Pastor Everaldo: “Bíblia é um manual, essencialmente de política”

O pastor…

A gente morre e não vê tudo……….misericórdia!

A mais grosseira manipulação

A mais grosseira manipulação do evangelho que já vi. A parábola em tela citada pelo candidato nada tem haver com os negócios do mundo. Foi usada para demonstrar aos cristãos a necessidade de trabalhar arduamente em prol dos interesses do Reino que Jesus pregava. O tema central do evangelho é a vindicação do nome de Deus por meio da salvação em Cristo Jesus. Isso se dará com o estabelecimento de um Reino ( governo celestial ) que dirigirá todos os assuntos do Novo Mundo tendo Cristo Jesus atuando como Rei ( governante ) e Sacerdote.

Sua condição de Rei terá a função de administrar todos os assuntos terrestres, depois do Armagedom, a execução da justiça divina por ocasião da destruíção de todo esse sistema que segundo Jesus é governado por Satanás, a quem por diversas vezes  identificou como príncipe desse mundo e governante desse mundo e que será jogado no abismo durante um milênio. Paulo mais tarde reforçou isso chamando Satanás de o “deus desse sistema de coisas” e o apóstolo João foi mais além ao dizer que o “mundo inteiro jaz no poder do maligno”, excetuando, “NÓS”, os cristãos verdadeiros, que somente Deus sabe quem são, quando fez a seguinte ressalva: “Sabemos que somos de Deus” e complementou com as palavras acima citadas.

O Sacerdócio de Jesus será pelnamente exercitado no Paraíso terrestre ocasião na qual durante seu Reino de mil anos levará a humanidade gradativamente à perfeição. Sua vida foi dada como resgaste para equilibrar a balança da justiça divina. Em Adão todos morremos por causa do pecado que ele nos transmitiu. Em Cristo Jesus todos viveremos pelo sangue que derramou em benefício daqueles que crêem em seu nome.

Findo os mil anos, a serpente original, Satanás o Diabo será solto por um curto período de tempo para testar a nova humanidade restabelecida à perfeição. Quem sobreviver terá a vida eterna assegurada na terra, O NOVO MUNDO, transformado em Paraíso, centenas de milhões de pessoas e nos céus para uns poucos, ministros do Reino de Deus e Sacerdotes em auxílio a Jesus. “Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força.

Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés.
Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.
Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas.
E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.

1 Coríntios 15:24-28

Eis as razões pelas quais Jesus “fugiu” quando a multidão por ele alimentada com peixe e pão foi em sua direção para fazê-lo Rei. Eis as razões pelas quais Jesus recusou a oferta de receber todos os Reinos do mundo oferecidos no deserto numa imagem de relance mostrada pelo Diabo. Eis as razões pelas quais Jesus disse na presença de Pilatus que seu Reino não era desse mundo. Se fosse teria invocado 12 legiões de anjos para livrá-lo das mãos da multidão ensandecida e daquele governante pagão, como teria mandado seus assitentes lutarem.

Eis as razões pelas quais durante quase todo primeiro século quando os apóstolos de Cristo ainda estavam em carne, seus seguidores recusaram terminantemente fazer parte dos assuntos políticos dos governos de César. De fato a perseguição feroz e assassina a milhares de cristãos que tombaram sem vida, nos espetáculos degradantes do coliseu romano, jogados às feras, tinha como razão de ser a recusa de prestar honras de adoração ao Imperador romano, participar do serviço militar, da vida civil de Roma. Repetidas vezes declararam que sua cidadania pertencia aos céus, porquanto sabiam que seriam súditos e governantes de um Reino que ainda está no por vir.

Não há nada mais inconciliável para o cristão do que seu envolvemnto com os assuntos políticos desse mundo e o evangelho de Cristo. Uma coisa não se mistura com a outra. Foi assim desde o início, somente mudada após a grande apostasia e a conversão de Constantino ao cristianismo e a todo sincretismo religioso pagão e apóstata.

A História registra isso com eloquência e o evangelho o confirma. Portanto, esses evangélicos hodiernos, sobretudo sua liderança visível nada tem haver com Cristo Jesus. Mudaram a doutrina do evangelho de Cristo, toda voltada para uma vida após a morte, desistimulando enfaticamente o amor ao dinheiro, os desejos de riquezas e a necessidade de fazer “tesouros nos céus, onde a traça não come e nem os ladrões  roubam” para uma teologia da prosperidade que se baseia no aqui e agora em franca oposição as palavras de Paulo que advertiu: “Se esperamos em Cristo somente nesta vida somos os mais miseráveis de todos os homens.”  Esses evangélicos ão uns ateus que apregoam o individualismo, a atitude do primeior eu, o egotismo, o posto da doutrina de Cristo que se baseia no amor, na misericórdia, na união coletiva de esforços em comum. Não passam de uns ateus. Mundanos. Adoradores de Mamon. 

Seria inimaginável que numa congregação primitiva dos cristãos, lá comparecesse o Imperador romano, um senador de Roma para discutir assuntos políticos de Roma. Seriam recebidos para que a palavra lhes fosse ministrada na condição de prospectivos adoradores de Cristo e só chegariam ao batismo se renunciassem sua condição de poder no mundo e se tornassem evangelizadores como todos os demais, sem nenhuma posição de superioridade.

Diferente dos dias que correm quando os templos evangélicos recebem candidatos, fazem campanhas políticas em favor de A e B, uma aberração do ponto de vista do evangelho. Candidatr-se então a um cargo eletivo seria apartar-se do convívio da congregação cristã do primeiro século.