Programa de Marina copia trechos de revista acadêmica sobre ciência e tecnologia

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Jornal GGN – Mais um caso envolvendo o programa de Marina Silva (PSB) e plágio apareceu nesta quinta (4/9). Ainda essa semana, a candidata foi acusada por Aécio Neves de reproduzir, na íntegra, trechos de um decreto de Fernando Henrique Cardoso para embasar as propostas no setor de Direitos Humanos. O Plano Nacional de Direitos Humanos lançado em 2002, porém, foi resultado de um esforço conjunto, segundo justificiou Marina. Dessa vez, a fonte utilizada pela equipe da pessebista foi um artigo publicado em uma revista acadêmica, envolvendo tecnologia e educação, sem citar o autor. A informação é do Brasil 247.

 

 

Plano de Marina tem mais exemplos de Crtl+C + Crtl+v

Do Brasil 247

Vem à tona uma nova evidência de que o programa de governo da presidenciável pelo PSB, Marina Silva, foi feito de improviso. Trechos usados no “eixo 3”, sobre “Educação, cultura e ciência, Tecnologia e Inovação”, foram copiados na íntegra de um artigo publicado (acesse aqui) pela edição número 89 da Revista da USP (março/maio 2011), sem citar a fonte nem o autor, como é comum em casos de plágio.

O texto original, “De olho no futuro: a 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação”, foi escrito pelo professor Luiz Davidovich, secretário-geral da 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para um Desenvolvimento Sustentável. A prática é duramente rechaçada pela comunidade acadêmica e demonstra falta de ética por parte da candidata e de sua equipe de campanha.

Um dos trechos cita a importância de se apoiar a energia nuclear no Brasil e foi retirado horas depois do lançamento do programa pelo PSB, no último dia 29. Em uma errata, o partido lamentou ter incluído o tema como um dos pontos que merecem atenção para o aperfeiçoamento da matriz energética do País e alegou “erro de revisão” para isso.

Há ainda outros trechos retirados da página 144 do programa de Marina que foram copiados do artigo publicado pela Revista da USP sem citação da fonte. Confira abaixo:

Trecho do plano de governo:

Fortalecer o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária e as políticas de CT&I e agrícola com vistas a avançar na sustentabilidade da agricultura brasileira, desenvolvendo, aperfeiçoando e difundindo de forma ampla tecnologias eficientes de produção que conservem o solo, usem de forma eficiente a água, sejam compatíveis com a preservação do meio ambiente e da biodiversidade e permitam o aumento da produção sem expansão significativa da área ocupada.

Trecho do artigo da USP:

• Fortalecer o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária e as políticas de CT&I e agrícola com vistas a avançar na sustentabilidade da agricultura brasileira, desenvolvendo, aperfeiçoando e difundindo de forma ampla tecnologias eficientes de produção que conservem o solo, usem de forma eficiente a água, sejam compatíveis com a preservação do meio ambiente e da biodiversidade, e que permitam o aumento da produção sem expansão significativa da área ocupada.

Trecho do plano de governo:

Consolidar a liderança mundial do país na área de biocombustíveis, adotando para isso – em estreita articulação com o setor produtivo nacional – um vigoroso programa de pesquisa, desenvolvimento, inovação e difusão de tecnologias.

Trecho do artigo:

• Consolidar a liderança mundial do país na área de biocombustíveis durante a próxima década, adotando para isso – em estreita articulação com o setor empresarial nacional – um vigoroso programa de pesquisa, desenvolvimento, inovação e difusão de tecnologias voltado para a produção e o uso de bioenergias.

Trecho plano de governo:

• Avançar na abordagem sistêmica da área de saúde, articulando a política de CT&I com a de saúde propriamente dita e com a política industrial. Destacam-se nessa agenda a necessidade de agilizar a implementação das parcerias com as empresas nacionais; utilizar o poder de compra do Estado para maximizar seus resultados a médio e longo prazos; aperfeiçoar e compatibilizar os regimes normativos da área (especialmente a vigilância sanitária, o acesso à biodiversidade e o intercâmbio de material biológico) e fortalecer a capacidade de realizar testes clínicos no Brasil.

Trecho artigo USP:

• Avançar na abordagem sistêmica da área de saúde, articulando a política de CT&I com a de saúde propriamente dita e com a política industrial. Em particular, utilizar o poder de compra do Estado para maximizar seus resultados no médio e longo prazo e não simplesmente para minimizar os custos imediatos; aperfeiçoar e compatibilizar os regimes normativos da área (especialmente a vigilância sanitária, o acesso à biodiversidade e o intercâmbio de material biológico) e fortalecer a capacidade de realização de testes clínicos no Brasil.

 

Amiga pessoal de Marina e herdeira do banco Itaú, Neca Setúbal foi a responsável, no grupamento Rede Sustentabilidade, por fazer a interface com o PSB para a feitura do programa de governo da candidata. “Eduardo leu página por página e fez muitas observações”, lembrou Neca sobre a participação dela e do ex-governador Eduardo Campos na confecção do programa de governo.

Nessa semana, o candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, acusou Marina de plagiar parte do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH), lançado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em 2002. “O capítulo do programa de Marina é uma cópia exata do PNDH de FHC. Ela poderia ter pelo menos dado crédito aos autores verdadeiros da proposta e a FHC”, disse Aécio. “Não se teve sequer o cuidado de alterar palavras. Isso é apenas mais uma sinalização do improviso, e da enorme contradição que ronda essa candidatura”, acrescentou o tucano.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

71 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Toda oportunidade que tem,

    Toda oportunidade que tem, Marina diz que seu plano de governo foi discutido por milhares de pessoas. Esta parecendo que foi “escrito” por estagiários de algum Banco.

    1. Foi escritos nas coxas, pelos

      Foi escritos nas coxas, pelos coxinhas, usando ideias de trabalhos de outros autores. Tudo emendado e costurado nos poucos dias que sucederam à morte de Eduardo Campos, enquanto o PSB discutia quem seria o(a) candato(a).

    2.   As partes fundamentais

        As partes fundamentais não foram feitas de improviso, no estilo colcha de retalhos, Está tudo muito bem articulado, feito por quem sabe o que quer. Parei até de ler o programa, pois a cada releitura me deparava com um bomba e meu humor se alterava. Há pouco li no “Amigos do Presidente Lula” algo que não tinha percebido sobre processo trabalhista e justiça do trabalho,  Nada animador.  Enfim, tem pancada pra todo lado pra quem não é do andar de cima. E não sei se o Congresso segura a avalanche dessa nova política. O que estamos discutindo aqui, neste post, é perfumaria, distração.

  2. Gente, ela está apenas se

    Gente, ela está apenas se municiando de ideias que podem ser úteis para implantação num seu futuro governo. As ideias são de domínio público, e todo brasileiro de valor quer o melhor pro pais. Assim como os melhores quadros que comporão seu governo, ela também quer as melhores idéias.

    Nao vamos fulanizar o debate.

    1. Sim é plágio!

      Não! Ideias publicadas em artigo acadêmico NÃO SÃO de domínio público. O uso delas sem fazer menção ao autor configura plágio. Plágio é crime (artigo 184 do Código Penal).

      Contextualmente, o que esse fato quer dizer é que o “programa de governo” da candidata infiltrada no PSB foi feito de orelhada, juntando remendos, catando trechos que pareciam “inspirados”, mas que têm autoria singular e que não foram necessariamente objeto de acordo ponderado.

      Assim como esse conjunto de remendos é arregimentado de forma avulsa, eles também podem ser descartados muito sumariamente.

      Isso significa que o tal “plano de governo” é mero improviso para ludibriar trouxas.

      Parece que além de crime de plágio, estamos diante de uma tentiva de estelionato eleitoral.

    2. Permita-me discordar, Nilva.

      Permita-me discordar, Nilva. Estamos tratando de algo muito mais sério que uma reles cópia feita por um imberbe estudante universitário de trabalhos acadêmicos publicados em livros ou na internet. 

      Uma aspirante ao mais alto cargo da República, que nessa situação já passa(ou deveria passar)  a ser um símbolo, um exemplo, divulga um detalhado plano de governo contendo cópias de trabalhos de outras pessoas sem dar o devido crédito isso tem nome:  DESONESTIDADE INTELECTUAL.

      Sem mais rodeios: temos uma candidata que apregoa mudanças, prega uma Nova Ordem, posa de imaculada, mas que na prática destoa do próprio discurso. “Grande exemplo” para a juventude.

      Ah, mas ela não sabia. Foi um assessor irresponsável. Não justifica. Nada justifica. Ela deve vir à público se justificar e pedir desculpas aos verdadeiras autores dos textos, das preconizações apropriadas de forma indébita.

       

       

    3. Não é bem assim

      Todo o texto ou tem “Direitos Reservados” (Copyright) e não pode ser reproduzido sem permissão do autor ou tem “Direitos Liberados” (CopyLeft) em que o texto pode ser reproduzido, mas deve ser referenciado.

      Quem já escreveu um artigo na vida sabe bem que não é ético copiar trechos inteiros de outra pessoa sem fazer a devida referência.  Tem até norma DA ABNT para transcrever o texto de forma que fique claro que é uma transcrição e não uma interpretação do que você leu.

      Mas, a questão aqui é outra.  A candidatura de Marina se diz aquela que vai mudar o Brasil, contra tudo o que está aí.  Como vai fazer isso se já tem esse tipo de atitude sem nem entrar no governo?

      O que Marina tem de diferente de Aécio? O programa de governo dela chega a propor coisas que nem os tucanos tiveram coragem de propor! A coordenadora do programa econômico dela é uma banqueira!  Se for pelo programa, é menos prejudicial ao Brasil votar no Aécio, até porque ele tem plataforma definida (goste ou não) e tem partido para sustentar suas propostas.  O que tem Marina?

      Marina só tem o discurso vazio da “nova política” e esse tipo de coisa acaba com o discurso dela.

      Isso sem falar do jatinho sem dono…

    4. Sera possivel?

      Sera possivel que esse povo endoidou?  Em que planeta a senhora vive? A arrogancia é tanta que não percebe a gravidade da questão. Ideias não são de dominio publico. Tem autoria. O caso aqui foi mais grave por que não só as ideias foram copiadas. As palavras que as revelam, também são as mesmas. Cruz credo. A fonte tinha que ter sido citada, o (s)  autor (res) também. Isso é um caso grave de desonetidade intelectual. Além dos recuos, agora tem o ctrl c e ctrl v. Quando meus alunos fazem isso, sem citar a fonte e colocar entre aspas, levam zero.

    5. Que criativo o novo nome para plágio!

      Nao estaria plagiando, apenas “se municiando” de idéias alheias sem citar a fonte… Foi ironia, Nilva, ou cara de pau mesmo? E reparem, nao sao só as idéias, mas até a redação de parágrafos inteiros. 

  3. Euclides Santa Cruz
    Como diz

    Euclides Santa Cruz

    Como diz a dissimulada Marina:- ” Em primeiro lugar não devemos fulanizar o pensamento, nem as boas ideias ou mesmo os textos escritos pelos pensadores, que devem pertencer a todos que por eles tenham interesse, ainda que sejam copiados e utilizados sem autorização de seus autores. Afinal vou governar copiando tudo de bom que há por ai, mesmo que os bons não queiram estar comigo utilizarei suas ideias e projetos. Para quem duvida, basta ver que estou usando os pensamento do meu querido Malafaia – cujo nome significa a mistura de esperma e fezes- para a orientação religiosa de meu programa de desGoverno”.

     

    1. São casos distintos. O

      São casos distintos. O denúncia de plágio feita por Aécio não tinha fundamento, cf o Nassif explicou ontem. Esse caso hoje relatado é diferente. Trata-se de um artigo em revista especializada. Tem autor. Se o conteúdo foi copiado com a sua autorização, tudo bem. Se o autor não foi consultado, aí fica complicado e cabe indagar: se gostaram pq não o convidaram para ajudar na formulaçãp do programa na área específica?

  4. Vamos falar o português claro

    Vamos falar o português claro e deixar de lado o Marinês? O Programa de Governo da Osmarina foi feito como uma daquelas pesquisas escolares de última hora ou encomendadas.

  5. Colcha de retalhos

    O PT demorou anos fazendo seu programa de governo, a Osmarina viu, pois estava lá. Fiquei admirada que da noite para o dia a Osmarina apareceu com um programa de 250 páginas como por encanto. Tudo bem se eles entendem que querem fazer uma colcha de retalhos como programa com trechos daqui, dali e de cá, mas que deem os devidos créditos, o que não foi feito pois o pessoal da USP está reclamando. Coisa chata e desabonadora para uma candidata a presidente.

  6. Eu não quero nem saber

    Vou ficar na moita até aparecer o comentário do Diego Costa e daí vou copiá-lo na íntegra.

    Yes, eu puedo !!

    TÁ TUDO LIBERADO.

  7. Tenho certeza que foi o Eduardo…

     

    …que copiou esses trechos. Marina não tem culpa.

    Ademais, ainda que ela tivesse copiado, o autor jamais deveria denunciar plágio. E sim ficar lisonjeado, pois se ela o escolheu é porque considera que está entre os melhores – e só não deu o crédito para evitar de fulanizar o programa!

    1.   Não sei qual foi sua

        Não sei qual foi sua intenção em copiar e colar aqui essa obra-prima da cafajestagem política, mas não consigo imaginar a relevância, em qualquer hipótese.

  8. Esse é o pecado menor dela

    Esse é o pecado menor dela (pecado é o termo que ela gosta). O resto é muito, muito pior. Esse programa nao tem muito mistério, foi comprado numa lojinha, é bonitinho, mas é falsificado, vem sem garantia nem manutenção. É descartável, vale apenas por dois meses. É só para isso mesmo. Para alguns se deslumbrarem e outros se bajularem. Marina não diz coisa com coisa, deve estar com algum problema sério – ou a coisa lhe subiu à cabeça ou ela está com disturbios, visões, etc. Até ai, tudo bem. Mas o pessoal que está por detrás dela sabe bem o que quer: o capitulo da política economica terceirizada que botaram no programa, esse não tem errata.

  9. Geração das “redes sociais”

    Ué? Mas a Marina não é a candidata da turma das passeatas de 2013, ligada no facebbok e twitter, conectada, que se informa na wikipédia, e faz flashmob no shopping center??

    Para eles nada mais normal crtl +V e CRTL + C ou talvez para aqueles um pouco mais riquinhos que tem um MAC command+C e command+V. Exigir deles criatividade maior que isso é pedir demais!!

  10. marina é uma colagem

    A própria marina é uma colagem de humilde, preta, pobre e arrogante, chique e remunerada e muito bem  por bancos e bem recebida em seus salões. Uma face para cada público. Infelizmente nesse país muitos negros que se sobressaem e estou à vontade para dizer isso pois marina e eu somos da mesma etnia e origem, são para serem usados e abusados pela casa grande e descartados ao final por terem cumprido sua missão. Temos dois grandes exemplos um mais ou menos recente e outro bem recente. Celso Pitta, que era um homem culto, de ótima formação acadêmica, elegante, prestou-se ao desonroso ofício de encobrir falcatruas de Maluf. Mais recente Joaquim Barbosa prestou-se ao papel sujo de criminalizar e desonrar o PT com seu domínio do fato ridículo e imoral. Ambos devidamente descartados ao fim da tarefa. Agora marina é usada e se deixa usar por banqueiros, mídias ou qualquer um que a ajude a concluir seu projeto final de desconstrução e vingança pessoal contra a presidente Dilma. Me envergonha isso, não precisamos disso e como eleição só se ganha com o voto, estou confiante nas pessoas de bom senso nesse país. Vamos com Dilma  rumo a um país mais igual e mais feliz, onde a casagrande não use  mais os negros e nem os negros se deixem usar. 

    1. Apoio Dilma e o PT, mas não

      Apoio Dilma e o PT, mas não acho que se deva usar esse “argumento” étnico, para tratar dos atos dessas pessoas em política.

  11. Sei não, às vezes, fico


    Sei não, às vezes, fico “batido” em paranóias: daí, a única coisa que pode ter sido pensada nisso tudo da Maria Osmarina teria sido, talvez – muitos talvez, a queda do avião com o Dudu. Para quem sempre viajava (corda e caçamba) ficou muito estranho só daquela vez ela não ter embarcado com ele. Aliás, se ela fosse honesta (nem seu programa o é), diria espontaneamente à polícia federal quem mandou ela não ir naquela viagem (a divina providência, com certeza, é que não foi, até por que está preocupada com as cretinices dos malafoias da vida).

  12. O caso do pedreiro candidato a pastor

    Para ilustrar este caso de plágio vou contar uma estória verídica que me foi contada por um colega engenheiro. Ele trabalhava para uma firma de construção e um dos funcionários da empresa, um mestre de obras da obra que ele administrava, estava passando por um curso para ser pastor. Estudava para fazer uma prova que o daria direito a ministrar as missas deles lá. A prova incluía uma parte de conhecimentos gerais que ele não sabia bem , e não quis estudar. Ai conseguiu roubar a prova. Mas seus colegas da empresa de engenharia ficaram sabendo e o caso acabou chegando ao meu amigo engenheiro que resolveu conversar com candidato a pastor:

    (engenheiro) – Mas meu amigo pense bem você vai ser um pastor, orientar as pessoas pelo caminho de Deus nào fica bem você roubar a prova só porque não sabe a matéria…

    (Candidato a pastor) – Ah mas a palavra de Deus eu sei!!!

    É a mesma da Marina, não importa ela roubar o texto dos outros para colocar no seu programa. Porque  palavra de Deus ela sabe de cor!!!

  13. O que interessa é o poder da presidência

    Estão cagando e andando para programas.

    O negócio ali é negócio mesmo, sem blá-blá-blá, grana na mão, calcinha no chão.

  14. MarcosCN
    Toda oportunidade

    MarcosCN

    Toda oportunidade que tem,

    “Toda oportunidade que tem, Marina diz que seu plano de governo foi discutido por milhares de pessoas. Esta parecendo que foi “escrito” por estagiários de algum Banco.”

     

    Não entendi Marcos. Pelo que tenho observado, está presente neste relato, a primeira declaração da candidata Maria Osmarina, algo, composto de  pé, cabeça, tronco, membros e penduricalhos. Diferentemente de outras tantas declarações, que mais se assemelham a verdadeiros ornitorrincos

    Claro! Ela não diz que copiou, quiçá, pelo atropelo e agonia da campanha, às vezes, o cabra deixa passar. Mas, para mim, tá mais que evidente que o programa de governo da moça é fruto de muita discussão, e representa sim, o trabalho de inúmeras pessoas. Ela apenas esqueceu de dizer que sua equipe de campanha achou o trabalho alheio muito bonito e bom, e, se apropriou do mesmo, por ser mais rápido. Já que não serve pra zorra nenhuma mesmo.

    No fundo, a Osmarina não é besta, o ar de santa padroeira da floresta amazônica, é apenas uma estratégia “engana besta”, muito comum entre pastores e marqueteiros da fé. Ela, a pastora, é consciente do papel a que se prestou representar. Sabe que o tal “Programa de Governo” é apenas conversa mole pra fazer boi dormir. Se a desgraça de sua eleição viesse a se concretizar, quem iria de fato diriger o País, seriam “os bons,” aqueles sabidórios componentes das forças vivas*, aqueles mesmos que pilotaram o desgoverno do professor FHC.

    Orlando

    * forças vivas. Aqui aplicado, é no sentido de grupos de sujeitos malandros de colarinho branco,oportunistas, e trambiqueiros de fino trato. Preferencialmente, filiados ao partido dos brancos paulistanos,

  15. Os Pontos de Cultura,

    Os Pontos de Cultura, implementados nos governos Lula, com os ministros Gilberto Gil e Juca Ferreira, são também citados no programa de governo de Marina, claro que sem a indicação de onde eles vieram. Ironicamente, fui lá copiar e trazer pra cá um trecho concernente à cultura e veio isso aqui:

    Se o conteúdo foi copiado com a sua autorização, tudo bem.

    1. Que coisa feia e deselegante!

      Alguém esperava algo elaborado por Osmarina ou pelos componentes da Elite que a protegem?  Osmarina, apesar de parecer articulada, só tem frases de efeito como uma cartilha decorada. Já os que a protegem, só conhecem os meios de enriquecimento maior. Têm mais é que copiar e colar, pois ideias não as têm.

      1. Demorou. Um dos erros de

        Demorou. Um dos erros de Dilma foi não dar prosseguimento às políticas de cultura iniciadas nos governos Lula. Esse trabalho de Juca Ferreira iniciou relações do governo com as redes ditas sociais, com movimentos sociais e com políticas de juventude e de comunicação alternativa, praticamente abandonadas no governo Dilma. Este, conforme disse alhures, pagou um alto preço por isso, perdendo popularidade, principalmente a partir das manifestações do ano passado: cultura não é perfumaria…

  16. Dilma apoia “plebiscito” por Constituinte e reforma política

    Dilma apoia “plebiscito” por Constituinte e reforma política

    http://www.cartacapital.com.br/blogs/carta-nas-eleicoes/dilma-anuncia-apoio-a-plebiscito-popular-por-constituinte-exclusiva-e-reforma-politica-6961.html

    Dilma Rousseff institui política de participação social .

    No último 26 de maio, a presidente Dilma Rousseff instituiu o Decreto 8243/2014 que determina a implantação da Política Nacional de Participação Social (PNPS) e do Sistema Nacional de Participação Social (SNPS), os quais preveem a criação de conselhos populares, composto por integrantes de movimentos sociais, que poderão apresentar propostas ao poder público. A justificativa da instituição do decreto  é  a ampliação  da participação popular, no entanto, vem sofrendo várias críticas de opositores e analistas políticos.

    http://www.oestadoce.com.br/noticia/dilma-rousseff-institui-politica-de-participacao-social-atraves-de-conselhos-populares

  17. Quem dera

    Quem dera TODO o programa (e principalmente as práticas) tivessem sido copiadas de textos acadêmicos ou de trabalhos sérios e progressistas.

    O que me preocupa é a parte copiada (ou terá sido ditada?) dos textos do Malafaia, do Feliciano e do Itaú, sem sequer uma maquiagem da Natura!!!

     

     

  18. Não deveria surpreender a

    Não deveria surpreender a ninguém que o catatau de 250 páginas que o pessoal da Marina chama de programa de governo  é apenas o copião de idéias alheias, a Neca Setúbal Itaú, responsável pelo programa, trabalhou bem na coordenação dos estágiários e digitadores Ctrl c + Ctrl v que deram forma ao frankenstein divulgado com pompa e circunstância na semana passada, é mesmo uma coleção de excertos que somados resultam naquilo que são as ideias propagadas pela candidata, ou seja, generalidades sem qualquer conexão com os reais custos de implantação, já que aparentemente a turma não entende muito bem de contas públicas e orçamento, senão não prometeria o absurdo de realizar obras que montam ao valor de R$ 150 bilhões de reais, diante do orçameto  engessado por diversas obrigações do estado brasileiro.

    Diante dessa escassez de recursos, eles ainda falam em diminuir o papel do BNDES e aumentar a taxa de juros de longo prazo, já não bastasse as altas taxas de juros da SELIC.

     

    O que sobra mesmo do calhamaço marineiro é o projeto neoliberal, capitaneado ela Sra. Neca e pelo Sr. Giannetti da Fonseca, ambos obsequiosos representantes da grande banca mercadista e ideólogos do estado minimo.

     

     

  19. Cada vez mais esse

    Cada vez mais esse candidatura se mostra um engôdo, resta saber quando seus atuais eleitores irão perceber isso, só espero que não seja apenas após as eleições.

  20. JB, Bispo, ljunior
    Desenvolvi
    JB, Bispo, ljunior
    Desenvolvi melhor a piada no facebook

    Entrando no clima, já que não se pode criticar a ungida.

    Não vamos fulanizar o debate. Não importa de quem foi a ideia desde que seja a melhor assim como os melhores que terei ao meu lado. As ideias devem ser de domínio público e poderão ser utilizadas para a construção da sociedade do futuro. Um futuro inovador, com nova forma de política, com novos atores como Serra, Bornhausens, Mãos Santas, Heraclitos e outros novos melhores que escolherei.
    Somente desta forma daremos um salto em direção à democratização da democracia, à democracia efetivamente democrática, ao choque de democracia sustentável com sustentabilidade, á explosão democrática de democracia, à democracia substantivada. Democracia de alta intensidade e recomeçar a conexão de vias democráticas.

    1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

      kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk,,,, sirri demais.

      Quem não entendeu leia o Programa (ou plágio) de Marina. Parabens Neiva. Foi ótimo. 

      Esta é a verdadeira ironia sustentável. Democraticamente sustentável e rodeada de pessoas com um ótimo humor. 

       

       

  21. JB, Bispo, ljuniorDesenvolvi

    JB, Bispo, ljunior!

    Desenvolvi melhor a piada no facebook

    Entrando no clima, já que não se pode criticar a ungida.

    Não vamos fulanizar o debate. Não importa de quem foi a ideia desde que seja a melhor assim como os melhores que terei ao meu lado. As ideias devem ser de domínio público e poderão ser utilizadas para a construção da sociedade do futuro. Um futuro inovador, com nova forma de política, com novos atores como Serra, Bornhausens, Mãos Santas, Heraclitos e outros novos melhores que escolherei. Somente desta forma daremos um salto em direção à democratização da democracia, à democracia efetivamente democrática, ao choque de democracia sustentável com sustentabilidade, á explosão democrática de democracia, à democracia substantivada. Democracia de alta intensidade e reconectar a conexão de vias democráticas.

  22. Plágio é crime

    Atenção pessoal, vamos deixar de tergiversar: plágio é  crime de acordo com a Constituição Federal, Artigo 5º., Parágrafos 27 e 28,  Código Civil e Lei 9.610/98. Os que ainda insitem em defender a Maria Osmarina, devem consultar os documentos aqui referenciados. A lei deve ser aplicada a todos. Não foi assim com o Zé Dirceu e com o Genoíno? Por que seria diferente com a Maria Osmarina?

    1. Chamar Marina de Osmarina é tentativa ridícula de achaque

      Apesar de ser esse seu nome original, Maria Osmarina (“Marina” era como uma tia sua a chamava), os eleitores de Dilma que se referem a Marina pelo nome “Osmarina” o fazem por acreditar que isso é um achaque, uma espécie de zombaria com a pessoa da candidata.

      Essa postura arrogante e de desrespeito, a par de lamentável, conota falta de inteligência na condução da campanha pró-Dilma e faz perder votos.

      Zombar da pessoa de Marina, o que acontece quando intencionalmente fazem questão de chamá-la de Osmarina e não pelo nome que ela conhecida politicamente, e inclusive incorporou ao seu nome original, como fez Lula, é um desrespeito lamentável.

      A má-fé dessa postura é gritante. Não é um uso respeitoso. É um uso dotado da intenção de achacar. Quem pensa em ganhar eleição dessa forma só se expõe de forma constrangedora, além de expor a candidata que diz defender, que tem até um nome bastante popular, “Dilma”, sem falar o nome exótico “Vana” (se bem que a sonoridade fica até bonita, Dilma Vana Rousseff).

       

      1. Sinceramente, a visão do

        Sinceramente, a visão do achaque é tua, este é um sentimento teu. O nome dela não é esse?Qual o problema de ser tratada como tal?.Quanta neura!!!

    1. Não é questão somente jurídica

      Argolo, boa tarde,

       

      Não considero o principal a questão jurídica ou quem copiou ou deixou de copiar. 

      O episódio passa a impressão que o programa foi escrito para “ingles ver”, para passar aos eleitores a idéia de que se tem um programa. 

      Um programa de governo, presume-se, foi discutido pelos membros do partido. No caso do programa do PSB e da Marina, o episódio mostra que assuntos importantes como este nem foram discutidos. Talves este tema inteiro que sofreu ” copy and paste” tenha sido encomendado para o diagramador colocar no programa.

      1. Para inglês ver…

        Esse programa de governo é para inglês ver. Quem dá as cartas são os banqueiros e os pastores que garantem votos de cabresto.

        Quatro tuitadas e ela muda qualquer coisa.

        Aliás, em quantos assuntos a posição da Marina foi e voltou? Casamento Gay, pré-sal, anistia, Petrobras, bancos públicos, privatização, Mais Médicos… E por aí vai em uma loooonga lista, ajustando o discurso de acordo com a platéia ou a conveniência do momento.

        Só não muda de posição em relação à independência do Banco Central, que é o troféu maior dos donos de sua campanha, os banqueiros.

      2. Mais ou menos

        Eu nem enveredo por aí, porque o fato de ter reproduzido não quer dizer necessariamente ausência de discussão. Podem ter discutido e optado pela cópia direta. A questão é se realmente houve uso ilegal de obra intelectual, como parece ter havido, eu disse parece, não é algo definido ainda. Se aconteceu, isso é grave. Dizer que não discutiram pode não ser verdade. Aliás, eu particularmente não acho que foi isso. Houve, sim, talvez, um ato ilícito na hora de registrar as ideias no programa de governo, mas pode ter havido discussão, claro. Não são coisas excludentes.

        Se bem que isso, a questão de possível violação de direito autoral, não é tão simples assim. Ideias políticas são até difíceis de dizer que são propriedade intelectual de alguém, dado o interesse público inerente à situação. Depende muito e essa não é uma situação fácil de definir. Um político está sim autorizado a usar uma ideia de um autor em seu governo sem precisar de qualquer autorização. É uma ideia política, com claros efeitos coletivos. O Estado brasileiro não teve que pedir autorização ao criador da ideia de quotas em universidades, por exemplo. A questão é especificamente o que foi feito neste caso concreto, o que seja, suposta citação ipsis litteris de trechos de um artigo científico sem citar a fonte.

        É uma discussão complexa essa. Está muito longe de ser simples. O que é propriedade intelectual, neste caso, para fins de proteção, em se tratando de ideias políticas? Um governo ou coligação partidária precisa de autorização para aplicá-la ou para usá-la num programa de governo? Qual o critério? É preciso ter havido publicação anterior num artigo científico? O autor da ideia política pode impedir o seu uso, mesmo quando o beneficiado é a coletividade e o assunto é de interesse público?

        Discussão complicada essa. Não é tão simples assim não. Só para você ver o tamanho do problema, dê uma lida nos arts. 7º, § 3º, e 8º, da Lei nº 9.610/1996.

        O caso pode se enquadrar numa dessas exceções da lei. Pode ser considerado um mero uso de um conteúdo científico ou técnico e não exatamente a forma literária ou artística, apesar da reprodução ipsis litteris. O raciocínio aí é que se o plágio não caracterizaria ilícito, não há que se falar em proteção da cópia. Por essa linha, simplesmente a ideia científica ou técnica pode ser usada, não importa a forma do uso, no caso, cópia. O problema é que isso parece contrariar a inteligência da lei, pois o texto científico, a forma literária, é expressamente protegido.

    2. Tem que apurar a responsabilidade direta pela cópia

      Copiou sem autorização e não citou a fonte. Vergonhoso. A culpa é, no mínimo em parte, dos coordenadores, Neca Setúbal e Maurício Rands, deputado federal do PSB/PE. Eles são os coordenadores da elaboração do programa e tinham que ter detectado isso. Algum dos colaboradores copiou e eles não detectaram. Não estou dizendo que foram eles que copiaram. Tem que procurar saber quem foi a pessoa (ou foram as pessoas) que ficou (ou ficaram) responsável (ou responsáveis) pela elaboração desse trecho do programa de governo.

      Pode até terem sido eles, vai saber. Mas, verdade seja dita, nem sempre é fácil detectar o plágio ou a cópia. Apenas quem conhece a obra original é capaz de identificar mais facilmente esse tipo de coisa (e nem sempre isso acontece). Geralmente, é o autor da obra original quem acusa a violação do seus direitos autorais.

      PS: Comentário acima editado.

       

      1. A culpada principal é a

        A culpada principal é a Marina Silva. Não queira tirar a responsabilidade de Marina. 

        No debate da TV e em todos os lugares ela afirma categoricamente que iria se rodear de pessoas sérias e honestas para fazer a nova política. Desconversar e procurar culpar outras pessoas é, no mínimo, tentar mascarar um comportamento errado com outro. Quem errou tem que pagar, no caso foi Marina Silva que errou. 

         

  23. é a nova política do copia e

    é a nova política do copia e cola

    e ainda a  justifica dizendo que o assunto foi amplamente debatido, só qu eklanão explic que foi  vinte anos atrás, por outras pessoas….

    é a técnica da rede globo, reescreve a história brasileira a seu modo,

    conforme ela registrou,

    conforme sua visão de mundo.

    qq dia ela vai dizer que foi ela quem começou o movimento das diretas-já.

     

      

  24. Lamentável a cópia

    Essa prática, ao menos numa anáise superficial, infringe direitos autorais, direitos de propriedade intelectual. O autor do artigo original teve suas ideias copiadas sem autorização e sem citar a fonte. Isso é grave, no mínimo, do ponto de vista ético. No máximo, sujeita a coligação ao dever de indenizar e de retirar imediatamente de circulação os exemplares do programa de governo que contém reprodução não autorizada, ou até mesmo a responder pela prática de crime (art. 184 do Código penal). A discussão não é simples, pois se trata de uma ideia política, cujo interesse público é normalmente inerente. A questão parece estar adstrita ao fato de trechos de um artigo supostamente científico terem sido usados sem a devida citação do autor original do escrito. Isso gera uma controvérsia. O autor pode achar que teve seus direitos autorais violados.

    Se a reprodução foi ipsis litteris, como parece ter sido (não li todos os trechos comparados), não seria, em tese, caso de plágio exatamente, mas sim de cópia, reprodução parcial de obra intelectual sem autorização. Isso é grave. Sempre foi e sempre será grave. Collor fez algo parecido em 1991 com trechos de obras de José Guilherme Merquior (obra no sentido jurídico, isto é, criação intelectual, seja artística, literária ou científica – cada um desses termos tem um sentido próprio no Direito Autoral, apesar da literatura ser um tipo de arte). Ele teria assinado artigos em jornais com trechos de José Guilherme Merquior, um grande intelectual brasileiro de viés liberal.

    Existe diferença formal entre cópia e plágio. O plágio tende a ser uma prática mais desonesta, pois tenta aparentar originalidade de criação, mas o que faz é apenas mudar a formatação ou alguns pontos de como a ideia é apresentada (daí ser algo mais moralmente reprovável). A cópia é a mera apropriação indevida da obra, sem mudar nada. O ponto comum é a apropriação indevida de obra intelectual alheia, violação de direitos autorais.

    Lei nº 9.610/1996, Convenção de Berna, uma das mais antigas convenções do direito internacional ainda em vigor, da qual o Brasil é signatário, etc.

  25. Da Lei nº 9.610/1996

     

    Art. 7º São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como:

    I – os textos de obras literárias, artísticas ou científicas;

    II – as conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza;

    III – as obras dramáticas e dramático-musicais;

    IV – as obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixe por escrito ou por outra qualquer forma;

    V – as composições musicais, tenham ou não letra;

    VI – as obras audiovisuais, sonorizadas ou não, inclusive as cinematográficas;

    VII – as obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotografia;

    VIII – as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cinética;

    IX – as ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza;

    X – os projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência;

    XI – as adaptações, traduções e outras transformações de obras originais, apresentadas como criação intelectual nova;

    XII – os programas de computador;

    XIII – as coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários, bases de dados e outras obras, que, por sua seleção, organização ou disposição de seu conteúdo, constituam uma criação intelectual.

    § 1º Os programas de computador são objeto de legislação específica, observadas as disposições desta Lei que lhes sejam aplicáveis.

    § 2º A proteção concedida no inciso XIII não abarca os dados ou materiais em si mesmos e se entende sem prejuízo de quaisquer direitos autorais que subsistam a respeito dos dados ou materiais contidos nas obras.

    § 3º No domínio das ciências, a proteção recairá sobre a forma literária ou artística, não abrangendo o seu conteúdo científico ou técnico, sem prejuízo dos direitos que protegem os demais campos da propriedade imaterial.

     

    Art. 8º Não são objeto de proteção como direitos autorais de que trata esta Lei:

    I – as idéias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos matemáticos como tais;

    II – os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios;

    III – os formulários em branco para serem preenchidos por qualquer tipo de informação, científica ou não, e suas instruções;

    IV – os textos de tratados ou convenções, leis, decretos, regulamentos, decisões judiciais e demais atos oficiais;

    V – as informações de uso comum tais como calendários, agendas, cadastros ou legendas;

    VI – os nomes e títulos isolados;

    VII – o aproveitamento industrial ou comercial das idéias contidas nas obras.

    E aí? Houve ou não violação de direito autoral?

    Não é tão simples assim não hehe.

    De todo modo, analisando melhor a lei, parece que houve sim violação de direito autoral a partir da mera citação, sem atribuição da autoria, ipsis litteris de trechos do artigo, pois o texto científico, a forma literária como ele é veiculado, está protegido, mas não o conteúdo, a ideia.

    Trocando em miúdos, isso significa que o programa de governo da coligação PSB-Rede poderia usar a ideia contida no artigo de onde foi extraída e redigi-la com outras palavras. Mas não poderia, ao que parece, fazer o que fez, citar exatamente o texto sem atribuir a verdadeira autoria. Isso realmente é errado. Ninguém gostaria de ter um texto seu copiado e não ser citado. É passar-se por autor do texto sem ser e isso viola claramente o direito autoral.

    Portanto, creio que houve sim violação de direito autoral, se restar comprovada a citação ipsis litteris sem atribuir a autoria do texto.

  26. Agara é o Lula!

    Também do 247:

    PROGRAMA DE MARINA TAMBÉM PLAGIOU GESTÃO LULA

    Plano de governo de Marina Silva é uma sequência de imitações; candidata do PSB também reproduziu, na íntegra, três propostas de Lula para a saúde em 2006; em um dos textos copiados, promete “ampliar o Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), estendendo, com o apoio das Forças Armadas, o atendimento a regiões de difícil acesso”; ex-senadora usou igualmente trechos inteiros do capítulo “Educação, cultura e ciência, Tecnologia e Inovação” de um artigo da USP sem citar a fonte e o autor; foi ainda acusada pelo candidato do PSDB, Aécio Neves, de plagiar parte do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH), lançado por FHC em 2002

    5 de Setembro de 2014 às 06:30

    247 – Em mais um falso passo que indica despreparo em concorrer à Presidência do Brasil, depois de copiar artigo da USP e programa de FHC, Marina Silva plagiou também o ex-presidente Lula.

    Segundo o colunista Bernardo Mello Franco, seu plano de governo reproduziu na íntegra três propostas de Lula para a saúde em 2006. O texto copiado prometia “ampliar o Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), estendendo, com o apoio das Forças Armadas, o atendimento a regiões de difícil acesso”.

    Outra promessa repetida fala em apoiar a “criação das Centrais de Regulação, garantindo o acesso dos cidadãos, de forma mais rápida e humanizada, à rede hierarquizada de atenção integral à saúde”.

    Ontem, veio à tona a cópia de trechos usados no “eixo 3”, sobre “Educação, cultura e ciência, Tecnologia e Inovação”, de um artigo publicado (acesse aqui) pela edição número 89 da Revista da USP (março/maio 2011), sem citar a fonte nem o autor, como é comum em casos de plágio.

    Nessa semana, o candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, também acusou Marina de plagiar parte do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH), lançado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em 2002. “O capítulo do programa de Marina é uma cópia exata do PNDH de FHC.

    “Não se teve sequer o cuidado de alterar palavras. Isso é apenas mais uma sinalização do improviso, e da enorme contradição que ronda essa candidatura”, acrescentou o tucano.
     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador