TSE vai investigar empresas produtoras de Fake News

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Foto: EBC
 
Jornal GGN – Como uma das primeiras medidas após assumir a Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luiz Fux afirmou que irá investigar empresas que praticam as chamadas Fake News, notícias falsas. O tema é alvo de preocupação para campanhas eleitorais neste ano de 2018.
 
Na última semana, a Universidade de São Paulo (USP) e Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelaram os nomes de algumas dessas produtoras que se dedicam a Fake News. “Nós vamos instaurar um procedimento que será remetido ao Ministério Público que então vai solicitar o auxílio da Polícia Federal para nós verificarmos que tipo de material essas organizações têm, que esses grupos têm, à sua disposição”
 
Uma delas, a Cambridge Analytica foi convidada por Fux a prestar esclarecimentos. O ministros ressaltou, contudo, que se trata de um convite, “não uma intimação”. O procedimento de investigação será aberto pelo Conselho Consultivo sobre Internet e Eleições.
 
O Senado realizou uma sessão temática na última semana analisando o impacto desse fenômeno para a Justiça Eleitoral e o cenário político brasileiro, e como evitar que a desinformação gere custos sociais, culturais e até mesmo influir em votações.
 
Na sessão, o ministro Tarcísio Vieira, do TSE, já havia explicado que o Tribunal possui um conselho consultivo para combater as Fake News nas eleições e que o Marco Civil da Internet pune a divulgação dessas notícias falsas, além da própria reforma política aprovada no último ano.
 
Entretanto, a tática usada pelos produtores desse tipo de conteúdo é avançada: eles conseguem manipular informações na internet com a alteração na ordem de busca no Google, por exemplo, com o objetivo de desviar a atenção da imprensa e também retirar o crédito de opositores.
 
“Você prejudica a qualidade do voto do cidadão. Esse ambiente de divulgação de notícias que, supostamente, tendam a não refletir, consciente ou inconscientemente, o que efetivamente acontece, prejudica a formação de um voto consciente por parte do eleitorado”, havia afirmado o secretário-geral da presidência do TSE, Carlos Eduardo do Amaral, na sessão.
 
“O TSE se comprometeu a atuar preventivamente e repressivamente, mas é muito melhor se nós conseguirmos inibir a difusão das fake news”, afirmou Fux. Para isso, o ministro levantou a possibilidade de analisar formas legais para retirar os conteúdos falsos da internet.
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

10 Comentários

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  1. Prezados camaradas
    Este

    Prezados camaradas

    Este sujeito é outro fake juiz, com uma cabelo fake, uma estampa de preá

    Mas embolsa um real money de todos nós

    Picareta, outro que o Maligno aguarda para queimar no Mármore do Inferno (vai precisar de uma gruta só para arder aquela peruca (o camarada aí ainda vai inventar “auxílio-capilar”, para juntar ao auxílio supositório e outros safadezas que ele e seus parças entubam) 

  2. É fakenews. Ou alguém acha

    É fakenews. Ou alguém acha que esse cantor de boleros da década de 50 vai ter coragem de enfrentar o MBL. Mesmo porque , guardando-se as proporções, ele é um típico MBL. 

  3. Deveria mandar investigar a pronúncia da “Quembridji Enalitcs”

    Já que não sabe nem o nome daquilo que referencia.

    Imagine-se o resto!…

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