Nevasca que atinge os EUA pode causar US$ 1 bi de prejuízo

Da Agência Sputnik Brasil

Nevascas podem causar mais de US$ 1 bilhão de prejuízos ao governo dos EUA

O Serviço Nacional de Meteorologia informou que a tempestade de inverno poderia ser uma das maiores da história do paísEPA/John Taggart/Agência Lusa

Uma forte nevasca paralisou o Sul e o Sudeste dos Estados Unidos neste sábado (23). Sete estados já declararam emergência, dez pessoas morreram em acidentes e partes de Washington estão cobertas com quase 60 centímetros de neve.

O Serviço Nacional de Meteorologia informou que a tempestade de inverno poderia ser uma das maiores da história do país. “As nevascas têm potencial para afetar mais de 50 milhões de pessoas”, afirmou Louis Uccellini, diretor do serviço. Segundo ele, a queda de neve, que deverá continuar até amanhã (24), “poderá facilmente causar mais de US$ 1 bilhão em danos.”

A falta de energia já atingiu 80 mil consumidores em Nova Jersey e oito mil na Virgínia, que também registrou mais de mil acidentes de trânsito.

No início do dia, 46 centímetros de neve já haviam caído no Leste do Kentucky. Equipes de emergência distribuíram água, combustíveis e alimentos para motoristas presos na rodovia Interestadual 75.

Tennessee, Carolina do Norte, Virgínia, Maryland, Pensilvânia, Nova Jersey e o Distrito de Columbia decretaram estado de emergência. Ainda há regiões em atenção em Arkansas, Kentucky e Nova York.

Na manhã de hoje, a capital federal, Washington, já tinha quase 60 centímetros de neve no chão. Na cidade de Nova York, o total de gelo no chão era de 30 centímetros.

O serviço de monitoramento de voos FlightAware disse que as companhias aéreas cancelaram cerca de 7,6 mil voos entre ontem (22) e hoje. As companhias aéreas esperam retomar a atividade normal somente amanhã à tarde.

Jogos de basquete e concertos universitários também foram adiados. Bibliotecas públicas e o zoológico de Nova York estão fechados.

O sistema de metrô de Washington paralisou completamente suas atividades ontem à noite e permanecerá fechado até amanhã. Em Nova York, cerca de mil trabalhadores foram mobilizados para manter o metrô em movimento.

Em Washington, Baltimore e Delaware arquidioceses lembraram aos católicos que as condições de viagem são uma desculpa legítima para faltar à missa de domingo.

Redação

6 Comentários

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  1. Milk that cow, would you?

    A tempestade acabou de madrugada.  Limpei neve 3 vezes ontem e um monte de vezes hoje -a vizinha eh uma senhora bem mais velha e a gente (eu e vizinhos) sempre ajuda ela com a limpeza em todo inverno.

    Ja passei por tempoestades MUITISSIMO piores que essa.  80 mil sem energia em meu estado nao eh nada, francamente.  Ridiculo!  Lembrei dos 4 dias de Sandy que fiquei sem energia, nao coincidentalmente os unicos 4 dias de completa paz que eu tive em varios e varios anos -advinhem o assunto.  Lembrei de ir pegar um cliente na beira da 287 aas e da manha quando o fator de esfriamento do vento tava em menos 35 -um horror, felizmente o carro nao deu problema.

    O item en um pedido de atencao, nada mais.  Pra isso a media presta.  So que essa vaca nao vai dar muito leite nao…  Ja vi tempestade muito mais grave e cujos pedidos de atencao realmente mereciam atencao.  (Notando que blizzard e hurricane nao sao a mesma coisa, notado)

    Quanto a Washington tar com 60 centimetros de neve NESSA PROBLEMATICA ENORME…  tentem desfavelizar Washington primeiro, ne?  Que cara de pau!

    Vou ali espremer uma lagrima ou duas a respeito desse “bilhao de prejuizo”, viu?  Volto ja.

    1. “Notando que blizzard e

      “Notando que blizzard e hurricane nao sao a mesma coisa, notado”

      Se nao muito me engano, blizzard eh tempestade de neve com vento forte.  Nao ha palavra pra traduzir em portugues.

      1. Caro Ivan, a imprensa está fazendo o seu papel, magnificando …

        Caro Ivan, a imprensa está fazendo o seu papel, magnificando qualquer coisa que seja. Quando é frio, é o maior frio de todas as épocas, quando é quente ao contrário. Seca, cheia, chuva e até garoa ganham superlativos nas linhas dos jornais e demais formas de divulgação, pois é muito difícil, e extremamente aborrecido, escrever uma notícia como a que segue:

        “A chuva ocorrida no último dia, seguindo um intervalo de confiança de 95% (curva normal) ela se posiciona como a 3ª maior chuva para um período de observação de 98 anos!”

        Fica mais simples dizer:

        “Dona Maria, que mora na região há mais de 30 anos disse que nunca viu chuva como esta”

        1. Bem escrito, Maestri.

          Um meteorologista daqui destas bandas do sul (da Metsul) cansa de dizer que o povo não tem memória climatológica. Por isso a mídia bandida deita e rola com seus superlativos. Qualquer título sensacionalista destes não resiste a uma boa tabela de registro histórico do clima. Piores são as fubicas (não são veículos de imprensa) que utilizam informações de termômetros de rua (imagina uma estufa pintada de preto com um termômetro dentro medindo a temperatura).

  2. uma comparação besta, mas eu

    uma comparação besta, mas eu já passei inverno morando tanto na Rússia (Moscou) quanto nos eua (Raleigh, NC) e, sinceramente, os americanos tem muito a aprender em situações como essa.

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