Mais combativo e fortalecendo nome, Haddad inicia disputa a 2º turno com mudanças

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Candidato agora aparece explorando sua personalidade e expondo o adversário de extrema-direita a debate democrático: “Ninguém deve chegar à Presidência sem deixar claro o que vai fazer com o país. Sem Fake News e com o contráritório”
 

Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters
 
Jornal GGN – Em uma ruptura no tom do discurso, o candidato Fernando Haddad (PT) abriu o confronto direto com seu adversário, o presidenciável da extrema-direita Jair Bolsonaro (PSL), mostrando que a disputa de segundo turno será frente a frente. Após uma série de mobilizações e encontros de Haddad e da candidata a vice, Manuela D’Ávila (PCdoB), junto a diferentes partidos e movimentos, a chapa alerta contra o tom de violência da campanha de Bolsonaro e de suas propostas e o chama para debater publicamente.
 
Além de fortalecer os discursos sobre as propostas do plano de governo do PT para esse novo mandato à Presidência da República, como já o fez durante os poucos dias que Haddad teve para assumir a cabeça da campanha, desde que Lula foi impedido, a estratégia da coligação “O Povo Feliz de Novo” é lapidar o nome de Haddad frente à população, mostrando a sua personalidade e batendo de frente com o peso da candidatura de Bolsonaro como risco à democracia.
 
Nesse sentido, entre as divulgações do candidato do PT, vídeos, entrevistas e atos exaltando as medidas adotadas por ele quando foi ministro da Educação do governo Lula e Dilma, de 2005 a 2012, com a criação de uma série de programas que se tornaram referências nas gestões petistas, como o ProUni, o SiSU, a Universidade Aberta, o FIES, o ENEM, as bolsas de iniciação à Docência, entre outros.
 
 
E frente a publicações da imprensa contra a sua gestão em São Paulo, que foram mais repetitivas durante a primeira semana de campanha de Haddad oficialmente como cabeça da chapa, a equipe de campanha também vem respondendo com os avanços obtidos na maior capital do país durante o seu mandato como prefeito entre 2013 a 2016.
 
Mas a mudança mais visível nas ativivades e respostas do presidenciável do PT desde o primeiro dia de campanha do segundo turno das eleições presidenciais foi a maior combatividade e, ao invés de exaltar repetidamente o governo Lula, passou a fortalecer o seu próprio nome.
 
Nesse primeiro aspecto, Haddad vem sendo incisivo nas respostas à disseminação dilacerada das chamadas Fake News contra ele, sua família, o PT e contra a vice Manuela. Na Justiça, a chapa conseguiu a derrubada de 68 postagens Fake News, entre vídeos e textos, espalhados pelo Facebook, Twitter, Youtube e Whatsaoo, pelos defensores de Jair Bolsonaro (PSL).
 
O objetivo de Haddad é mostrar que se boa parte da campanha de seu adversário obteve êxito graças às repercussões pela internet envolvendo o seu nome, parte delas não resistem a um teste de veracidade. 
 
Sobre isso, o candidato falou a jornalistas, na tarde de hoje (10), após um encontro com centrais sindicais pelos direitos dos trabalhadores: “Nós estamos conversando com todas as forças que queiram conter a barbárie”.
 
Ao ser questionado sobre práticas dele e de seu opositor, Jair Bolsonaro, para evitar a violência, Haddad respondeu: “Primeiro que não há violência da nossa parte, e eu propus um protocolo, sobretudo em relação às Fake News da internet, e ele [Bolsonaro] respondeu de forma completamente agressiva, como é do seu feitio. Eu reitero, nós temos que botar fim à essa escalada de violência.”
 
 
O presidenciável também falou que está recebendo o apoio de diversos partidos, além dos que já oficialmente declararam aliança à sua candidatura, mas também de políticos do PSDB, por exemplo, que demonstraram apoiar Haddad em busca de combater a escalada de violência impregnada e movida por Bolsonaro. “Temos que botar fim a essa violência, é demais o que está acontecendo”.
 
Ainda, sobre o fato de Bolsonaro evitar os debates usando como justificativa o seu estado de saúde, desde que foi atacadado e hospitalizado, Haddad destacou em suas redes sociais que “ninguém deve chegar à Presidência sem deixar claro o que vai fazer com o país”. “Convido meu adversário a debater”, disse:
 
 
Ao ser notificado da recomendação médica dada para que Jair Bolsonaro não participe de debates, o candidato do PT retrucou, dizendo que está disposto a “ir na enfermaria que ele estiver”. 
 
“Se tem fake news, vamos tratar isso como adultos. Eu não tenho problema em tratar nenhum tema, mas vamos tratar de forma adulta e não fazendo criancice na internet contando com a boa-fé das pessoas. Muita gente acredita no que recebe no WhatsApp, e no WhatsApp você não tem contraditório, no debate você tem.”
 
E disse estar disposto a criar todas as condições favoráveis ao estado de saúde de Bolsonaro, mas com o compromisso do candidato da extrema-direita de que ele fale “o que pensa e debater o país”. “Vou falar da forma mais calma possível. Vou falar docemente. Não altero a voz. Nem olho para ele se ele ficar com muito receio. Faço o que ele quiser para ele falar o que ele pensa e debater o país. Com assistência médica, enfermaria, em qualquer ambiente”, acrescentou.
 
Nessa linha, o candidato Fernando Haddad deve levar as atividades de campanha nos próximos dias, desenhando alianças e apoios, para estabelecer que a candidatura que está em jogo é uma em nome da democracia contra a da violência. 
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

10 Comentários

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  1. Sei não.
    Essa estoria de
    Sei não.

    Essa estoria de tirar o lula pode ser um erro crasso.

    Os votos que ele precisa sao justamente de lulistas que aderiram ao outro.

    Tem que tirar sim, boulos e identitarismo, nao lula.

  2. Por que acho que perderemos

    Ou talvez ainda não, se soubermos chegar aos corações e mentes de antigos eleitores petistas e que hoje estão convictos de que o voto em Bolsonaro é a cura para os grandes males do país, e que, ainda por cima, passaram a acreditar que, destes, o maior mal é o PT.

    Mas confesso que acho difícil. Muito difícil.

    Mas é por acreditar que por nos restarem ainda 2 semanas e meia, e que neste intervalo alguma coisa pode ainda ser feita, revirando de cabeça para baixo o tom da campanha, a fim de resgatarmos tanta gente, já tão sofrida, que se constiuirão nas primeiras vítimas de um período negro que se avizinha que faço o relato abaixo.

    Vou tentar repetir de memória o diálogo que tive hoje com um porteiro, negro, morador em favela, pessoa educada, embora sem muita escolaridade, sempre solícita, sorridente, enfim, aquele tipo que costumamos chamar de uma boa pessoa.

    Não gosto de sair expressando/impondo a minha opinião política, principalmente a quem é de camada social mais desfavorecida, por que sei que muitas madames (reconheço que estou sendo preconceituoso, mas a imagem é esta mesmo) usam e abusam deste poder “de convencimento” e não quero me igualar a elas, e por que sei que muitas vezes, se não tomarmos cuidado, corremos o risco de nos mostrarmos arrogantes, tipo “nós sabemos mais do que eles”. 

    Mas não tive opção. A conversa foi provocada por um outro porteiro nordestino e que, como eu, também vai votar em Haddad, e que me usou como argumento de autoridade para convencer o colega.

    Claramente, o assunto foi levantado como uma provocação, criando uma pequena saia justa inesperada que eu tive que administrar na hora.

    A resposta à provocação deste segundo porteiro foi uma declaração séria e muito firme de que o voto dele seria para Bolsonaro. Disse que sempre tinha votado no PT, mas que se decepcionou e que agora não votaria mais.  Reconhecia que o PT fez muita coisa boa, mas que é preciso mudar tudo o que está aí por que não pode mais continuar assim. 

    Questionei-o sobre votar em alguém que já deu diversas declarações racistas, se ele como negro não se importava. Ele mostrou saber disso, mas argumentou que achava que era como um cão que ladra, mas que não morde. Sabe que Bolsonaro é um cara esquentado, mas que é disso que o Brasil precisa para dar um jeito de uma vez.

    Em seguida fez uma misturada sobre Lei Rouanet, direito de portar arma para se defender de bandido, que as forças armadas são respeitadoras da Constituição, que Haddad iria soltar o Lula juntamente com um monte de presos… etc..

    Diante de uma saraivada dessas, costuma ser muito difícil argumentar pois cada tópico é um tópico, o que exige argumentos específicos para cada um.

    Disse-lhe que não era verdade que Haddad iria soltar o Lula. Lula já tinha afirmado não querer indulto e Haddad já tinha declarado publicamente que não o faria, até por que não teria o poder para isso.

    Ele pareceu um pouco confuso quando eu disse que não era verdade, uma vez que tinha recebido em seu grupo de whatsapp, proveniente de um policial, um vídeo, que ele fez questão de me mostrar, no qual Haddad discorria sobre a elevada taxa de presos por pequenos delitos e que ele pretendia concentrar as prisões naqueles crimes mais importantes. Argumentei que isso não era uma coisa ruim, tendo em vista a quantidade de crimes de vulto tais como helicópteros cheios de cocaína, e que não conseguem ser acompanhados pela polícia. Pedi para ele repetir o que o Haddad tinha dito no vídeo e ele não conseguiu reproduzir a acusação original.

    Mas ele não se mostrou derrotado. Fez questão de mostrar outro vídeo no qual Haddad dizia que se eleito Lula subiria o palácio junto com ele. Este foi mais difícil de argumentar. Ainda assim, disse-lhe que era uma forma figurativa de falar já que Lula não poderia ser solto. 

    Tentei argumentar, ainda, sobre o perigo de distribuir armas para a defesa pessoal, mas ele estava absolutamente convicto do seu direito de atirar em um bandido se necessário por que a criminalidade está solta e fazendo o que quer.

    Não aprofundei a discussão por que eram muitos os tópicos e tinha receio de causar um sério mal estar com uma pessoa a quem sempre respeitei e com quem teria que conviver passado o período das eleições.

    Bem… o relato acima, que não foi o único caso entre meus conhecidos, mostra como a campanha de Bolsonaro foi bastante hábil e eficiente para chegar com solidez, ainda que com notícias falsas ou meias verdades, aos corações e mentes daqueles que normalmente seriam os eleitores potenciais de Hadadd e do PT.

    Se a campanha de Haddad não der um cavalo de pau (e eu confesso não saber como), a eleição do próximo dia 28 estará perdida, com trabalhadores, negros, mulheres, LGBTs e índios votando alegremente em Bolsonaro.

  3. Argumentos racionais são inúteis

    Em adendo ao que comentei abaixo, argumentos racionais são inúteis para quem viu, com “seus próprios olhos” e em seu celular, ainda que de forma distorcida ou falsificada, a “prova” para as suas convicções.

    Infelizmente, não há TSE que coíba a prática.

    P.S. Lembrei de mais alguns tópicos brandidos em enxurrada pelo porteiro no diálogo que com ele tive hoje: Venezuela; patriotismo de Bolsonaro; nenhum país deve mandar no Brasil.

  4. Difícil mas não impossível

    Mesmo que não saia vitorioso, Haddad já é vencedor por ter feito uma campanha limpa, honesta, sem apelação, não vacilar nas alianças e expor mais os planos do seu governo. Difícil,  Mas não impossível. Ainda acredito.

  5. ESBOÇO PARA JINGLE

    Creio que Fernando Haddad tem adotado aprimoramentos corretos para adequar as iniciativas da campanha às necessidades do embate acirrado.

    Urge recordar que o elo primordial da identidade com o eleitorado é constituído pelas propostas concretas de políticas de governo, fundamentadas nas experiências históricas das lutas pregressas. Portanto, a melhor forma de fortalecer sua identificação com os eleitores é através do reiterado compromisso com as bandeiras políticas e com os itens descritos no programa de governo. É ter coerência, sem personalismo.

    Além disso, é preciso valorizar mais a participação de Manuela D’Ávila na campanha, visto que a candidata a vice tem um grande potencial de mobilização, em especial da juventude e do eleitorado feminino, e sua atuação teve pouco destaque nos materiais de propaganda divulgados durante o primeiro turno.

    Ademais, é importante promover mecanismos para efetiva interação participativa com os demais partidos da frente, PCdoB, PSOL, PDT, PSB, etc.

    Assim, é necessário estruturar de forma ágil e interligada a área operacional, e fazer um monitoramento constante dos contatos políticos, para manter uma sintonia fina entre os compromissos aprovados e a plataforma programática.

    E, acima de tudo, é fundamental, preservarmos a tranqüilidade, a convicção de que é real a possibilidade de vencermos, e a certeza de que o plano da direita imperialista de tomada de poder no Brasil, através da eleição de um protótipo de ditador ilusionista, não corresponde aos verdadeiros anseios da maioria do eleitorado.

    O que a maioria da população deseja é ter paz social e qualidade de vida, e todas as evidências mostram que o projeto político da extrema-direita visa utilizar repressão e violência generalizada para prosseguir a dilapidação neoliberal dos direitos sociais e para perpetuar a espoliação predatória dos recursos naturais.

    Então, a chave para alavancar votos é demonstrar que as propostas de governo dos bolsonazi, de distribuir armas para a população, apoiar a brutalidade policial e obrigar os trabalhadores a abrir mãos de direitos para garantir emprego, trazem a perspectiva óbvia e inaceitável de crescente aumento da violência em geral e de piora das já péssimas estatísticas de desemprego, recessão e desamparo.

    É através do debate destas questões simples e objetivas, por meio da comparação entre as propostas concretas e as reais perspectivas colocadas por cada um dos oponentes, que serão fornecidos ao eleitorado os dados a serem avaliados para embasar a decisão final de cada um, tendo por parâmetro principal isso, os resultados que podem advir de cada alternativa. Paz social e desenvolvimento democrático, ou o acirramento dos conflitos e da repressão ditatorial, com aumento das injustiças e desigualdades.

    A propósito, segue sugestão com o esboço de letra para um jingle de campanha.

     

    ESBOÇO PARA JINGLE

     

    No asfalto, nas roças, na favela,

    Somos Haddad e Manuela

     

    De cara feia ou face bela,

    Somos Haddad e Manuela

     

    Da gente gorda à bem magrela,

    Somos Haddad e Manuela

     

    Da tez tão negra, à mais branquela,

    Somos Haddad e Manuela

     

    Pra evitar a pior mazela

    Vote Haddad e Manuela

     

    Quem ama educa, entende e zela

    Apoie Haddad e Manuela

  6. É fato ou é fake
    A imprensa vem divulgando diversas matérias sobre o que é Fato Ou Fake, diante disto, eu tomei uma decisão de replicar estas matérias pelo Zap, para todos meus contatos, com intuito de propagar a verdade dos fatos. Fica ai uma sugestão para todos que apoiam a campanha de Haddad.

  7. Conversa FIADA

    O PT só mudou o tom da “propaganda” do Haddad pq foi obrigado!!! Quanto mais vermelho e mais próximo do lula mais rejeição! Essa é a verdade!!!

    Se desde o começo o Haddad tivesse sido o escolhido para a cabeça de chapa e não tivesse sido feito de capacho por um preso, teria sido eleito no primeiro turno! 

    Até quando o futuro de uma nação inteira vai ficar atrelada ao egocetrismo de uma só pessoa, pessoa essa que já teve seu tempo, já fez coisas boas e ruins, mas já foi acabou, ele fica pelo caminho o Brasil não!!!!! 

     

     

     

  8. PDT

    O Partido Defensores dos Trairas PDT resolve dar “apoio crítico” ao Haddad. Parece que os eleitores do Ceará e demais eleitores do Ciro Gomes no Brasil inteiro pensam diferente e não tem cabresto, e pelas pesquisa mostram que a democracia é mais importante que o tal “apoio crítico” de Luppi. Vergonha Ciro saia de via para o partido em cima do muro que fica mais bonito.

  9. Comparar Realizações

    Não precisa perfumar. É só mostrar Haddad como ele realmente é.

    Um cara honrado, sincero, íntegro, que dialoga em vez de eliminar os diferentes. Um cara que não enriqueceu com a política; que não tem imóveis milionários comprados com valor subfaturado; que não usou dinheiro público para custear imóvel próprio; que não teve empregada fastasma no gabinete…

    É só comparar:

    Realizações de Haddad para o Brasil e sua cidade (são 15 anos)

    Realizações do fascista para o Brasil e sua cidade (são 30 anos)

     

  10. Algumas questões

    O PT merece muitas críticas de todos nós que compomos o campo progressista, mas não agora, quando a catástrofe para o país nunca esteve tão próxima. Tentarei abordar algumas questões pontuais, outras nem tanto:

    1) O referido vídieo onde há menção do desejo de ver Lula subindo a rampa do planalto é de antes do julgamento da candidatura. Portanto, se trata de um contexto anterior à disputa.

    2) São os pobres que precisam receber informações sobre o horror que representará a vitória da extrema direita para eles. As formas de esclarecer isso passarão pela militância nos locais de trabalho e moradia – com os devidos cuidados contra os bandos que já praticaram uma dezena de atos violentos – , clareza na apresentação de propostas por parte de Haddad nos espaços disponíveis e denúncias dos posicionamentos do adversário, que agora fala em “dispensar votos” de seus adeptos espancadores e ameaçadores.

    3) Não é casual que a bestialidade do outro lado esteja sendo solenemente ignorada pelos partidos de centro, “neutros” ou apoiando abertamente o proto fascista. As classes dominantes contam com a integração submissa do Brasil na ordem global, vêem a desigualdade como “natural”, ou, melhor dizendo, propagam tal ideia em nome de seus interesses, e topam políticas mais decididamente repressivas contra os trabalhadores e os despossuídos. O caldo está entornando para os empregos com a revolução tecnológica e, se for necessário o estado de sítio, diante do aumento da miserabilidade e dos protestos, o grande empresariado, rural e urbano, confia nos setores militares que estarão na infelizmente provável próxima gestão no Palácio do Planalto. Um colega jornalista com quem muito discuto o cenário chamava a atenção para o fato de que a única instituição onde há ainda força considerável das agremiações não explicitamente polarizadas é o senado. Como o capitão e o general lidarão com eventual resistência da casa às propostas mais ferozes? 

    4) Não sei se ajudaria a reverter milhões de votos, mas Haddad e seu staff, o núcleo duro da campanha, deveriam pensar muito seriamente na apresentação de futuros ministros que transmitissem a impressão de que o governo dele não seria exatamente petista, mas de reconstrução nacional, com expoentes reconhecidos em diferentes áreas, figuras completamente respaldadas, e, na medida do possível, reconhecidas pelo conjunto da população.  Por exemplo, Dráuzio Varela na Saúde. A costura da viabilidade de apresentar esta equipe precisaria ocorrer em alta velocidade, vencendo resistências na legenda.

    Regra geral, gosto muito do debate aqui. Saudações gaúchas aos internautas que deixam aqui suas contribuições!

     

     

     

     

     

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