Merkel e Hollande se reúnem para debater crise migratória

Da Agência Brasil

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, reúnem-se nesta segunda-feira (24), em Berlim, para tentar restringir os pedidos de asilo, entre outras medidas para resolver a pior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial.

Mais de 107 mil migrantes que fogem de países em conflito atravessaram as fronteiras europeias no mês passado, e a tendência é aumentar. Por isso, os governos da França e da Alemanha procuram respostas mais efetivas para a crise.

“Tem de haver novo ímpeto para se fazer o que já foi decidido e olhar para o problema sob novas perspectivas”, disse à France Presse fonte da presidência francesa.

A mesma fonte admitiu que as decisões já tomadas na União Europeia “não chegam, não são suficientemente rápidas e não servem”.

As prioridades de Merkel e Hollande passarão por fazer uma lista de países cujos cidadãos não terão resposta a pedidos de asilo, a não ser em circunstâncias excepcionais.

Até agora não tem havido consenso para elaborar esse tipo de lista, o que ilustra a falta de “uma política europeia completa” para lidar com os milhares que procuram refúgio no continente.

Os dois líderes querem também acelerar a instalação de centros de acolhimento na Grécia e na Itália para identificar requerentes de asilo e imigrantes ilegais.

“Enquanto esses centros não forem instalados e não houver solidariedade interna da União Europeia, o regresso dos migrantes aos seus países de origem – que dissuadiria novas chegadas – não vai acontecer”, argumentou a fonte do Palácio do Eliseu, sede do governo francês.

Em Roma, autoridades italianas adiantaram que só no sábado recolheram 4.400 migrantes que tentaram atravessar o Mediterrâneo em 22 embarcações – o número diário mais alto dos últimos anos.

O vice-chanceler alemão, Sigmar Gabriel, disse hoje que o aumento do número de pedidos de asilo – que este ano deverá exceder 800 mil – é “o maior desafio para a Alemanha desde a reunificação [do país]”, em 1990.

Redação

2 Comentários

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  1. “Os EUA financiam a imigração maciça para a Europa”

    A tradução do esquerdista resistir.info de artigo do tradicionalista medias-presse-info sobre o grande interessado e financiador da crise dos imigrantes.  Para não variar mais uma ação nefasta do grande satã.

    “Os EUA financiam a imigração maciça para a Europa”

     

    por Pierre-Alain Depauw    A acusação já fora feita anteriormente por Vladimir Putin :   os Estados Unidos têm uma responsabilidade directa no actual fenómeno migratório para a Europa. 

    Desta vez, é um membro dos serviços de informações austríacos a afirmar à revista Direkt que organizações americanas pagam passadores para que transportem diariamente milhares de imigrados para a Europa! 

    Sem revelar a identidade deste agente, a revista Direkt ouviu um membro dos österreichischen Abwerhamts, os serviços de informações militares austríacos, o qual explica que os passadores pedem em média 7 a 14 mil euros para fazer com que imigrados viagem ilegalmente para a Europa. 

    O agente insiste num assunto tabu: o papel dos Estados Unidos cuja geoestratégia consistiria em inundar a Europa sob a maré migratória. 

    “Dispomos de indicações a demonstrarem que organizações dos Estados Unidos criaram um sistema de co-financiamento e contribuem de modo substancial para pagar os custos da viagem. A maior parte dos candidatos refugiados pagaria 11 mil euros em dinheiro sonante. Ninguém se pergunta de onde vem o dinheiro?”  

    Na conclusão da sua entrevista à revista Direkt o agente acrescenta que reina um silenciamento completo a este respeito, que se faz todo o possível para que a opinião pública nada saiba acerca do assunto. 

    18/Agosto/2015  

    1. Se verdadeira a informação,

      Se verdadeira a informação,  o Tio Sam cria o problema com suas intervenções “democráticas” e “humanitárias”, destruindo os países onde atua, e com a miséria resultante ainda ganha um dinheirinho extra ao promover a remoção de suas vítimas, os refugiados, para a Europa, parceira em suas incursões.  

      Que mundo!

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