Debate gravado hoje discute os riscos do setor elétrico em 2014

Nova edição do programa Brasilianas.org, gravada nesta tarde, irá discutir os riscos do setor elétrico em 2014. Cerca de 80% da matriz elétrica brasileira é atendida por hidrelétricas. A oportunidade que o país tem de aproveitar fontes limpas para a produção de energia elétrica, no entanto, proporciona agora dificuldades pelo pior período de estiagem já registrado desde 1931 na região sudeste.
 
Para acalmar a sociedade o Camitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) informou que o risco de falta de energia elétrica no sudeste e centro-oeste é de apenas 3,7% em 2014, ou seja, abaixo de 5% fixado como limite de segurança pelo governo. No entanto, após essa notícia, o Tribunal de Contas da União (TCU) divulgou relatório apontando “fortes indícios” de que a capacidade de gerar energia elétrica no Brasil é “estruturalmente deficiente”.
 
Para discutir esse assunto, o apresentador Luis Nassif recebe o professor e físico do Instituto de Engenharia Elétrica da USP e ex-secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, José Goldemberg; o gerente em gestão estratégica de ativos da consultoria Deloitte, Luis I; e o professor do Programa Interdisciplinar de Planejamento Energético da Unicamp, Paulo Barbosa.
 
Participe você também, encaminhando perguntas, que poderão ser respondida durante a gravação. É só clicar e enviar por aqui
Obs: As perguntas serão recebidas até 17h40.
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Redação

9 Comentários

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  1. Linhas de transmissão, este é o ponto chave.

    “RACIONAMENTO”, ONDE? – Justifica-se o terror que se faz em relação ao suposto racionamento de energia, que estaria ‘próximo’ de ocorrer no país?

    Situação dos Reservatórios/Energia Armazenada por Região¹:

    Data: 11/05/2014

    SE/CO – 38,38%
    S – 49,13%
    NE – 43,00%
    N – 91,85%

    Agora, a situação em maio de 2013:

    SE/CO – 62,90%
    S – 54,18%
    NE – 48,50%
    N – 93,92%

    Com exceção das regiões Centro-Oeste e Sudeste, onde a situação é crítica mas não catastrófica, as outras regiões do país apresentam pouca variação em relação ao ano passado. 

    O único racionamento iminente hoje no Brasil é o do sistema da Cantareira, em São Paulo…

    Para fechar, vamos nos lembrar dos índices do APAGÃO do PSDB, em maio de 2001:

    SE/CO – 29,69%
    S – 82,72%
    NE – 27,29%
    N – 75,87%

    Nota-se nitidamente que o APAGÃO do PSDB, do ano de 2001, não ocorreu unicamente em função da ‘estiagem’, mas sim da vergonhosa falta de linhas de transmissão que fizessem a interligação do sistema nacional de energia elétrica. 

    O Sul e o Norte estavam com os reservatórios cheios naquela época, mas por absoluta imprevidência dos tucanos neoliberais, o Brasil não dispunha de linhas de transmissão suficientes para aproveitar esta energia que estava disponível. 

    ¹ Fonte: Operador Nacional do Sistema Elétrico.

  2.  
    Qual o tamanho dos

     

    Qual o tamanho dos reservatórios por região?

    Será que isso é relevante? Não… não deve ser.

     

    Só tem analfabeto no governo, viu só??? Basta investir R$500mil e construir uma barragem de 1MW e deixar cheio que podemos usar este 100% cheio para fazer uma media melhor. aí o problema desaparece.

     

    Como eu adoro o ensino de matemática no Brasil. É uma marravilha!

    5 estrelas pra vc!!!

    Já que o apagão anterior foi por falta de investimentos em linhas de transmissão a oposição poderia argumetar o mesmo dizendo que foi falta de investimento no smart Grid.

     

    Se o Brasil tivesse investido um trolhão de dólares não teria problema.

    Isso não serve em uma conversa inteligente. Quer ver como não serve? Observe abaixo…

     

    Educação? falta de investimento. basta investir um trolhão.

    Ir a Marte? quem é o culpado pelo Brasil não ter ido a Marte? Falta de investimento. Faltou só um trolhão.

     

    Copa do Mundo? Se não ganhar é que faltou investimento. Faltou um trolhão.

     

    bla bla bla

     

    5 estrelas pra vc pela originalidade nas ideias!

     

     

  3. Correção

    Nassif, o 5% não é determinado pelo GOVERNO.

    5% é margem de segurança determinado pelo ONS, ok.

    O Governo não tem nada a ver com este percentual que está defninido desde MUITO antes do apagão do FHC.

    1. Deixa eu ver se entendi o

      Deixa eu ver se entendi o blog.

       

      Crítica ao governo 1 estrela.

      Tira o do Governo da reta, 1 estrela.

       

      Faz sentido pelo nível da argumentação por aqui. Não entendem nem o básico da interpretação de texto.

  4. Com a Contrução das Usinas de

    Com a Contrução das Usinas de Belo Monte,Jirau  e santo Antonio.Quantos megawats vai entrar em funcionamento?

    1. Menos do que vc imagina lendo

      Menos do que vc imagina lendo as manchetes!!!

      santo antonio = 220MW autorizados AGORA que são as turbinas 18, 19 e 20. As outras 17 turbinas ja estão funcionando.

      Jirau = 150MW

       

      Belo Monte??? Interessa isso? Não vai entrar em operação enquanto a obra não acabar.

       

      Como vc pode perceber, ninguém fala nisso porque nao pe relevante.

       

      Isso para não entrar no mérito das perdas de transmissão… gigantescas.

       

      Abraço

       

  5. TCU

    Afinal de contas, qual o papel legal do TCU e assemelhados (TCE´s e TCM´s)? Que eu saiba é um órgão auxiliar do Poder Legislativo, um penduricalho de políticos falidos, nada mais do que isso. Agora, tem momentos que parece que são técnicos do sistema elétrico nacional, por outra hora, técnicos petroleiros e assim por adiante. Nada mais são que órgãos ADMINISTRATIVOS, fazem parte da estrutura do Poder LEGISLATIVO, e não JUDICIÁRIO como por vezes aparecem “CONDENAÇÕES” DOS TC´s. Assim sendo, só quem condena é a JUSTIÇA (Poder Judiciário).

  6. Verei o programa por diletantismo apenas

    Verei o programa por diletantismo apenas, pois o resultad será propaganda tucana capitaneada pelo Sr. Goldemberg.

    Ao final correremos o risco presenciar de uma defesa piegas das velhinhas acionistas de NY abatidas pela MP579 que acabou com a mamata de distribuição infinita de benefícios e nos aqui pagando caro pela energia elétrica. Ah! sim tudo bem auditado pelo Sarbannes – Sox. 

    Cazzo mio!

  7. programa diferente do “mais do mesmo” das políticas energéticas

    para o programa ficar diferente desse “mais do mesmo” ramerrão século XIX das políticas energéticas, seu Nassif deveria instituir um prêmio simbólico (uma camiseta da hora! do Brasilianas.org) para doutores de energia em destaque que obtivessem sucesso analítico-propositivo-setorial pela avaliação filológica-textual de duas condições semânticas quânticas:

    1. o debatedor que mais usasse, nas suas proposições e análises para o setor, o discurso político-científico com a ideia fixa a exaustão, de tanto falar e citar e encher o saco e falar de novo, de repetir os termos e conceitos de eficiência energética no sistema elétrico nacional;

    2. o doutor de sistemas energéticos que menos, ou melhor, nunca se referisse às soluções e gestões arcaicas do mercado cartel do cimento das empreiteiras de obras faraônicas tipo “remove montanhas de florestas e indígenas e cascalhos e rios” para geração de energia… há anos-luz atrasados de inovação sistêmica e de novas matrizes inteligentes, limpas, locais de produção sustentável de energia elétrica.

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