Corinthians, o campeão da Libertadores

¡¡¡¡¡¡¡¡¡¡É Campeón!!!!!!!! Independence Day!!!!!!!!!! TIMÃO!!!!!!!!!!!!!! RUMO AO JAPÃO!!!!!!!!! É Sócrates!!!!!!!! INVICTO!!!!!!!!!! AINDA NÃO CAIU A FICHA!!!!!

Do Lance

Sheik brilha, Timão ‘sobra’ contra o Boca e é campeão invicto da Libertadores

Espera que valeu: Corinthians faz 2 a 0 e conquista a América pela primeira vez; agora é pensar no Chelsea! 

 Tom Dib) 

Emerson Sheik comemora o primeiro gol do Timão: festa sem fim! (Foto: Tom Dib)

Thiago Perdigão (@thiago_perdigao)

Vai, Corinthians! Vai, Emerson! “Obrigado, Sheik!” A espera acabou… A festa é preta e branca. E com direito a “olé” e bem menos sofrimento do que a Fiel está acostumada. Com dois gols do camisa 11, o Timão fez 2 a 0 no Boca Juniors, nesta quarta-feira, no Pacaembu, e é campeão invicto da Copa Santander Libertadores. A América é da Fiel! Para a alegria, lágrimas e todos os sentimentos misturados de seus torcedores.

“Vamos Corinthians! Essa noite teremos que ganhar…” A música embalou o Timão nesta Liberta. E o time ganhou. Mas a festa não acabou e nem acabará durante a noite…

Confira um hotsite do inédito título corintiano

Não é fácil escrever sobre tudo o quê o corintiano passou até este 4 de julho de 2012. De doídos jogos na Libertadores. De vencedores partidas fora dela. Do campeão mundial. Do pentacampeonato brasileiro. Do tri da Copa do Brasil. Dos 26 títulos paulistas, como o inesquecível de 1977, findando uma longa fila de 23 anos. No mesmo ano da estreia na Libertadores.

Já se passaram 35 anos e dez edições desde a primeira vez no torneio. De eliminações sofridas. Para rivais e para os que viraram rivais. Mas isso é mais do que passado…

“Maior amor nem mais estranho existe. Que o meu, que não sossega a coisa amada. E quando a sente alegre, fica triste. E se a vê descontente, dá risada.” Vinícius de Moraes não se inspirou na torcida corintiana ao escrever “Soneto do maior amor”, em 1938. Mas poderia.

Este é o amor da Fiel pelo seu clube. É o amor, que faz sofrer como “gostam” os torcedores. Sofrido, mas amor. Amor daqueles incontroláveis.

“Louco amor meu, que quando toca, fere. E quando fere vibra […] Fiel à sua lei de cada instante. Dessassombrado, doido, delirante. Numa paixão de tudo e de si mesmo”, completou Vinícius, como se a Fiel se “encaixasse” nesta descrição. O “Bando de Loucos”. Loucos pelo seu time. Fiéis à sua camisa. Um amor em preto e branco.

São os “loucos” os donos da festa, que é de todos aqueles que torcem pelo Corinthians. Que vivem o Corinthians. O Timão do Bruno, Nikolas, Leonardo, Leandro, Thiago, José, João, Aretha, Ighor, Herbert, Edna, Geraldo, Rodrigo, Renato, Carlos, Rafael, Plínio, Felipe, Cláudio, Fernando, Paula, Michele, Tatiana, Renata, Sérgio, Sinval, Stase e de tantos outros. De outros que não estão mais vivos como Sócrates. Mas que também viveram e vivem este dia. Da nação corintiana. Da Fiel!

O ato final começou como o esperado. Tenso. Barulhento. O Pacaembu, em festa, saudou os corintianos e vaiou os argentinos. No seu canto, os xeneizes cantaram, abafados pela Fiel.

O Boca começou mais com a bola. Tocou, tentou chegar à área do Timão. Mas, como sempre, a defesa do Corinthians foi superior. O adversário trabalhou, mas não conseguiu ficar frente a frente com Cássio. Não assustou em nenhum momento. Como (quase) sempre nesta Libertadores.

O “domínio” dos argentinos, meramente territorial, acabou vencido. Sobretudos pelas laterais, com Sheik muito bem, fez boas jogadas. Tentou chegar. Mas também não assustou muito. Jogou à la Corinthians. A este Corinthians. Dos vários momentos decisivos nesta Libertadores: do gol perdido por Diego Souza, do Vasco, e o feito por Paulinho nas quartas de final; do Sheik, na Vila Belmiro, contra o Santos; de Romarinho, em seu primeiro lance, na Bombonera, contra o Boca. Mas que foram mesmo de Emerson.

O segundo tempo começou mais ou menos como o primeiro. O Boca até teve a bola, mas não chegou com a assustar. Aí, o Corinthians aproveitou. Em seu gol “favorito”. Assim como nas oitavas contra o Emelec (duas vezes), Vasco (gol da vitória) e Santos (empate), as traves do lado do Tobogã deram “sorte”.

Após duas faltas seguidas, em jogadas precipitadas dos argentinos, o Timão finalmente “aliviou” sua torcida. Após cobrança de Alex e bate rebate na área, a bola sobrou para Danilo, que deu leve toque de costas para Emerson, que decidiu com um belo gol, logo aos 8 minutos. Na comemoração, dedo em riste, como Ronaldo, ídolo do Timão, gostava.

A senha para a festa. Que começou na semana passada justamente com Sheik, que deu o passe para Romarinho empatar na Bombonera. Que foi decisivo na reta final do pentacampeonato brasileiro, que “colocou” o time nesta Libertadores.

E ainda teve mais aos 27 minutos do segundo tempo. O mesmo Emerson aproveitou passe errado de Schiavi, avançou sozinho, e só tocou para a festa. Para o título!

Como canta Roberto Carlos, parodiado pela Fiel em uma de suas músicas: “Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi”…

Aos 41 minutos do segundo tempo, a torcida finalmente soltou aquele grito, mais do que intalado de “é campeão”. Invicto. Merecido. O Corinthians foi Corinthians na Libertadores. E foi campeão!

Agora o Timão começa a pensar no Mundial de Clubes, que será disputado no Japão entre 12 e 16 de dezembro. A expectativa é enfrentar o Chelsea (ING), que também foi campeão da Liga dos Campeões pela primeira vez. A luta, agora, é pelo bicampeonato!

FICHA TÉCNICA:

CORINTHIANS 2 X 0 BOCA JUNIORS

Local: Pacaembu, São Paulo (SP)
Data-hora: 4/7/2012, 21h50
Árbitro: Wilmar Roldan (COL)
Assistentes: Abrahan Gonzales e Humberto Clavijo (COL)

Renda e público: R$ 2.580.912,50 / 37.959 pagantes
Cartões amarelos:
 Chicão, Leandro Castán e Jorge Henrique (COR); Mouche, Schiavi, Caruzzo e Santiago Silva (BOC)
Cartão vermelho: – 
GOLS: Emerson Sheik, 8’/2ºT (1-0); Emerson Sheik, 27’/2ºT (2-0)

CORINTHIANS: Cássio, Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Alex (Douglas – 43’/2ºT); Emerson Sheik (Liedson – 46’/2ºT) e Jorge Henrique (Wallace – 46’/2ºT). Técnico: Tite

BOCA JUNIORS: Orión (Sosa Silva – 32’/1ºT), Sosa, Schiavi, Caruzzo e Clemente Rodríguez; Somoza, Ledesma (Cvitanich – 20’/2ºT), Erviti e Riquelme; Mouche (Viatri – 37’/2ºT) e Santiago Silva. Técnico: Julio Cesar Falcioni

Do Olé

Le rompieron el alma

El abrazo de Orion y Sosa.

El abrazo de Orion y Sosa. 

Orión salió a tiempo y terminó dolorido. 

Orión salió a tiempo y terminó dolorido. 

Mouche a los empujones.

 Mouche a los empujones.

La hinchada de Boca en el Pacaembú. 

La hinchada de Boca en el Pacaembú. 

El equipo de Boca que salió al Pacaembú. 

El equipo de Boca que salió al Pacaembú. 

Franco Sosa en la marca de Emerson. 

Franco Sosa en la marca de Emerson.

 Riquelme saliendo por el túnel al estadio Pacaembú. 

Riquelme saliendo por el túnel al estadio Pacaembú. Somoza luchando de arriba por la pelota. 

Somoza luchando de arriba por la pelota.

 Schiavi rechazando de cabeza. 

Schiavi rechazando de cabeza.

 Riquelme entre los jugadores del Corinthians. 

Riquelme entre los jugadores del Corinthians. Mouche, rodeado de camisetas blancas.

Mouche, rodeado de camisetas blancas.

Mariano Dayan

Sin hambre de gol, inofensivo, con un Riquelme apagado y un equipo irreconocible. Boca jugó muy mal y perdió la final de la Copa Libertadores contra el Corinthians.

Corinthians es el campeón de la Copa Liberatadores y está bien. Porque a este Boca le faltó ese hambre de gol que tantas veces lo puso por encima de todos. Sin lastimar, inofensivo y sin ideas, que recién a los 70 minutos pudio llegar al arco rival con cierto peligro.

Los brasileños habían mostrado su practicidad e inteligencia para jugar cuando empataron en la Bombonera. Otra vez, lo hicieron con paciencia y agazapados esperando aprovechar el error rival. Revoleando la bocha cuando hacía falta, sin ponerse colorados. Sin mucho, Corinthians cerró un mejor primer tiempo. Y cuando el tiempo jugaba a favor de Boca, el más inteligente cometió un foul innecesario. La falta de Riquelme al borde del área terminó en el tiro libre que llevó al primer gol de Emerson.

Ledesma apagado, Erviti sin precisión, Somoza a media agua… Es difícil rescatar a uno y aún más complicado entonces que la recuperación fuera posible. Porque Corinthians no era un cuco, pero con este tan bajo nivel, es imposible ganar una final. La pifia de Schiavi se transformó casi en asistencia para que Emerson le rompiera el arco a Sosa, el uruguayo que entró por el lesionado Orion y no pudo hacer mucho.

Boca estuvo muy lejos de ser Boca. Le rompieron el alma en la final.

Luis Nassif

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador