7 educadores brasileiros fundamentais para compreender a educação integral

Sem a pretensão de esgotar o tema, o Centro de Referências em Educação Integral resgata educadores, apresentando algumas de suas marcas e posicionamentos para o debate contemporâneo da educação integral.

Por Julia Dietrich, do Centro de Referências em Educação Integral

“A educação integral não é uma modalidade; é um novo paradigma”. Presente na literatura e no pensamento acadêmico mundial, o conceito de uma formação integral – que leva em conta não apenas o componente acadêmico, mas o pleno desenvolvimento dos educandos – está presente na história contemporânea da educação brasileira com muita força. Educadores foram peças fundamentais para a construção desse entendimento e foram e ainda são referência nacional e internacional no debate, demarcando o direito à educação como estruturante das bases para a conquista de um país justo, solidário e democrático.

https://www.youtube.com/watch?v=OSR6eldz6_g

Acesse também: Linha do tempo da Educação Integral

Pautados por uma concepção de justiça e democracia, foram muitas as mentes que pensaram e discutiram caminhos para a educação no Brasil, mas algumas se destacaram pela riqueza da obra e contribuições às políticas educacionais no país. Sem a pretensão de esgotar o tema, o Centro de Referências em Educação Integral resgata sete educadores, apresentando – ainda que brevemente – algumas de suas marcas e posicionamentos para o debate contemporâneo da educação integral.

#1. Anísio Teixeira

Principal referência sobre o tema, o educador baiano Anísio Teixeira (1900-1971) é considerado um dos mais importantes defensores do direito à educação no Brasil. Para ele, a escola era um espaço de exercício da democracia e principal instituição republicana, tendo como função a de garantir o pensamento autônomo e livre dos estudantes a fim de prepará-los para construir a sociedade desejada.

Autor de mais de dez livros, Anísio foi o criador da primeira experiência bem sucedida de educação integral no Brasil, com a criação do Centro Educacional Carneiro Ribeiro.

Educadores pioneiros

Além de Anísio, muitos intelectuais participaram do Movimento Escolanovista. Inspirados pelas ideias do norte-americano John Dewey, Fernando de AzevedoCecília MeirelesLourenço FilhoHermes Lima foram alguns dos humanistas que participaram da iniciativa.

Foi também o idealizador das Escolas Parque, e criador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) e da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Superior (CAPES) e um dos fundadores da Universidade de Brasília (UNB).

Anísio esteve ainda entre os 26 autores do Manifesto Pioneiros da Educação Nova, publicado em 1932 como fruto da discussão do Movimento Escolanovista, que discutia que a educação deveria garantir a formação ampla dos estudantes e que todos da sociedade são corresponsáveis pela escola.

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Redação

2 Comentários

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  1. Por falar em educação, deixa eu contar um causo q ocorreu comigo

    Quando eu era pequeno lá em Barbacena, eu tinha uma certa intimidade com a Matemágica. Assim, certo dia os pais da atual Ministreca $uprema Carmem Lúcia me procurou alegando que a Carmem Lúcia era muito boa de matemática mas precisava de uns empurrõeszinhos. E assim me contrataram para eu preceptá-la. Chegando à casa dela estudamos sistemas de equação com duas incógnitas. Eu perguntava se ela estava entendendo tudo e ele dizia que sim. Depois de um mês estudando sistema de equação, faço-lhe a seguinte pergunta:

    Carmem Lúcia, se seu pai compra 1 kg de arroz e 2 kg de feijão numa semanda, gastando R$ 6,00 e na semana seguinte ele compra 5 kg de arroz e 3 kg de feijão, gastando R$ 16,00. Quanto custa o kg de arroz e quanto custa o kg de feijão?

    Ela respondeu:

    – Olha, Papai não compra arroz nem feijão pois nós só comemos caviar. Não dá prá fazer uma pergunta mais inteligente?

  2. O Presidente Lula perdeu a oportunidade de implantar este…

    Sistema em um estado do Nordeste. Seria como um ensaio para ser distribuído ao resto do país.

    Mas tudo bem. E lá vamos nós de novo… 

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