Jornal GGN – Representantes de associações internacionais de pesquisa e inovação participaram da 14ª Conferência da Anpei e traçaram um panorama do que é feito em termos de geração de energia renovável em países da Europa, Austrália e Coréia do Sul.
Michel Judkiewickz, secretário geral da Eirma (European Industrial Research Management Association), fez um resumo do contexto para a inovação na Europa até 2020, entre os quais estão grandes desafios energia segura e limpa, ações relacionadas ao clima e ao meio ambiente.
“Ainda não podemos nos livrar das energias não renováveis, como carvão e petróleo, mas a ideia é cada vez mais incentivar as renováveis. Hoje elas respondem por apenas 15% das necessidades da Europa, se somarmos eólica, solar e biomassa”, contabiliza, e completa: “É um sonho bom, mas alcançá-lo vai demorar algum tempo. Essas tecnologias ainda não são produtivas o suficiente.”
Leonie Walsh, presidente da AIG (Australian Industrial Research Group), disse que o problema não é propriamente optar por uma tecnologia de geração de energia, mas sim fazer com que a sociedade aceite a escolha.
“Não há um direcionamento do governo central para que os Estados usem esta ou aquela fonte de energia. Os Estados têm autonomia, mas, na grande maioria deles, a população não aceita a energia nuclear. Acham que o risco não vale a pena”, explica.
Na Coreia do Sul, que depende basicamente de energia nuclear e importa a maior parte da energia que usa, não é diferente. “Temos 20 usinas nucleares e ainda não podemos prescindir delas, porque respondem por 45% da energia que usamos. Só que o consumo está subindo drasticamente. Então a discussão é essa mesma: como podemos melhorar a eficiência dos aparelhos que utilizamos e reduzir o consumo”, afirmou Ieehwan Kim, vice-presidente executivo da Koita (Korea Industrial Technology Association).
Com informações da Anpei
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