PSB tem até 10 dias para indicar substituto de Eduardo Campos

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O PSB tem até 10 dias corridos para indicar o substituto de Eduardo Campos na disputa presidencial. O candidato é vítima fatal de um acidente aéreo que ocorreu na manhã desta quarta (13), em Santos, no litoral paulista. Além dele, mais seis pessoas não sobreviveram á tragédia.

De acordo com a legislação eleitoral, o PSB tem prioridade na escolha do novo candidato a presidente da República, ou pode transferir a responsabilidade para um dos partidos aliados. A coligação Unidos Pelo Brasil reúne a Rede Sustentabilidade, PPS, PPL, PHS e PRP, mas a Rede, grupo de Marina, não tem registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral.

A ex-senadora é favorita para o posto em função do desempenho que obteve na eleição de 2010. Naquele ano, Marina saiu da disputa presidencial contra José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) em terceiro lugar, com quase 20 milhões de votos. Este ano, Campos também vinha ocupando o terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, com pouco menos de 10% da preferência do eleitorado.

Dirigentes do PSB pediram “um tempo” para absorver o choque com a morte de Campos. Nos últimos meses, Rede e PSB entraram em atrito por conta das decisões tomadas pela sigla de Campos em alguns estados, como São Paulo. Marina Silva e seus seguidores defendiam o lançamento de um candidato a governador para alavancar a candidatura de Campos, mas o PSB impôs a parceria com o PSDB em apoio à reeleição de Geraldo Alckmin.

Aos 49 anos, Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, deixou cinco filhos e a mulher. A Aeronáutica enviou ao local do acidente uma equipe para fazer a perícia. Campos viajava no jato com quatro assessores e dois pilotos. Marina decidiu não acompanhá-lo na noite anterior.

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Candidato Eduardo Campos morre em acidente aéreo em SP

Eduardo Campos morre no mesmo dia que avô

 

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

36 Comentários

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  1. Marina

    Marina, com a passagem de Eduardo Campos, se cacifa a ser a candidata do partido por uma ordem natural das coisas. Não se pode afirmar neste momento se ela entrando no páreo retorna com os milhões de votos arregimentados na eleição passada e ainda a soma das intenções do Eduardo. O correto de se dizer agora é que muda tudo!! Todo aspecto político com a comoção popular pela perda de um presidenciável podem mudar os rumos principalmente na oposição. É aguardar para ver no que dá. De qualquer forma, é uma perda muito grande para nosso quadro político de uma figura jovem e promissora. Meus pêsames aos familiares dele e dos demais falecidos no trágico acidente.

  2. Hipóteses de substituição de candidaturas TSE

    A substituição de candidatos é prevista na legislação eleitoral vigente. De acordo com a Resolução nº 23.405 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), art. 60, “é facultado ao partido político ou à coligação substituir candidato que tiver seu registro indeferido, inclusive por inelegibilidade, cancelado ou cassado, ou, ainda, que renunciar ou falecer após o termo final do prazo do registro”. 

    No caso específico de falecimento de candidato, a substituição poderá ser requerida mesmo após o prazo de até 20 dias antes do pleito, previsto para os demais casos. No entanto, apesar de a substituição poder ser solicitada a qualquer momento, o partido político a que pertencer o substituído deverá pedir o registro do novo candidato “até 10 dias contados do fato” que deu causa à necessidade de substituição. 

    A escolha do substituto será feita na forma estabelecida no estatuto do partido político, sendo que, nas eleições majoritárias, “se o candidato for de coligação, a substituição deverá ser feita por decisão da maioria absoluta dos órgãos executivos de direção dos partidos políticos coligados, podendo o substituto ser filiado a qualquer partido dela integrante, desde que o partido político ao qual pertencia o substituído renuncie ao direito de preferência”.

    Caso haja substituição, o fato deverá ser amplamente divulgado pelo partido político e/ou coligação do substituto para esclarecer o eleitorado, “sem prejuízo da divulgação também por outros candidatos, partidos políticos e/ou coligações e, ainda, pela Justiça Eleitoral, inclusive nas próprias seções eleitorais, quando determinado ou autorizado pela autoridade eleitoral competente”.

    O registro de candidato que venha a falecer deverá ser cancelado de ofício pelos tribunais eleitorais, quando tiverem conhecimento do fato, cuja veracidade deverá ser comprovada. No caso de o substituto ser o atual candidato a vice, o registro da candidatura deve ser cancelado junto a Justiça Eleitoral e deve ser registrada uma nova chapa. 

    Já nas eleições proporcionais (para deputados e vereadores), a substituição só se efetivará se o novo pedido for apresentado até o dia 6 de agosto de 2014 (Resolução 23.405, art. 61, parágrafo 6º).

     http://www.tse.jus.br/noticias-tse/2014/Agosto/hipoteses-de-substituicao-de-candidaturas

  3. A MÍDIA ALIENÍGENA, O CAPITAL

    A MÍDIA ALIENÍGENA, O CAPITAL TRANSNACIONAL E A PROVIDÊNCIA DIVINA

    Publicado em 13/08/2014

    Veja e Bolsa querem BláBlá

    O mercado não tem dó:

    Assim como o Ataulfo (*) , que já cristianizou o Aecioporto, agora essa união triunfal: o detrito de maré baixa e alguns de seus efeitos;

    Na Veja:

     

    Bolsa cai com morte de Campos, mas se recupera com possibilidade de Marina assumir

    A hipótese da entrada da vice na disputa eleitoral reduziu as incertezas do mercado sobre uma possível vitória de Dilma já no primeiro turno

    Após recuar quase 2% na abertura do pregão desta quarta-feira, a BM&FBovespa reduziu perdas e operava em queda de 0,33% às 14p0 (horário de Brasília). Investidores se mostraram apreensivos em meio a rumores — depois confirmados — de que o candidato à presidência Eduardo Campos (PSD-PE) estava na aeronave que caiu durante a manhã em Santos. A possibilidade de sua vice, Marina Silva, também estar a bordo fez com que as perdas se aprofundassem no início do pregão. “A possibilidade de não haver um terceiro candidato fez os investidores se assustarem, acreditando na possível vitória de Dilma logo no primeiro turno. Ao saberem que Marina não estava no voo, o medo se dissipou de certa forma”, afirma o economista André Perfeito, da Gradual Corretora.

    Aos 49 anos, Campos morreu no acidente aéreo com outras seis pessoas, incluindo assessores e membros da equipe de filmagem e fotografia do candidato. Sua candidatura propunha um novo caminho de oposição, aliando políticas de cunho social e ortodoxia econômica. Desde abril deste ano, a Bolsa de Valores tem oscilado ao sabor das pesquisas eleitorais. O Ibovespa sobe quando o desempenho da candidata Dilma Rousseff piora nas pesquisas, e cai quando há melhora nos números da petista. A hipótese de não haver um terceiro candidato fez com que o mercado temesse a vitória de Dilma já no primeiro turno, contra o tucano Aécio Neves. Na última pesquisa Ibope, Dilma apresentava 38% de intenções de voto, contra 23% de Aécio e 9% de Campos. “Ainda é muito difícil entender o movimento desta manhã. Mas o mercado não gosta de incerteza. E, se a Marina sair forte, as chances de uma oposição à Dilma são maiores.

     

     

  4. Hipóteses de substituição de candidaturas TSE

      A substituição de candidatos é prevista na legislação eleitoral vigente. De acordo com a Resolução nº 23.405 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), art. 60, “é facultado ao partido político ou à coligação substituir candidato que tiver seu registro indeferido, inclusive por inelegibilidade, cancelado ou cassado, ou, ainda, que renunciar ou falecer após o termo final do prazo do registro”. 

    No caso específico de falecimento de candidato, a substituição poderá ser requerida mesmo após o prazo de até 20 dias antes do pleito, previsto para os demais casos. No entanto, apesar de a substituição poder ser solicitada a qualquer momento, o partido político a que pertencer o substituído deverá pedir o registro do novo candidato “até 10 dias contados do fato” que deu causa à necessidade de substituição. 

    A escolha do substituto será feita na forma estabelecida no estatuto do partido político, sendo que, nas eleições majoritárias, “se o candidato for de coligação, a substituição deverá ser feita por decisão da maioria absoluta dos órgãos executivos de direção dos partidos políticos coligados, podendo o substituto ser filiado a qualquer partido dela integrante, desde que o partido político ao qual pertencia o substituído renuncie ao direito de preferência”.

    Caso haja substituição, o fato deverá ser amplamente divulgado pelo partido político e/ou coligação do substituto para esclarecer o eleitorado, “sem prejuízo da divulgação também por outros candidatos, partidos políticos e/ou coligações e, ainda, pela Justiça Eleitoral, inclusive nas próprias seções eleitorais, quando determinado ou autorizado pela autoridade eleitoral competente”.

    O registro de candidato que venha a falecer deverá ser cancelado de ofício pelos tribunais eleitorais, quando tiverem conhecimento do fato, cuja veracidade deverá ser comprovada. No caso de o substituto ser o atual candidato a vice, o registro da candidatura deve ser cancelado junto a Justiça Eleitoral e deve ser registrada uma nova chapa. 

    Já nas eleições proporcionais (para deputados e vereadores), a substituição só se efetivará se o novo pedido for apresentado até o dia 6 de agosto de 2014 (Resolução 23.405, art. 61, parágrafo 6º).

     http://www.tse.jus.br/noticias-tse/2014/Agosto/hipoteses-de-substituicao-de-candidaturas

  5. Formalmente ela é do PSB e se

    Formalmente ela é do PSB e se qualifica como candidata, até por ser a atual vice.

    A questão é que no conteúdo, REDE e PSB são muito distintos, sendo este um casamento de conveniências.

    Vamos ver se é isso que o PSB (que não é REDE) quer, assim como os outros partidos aliados.

    No meu entender, a aliança era entre Campos e Marina, e não entre PSB e REDE.

    Sem Eduardo Campos, um dos fiadores da aliança, fica um tanto balançada essa relação entre PSB e REDE.

  6. A morte de Campos: nota oficial do Planalto

    O Conversa Afiada reproduz Nota Oficial da Presidenta Dilma Rousseff, sobre o falecimento de Eduardo Campos:

    NOTA OFICIAL

    “O Brasil inteiro está de luto. Perdemos hoje um grande brasileiro, Eduardo Campos. Perdemos um grande companheiro.

    Neto de Miguel Arraes, exemplo de democrata para a minha geração, Eduardo foi uma grande liderança política. Desde jovem, lutou o bom combate da política, como deputado federal, ministro e governador de Pernambuco, por duas vezes.

    Tivemos Eduardo e eu uma longa convivência no governo Lula, nas campanhas de 2006, 2010 e durante o meu governo.

    Estivemos juntos, pela última vez, no enterro do nosso querido Ariano Suassuna. Conversamos como amigos. Sempre tivemos claro que nossas eventuais divergências políticas sempre seriam menores que o respeito mútuo característico de nossa convivência.

    Foi um pai e marido exemplar. Nesse momento de dor profunda, meus sentimentos estão com Renata, companheira de toda uma vida, e com os seus amados filhos. Estou tristíssima.

    Minhas condolências aos familiares de todas as vítimas desta tragédia.

    Decretei luto oficial de 3 dias em homenagem à memória de Eduardo Campos. Determinei a suspensão da minha campanha por 3 dias.”

  7. Quem mais ?

    Sera que essa coalizão do PSB com partidos que possuem nomes da direta, vai aceitar Marina Silva na cabeça de chapa ? Vamos ver como ficam as coisas agora sem o lider. Ninguém esperava esse reves e acho que, por falta de tempo, talvez a Marina tenha mais uma oportunidade. Mas a guerra intra-partidaria sera intensa.

    1. Não sei porque a direita não

      Não sei porque a direita não aceitaria a candidata do Itaú. O programa economico da Rede é mais neoliberal do que o do PSDB. Marina é a candidata dos sonhos da direita; de quase todos os segmentos da direita.

       

       

  8. A morte de Campos: nota oficial do Planalto

    O Conversa Afiada reproduz Nota Oficial da Presidenta Dilma Rousseff, sobre o falecimento de Eduardo Campos:

    NOTA OFICIAL

    “O Brasil inteiro está de luto. Perdemos hoje um grande brasileiro, Eduardo Campos. Perdemos um grande companheiro.

    Neto de Miguel Arraes, exemplo de democrata para a minha geração, Eduardo foi uma grande liderança política. Desde jovem, lutou o bom combate da política, como deputado federal, ministro e governador de Pernambuco, por duas vezes.

    Tivemos Eduardo e eu uma longa convivência no governo Lula, nas campanhas de 2006, 2010 e durante o meu governo.

    Estivemos juntos, pela última vez, no enterro do nosso querido Ariano Suassuna. Conversamos como amigos. Sempre tivemos claro que nossas eventuais divergências políticas sempre seriam menores que o respeito mútuo característico de nossa convivência.

    Foi um pai e marido exemplar. Nesse momento de dor profunda, meus sentimentos estão com Renata, companheira de toda uma vida, e com os seus amados filhos. Estou tristíssima.

    Minhas condolências aos familiares de todas as vítimas desta tragédia.

    Decretei luto oficial de 3 dias em homenagem à memória de Eduardo Campos. Determinei a suspensão da minha campanha por 3 dias.”

  9. Também acho que não é hora de

    Também acho que não é hora de ficar discutindo quem vai ou não vai no lugar do Eduardo pois todos ainda estão sob o impacto da infeliz notícia, é humano, porém… andando pela internet dá pra ver que os que estão se lixando pra esse negócio de humanidade, que tem um corpo que ainda não esfriou, mas que estão muito preocupados se a bolsa sobe ou cai e querem saber já quem vai ficar no lugar de quem. Penso que não vai ser um passeio essa sucessão, que muitos corpos ainda vão se engalfinhar e rolarem pelo chão antes da decisão final. Bem… a Globo já decidiu que será Marina e ponto final. Parece que vai haver resistência dentro do PSB… aguardemos os próximos capítulos.

    1. “Também acho que não é hora

      “Também acho que não é hora de ficar discutindo quem vai ou não vai no lugar do Eduardo”:

      Eh sim, Malu.  Quem “ganha”enormemente com a morte de Eduardo Campos eh o PSDB, pois eh obvio e evidente que o novo “candidato” vai ser a terceira via pela qual os tucanos estao pedindo ao diabo.

      Ta entregue o que eles pediram.  Se Marina conseguir a facanha de sair candidata sem trairar a memoria e filosofia politica de Campos…  vai ser um milagre.

      Isso nao eh “maquinacao” minha!  Isso eh evidente desde que o acidente foi anunciado.  Prepare se pra guerra mediatica tudo de novo -pois eh isso que os brasileiros tem que saber.  A fabrica de favelas tucana esta de volta (pelo menos na media).

      Que se esclareca:  a possibilidade dos eleitores de Campos debandarem para Aecio ao invez de Dilma vai de zero a nenhuma.  Isso eh o que a media vai tentar te convencer a acreditar.

  10. Mas vejam só a situação

    Mas vejam só a situação absurda. Marina sai candidata pelo PSB. É eleita. Logo após a eleição deixa o PSB para ir para a Rede. O PSB tera eleito o presidente e ao mesmo tempo não tera eleito nada. Tera sido somente uma legenda de aluguel. Se isto não é a destruição da politica de vez, no país, o que é? Teremos um retrocesso de decadas, voltaremos para o tempo do PS alguma coisa que elegeu Collor. Todos devem lembrar no que deu. 

    1. Dilma nunca foi petista, mas

      Dilma nunca foi petista, mas brizolista.  E o mais concreto em tudo é se abriu uma chance de ouro para essa renuciar e Lula entrar para decidir logo essa parada, pois o Brasil precisa de calma para pensar no seu futuro

  11. Mas vejam só a situação

    Mas vejam só a situação absurda. Marina sai candidata pelo PSB. É eleita. Logo após a eleição deixa o PSB para ir para a Rede. O PSB tera eleito o presidente e ao mesmo tempo não tera eleito nada. Tera sido somente uma legenda de aluguel. Se isto não é a destruição da politica de vez, no país, o que é? Teremos um retrocesso de decadas, voltaremos para o tempo do PS alguma coisa que elegeu Collor. Todos devem lembrar no que deu. 

    1. Pois é, é mesmo  complicado,

      Pois é, é mesmo  complicado, o mandato pertence ao candidato ou ao partido? Ultimamente quem deixa a sigla tambem perde o mandato porém existe a brecha de poder migrar para um partido que esteja sendo criado, como foi o caso do PSD do Kassab, nesse caso Marina poderia sem problemas abandonar o PSB e entrar na Rede, mas e a base parlamentar? A Rede não elegerá nenhum deputado ou senador pois não existe, então teria que contar com a defecção de outras siglas, que tipo de base parlamentar isso geraria? E para um partido que tem no seu mote “uma nova maneira de fazer politica” seria uma rápida guinada ao bom e velho toma lá da cá, tudo isso conspiraria para uma permanencia de Marina no PSB, pelo menos em um primeiro mandato, mas como nossa heroína conseguiria passar 4 anos em um partido que a acolheu apenas enquanto não dispusesse de uma sigla própria (palavras do falecido Eduado Campos), se nos últimos tempos já esta em sua terceira sigla? Em resumo, uma improvavel vitória de Marina colocaria na presidência uma pessoa sujeita a mais dificuldades para governar do que Dilma ou Aécio que contam com um suporte partidário muito mais sólido, vamos ver onde tudo isso vai dar.

  12. Substituta

    Marina/PSB era aliança pessoal de Campos, que “tratorou” a preferência de algumas lideranças nacionais do partido.

    Decisão sobre candidatura não é automática e passa por Roberto Amaral.

  13. Eduardo Campos
    Em memória a Eduardo Campos, quero registrar que quando enviei o artigo ao blog do Luis Nassif (Recado a Aécio Neves e  a Eduardo Campos) não sabia da notícia de sua trágica morte. Se soubesse não escreveria, não que eu retire minha crítica, muito pelo contrário. Mas não iria, numa hora dessa, criticá-lo. Aliás nunca critiquei antes Eduardo Campos.Quero aqui registrar meu pesar, pedir a Deus que ilumine e dê força a sua família para suportar esse golpe, principalmente as crianças. Sou fã incondicional de seu saudoso avô Miguel Arraes. E o Eduardo, apesar de não ser perfeito, como todos nós, teve uma carreira belíssima. Peço desculpas a quem se sentiu ofendido, pois jamais faria isso se soubesse de sua morte. Eduardo campos, presente!    

  14. Eduardo Campos – a tragédia definido a estratégia política.

    Se, em vida, a trajetória de Eduardo Campos, nestas eleições, não demonstrava poder de alterar o quadro eleitoral, sua morte pode produzir uma reviravolta considerável.

    Não é a primeira vez em nossa história recente que a tragédia pessoal acaba sendo fator de mudança radical na estratégia político eleitoral. Getúlio e Tancredo mudaram a história brasileira com suas mortes.

    Quais os desdobramentos da tragédia com Eduardo Campos para as próximas eleições?

    Com certeza esse não é o momento mais apropriado para uma discussão desta. Mas ela é inevitável.

    Existem, pelo menos, três pontos a se analisar.

    Marina Silva e o PSB – uma encruzilhada.

    Não é tão simples a substituição de Eduardo Campos por Marina Silva. Por vários motivos, o principal deles – Marina Silva é Rede, não é PSB. Marina Silva não quer ser PSB.

    Eduardo Campos era o avalista da presença de Marina no PSB e algodão para os vários atritos provocados pelo jeito marineiro de ser de Marina Silva.

    O PSB não tem substituto natural para Eduardo Campos. Adotar Marina Silva como candidata resultará em um maior protagonismo eleitoral. Mais intenso, sem dúvida, até do que era com Eduardo Campos.

    Mas seria o Rede que estaria no comando, não o PSB. E ser comandado por Marina Silva é dizer sim o tempo todo. Com políticos veteranos com os do PSB, isso seria possível?

    Com Marina Silva, creio ser improvável uma aliança com PT ou com PSDB. Sem Marina, o quadro muda de figura.

    Antes desta definição, poderá ocorrer uma guerra surda entre PSB e Rede – o que resultar ou sobrar dessa guerra, prosseguirá a campanha.

    Dilma perde muito.

    Supondo Marina Silva com o apoio do PSB, o segundo turno passa a ser quase uma realidade. Marina cai como uma luva para os eleitores indecisos. Hoje, formam uma parcela considerável do eleitorado. Já, o eleitorado nordestino de Eduardo Campos pode, pelo menos em parte, migrar para Dilma.

    Para Dilma, um segundo turno não é derrota, longe disso, mas é a perda da oportunidade de levar já no primeiro. E isso é perder muito.

    Aécio pode perder tudo.

    Aécio não deslanchou. Patina há meses na casa dos 20%. No entanto, nas pesquisas, cresce muito no segundo turno, como crescia Eduardo Campos. Isso porque agregariam o voto anti-PT.

    Com Marina, esse voto pode ter destino já no primeiro turno. O que significaria Marina deslocando Aécio para o terceiro posto.

    E terceiro, para Aécio, é menos do que nada, significa estar fora das eleições menor do que entrou.

    O poderoso dispositivo midiático de oposição teria de decidir se parte para o ataque contra Marina ou se cristianiza Aécio Neves.

    Com certeza esse não é o momento mais apropriado para uma discussão desta. Mas ela é inevitável.

    1. Além disso acho que se Aécio

      Além disso acho que se Aécio fosse para o segundo turno com Marina o eleitorado de Dilma iria para Marina . Aécio ficaria dependendo do voto petista e concorda comigo que Marina levaria muita vantagem nesse ponto.

    2. “Dilma perde muito.
      Supondo

      “Dilma perde muito.

      Supondo Marina Silva com o apoio do PSB, o 2º turno passa a ser quase uma realidade”:

      Deam on!  Voce assume que Marina ainda tem os mesmos 20 milhoes de votos da ultima eleicao.  Mas o “idalo” da direita entao, merecidamente, era Jose Serra.

      Se Aecio tivesse folego pra entrar na mesma baixaria serrista, eu ate colocaria alguma analise a respeito.  Aecio esta terminado politicamente.

      Os dois aecioportos em Claudio e Montezuma, sabe como eh.  E uma literal queima de arquivos ainda por cima!

      Esse nao passa.  Hora dos clichees:

      Porque Campos morreu?  Porque nao podia ser Aecio?  Ou FHC?  Ou Serra?

    3. Eduardo era pouco conhecido

      Eduardo era pouco conhecido no Brasil. A medida que ele ganhasse vizibilidade subiria muito nas pesquisas. Muita gente olha só para os números atuais. Mas ele deixou uma boa impressão na entrevista do JN. Creio que ele tinha tudo pra ir ao segundo turno e ganhar as eleições.

       

    4. Eduardo era pouco conhecido

      Eduardo era pouco conhecido no Brasil. A medida que ele ganhasse vizibilidade subiria muito nas pesquisas. Muita gente olha só para os números atuais. Mas ele deixou uma boa impressão na entrevista do JN. Creio que ele tinha tudo pra ir ao segundo turno e ganhar as eleições.

       

  15. Marina e o PSB

    Marina não irá encontrar terreno fácil nem para se candidatar e muito menos para alinhar o discurso com o PSB.

    Quanto ao Eduardo Campo, era uma promessa para o futuro quem sabe. Que Deus o tenha nos braços.

    1. [ Quanto ao Eduardo Campo,

      [ Quanto ao Eduardo Campo, era uma promessa para o futuro quem sabe. Que Deus o tenha nos braços.]  É o destino do Brasil: quase tudo que poderia  prestar, ficará para o futuro. Isso quando não de induz que não é possível fazer mesmo o que presta, descabando até para o fato do Braasil não merecer nada melhor.

  16.  
    Amanhã de manhã terei que

     

    Amanhã de manhã terei que ir a gerência do Itaú, aproveitarei para avaliar o ânimo dos cabos eleitorais da Marina .

  17. Datafolha data de registro: 3/08/2014— divulgação:18/08/2014

    ——-P.7 Ontem o candidato Eduardo Campo do PSB morreu em um acidente de avião. Na sua opinião, o PSB, partido de Eduardo Campos deveria: (LEIA ATÉ A INTERROGAÇÃO)
    1  Lançar Marina Silva como candidata a presidente,
    2  Lançar outro candidato pelo partido,
    3  Apoiar outro candidato ou
    4  Não lançar e não apoiar nenhum candidato a presidente?
    99 Não sabe———

    Pesquisa Eleitoral – BR-00386/2014
    TSE-Consulta às pesquisas registradas

    Dados da Pesquisa: Número do protocolo: BR-00386/2014—–Data de registro: 13/08/2014—Data de divulgação: 18/08/2014

    Eleição: Eleições Gerais 2014—Cargo(s): Presidente—Abrangência: BRASIL

    Empresa contratada: DATAFOLHA INSTITUTO DE PESQUISAS LTDA.
    Contratante: Empresa Folha da Manhã S.A.
    Origem dos recursos: Empresa Folha da Manhã S.A.—-Pagante do trabalho: Empresa Folha da Manhã S.A.—Valor (R$): 266.200,00

    Estatístico responsável: Renata Nunes César–Registro do estatístico no CONRE: 72.49A—Registro da empresa no CONRE: J3053

    Data de início: 14/08/14 Data de término: 16/08/14 Entrevistados: 2884

    Metodologia de pesquisa: Pesquisa do tipo quantitativo, por amostragem, com aplicação de questionário eletrônico estruturado e abordagem pessoal em pontos de abordagem populacional. O conjunto do eleitorado brasileiro com 16 anos ou mais foi tomado como universo da pesquisa.

    Plano amostral e ponderação quanto a sexo, idade, grau de instrução e nível econômico do entrevistado, margem de erro e nível de confiança: Universo: Eleitorado brasileiro, com 16 anos ou mais. Técnica de amostragem: A amostra é estratificada por região geográfica, Unidade da Federação, porte dos municípios e natureza (capital, outros municípios da região metropolitana ou interior) dos municípios. Em cada estrato, num primeiro estágio, são sorteados os municípios que farão parte do levantamento. Num segundo estágio, são sorteados os bairros e pontos de abordagem onde serão aplicadas as entrevistas. Por fim, os entrevistados são selecionados aleatoriamente para responder ao questionário, de acordo com cotas de sexo e faixa etária. Os dados utilizados para definição e seleção da amostra são baseados no TSE (eleitorado julho 2014) e IBGE (Censo 2010 e Estimativas 2013). A amostra prevista é de 2.884 questionários. Os dados relativos a sexo e faixa etária são: Sexo masculino: 48%, feminino: 52%, 16 a 24 anos 16%, 25 a 34 anos 23%, 35 a 44 anos 20%, 45 a 59 anos 24% e 60 anos ou mais 17%. Ponderação dos resultados: No processamento dos dados é realizada ponderação referente à proporção de cada cidade na amostra para correta representação das regiões. Está prevista a eventual ponderação para correção nos tamanhos dos segmentos das variáveis sexo e faixa etária. Para as variáveis grau de instrução e nível econômico do entrevistado (renda familiar mensal), o fator previsto para ponderação é 1 (resultados obtidos em campo). Área física: Serão realizadas entrevistas em 178 municípios, localizados nas seguintes unidades da federação: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Bahia, Alagoas, Sergipe, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Tocantins, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Rondônia. Margem de Erro: A margem de erro máxima prevista é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. Os intervalos de confiança serão calculados considerando os resultados obtidos para um nível de confiança de 95%.

    Sistema interno de controle e verificação, conferência e fiscalização da coleta de dados e do trabalho de campo: Os pesquisadores envolvidos na realização desta pesquisa são treinados pelo Instituto e recebem instruções específicas para cada projeto realizado. A maior parte da coleta será feita com a utilização de tablet e questionário eletrônico. São checados, no mínimo, 30% dos questionários de cada pesquisador, seja in loco por supervisores de campo ou, posteriormente, por telefone. Internamente, todo o material é verificado e codificado. Antes do processamento final e emissão dos resultados, realiza-se processo de consistência dos dados.

    Dados relativos aos municípios e bairros abrangidos pela pesquisa. Na ausência de delimitação do bairro, será identificada a área em que foi realizada a pesquisa (conforme §6º. do art. 1º. da Resolução-TSE nº. 23.400/2013, o pedido de registro será complementado pela entrega destes dados ao Tribunal Eleitoral em um prazo de até 24 horas, contado da divulgação do respectivo resultado): A relação completa dos municípios e bairros pesquisados será encaminhada a esse tribunal posteriormente, até o sétimo dia seguinte à data de registro da pesquisa, conforme a Resolução 23.400/2013 do TSE, no art.2º §5º .

    Questionário completo aplicado ou a ser aplicado (formato PDF): PP048.14_R02_ACRE_Quest_V2_FINAL.pdff(8 páginas)

    Arquivo com detalhamento de bairros/municípios (formato PDF): Não há arquivo para detalhamento de bairros/municípios.

    URL:
    http://pesqele.tse.jus.br/pesqele/publico/pesquisa/Pesquisa/visualizacaoPublica.action?id=23868

    anexos:

    P.7 Ontem o candidato Eduardo Campo do PSB morreu em um acidente de avião. Na sua opinião, o PSB, partido de Eduardo Campos
    deveria: (LEIA ATÉ A INTERROGAÇÃO)
    1  Lançar Marina Silva como candidata a presidente,
    2  Lançar outro candidato pelo partido,
    3  Apoiar outro candidato ou
    4  Não lançar e não apoiar nenhum candidato a presidente?
    99 Não sabe

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