Painéis chineses made in Brazil

Jornal GGN – Em breve, a importação de painéis fotovoltaicos chineses vai deixar de ser um problema para o Brasil. O País está em processo de importar uma fábrica chinesa. É o que anunciaram o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), David Barioni Neto, e a vice-presidente do Grupo BYD, Stella Li.

Os investimentos da instalação da primeira fábrica de painéis fotovoltaicas do país devem ser de R$ 150 milhões. A meta da companhia é produzir 400 MW de painéis solares por ano. Na terça-feira (19), as duas partes assinaram um memorando de entendimento para oficializar o acordo.

O Grupo BYD é um gigante chinês, que emprega 180 mil pessoas em 15 unidades instaladas ao redor do mundo. O mercado brasileiro é de interesse do grupo desde 2011. No ano passado, eles já aportaram R$ 100 milhões por aqui, na instalação de uma fábrica de ônibus elétricos em Campinas, no interior de São Paulo.

Para o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, a vinda dessa unidade fabril deve ser celebrada, pela geração de emprego e pelo estímulo ao desenvolvimento da indústria nacional. “Esta nova unidade é um investimento em alta tecnologia, que estimulará a setores indiretos do nosso parque industrial. São novos postos de trabalho, em um setor de grande adensamento tecnológico. Há muitos fatores positivos nesta operação”, afirmou.

A empresa promete ainda instalar um centro de Pesquisa & Desenvolvimento para trabalhar novas tecnologias de veículos elétricos, baterias, smart grid, energia solar e iluminação. “Creio que o nosso compromisso com a tecnologia e a inovação em tudo o que fazemos trará aos brasileiros uma alternativa em energia renovável para enfrentar os desafios futuros e viver uma vida mais saudável e mais gratificante”, disse Stella Li. Até 2017, o Grupo pretende investir R$ 1 bilhão no Brasil.

O diretor de relações governamentais da BYD Brasil, Adalberto Maluf, diz que o investimento inaugura uma nova fase da energia limpa no País. “Traremos uma tecnologia de ponta, chamada de double glass, que significará paineis solares fotovoltáicos com maior eficiência e durabilidade em relação aos paineis convencionais. Com isso, a geração limpa e descentralizada será cada vez mais competitiva no Brasil”.

Redação

6 Comentários

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  1. Anti-comunistas embolorados,

    Anti-comunistas embolorados, tucanos e coxinhas verdes começando a defender a “energia nuclear privatizada e limpa” em 4,3,2,1…

    1. Como vc é burro! Que dó!

      Quem está colocando ideologia e politizando o assunto é vc!

      Lamentável!

       

      A geração nuclear neste país é 100% estatal.

      Burrinho!

       

      Já os painéis solares DE SUA CASA, diz aí exxxperto, é 100% estatal ou é SEU?

    1. Sério,

      Sério, mesmo, estima-se a durabilidade desta nova geração de painéis fotovoltaicos em torno de 25 anos.

      A média mundial aponta para um fator de 2 a 2,5 vezes, na relação entre custo de implantação e economia gerada durante a vida útil destes painéis.

      Mas há que se considerar outro fato importante: a evolução tecnológica caminha a passos largos, a cerca de um ano o fator acima citado estava próximo de 1,5. Melhorou muito em curto espaço de tempo, e tende a melhorar ainda mais.

    2. Sério,

      Sério, mesmo, estima-se a durabilidade desta nova geração de painéis fotovoltaicos em torno de 25 anos.

      A média mundial aponta para um fator de 2 a 2,5 vezes, na relação entre custo de implantação e economia gerada durante a vida útil destes painéis.

      Mas há que se considerar outro fato importante: a evolução tecnológica caminha a passos largos, a cerca de um ano o fator acima citado estava próximo de 1,5. Melhorou muito em curto espaço de tempo, e tende a melhorar ainda mais.

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