Sim, Dilma, nós podemos! por Jean Wyllys

Enviado por Gunter Zibell

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A presidenta Dilma Rousseff – agora candidata à reeleição – parece preocupada com a luta contra a homofobia (incluindo aí a lesbofobia e a transfobia) e aparentemente se indignou com o recuo programático de Marina em relação aos diretos da comunidade LGBT. Ela tem razão, sim, mas…

Todos sabem aqui o quanto eu critiquei a vergonhosa “errata” da candidata Marina Silva, que apagou, do programa de governo do PSB, todas as propostas concretas relacionadas aos direitos da população LGBT, justificando-se com explicações inacreditáveis. E, nessa crítica, concordamos com a presidenta e com a militância do PT — tanto com os militantes petistas que sempre atuaram na defesa do estado laico, dos direitos civis e das liberdades individuais, quanto com aqueles outros militantes petistas que chegaram a essa luta só no início dessa semana. Inclusive esses últimos são muito bem-vindos; contudo, eu quero lhes avisar que eu tenho memória!

A presidenta Dilma governa o Brasil há quase quatro anos. Este período foi muito ruim para as minorias em geral (mas, em particular, para as minorias sexuais). O governo Dilma cancelou o programa “Escola sem homofobia”, cedendo à chantagem da bancada fundamentalista e, em especial, à chantagem de Garotinho, que, dias atrás (e não coincidentemente) almoçou com a presidenta e fez, com ela, várias selfies.

Foi também o governo Dilma que se aliou a partidos fundamentalistas como o PRB (da Igreja Universal do Reino de Deus), o PR (do Garotinho), o PSC (do pastor fundamentalista), o PP (da família de parlamentares viúvos da ditadura e capitães hereditários da política), o PMDB (um dos partidos com mais membros na bancada de fundamentalistas religiosos).

Durante o governo Dilma, os vendilhões do templo ganharam mais poder e dinheiro, com ministério e outros lotes da administração pública além da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados por um ano (o que resultou num impacto negativo sem precedentes na luta legislativa em favor das minorias religiosas, étnicas e sexuais).

O governo Dilma também regrediu em relação às políticas públicas de combate à AIDS e às DST que orgulhavam o Brasil até então, chegando ao ponto de vetar as publicidades elaboradas pelo próprio Ministério da Saúde para a prevenção do HIV entre jovens LGBT.

Foi o governo Dilma que acatou parcialmente uma recomendação do Vaticano na ONU que exclui e desprotege os direitos das famílias homoafetivas, e que, no mês de junho, na mesma ONU, absteve-se na votação que aprovou a resolução homofóbica sobre a “proteção da família” (de apenas algumas famílias, excluindo as outras) apresentada pela Rússia e companhia (Rússia, aquele país onde a livre manifestação da homossexualidade e todo tipo de ativismo em favor dos direitos civis das minorias sexuais é hoje criminalizado). 

Aliás, lembra, presidenta Dilma, que foi seu governo que, com a mesma rapidez da Marina — em apenas 24 horas — revogou uma portaria do Ministério da Saúde que beneficiava as pessoas transexuais?

Mais: durante o governo, Dilma, o número de assassinatos de lésbicas, gays, bissexuais e trans (não qualquer tipo de assassinatos, mas aqueles motivados pelo ódio às pessoas LGBT) cresceu exponencialmente (mais de 300 por ano), apesar da boa vontade e dos esforços da ministra Maria do Rosário e seu equipe na SDH (mas políticas públicas não se fazem só com boas intenções e aprovação de leis, depende de algum esforço da presidenta junto a sua base).

Durante o governo Dilma o Brasil conquistou o direito ao casamento civil igualitário por uma decisão do Conselho Nacional da Justiça (que veio depois de outra anterior do Supremo Tribunal Federal que iniciou o caminho, e de várias decisões de juízes, tribunais superiores estaduais e corregedorias — e que foi provocada por uma ação do meu mandato endossada pelo PSOL), mas a presidenta não foi capaz sequer de se pronunciar a respeito! Não esperava a militância corajosa a favor do casamento igualitário da Cristina Kirchner, do Pepe Mujica, do Barack Obama, mas, pelo menos, um aceno, uma palavrinha, um alento…

E ainda dorme no Congresso (onde a base governista é maioria) o projeto de lei que eu apresentei para traduzir essa conquista numa reforma ao Código Civil, como dorme o meu projeto de lei de identidade de gênero (ambos também assinados por uma deputada coerente e lutadora do seu partido, Érika Kokay). Aliás, também dorme numa gaveta a criminalização da homofobia, sobre a qual a senhora agora se manifesta a favor, depois de quase quatro anos de não fazer nada para que fosse aprovada. 

Ainda lembro, presidenta, que foi a senhora que disse (copiando as palavras do pastor Malafaia, o mesmo a quem a candidata Marina se submete, e a cuja marcha homofóbica a senhora enviou o ministro Gilberto Carvalho para falar em seu nome), que não permitiria, em seu governo, “propaganda de opção sexual”, algo que eu espero que a senhora saiba que não existe, já que a orientação sexual não é uma opção e não tem propaganda que possa mudá-la ou promovê-la.

A homofobia é um sistema, retroalimentado principalmente por discursos religiosos fundamentalistas que desqualificam desumanizam e difamam a comunidade LGBT. Logo, a forma com que seu governo alimentou de poder e dinheiro os fundamentalistas religiosos faz com que os tímidos acenos de hoje, em campanha, pouco valham, pois o sistema homofóbico precisa ser combatido de forma sistêmica, com políticas públicas, garantia de direitos e desarticulação das hostes formadas pelos vendilhões do templo, que vivem dele.

Eu reconheço, contudo, uma diferença entre a senhora, presidenta Dilma, e a candidata Marina. Seu governo cede ao fundamentalismo como parte de uma concepção nada democrática e covarde de “governabilidade”, que a leva a ceder também aos abusos dos ruralistas, banqueiros e outras corporações. E imagino que, muitas vezes, a senhora faça isso com muita dor, até pessoal — mas, mesmo assim, faz!

Já a Marina cede não só em função do cálculo eleitoral (e, em última instância, da “governabilidade”), mas por estar submissa aos dogmas fundamentalistas que estruturam sua visão de mundo. Ela, portanto, oferece mais riscos aos direitos das minorias religiosas e sexuais (a comunidade LGBT). E não pode mudar; não vai mudar.

É importante reconhecer – e eu reconheço – que o governo Dilma fez avanços significativos em outras áreas se o compararmos com os governos FHC e se o consideramos uma extensão dos governos Lula: por exemplo, houve avanços em relação aos direitos sociais (segurança alimentar, saúde e educação – esta última mais em se tratando de acesso à escola do que de qualidade do ensino) dos mais pobres, principalmente daquelas famílias chefiados por mulheres. E esses avanços não são pouca coisa, nem podemos abrir mãos deles.

Faltam duas coisas, presidenta. Em primeiro lugar, uma sincera autocrítica por tudo o que a senhora não fez nesses quase quatro anos de governo. Em segundo lugar, um compromisso público concreto de mudar, de fazer o que não fez até agora se tiver a chance de um segundo mandato. Mesmo que não exista possibilidade de a senhora ter meu voto no primeiro turno, como a candidata Marina também não o terá, eu espero essa atitude da minha presidenta, como cidadão desse país.

Vamos criticar a Marina, sim, mas a crítica precisa estar fundada em ações que deem a ela a autoridade moral necessária para que não seja, apenas, hipocrisia eleitoreira, mas um sincero compromisso com a luta que a senhora nunca deveria ter abandonado.

Redação

69 Comentários

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  1. Perfeito. O Jean Wilis, que

    Perfeito. O Jean Wilis, que não vota na Dilma n 1º turno, é infinitamente mais coerente do que o Gunther. Simples assim.

  2. JW, vc disse que entraria

    JW, vc disse que entraria contra Feliciano (bandidão do cartão) na Comissão de Ética. Onde está a sua representação. Se existe, qual o resultado?

    1. Eleitor laico vota em congressista teocrata. De que adianta

      No Brasil, no entanto, precisamos superar o fundamentalismo incrustrado no Legislativo. O problema não é o Poder Executivo ser laico e sim o Legislativo. Interessante se notar que cobram laicidade do Executivo mas votam em deputados que não respeitam o princípio do Estado laico. Aliás, tenho  visto de eleitor “laico” votando em  candidato a deputado e/ou senador que não respeita a laicidade. Marina está cercada de teocratas por todos os lados, Zé Serra é o homem forte dela(Marina). Devagar com o andor que o santo é de barro.

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=ia3ECb1yzAU%5D

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=xnpVwqDyHkQ%5D

    1. FOLHA CRITICA SUBMISSÃO DE MARINA A MALAFAIA

      FOLHA CRITICA SUBMISSÃO DE MARINA A MALAFAIA

      :

       

      Jornal de Otavio Frias usa exemplo da candidata do PSB, Marina Silva, para criticar os presidenciáveis que “se dispõem a barganhar avanços civilizacionais em troca do apoio de segmentos religiosos”; em menos de 24 foras depois de divulgar seu programa de governo, ex-senadora Marina retirou compromissos com a regulamentação do casamento civil homoafetivo e com a aprovação de lei que criminaliza a homofobia após pressões do pastor Silas Malafaia 

  3. Cadê sua autocrítica Jean Wyllys que eu não vi.

         Fale que errou ao embarcar nessa fábula que é o discurso de Marina, fale que errou ao culpar Dilma pelo suposto assassinato de um rapaz no ano passado. Calce as sandálias da humildade deputado que você está longe de ter produzido algo de positivo para esse país como fez Dilma Rousseff que Garantia os direitos LGBT nos presídios combatendo a violência a que estavam expostos e garantindo o direito à visitas íntimas.

       O seu novo discurso é tão falso quanto o de Marina pois o senhor também teve que retirar seus elogios em 24 horas, então tenha santíssima paciência deputado, vê a luz mas não ilumina suas mini-certezas, continua correndo atrás dessas miragens , fazer discurso é fácil não é ?marina fez o seu o senhor também , mas Dilma tomava ações concretas enquanto era difamada pelo senhor que chegou a acusá-ala de promover assassinatos o ano passado. É ridícula a postura que se tornou comum no Brasil de valorizar mais a poses, discursos vazios, caras e bocas do que prestar atenção nas ações das pessoas, é embarcando em discursos como os do deputado big brother que se chega ao verdadeiro desencanto como o que muitos tiveram com marina e continuam recusando a reconhecer os avanços obtidos no governo petista ao mesmo tempo que se esforçam para exaltar governos fracassados.

    1. O PT sempre foi minoria no

      O PT sempre foi minoria no Congresso. Em todos os seus governos sempre necessitou e necessita do maior número possível de parlamentares petistas. Se conquistasse um número expressivo ou, até mesmo, a maioria, não precisaria compor com os partidos que Jean mencionou. Ele sabe muito bem que o problema está encravado nesse ponto.  O PSOL, partido formado por ex-petistas, bem como os outros parlamentares que saíram do PT, resolveram empunhar as bandeiras de seus grupos. Cortaram na carne o único partido capaz levar avante todas as bandeiras progressistas, mas que sofre hoje críticas terríveis de quem dele só se aproveitou. Culpam-no por ter de trabalhar mendigando a colaboração de partidos estranhos aos seus fins, sem se importarem por ser ser esse o único modo de concretizar partes importantes de seu programa de governo, que é extenso e não consegue, por razões óbvias, realizar tudo de uma só vez. Quem pensa como Jean não dá valor à democracia interna que o PT possui. Aliás, é o único partido que a possui. Quando perdem espaço, ao invés de perseverarem para reconquistá-lo, saem dando chutes, tocando fogo no único partido que nasceu no esteio de diversos movimentos populares. INGRATOS!

       

       

       

       

       

       

       

       

       

       

       

       

      1. O Legislativo não é laico, muito pelo contrário…

        Sim. Concordo. E ninguém cobra um Legislativo laico! E ainda votam em legislador teocrata! Aliás, se Marina for eleita, além de NÃO conseguir  dos seus deputados apoio para a criminalização da homofobia(muito pelo contrário!), ainda veremos, de quebra, a cultura marinista fazendo aumentar a homofobia, já sinto isso nas ruas.

        Após a famosa errata da Marina, o PSB foi bem taxativo: O problema GLBT é com o Legilstativo! Por essas e outras meu critério para votar prá presidente é o ECONÔMICO, estou preocupado é com o pré-sal, com a questão do desemprego, da austeridade, do estado mínimo,  não quero esses abutres tomando de conta do Brasil, é isso que interessa a turma de George Soros que tem Marina como sua representante, essa coisa de ambientalismo e outros discursos modernosos é conversa prá boi dormir, prá enganar trouxas. 

  4. Ué Jean, e opção sexual é mesmo pra ser promovida?

    Vamos combinar o seguinte:

    Uma coisa é ser a favor da liberdade de identidade sexual (eu sou).

    Outra coisa é promover qualquer tipo de identidade sexual.

    Uma coisa é combater a homofobia (eu combato).

    Outra coisa é querer que todos sejam homo.

    Uma coisa é ter o direito de gostar ou não de homo (eu sou hétero e não gosto de ser homoassediado)

    Outra é desrespeitar, perseguir por isso.

    Menas!

     

    PS: Quanto a frase de “Deus”, isto não implica nenhuma ação ou posição política, fora o assegurado pela Constituição. Seu governo é laico e respeita as diferentes correntes, inclusive atéias. O problema eminente não é discutir religião, LGBT, etc. mas a prosperidade e o bem estar da nação. O resto é diversionismo casuístico.

    1.   Me responde uma coisa:

        Me responde uma coisa: deixar os cabras se casarem por acaso é querer que todos sejam homo?

        Você tem todo o direito do mundo de não gostar de homossexuais – dentro de sua casa, dentro de sua cabeça, e por aí vai. Mas obviamente (ou deveria ser óbvio) todo homossexual merece o mesmo respeito – E DIREITOS – que qualquer outro dos seres humanos.

      1. Leia de novo e vc não precisará perguntar (ou leia até entender)

        Eu tenho o direito, por exemplo, de não ter atração por mulheres grandes. Ou de ser assediado por prostitutas menores. O que não quer dizer que eu não as respeite, não as ache bonitas, que alguma possa me atrair ou que ache que elas não devem casar ou ter a melhor vida possível.

        Eu não disse que “não gosto de gays”, disse que não gosto de ser assediado. Posso?

        Outra coisa: meu direito de não gostar é em qualquer lugar amigo, não apenas dentro de minha casa. Quanto à “cabeça”, nem preciso responder a tal platitude.

        Quanto a casamento, que sequer mencionei, também sou a favor, pois cada um é cada um. Como eu e você.

        Vai, LÊ de novo e gaste mais um pouquinho de neurônios antes de querer dar alguma lição de moral bonitinha.

        Só falei que identidade sexual não é mesmo pra ser “ensinada”.

        Ou é?

          1. Dio Mio!

            Vc tem duvidas sobre sua inteligência … ficou claro.

            E certezas sobre suas inferências, hehe.

            Mais claro que isso?

  5. Analise perfeita

    É impressionante como Jean Wyllys, com clareza e poder de síntese, expõe os equívocos de Marina e Dilma. É impressionante e louvável constatar que, no poder legislativo, existem vozes como a dele, apontando o perigo das vergonhosas concessões politicas ou politiqueiras a partidos e segmentos do Congresso. Respeito as religiões apesar de não seguir nenhuma, mas me irrita e combato a conduta impositiva de muitas delas sobre direitos humanos individuais que,m se exercidos, não fazem mal a niguém. Marina, a quem admiro, cometeu um ato constrangedor ao ceder as pressões do Pastor e de uma maneira hipócrita: culpou o diagramador (Diagramadores protestem). Em 5 anos de jornalismo, nunca soube de um diagramador ser culpado por erro conceitual.  Parabéns, Jean, espero que Dilma leia e faça essa autocrítica que você sugere. E espero que você continue servindo a nação dessa maneira lúcida e respeitosa. Pena que, pela minha idade, dificilmente vou vê-lo chegar a presidência da república. 

     

  6. Jean Wyllys é um sábio. Irretocável

    “Eu reconheço, contudo, uma diferença entre a senhora, presidenta Dilma, e a candidata Marina. Seu governo cede ao fundamentalismo como parte de uma concepção nada democrática e covarde de “governabilidade”, que a leva a ceder também aos abusos dos ruralistas, banqueiros e outras corporações. E imagino que, muitas vezes, a senhora faça isso com muita dor, até pessoal – mas, mesmo assim, faz! Já a Marina cede não só em função do cálculo eleitoral (e, em última instância, da “governabilidade”), mas por estar submissa aos dogmas fundamentalistas que estruturam sua visão de mundo. Ela, portanto, oferece mais riscos aos direitos das minorias religiosas e sexuais (a comunidade LGBT). E não pode mudar; não vai mudar.”

    1. Pena que o resultado é o

      Pena que o resultado é o mesmo né ? De boas intenções …

      É a mesma discussão sobre o Banco Central. Os juros e o câmbio continuam em patamares insustentáveis a longo prazo, no entanto são os outros candidatos que são “vendidos” para o poder financeiro. Ahhh tá bom …

      1. quanto a opção por atuarem contra o PT…

        considero como cegueira absoluta, porque uma vez lá dentro, eleitos, não é possível que não percebam que a maneira mais fácil e racional de se organizarem melhor como minoria é juntando-se ou apoiando outra minoria, que vem a ser o PT

        mas até entendo que essa parte humana, quando levada para política, pode cegar realmente

        Dilma vencendo, ou passado o susto, espero que passem a atuar com mais profissionalismo, não só paixões

  7. A coerência de Wyllys

    Veja abaixo o texto que Wyllys divulgou em sua página no Face Book com críticas à Marina: 

    Em “nota de esclarecimento”, Marina Silva desmente seu próprio programa de governo e afirma que não apoia o casamento civil igualitário, mas uma lei segregacionista de “união civil”. Vocês já imaginaram um candidato presidencial dizendo que é contra o direito dos negros ao casamento civil, mas apoiaria uma “lei de união de negros”? A nova política da Marina é tão velha que lembra os argumentos dos racistas americanos de meados do século XX. Contudo, o pior é que ela brincou com as esperanças de milhões de pessoas! E isso é cruel, Marina!

    1. Continuo procurando informar

      Sem esse “se”.

      Então não se surpreenda que ainda prefiro Marina à Dilma.

      E, passada a campanha de 1º turno, faça-se a pergunta de novo aos LGBTs.

      Se o PT e o PSB quiserem mesmo saber as repercussões, que façam pesquisas.

      1. Cuidado Gunter, a Dilma pode

        Cuidado Gunter, a Dilma pode não ter sido favorável a causa gay, mas pelo menos não foi contra. Já a Marina sob comando de Silas Malafaia e Pastor Feliciano, num arrimo de autoritarismo podem querer implementar a cura gay à força.

      2. Acho particularmente a Marina

        Acho particularmente a Marina um perigo… Quando Malafaia fez as críticas ela afinou, desperdiçando o trabalho de várias pessoas, entre elas, o do Marcio Saraiva… 

  8. A porrada foi forte, pessoas

    A porrada foi forte, pessoas legais erram, ninguem é perfeito

    mesmo olhando para o próprio umbigo, fechar os olhos  e os

    ouvidos., o aprendizado se dá  no dia a dia.Me lembro da

    eleição do Collor um grande amigo ficou deveras alucinado com

    o “caçador”, ele eleito o mesmo perdeu o emprego, a poupança

    ..tanto que fizemos “as famosas cestas básicas para ele..pai 

    recente.De inicio ele repetia: Como merda com Collor mas não

    como capim com o Lula”….pensa assim até hoje e continuamos

    amigos…ele já não fala no assunto…o olhar é outro.

  9. Já que o texto do deputado JW

    Já que o texto do deputado JW não traz, inclusive esqueceu-se sobre responsabilidades Constitucionais a respeito de segurança nos Estados, pergunto:

    De onde tirou os nºs e onde ocorreu as agressões contra cidadãos ? 

  10. Mesquinhez é mesquinhez, venha de onde vier

    Sinto verdadeira ogeriza por quem coloca as prioridades de seu grupo à frente das prioridades da Nação.

    Quem vota contra um projeto que há doze anos vem melhorando a vida do povo apenas porque seu grupo não foi sobejamente agraciado não é nada diferente do ruralista, do banqueiro ou do especulador.

    1. Boa bispo!
      Avisando que nem

      Boa bispo!

      Avisando que nem todo LGBT compartilha do posicionamento citado,

      “diversidade”  sim , inclusive  nas opiniões e leituras.

      1. Exato, Morallis

        Essa coisa do pirão pouco o meu primeiro já encheu as medidas.

        Será que essa turma que só pensa em seu grupelho não é capaz de raciocinar que se o navio afundar de nada valerá o capitão estar vestido de rosa ou azul? 

  11. A campanha nas duas casas do

    A campanha nas duas casas do Congresso prossegue escancarada. 

    Magno Malta foi sempre a favor dos progamas de governos de Lula e Dilma. Hoje, porém, do alto da tribuna, começou o discurso com seu jeito peculiar e ferino de ser, desconstruindo Dilma. Para ele, todo presidente sobre ao Poder ungido por Deus, mas que cabe a cad um o uso do livre arbítrio. Citou Saul e Salomão, que se autodestruiram por se acharem iguais a Deus. O mesmo aconteceu a Lula, e agora a Dilma. Penso que ele quis dizer que Dilma perderá para Marina por suas pretensões em relação ao Fidel e ao Chavismo. Embolou tudo com o fito de esculhambar com Dilma.

    Parece que foi ontem que Magno Malta, quando Dilma já eleita em 2010, estava em todos os filmes ao lado da Presidenta. Mudou de lado com tanta fúria que nem parece aquele.

    Quanto a Bolsonaro, fez um discurso, pra variar, inflamado, contra Dilma, e mais uma vez se reportou aos tempos da ditadura pra defender as torturas. Chegou ao caso de Míriram Leitão. Ele cita o caso duvidando que ela estivesse grávida quando presa, e ao se referir à cobra, diz: “Coitada da cobra!”. O Presidente da Mesa citou um dos artigos do regulamento da casa, em que condena o ataque à moral das autoridades constituídas, quando ele tentava ofender mais a Presidente.

    Ou seja, a política está de vento em popa dentro do Congresso. Pra todo mundo ver e ouvir, e tirar conclusões. 

  12. Homofobia

    O que me interessa é a posição pessoal da Presidenta.

    Ela é contra a homofobia.

    Quanto às condições políticas para aprovar uma lei criminalizando a homofobia ………………….

    Veja, Willis, quando ela teve condições políticas, instituiu a Comissão Nacional da Verdade para apurar os crimes da ditadura militar.

    É preciso avançar sempre, mas sempre que for possível.

    1. Concordo. A bancada

      Concordo. A bancada conservadora é umas 500 vezes maior que a do PSOL. O PT tem bastante congressitas mas insuficiente para aprovar qualquer projeto, o máximo que eles conseguem é propor e forçar a tramitação exatamente das PLs que o Jean destacou. 

      Aliás, na causa LGBT o PSB no Congresso nunca foi aliado.

      Dilma terceirizou alguns temas fundamentais para a disputa política do Congresso. Sua base “a qual ela se aliou” e sem a qual não faria absolutamente nada – nem mesmo terminar seu mandato intiera – tem infelizmente mais representação popular que os movimentos sociais reivindicantes. Daí que o STF tenha se tornado o espaço mais legítimo para se reivindicar o óbvio: direitos iguais para todos.

       

  13. Pesquisa Ibope mostra o seguinte: chegou hora da virada

    Dilma: 37

    Marina: 33

    Aécio:15

    Se os números tiverem sido manipulados apenas dentro da margem de erro (2 pontos percentuais), os resultados mais aproximados seriam Dilma 39, Marina 31 e Aécio 13. Seja lá quais forem os números, ainda temos muita eleição pela frente.

    A pesquisa serviu pelo menos para mostrar algumas mudanças no quadro eleitoral: a Dilma teria parado de cair e a Marina de crescer,  voltado a Dilma ao patamar que tinha antes do trágico acidente envolvendo Eduardo Campos; os eleitores estariam começando a ver os debates e o programa eleitoral gratuito; a rejeição à Dilma estaria caindo. Infelizmente, em se tratando do Ibope ou Datafolha todas as sentenças têm que ser escritas com o verbo no condicional

    Nós Dilmistas precisamos sair às ruas. Chegou a hora da virada!

  14. “Vamos criticar a Marina,

    “Vamos criticar a Marina, sim, mas a crítica precisa estar fundada em ações que deem a ela a autoridade moral necessária para que não seja, apenas, hipocrisia eleitoreira, mas um sincero compromisso com a luta que a senhora nunca deveria ter abandonado.”

      Supimpa.

  15. Que retornem a casa que

    Que retornem a casa que sempre foi mais sua, o PT não pode erra mais, mantenha as criticas e opiniões, que cheguem e conquistem também a Garantia dos direitos LGBT  acenda as portas para a diversidade geral. Não precisamos falar das suas opiniões e nem testemunhar

    Estamos com vc e respeitamos.

    Voltei

    Osvaldo Nunes

    Composição: Autor/es – Osvaldo Nunes / Celso Castro

    Voltei,
    Aqui é meu lugar,
    Minha emoção é grande,
    A saudade era maior,
    E voltei pra ficar.

    Voltei,
    Aqui é meu lugar,
    Minha emoção é grande,
    A saudade era maior,
    E voltei pra ficar.

    Meu bem,
    Como dói a solidão,
    Senti falta do teu beijo,
    Quase morro de desejo,
    Fiz até esta canção,
    Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô.

    Meu bem,
    Como dói a solidão,
    Senti falta do teu beijo,
    Quase morro de desejo,
    Fiz até esta canção,
    Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô….

     

  16. Bom, se já era difícil com a

    Bom, se já era difícil com a Dilma, que não tem preconceito nenhum, imagina com a osmarina! Se o malafaia deu um berro e ela se assustou, imagina esse berro, mais o do feliciano, mais o do bolssonaro… Gente, não consigo imaginar essa senhora governando. Tenho absoluta certeza que será governada. Mas, a eleição não aconteceu e, como não tenho encontrado nenhum eleitor de osmarina, até agora, já não creio mais que ela consiga tão fácil, mesmo com o apoio do USA, da CIA, da KIA, DA NECA, DO FHC, DO PARLAPATÃO simon, DA GLOBO, BANDEIRANTES, FOLHA, ESTADÃO, VEJA, DA NATURA, DA ANA MARIA BREGA, DOS RESENDES, DATENAS televisivos, DOS BANQUEIROS, DOS EMPRESÁRIOS, TODOS GRANDES SONEGADORES, TSE, GILMAR DANTAS, enfim OS CAPITALiSTAS muito socialistas em relação aos cofres publicos com transferência direta para suas contas bancárias ou em paraísos fiscais. Alguém viu o programa dela para trabalhador? Para aposentado? Para a educação? Para a segurança? Para a saúde? Enfim, para a “plebe”, porque, até agora, só vi tudo de bom para os financiadores da campanha da milagreira.

  17. Jean Wyllys é irretocável.

    Jean Wyllys é irretocável. Perfeito. 

    Nunca cede à crítica fácil e expõe os pontos corretos, sempre bem explicados. Foi assim ao elogiar Marina, ao criticá-la no dia seguinte e, agora, ao aproveitar para fazer esse balanço do governo Dilma, não só nas questões de interesse LGBT, mas em todo o escopo social e dos direitos humanos do governo.

    Só discordaria dele quanto a uma parte no início. Afinal, a base parlamentar a qual Dilma se aliou é formada por gente que tem base eleitoral. Estranho seria se Dilma ou o PT quisesse impor toda sua pauta ao Congresso passando por cima de tal realidade. Aliás, é Marina que tem flertado com esse tipo de autoritarismo para superar a negociação fundamental entre os representantes eleitos nesses dois poderes.

    Porém, no final do texto Jean explica melhor como ele vê a relação desse governo com sua base e o Congresso, e mais uma vez acerta em cheio. Pena que poucas pessoas leem tanto hoje em dia.

  18. eu sabia que, pouco a pouco…

    íam acabar percebendo a diferença que existe entre procurar e aceitar apoio e pensar igual

    Dilma aceita porque precisa, mas isto não significa que pensa igual

     na disputa pelo cargo principal, devemos considerar que o pensar diferente, de mente e coração, é muito importante

     

    penso que transmite mais segurança e evita alterações, inesperadas, no que já se conquistou

     

    Marina diz que vai manter muitas conquistas, mas os que lhe darão apoio nada falam

    1. Médio. Achei o tom geral até um pouco irônico.

      Vide o cartaz.

      Esta frase: “Ela, portanto, oferece mais riscos aos direitos das minorias religiosas e sexuais” é diagnóstico dele, não é uma opinião unânime. Eu não concordo com a mesma.

      Não importa o que pessoas individualmente pensem, tanto que FHC nunca tirou crucifixos de lugares públicos nem avançou na descriminalização da maconha. Importa o que fizeram e o que provavelmente farão.

      A própria probabilidade da Lei das Religiões pode ser menor com Marina que com Dilma. Afinal, segundo a narrativa governista terá menor “governabilidade”, certo? Num governo Marina PT e PMDB votariam contra isso. Num governo Dilma votariam a favor.

      Eu acho que Marina representa menos riscos porque as classes médias e mídia estão dentre seus apoiadores e irão patrulhar intensamente.

      Como já estão fazendo: hoje teve matérias criticando Marina no Estadão (duas x), no Globo e no UOL. Só não teve na FSP que é marinista óbvia.

      Refiro-me a matérias sobre a discussão LGBT, mas podem ser “balões” para salvar Aécio, tanto faz. 

      Entre apoiadores de Marina há uma crítica muito rápida a seus erros.

      Algo que ninguém viu entre dilmistas em nenhum caso dos inúmeros retrocessos de Dilma.

      E olha que o texto nem menciona Agnelo revogar a lei antihomofobia do DF no dia seguinte ao ser promulgada no Diário Oficial local.

       

       

      1. classe média e mídia patrulhando Marina?

        duvido muito, Gunter

        porque a única coisa que eles querem, ou o mais importante para eles, é tomar o poder

        e o que vier a acontecer depois, pouco importa para eles, sendo o governo bom ou mau para as minorias

        essas pessoas não mudam; participam intensamente nos períodos de campanha e depois desaparecem ou seguem tocando suas vidinhas numa nice, como sempre, e sem se preocupar com minorias

        onde estavam ou como reagiram noutros tempos de perseguições e desrespeito a uma série de direitos?

        devemos considerar que este período de “calmaria” vai acontecer também com Dilma reeleita, quando então terá mais tempo e tranquilidade para rever seus posicionamentos, suas decisões, que até aqui, e no que dependeu dela, penso que foram bem encaminhadas………………………….não poderia ser melhor

         

        mas vamos em frente, cada um com a sua escolha

        grande abraço

  19. Sobre o que Jean sabe, mas finge não saber.

    Poderia simplesmente dizer “a política é a arte do possível”.

    Jean sabe disso.

    Como também sabe que seria um erro confundir as obrigações e prerrogativas de um deputado com as de presidente da República.

    Jean é deputado e não conseguiu aprovar a lei que criminaliza a homofonia no Congresso. E é no Congresso que ela deve ser aprovada. Responsabilidade de Jean? Não, a política é a arte do possível.Como então responsabilizar Dilma por isso?

    Feliciano ocupava uma secretaria do legislativo. Felicitando e seu partido ocuparam essa secretaria seguindo o regimento do Congresso. Jean e seu partido não tiveram o poder necessário para evitar. Incompetência de Jean? Não, a política é a arte do possível. Então, como responsabilizar Dilma por isso?

    Dilma foi presa e torturada. Imagino que pessoalmente ela gostaria de ter levado os torturadores ao banco dos réus.Termina seu primeiro mandato sem conseguir e tendo tolerar um ministro militar que a desafia abertamente. Mas não é hora de um enfrentamento. Dilma traiu a causa dos que querem ver os crimes da ditadura julgados?

    Não, a política é a arte do possível.

    Jean sabe disso.

     

    1. Pois é Sérgio, alguns

      Pois é Sérgio, alguns imaginam que a Dilma não governa numa democracia, que basta apenas uma caneta e pronto. Tudo resolvido E o Jean sabe muito bem disso! Afinal ele foi eleito pelo voto, não por indicação de sua comunidade.

    2. nao

      vou assim, se neste momento politico existe a possibilidade de avancar em qualquer causa e pq nao usar o momento?

      Este papel esta correto, independente de um poder democratico, os representantes no congresso, existe outros poder como eh o executivo e se este assumir a causa, por que nao.

      Se o judiciario falha ainda temos o congresso para corrigir. Causas do cidadao nao tem via unica e sim varias, mesmos as propria  de cada um grupos, exemplos dos ruralistas que compoe, medicos, pastores, ministros, senadores, etc

      Os direitos civis na america avancou muito com as mulheres e gays ( independentemente de ser branco ou negros, eram diretos aumentados) que eram excluido tambem de trabalhos e posicoes. O movimentos das mulheres e do LGBT tiveram avancos contra a discriminacao.

      Colocar na pauta dos candidatos eh muito importante!

       

  20. Efeito domino
    Não posso absolutamente concordar que alguem com nitida consciencia critica,educado(formal) que defenda uma causa?adere a uma candidatura claramente reacionaria,apenas porque este apoia a causa defendida pela pessoa.Não é possivel que trazendo atraso em outras areas que isto não va afetar a sua causa.Pois o negativo,o mêdo,a fome o desespero despertam,ate de modo temporario todo o bom senso das pessoas,e o recalques,preconceitos,emfim ,ganha-se de um lado mas perde-se muito no todo.Afinal somos todos humanos,em especial cidadãos brasileiros,ganhar em cima da perda dos outros para mim nã é causa digna de ser sequer discutida.Quero,desejo um país muitissimo menos homofóbico,racista,sexicista,classista,mas não quero e não preciso passar em cima de ninguem ou fingir ou fazer vistas grossas ao preço que outros irão pagar,isto é um preço alto demais, romper com a minha identidade,meu respeito a dignidade.Ta ruim com Dilma ainda para as minorias?mas muitissimo pior com Marina.

    1. O marinismo fará aumentar e muito a homofobia

      O marinismo fará aumentar e muito a homofobia. Sem apoio nos movimentos sociais e sem partido, o marinismo flertará com o fascismo. E ainda tem gente que duvida disso.

  21. A moral marinista é certeza de aumento da homofobia

    Dilma fez o que pode 

    http://mudamais.com/daqui-pra-melhor/ja-no-seu-primeiro-ano-de-governo-dilma-lancava-campanha-contra-homofobia

     

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=Gu3BaHyJ-Hk%5D

    Publicado em 19/12/2011

    Campanha de esclarecimento da população sobre homofobia e incentivo à denúncia através do Disque Direitos Humanos – Disque 100.
    A mobilização é uma iniciativa da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, do PNUD, da Unesco e da TV Globo.
    A peça é protagonizada pelos atores Marcos Damigo e Rodrigo Andrade, que interpretaram um casal gay na novela Insensato Coração.

     

  22. Essa crítica do PSOL à

    Essa crítica do PSOL à governabilidade é de um grande egoísmo. A postura da Luciana Genro idem.

    O PSOL tinha que entender que para ser respeitado ele poderia simplesmente trilhar um caminho digno ao lado da esquerda. Poderia fazer críticas ao PT, sempre que necessário, mas nunca quando essas críticas enfraquecem o único partido que hoje pode barrar o projeto neoliberal e reacionário das direitas.

    Foi a esquerda fragmentada que derrubou grandes governos, inclusive o de Allende, que estava enfraquecido graças ao egoísmo quase infantil da esquerda mais radical.

    Agora a Luciana Genro faz questão de citar críticas ao PT em todas as respostas dadas, mesmo de perguntas que não tenham nada a ver com o PT. Ela toda hora quer colocar no mesmo saco o plano de governo do PT, PSDB e PSB.. que belo serviço de maniplação tem prestado para as direitas..

  23. Argumento e Gunther…
    “Eu acho que Marina representa menos riscos porque as classes médias e mídia estão dentre seus apoiadores e irão patrulhar intensamente.”

    Eu não acredito que alguem sensato tenha escrito isso.

    Gunther antes e depois de hoje….

  24. Deputado Marco Feliciano, do

    Deputado Marco Feliciano, do PSC, sugere que Everaldo, do mesmo partido, desista da candidatura à presidência e apoie a presidenciável do PSB, Marina Silva; segundo ele, para “não haver divisão no meio cristão”; pastor contou ter ficado chocado com a primeira versão do programa de governo de Marina Silva, que apoiava o casamento gay, mas que comemorou o recuo da candidata diante da pressão de Malafaia

     

     

    3 DE SETEMBRO DE 2014 ÀS 10:26

     

     

    247 – Depois do apoio oficializado pelo pastor Silas Malafaia à candidatura de Marina Silva (PSB) à Presidência, é a vez do deputado Marco Feliciano (PSC-SP), conhecido por suas posições polêmicas contra homossexuais e outros temas, como o aborto.

    Ele sugeriu, nesta terça-feira 2, que o Pastor Everaldo, candidato à presidência por seu partido, desista da corrida eleitoral e também declare seu voto a Marina. O presidenciável registrava 3% das intenções de voto nas pesquisas, mas depois da entrada de Marina na disputa, caiu para 1%.

    “Neste momento, dadas as circunstâncias, se eu estivesse no lugar do Pastor Everaldo, eu pensaria em declinar da campanha e migrar para Marina, para não haver divisão no meio cristão”, disse Feliciano. O deputado ressalta, no entanto, que continuará apoiando o candidato de seu partido caso ele não mude de ideia.

    Em entrevista ao Broadcast Político, do Estadão, Feliciano contou ter ficado chocado com a primeira versão do programa de governo de Marina Silva, que apoiava o casamento gay, mas que comemorou o recuo da candidata diante da pressão de Malafaia.

    “Marina quis dizer, na mudança do projeto de governo, que não vai influenciar as crianças na escola. Uma coisa é você ensinar a criança a não ser preconceituosa. Outra coisa é você doutrinar a criança e dizer a ela que tudo isso é tranquilo e que ela pode inclusive experimentar. Nesse quesito, Marina foi clara. A presidente Dilma, não”, disse o parlamentar.

     

  25. Ah, Nassif, já deu essa

    Ah, Nassif, já deu essa história de ficar dando espaço pro Ghunter. O que ele tem de melhor que todos os outros leitores? E mais, ele força a mão no posicionamento dele, sempre contra Dilma de forma até desonesta. Cansei disso.

  26. Acredito que o caso que gerou

    Acredito que o caso que gerou tanta polêmica é só um aperitivo para quem pensa que governo com participação  social ampla é fácil. Temos entre nós, diferenças imensas e desejos maiores ainda. Por isso acredito na política e no estado laico, por isso acho que a mudanças para a participação tem que atingir primeiro os municípios, bases seculares de manutenção do poder que não muda nem deixa mudar. Não se iludam com a visibilidade que alguns grupos tem, é uma ilusão. NAs cidades do interior alguns movimentos nunca botaram a cara por aqui. E os evangélicos crescem como nunca, os mais radicais. Daí ter que avançar simultâneamente  até o poder central, coisa que tem muita resistência para vencer e vai levar muito tempo. Enquanto isso, devemos é seguir defendendo nossos direitos e respeitando os direitos alheios da velha maneira: o seu direito acaba onde  começa o meu e vice-versa. Senão vira uma egotrip. De um lado ou de outro, como foi a do Malafaia, com aval de Marina.

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