aquela que não amava ninguém.Lula ama Dilma.

4 – O detalhe revelador aparece quase que displicentemente, mas está lá:

“O maior contraste está entre os nove Estados da região Nordeste e os quatro do Sudeste. No Nordeste, cujo apoio foi decisivo para a eleição da presidente em 2010, Dilma ostenta ampla vantagem sobre seus adversários: 48% para a petista contra 11% de Eduardo Campos e 10% de Aécio”.

Eduardo Campos é um político nordestino, até recentemente governador de Pernambuco.

“No Sudeste, a disputa está mais apertada. Na região mais populosa do país, Dilma tem 26% e aparece em situação de empate técnico com Aécio, que foi governador de Minas Gerais e tem 25%. Campos, que governou Pernambuco, tem 4%”.

Dilma vence Aécio no sudeste, 26% a 25%. Isso é uma informação altamente relevante quando lembramos que Minas Gerais e São Paulo fazem parte da Região Sudeste, Minas foi governada por Aécio e São Paulo é reduto histórico da oposição.

Ou seja, apesar da torcida contrária e dos tumultos na porta dos estádios, o time de Dilma ainda ganha até na casa dos adversários.

PS.: *Eduguim, ou Eduardo Guimarães, é um blogueiro sujo, mercenário da internet pago para assacar calúnias contra Aécio Neves. Isso segundo a Revista IstoÉ.