Putin pede urgência em investigação sobre queda de avião

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – O presidente russo Vladimir Putin defendeu a necessidade de encontrar solução, com urgência, para a crise com a Ucrânia. Sua defesa se deu após a queda do avião malaio, qualificado por ele como “uma tragédia” e que evidencia a necessidade da solução urgente e pacífica para a questão.

A declaração de Putin foi feita em conversa telefônica com o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, e informada pelo Kremlin em comunicado. O abate do avião malaio vitimou 298 pessoas, e 154 delas eram holandesas.

Na conversa, Putin também defendeu a necessidade de “uma investigação minuciosa e objetiva ao desastre”.

O primeiro-ministro australiano, Tony Abbot, considerou como “muito, muito insatisfatória” a primeira reação da Rússia ao acidente. Segundo ele, a primeira coisa que o embaixador russa na Austrália fez foi “culpar a Ucrânia”, afirmando que “não se tratou de um acidente, mas sim de um crime”. A bordo do avião malaio estavam 28 cidadãos australianos.

Já o primeiro-ministro britânico, com nove cidadãos a bordo do avião, convocou uma reunião de governo para discutir a crise causada pelo acidente no leste da Ucrânia. “Estou chocado e triste com a queda do avião da Malásia”, escreveu David Cameron em sua conta do Twitter.

O caso

O Boeing-777, fazia a ligação entre Amsterdã e Kuala Lumpur e desapareceu dos radares da Ucrânia a uma altitude de 10 mil metros. O avião perdeu a comunicação com terra na região oriental de Donetsk, perto da cidade de Shaktarsk, palco de combates entre forças governamentais ucranianas e rebeldes federalistas pró-Rússia.

Segundo o Diário de Notícias de Lisboa, os serviços secretos norte-americanos disseram “acreditar fortemente” que o avião foi abatido por um míssil terra-ar, de origem ainda desconhecida.

Com informações do Diário de Notícias de Lisboa e por sugestão de Paulo F.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

45 Comentários

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  1. Queda do avião

    Segundo a agência russa Tass, os  misseis Buk existentes na Ucrania estão em mãos do governo do país, e nenhum equipamento desse tipo atravessou as fronteiras russas em direção às províncias que reivindicam autonomia.

  2. A pergunta que não quer calar…

    A pergunta é:

    Quem ganha com a queda do avião?

    Ao ver a rapidez com que o ocidente se mov*imentou para acusar a Rússia, temos uma resposta.

    Não tenho motivo algum para defender a Rússia, mas é interessante que o abate da aeronave tenha sido feito logo após uma visita diplomática de Putin à América do Sul e à fundação do banco dos Brics.

    O abate da aeronave caiu como uma luva para os interesses ocidentais.

    Da mesma forma que o 11 de setembro caiu como uma luva para os planos de George Bush de invasão do Iraque.

    É interessante como certas “coincidências” beneficiam os EUA e seus aliados ocidentais.

     

    1. Isso é cristalino.
      O que me

      Isso é cristalino.

      O que me deixa pasmo é a audácia em se repetir o mesmo teatro de sempre, com o mesmo roteiro, script etc…

      Parece até aqueles seriados basbaques de “roliúde”, sempe iguais. Dá no saco…

    2. teoria da conspiração

      teoria da conspiração ingenua!  

      o missil foi disparado pelos rebeldes, tem um post do “ministro da defesa” dos rebeldes se congratulando por ter abatido um avião de transporte militar praticamente no mesmo instante que os passageiros do avião malaio eram assassinados!

      o que mostra que os rebeldes não são confiaveis e que a Russia escolhe muito mal seus aliados!

       

       

      1. Questão

        Pois é, Blaya, se assim foi, o nível de incompetência seria  muito grande, seja dos separatistas, seja do governo ucraniano (duvido um pouco que fosse do governo russo neste caso específico, mas não tenho certeza). Mas a questão central não fica resolvida: qual seria a vantagem de quem, perpetrou tal tragédia ? Os separatistas já tinham a antipatia da “comunidade ocidental”, os russos não ganhariam nada com um ato de tremenda maldade, e os ucranianos iriam tentar matar um chefe de estado de um vizinho poderoso, que já levou a Criméia ? E a rota seguida pelo avião ? sobrevoar uma região com tal grau de confrontação, e com este nível de armamento em presença ?

      2. Dúvidas e certezas…

        Impressinante o seu grau de certeza a respeito do que ocorreu. Ainda bem que você sabe tudo. Muito mais do que qualquer um.

        Eu pelo meu lado tenho diversas dúvidas.

        Uma delas é por que a Rússia daria aos rebeldes um armamento capaz de abater um avião a dez mil metros de altura.

        Para fazer isso não basta um míssil terra-ar qualquer. Não é um RPG nem um míssil defensivo. É necessário um míssil potente e com um sofisticado sistema de orientação por  radar. Essa é uma arma pouco útil para o tipo de guerrilha que os rebeldes desenvolvem e é intrigante pensar nos motivos que levariam os russos a disponibilizar esse tipo de arma para os rebeldes ucranianos russófonos. Sem falar que esse tipo de arma sofisticado necessita de operadores altamente treinados.

        O que levaria os russos a colocar nas mão dos rebeldes uma arma tão potente, porém inútil para a guerrilha *e a*ind*a* *p*or cima com grande potencial para ligar os rebeldes ao governo russo?

        Abater aeronaves militares ucranianas voando a tão grande altitude ajudaria os russos no quê? E a possibilidade evidente desse tipo de arma abater um avião civil? Os russos ganhariam o quê com isso? Ou eles são tão burros que não pensaram nessa hipótese?

        Foi uma ação absurda, a queda do avião caiu como uma luva para os intereses ocidentais anti-Rússia, Foi “besteira” dos rebeldes mesmo?

        Sim, tenho muitas dúvidas.

        Diferentemente de você cujo fanatismo garante essa certeza irredutível.

        1. O mesmo que comemorou quando

          O mesmo que comemorou quando os rebledes derrrubaram jato militar que exige missil e capacidade de operar milhões de vezes maior aqora acha que esses estão armaddos apenas com bombinhas de São João. Pelo visto também  acha que esses  têm tais armamentos foi  invadidir e  matar todos os soldade de base militar russa. Não foi assim que as Farc conseguiram isso da Venezuela?

    3. Ruy, faltou o ataque de armas

      Ruy, faltou o ataque de armas quimicas nos civis sirios…

      Veja que depois desse “ataque” a Síria entregou seu arsenal de armas quimicas.

      Estranho esses “tiros no pé” dados pelos inimigos.

  3. O SUPER serviço secreto da

    O SUPER serviço secreto da ucrânia que captou a gravação entre um oficial Russo e Rebeldes já poderia ter dado um fim ao conflito ANTES da queda do avião…

    Até parece que foi encomendado…

    Aqui, a oposição raivosa cria crise até com grampo sem áudio…

  4. Teorias da Conspiração

    Separatista pró-Rússia manifesta autoria sobre a derrubada do avião da Malásia

    Um líder da milícia separatista excluiu da mídias sociais a sua informação que levou às acusações de que os rebeldes na Ucrânia são os culpados pelo acidente da Malaysian Airlines, que deixou pelo menos 295 mortos .

    Igor Girkin, que também atende pelo nome de guerra Strelkov, é apontado como o autor da informação que suas forças abateram um avião na região de Donbass, no leste da Ucrânia, às 05:50 (GMT +4), pouco antes de surgirem relatos do desaparecimento jato de passageiros.

    “Nós emitimos avisos para não voar no nosso espaço aéreo. Temos vídeo confirmando. O ‘pássaro’ caiu sobre uma pilha de resíduos. Áreas residenciais não foram atingidas. Os civis não ficaram feridos “, é relatado que ele teria postado na Internet.

    Ver a imagem no Twitter

     

    “O avião acaba de ser atingido, em algum lugar próximo de Torez”, declarou Strelkov no VKontakte, a versão russa do Facebook. “Nós avisamos: não voem em nossos céus.”

    O governo ucraniano, em declaração oficial, afirmou: “O avião foi abatido pelo sistema russo de mísseis Buk , quando a aeronave estava voando a uma altitude de 10.000 metros.”

    O post original de Igor Girkin foi excluído do VKontakte e seus posts posteriores parecem negar que as forças pró-Rússia, na Ucrânia, possuem armamento disponível para derrubar um avião a 10.000 m de altitude (33.000 pés).

    FONTE: http://i100.independent.co.uk/article/prorussian-separatists-online-boasts-about-shooting-down-plane–lkdnz9MKbe

     

    * * * * *

     

    Avião de Putin seguiu rota semelhante ao do voo MH17 da Malaysian Airlines

    RT | 17 julho de 2014

    O avião da Malaysian Airlines estava viajando quase na mesma rota que foi usada pelo jato do presidente da Rússia, Vladimir Putin, pouco após o acidente que matou 298 pessoas, informou a agência de notícias Interfax.

    “O jato presidencial estava lá às 16:21, horário de Moscou e a aeronave da Malásia, às 15:44, horário de Moscou”, de acordo com a agência de notícias Interfax citando fontes anônimas.

    Putin estava retornando do Brasil, onde participou da cúpula BRICS.

    A Ucrânia deve assumir a responsabilidade pela tragédia com o avião da Malásia, disse o chefe do Estado russo, em uma reunião sobre questões econômicas, onde ele propôs iniciar com um minuto de silêncio em memória das vítimas do desastre.

    “Obviamente, o Estado sobre cujo território aconteceu é responsável por esta terrível tragédia”, disse ele na noite de quinta-feira.

    “Essa tragédia não teria acontecido se houvesse paz e se a ação militar no sudeste da Ucrânia não tivesse sido retomada”, disse Putin, acrescentando que pediu às autoridades russas competentes para fazer de tudo para investigar o acidente.

    “Devemos fazer tudo para que uma imagem objetiva do que aconteceu venha a público em nossa comunidade, na Ucrânia e em todo o mundo”, disse Putin quando expressou suas condolências às famílias das vítimas.

    FONTE: http://rt.com/news/173672-malaysia-plane-crash-putin/

    1. Fora da Rota

      O avião da Malásia desviou da rota antes de cair

      CBS NEWS | JEFF PEGUES | 17/07/2014

      WASHINGTON – A aeronave da Malásia Airlines, estava seguindo uma trajetória de voo de Amsterdã para Kuala Lumpur que os seus pilotos deveriam ser familiarizados.

      Nas últimas duas semanas, o avião voou mais ou menos o mesmo caminho 14 vezes, atravessando a Ucrânia diagonalmente, na região do Mar de Azov, perto da Crimea, mas rota de quinta-feira foi, ligeiramente, desviada. O Boeing 777 seguiu mais ao norte do que o normal e não está claro o porquê.

      A map shows the flight path Malaysia Airlines Flight 17 typically takes between Amsterdam and Kuala Lumpur, Malaysia, and the path it took when it went down in Ukraine July 17, 2014.

      O mapa mostra o trajeto normal do voo 17 da Malasia Airlines  entre Amsterdã e Kuala Lumpur, na Malásia, e o caminho que tomou quando caiu na Ucrânia  em17 julho de 2014.

      Por causa do conflito na região, em 3 de abril a Federal Aviation Administration emitiu o que é chamado um “aviso de aviador” proibindo operações de voo comercial dos Estados Unidos no espaço aéreo sobre Criméia e partes do Mar Negro, incluindo o Mar de Azov. Mas o alerta não cobria o espaço aéreo onde o jato da Malásia caiu.

      O primeiro-ministro da Malásia disse, nesta quinta-feira, que a rota do avião era considerada segura, mas depois que o avião caiu, outras aeronaves começaram a evitar a região.

      A FAA anunciou que os aviões dos EUA também vão ficar de fora do espaço aéreo.

      Normalmente os investigadores tentam chegar ao local o mais rápido possível, mas neste caso, porque é uma zona de guerra, não está claro se e quando uma equipe de investigadores dos EUA irá para o local do acidente.

      http://www.cbsnews.com/news/malaysia-airlines-flight-17-deviated-slightly-from-typical-flight-path/

       

      Outras imagens

       

    2. Combustível e Tempo de Voo

      O jato estava viajando a 490 nós, a 33 mil pés, quando desapareceu das telas do radar em Donetsk.

      Acredita-se que os pilotos da Malásia Airlines ignoraram vários avisos para evitar o espaço aéreo da Ucrânia. 

      Entende-se que o jato da linha aérea da Malásia usou a rota ucraniana para economizar combustível e tempo, evitando desviar ao norte ou ao sul.

      Investigadores de acidentes aéreos estão planejando inspecionar o plano de vôo MH17 proposto, apresentado pelos pilotos a bordo do Malaysian Airlines. 

      O jato de 17 anos de idade, foi abatido sobre Donetsk, no leste da Ucrânia, apesar das advertências contra o uso do espaço aéreo da região do conflito em curso e uma das principais questões é se a tripulação de voo da Malásia recebeu o aviso das autoridades de segurança sobre os riscos. 

      Em abril, a Agência Europeia da Aviação e Segurança advertiu: “Tendo em conta a recente publicação da Federação Russa de uma série de avisos aos aviadores (NOTAM) modificando o Simferopol FIR, que está sob a responsabilidade da Ucrânia, e sua intenção de fornecer serviços de tráfego (ATS) dentro deste espaço aéreo, a Agência chama a atenção das comunidades de aviação para a possível existência de riscos graves para a segurança dos voos civis internacionais.”

      O Chefe do Serviço de Segurança, Valentyn Nalyvaichenko, disse que tem “provas incondicionais” que a Rússia está envolvida na derrubada da aeronave da Malásia.

    3. Evidências?

      [video:http://youtu.be/L4HJmev5xg0%5D

      “As unidades de vigilância do MIA da Ucrânia, hoje, 18 de julho, às 04p0, registraram um trator Caterpillar carregado com um complexo de mísseis, movendo-se na direção de Krasnodon, em direção à fronteira com a Federação Russa. 

      Vamos analisar esta e outras informações que foram recolhidas (no vídeo podem ser vistos mísseis descobertos e dois mísseis estão no lugar).

      Presumivelmente, trata-se do sistema de mísseis BUK que atacou o avião civil (da Malásia que voava) de Amsterdam a Kuala Lumpur e os criminosos estão tentando esconder os vestígios deste crime hediondo, mas não terão sucesso. 

      O autor chama a atenção para a tragédia da organização terrorista DNI / LC e aliados russos de Putin.

      O Serviço de Segurança e do Ministério Interior da Ucrânia coletaram e recolheram outros fatos ​​e evidências irrefutáveis.

      De acordo com os resultados da investigação dos eventos em questão, um relatório completo sobre estas informações será elaborado pelo MIA, que considera necessário publicar imediatamente este fragmento.”

      Postado pelo Ministro da Administração Interna, Arsen Borysovych Avakov

       

    1. Esse episódio me lemnbrou

      Esse episódio me lemnbrou outro na era da Guerra Fria.

      Os EUA haviam acusado a Russia de ter abatido um avião civil coreano (se não me falhe a memoria)…

      Foi uma agonia, o mundo inteiro indignado… e a Rússia calada…

      Depois foi apresentado a caixa preta do avião “civil” coreano…

      O tal avião civil coreano era um avião espião…

      Depois todo mundo calou a boca e o assunto morreu…

  5. wikipedia

    Rússia é flagrada editando página na Wikipédia sobre queda de avião

    http://www.tecmundo.com.br/m/59330.htm

     

    O governo russo foi flagrado nesta sexta-feira editando conteúdo nas páginas da Wikipédia de forma a apresentar a sua versão dos fatos para o público. A informação foi obtida por meio de um bot do Twitter, criado para informar mudanças feitas nas páginas da Wikipédia feitas por membros do governo russo.

    Na página em russo sobre o queda do Boeing 777, da Malaysia Airlines, que matou as 298 pessoas que estavam à bordo, antes da edição era possível ler o seguinte trecho: “O avião foi derrubado por terroristas da autoproclamada República Popular de Donetsk com um sistema de mísseis Buk, recebidos por eles da Federação Russa”.

    Após a edição, o texto ficou assim: “O avião foi derrubado por soldados ucranianos”. Embora o algoritmo não seja capaz de identificar exatamente quem foi o autor da modificação, sabe-se que a mudança foi feita utilizando-se um endereço de IP vinculado ao governo. A única pista que se tem é que a modificação foi feita em Kiev, por alguém na VGTRK, rede de rádio e TV estatal da Rússia.

    1. rsrsrsrsr… qualquer um pode

      rsrsrsrsr… qualquer um pode alterar uma informação no Wikipédia..

      A informação foi dada por um “BOT” do Twitter????

      Vc acha mesmo que a Rússia teria interesse em alterar essa informação no Wikipédia?

      O que isso mudaria?

       O mais velho cliché é de que a primeira baixa da guerra é a VERDADE.

    2. Nada a ver

      Isso é ridículo. Os russos não sabem obsfurcar um IP?

      E que grande mudança essa edição provoca?

      Parece ser apenas mais uma conversinha mole para demonizar os russos.

      Não tenho simpatia especial pela Rússia nem pelo governo Putin. Mas daí a ficar caindo nessas conversinhas mal contadas vai uma enorme distância.

  6. UMA QUESTÃO COMPLEXA, PARA REFLETIR!

    Esta questão é complexa demais. Vou tentar sintetizar meus pensamentos.

    Penso que a questão remonta à segunda guerra mundial, quando Hitler pensava invadir a Ucrânia, por nela ver um forte contingente fascista em sua população. Este contingente ainda reina por lá, ao lado, quem diria, de Sionistas, estes que são os reis dos negócios naquele País.

    O motivo para o golpe que derrubou um governo eleito democraticamente pelo povo na Ucrânia, foi ele ter entendido ser melhor romper com o livre comércio com a Europa e retornar a fazer negociações com a Rússia, de quem depende quase totalmente no que diz respeito à energia.

    A Russia prometia, por acordo, uma energia mais barata, favorecendo o povo.

    No entanto, os grupos financeiros estavam presos ao livre comércio com a Europa ( que não iria ser proibido), mas a preferência governamental seria com a Rússia.

    Estes grupos – sionistas – fomentaram, ao lado dos fascistas de longas datas ( lembrem-se que são eles responsáveis inclusive por ações terroristas na Rússia, há alguns anos )  a revolta popular, através de protestos e derrubaram o governo. É bom que se recorde, aqui,  o intenso o apoio aos golpistas pelo Ocidente, inclusive da Europa, interessada na questão financeira, eis que o motivo maior teria sido o retorno ao  comércio com a Rússia e o abandono da prioridade com o livre comércio com a Europa. 

    Na Ucrânia, como confederação, hái estados autônomos, que não concordaram com o Golpe. Um deles, a Criméia, com população de mais de 60% de russos, aderiu à confederação Russa, inclusive com plebiscito, isto é democraticamente.

     Alguns outros, ditos separatistas, na mesma condição estão em revolta, buscando libertar-se do domínio do governo golpista ucraniano. A eles não se permitiu o plebiscito, inconformados com a nova situação imposta por grupos nazistas e sionistas e pelos interesses econômicos do ocidente.

    Reitere-se que o Ocidente tem grandes interesses econômicos neste País, para manter o seu livre comércio.

    Há, assim, três grupos políticos diferenciados dentro da Ucrania, que poderiam ter ocasionado este grave ataque militar: a) os separatistas,; b) aqueles que concordam com o golpe e que agora ocupam o Poder; c) aqueles que se dizem autônomos. Um deles, derrubou o avião.

    É improvável que os separatistas possam ter feito esta bobagem, mas se o fizeram foi um grave erro. É que a opinião pública do mundo todo levantou-se contra o ato, o que, com certeza,  está enfraquecendo e muito seu movimento de libertação.

    Pode ser também o grupo autônomo, que quer um estado democrático, eleito pelo povo e não imposto por sionistas ou fascistas ( hoje unidos, o que é inacreditável).

    Pode ser o próprio governo Ucraniano, lá de Kiev, os golpistas,  que o fez deliberadamente para provocar um grande movimento contra Putin, contra a Rússia, enfraquecendo-o.

    Não posso deixar de mencionar, aqui, a criação do banco dos Brincs, pontificando ainda a visita de Putin a povos sul-americanos, máxime o Brasil, onde esteve para ampliar os negócios da Rússia e, claramente, posicionando-se mais forte, no mercado que o Tio Sam sempre desejou possuir inteiramente, desde o tempo que planejou o golpe militar de 64.

    Os americanos, não por razões ideológicas, estas que foram tão só a desculpa, mas acima por razões econômicas, queiram implantar suas empresas e dominar o mercado brasileiro, fazendo dele um potencial comprador e fornecedor de materiais primas.

    Este desiderato americano foi atingido, com a implantação de multinacionais, em todos os segmentos de nossa economia.

    Porém o Tio Sam não se deu por satisfeito e queria comprar, por preço de banana, os bens soberanos do País, como, v. gratia, a Vale do Rio doce, a siderurgia, a Petrobrás, etc. Estes bens representavam a soberania, insista-se de nosso País e aí, surpreendentemente, para eles, não para nós, os militares não concordaram, dada a sua formação voltada à Pátria.

    Aí ao EEUU passou interessar o término do regime militar no Brasil. E passou a trabalhar para isto.  Não deu outra, o o Tio Sam liberou a imprensa, enfraqueceu bastante o apoio aos militares,  e apoio intensamente o povo que buscava liberdade.

    Após a derrubada do regime militar, trabalhou com muita inteligência,  para implantar, logo em seguida, um governo neoliberalismo, que fez o serviço parcialmente, vendendo a Vale do Rio Doce,  a metalurgia,  a siderurgia, enfim quase tudo, faltando apenas a Petrobrás, o Banco do  Brasil e a Caixa Econômica.

    Com a eleição de Lula/Dilma, a tomada de nossas riquezas cessou,  pois o atual governo, até hoje,  resiste à venda destes ativos soberanos, máxime a Petrobrás.

     O episódio – a derrubada do avião –  pode sugerir a participação da Cia, na Ucrânia, o que ninguém até agora aventou, buscando criar um grave problema para Rússia, para todos os governos membros da Brinc,  em um momento que os Brincs começam a trazer-lhe graves inconvenientes econômicos e financeiros,  borrando os planos imperialistas, não só aos EEUU, mas também até a própria Europa

    1. Excelente seu comentário!


      Consegui entender melhor toda essa parafernália que envolve a Ucrânia. E concordo com seus argumentos .Tudo a ver!

  7. Indepedente de quem derrubou

    Esse [e o Esse é o tipo de coisa que todo mundo é culpado.
    – Serviços de trafego estavam errados por permitir aeronaves comerciais sobrevoarem zonas de guerra.
    _ Os rebeldes e o governo ucraniano estão errados por prolongarem a guerra.
    – Russia e EUAs estão errados por  alimentarem o conflito.
     

  8. Perguntas

    Alguém tem um mapa onde identifica onde o avião caiu exatamente e quanto ele percorreu no ar entre o tempo de ser atingido e o de alcançar o solo? Mapa com escala?

    Alguém tem um mapa onde estão situadas as tropas ucranianas e as rebeldes? Com escala?

    Depois destas informações que não vi em nenhum orgão de imprensa, pelo menos os ocidentais, aí tenho outras perguntas.

    Tais como, por que um dia antes o mesmo voo passou por uma rota segura e no dia fatídico passou por cima da zona de conflito (informação veiculado pela mídia)?

    Será que o outro voo malasya não tem nada a ver com este desastre?

    É verdade que o avião do presidente Putin passou pela mesma região pouco tempo antes e que este avião tem mesmo a aparecia próxima a do avião da malasya air lines?

     

     

     

     

  9. Em 24 horas já sabem quem são

    Em 24 horas já sabem quem são os culpados. Muito competentes. Mas não conseguem localizar um avião igualzinho da mesma empresa aérea desaparecido há mais de dois meses. 

  10. Há poucas explicações

    Há poucas explicações convincentes sobre o episódio até agora. Mas me chamou atenção a pressa com que a mídia norte americana atribuiu culpa à Rússia. Putin é pouquinho menos que um ditador, além de homofóbico ao extremo, mas não é burro. O que ganharia a Rússia com esse ataque?

    Alguns textos esclarecem bem o que acontece na região.

    http://www.tlaxcala-int.org/article.asp?reference=12849

    http://www.tlaxcala-int.org/article.asp?reference=12245 

    1. Mas ninguém fala que foi ordem de Putin ou da Rússia

      O que é mais provável é a tragédia ter sido provocada por equipamentos russos emprestados aos insurgentes de Donetsk/Luhansk.

      Os quais também foram plantados, pois há 4 meses não existia nada disso.

      Estes erraram achando que estavam abatendo um avião militar.

      E o equipamento lançador não veio do além.

      E agora precisam lidar com o estrago de imagem, já que o que não era oficialmente reconhecido, mas todo mundo sabia, ficou transparente.

      É claro que a Rússia não ganha nada.

      Toda decisão tem consequências.

      Putin quis desestabilizar o novo governo da Ucrânia, então fica como corresponsável.

      Além de ser um pouquinho menos que um ditador, comete erros estratégicos.

       

  11. O fato é que já se sabe de

    O fato é que já se sabe de muito tempo que os rebeldesdispoõ desse tipo de armamento, os quais se pode comprar em quaquer feira, e o governo nada vez para ter baterias para interceptar e derrubar esses  antes que provocassem uma tragégia.

    1. Se tivessem, os nazistas de quiev estavam perdidos

      se tivessem não saberiam operar

      se tivessem e por um milagre soubessem operar armamento desse nível já teriam imposto derrotas bem piores ao governo facista

       

      1. Quer dizer que na semana

        Quer dizer que na semana passada quem derrubou avião militar ucranianos foram os próprios e os  rebleldes e seus apoiradores aqui estvam comemorando que tinham sido eles?

  12. Unverified tape released by Kiev presented as ‘proof’

    Unverified tape released by Kiev presented as ‘proof’ E. Ukraine militia downed MH17

    Published time: July 18, 2014 20:39
    Edited time: July 18, 2014 22:08 Get short URL

    The wreckages of the malaysian airliner carrying 295 people from Amsterdam to Kuala Lumpur after it crashed, near the town of Shaktarsk on July 17, 2014. (AFP Photo / Dominique Faget)

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    Accident, Meeting, Planes, Transport, Ukraine

    The Ukrainian Security Service has released what it calls “intercepted phone conversations,” which are supposed to prove that Donetsk self-defense forces shot down Malaysia Airlines MH17 flight on Thursday – presumably, by mistake.

    The 2:33 minute clip, which Ukrainian Security Service (SBU) posted on YouTube in Ukrainian, English, German, French, Spanish, Polish, Turkish and Japanese versions, consists of three separate “conversations.”

    The first “conversation” allegedly takes place between – according to SBU’s titles – militia group commander nicknamed “Bes” (“Igor Bezler”) and his alleged coordinator, “Vasily Geranin,” who is titled in the video as “a colonel of the Main Intelligence Directorate of the General Staff of the Russian Armed Forces.”

    “Bes” and “Geranin” are speaking about a downing of a jet, without clarifying if it’s a military or a civilian aircraft.

    The second “conversation,” which allegedly happens between anti-Kiev militia members – nicknamed “Major” and “Grek” – reveals that the crashed plane was “a 100 per cent passenger aircraft.”

    The third and final segment sets things straight as an unnamed “militia member” tells an alleged “Cossack commander” titled as “Nikolay Kozitsin,” that there’s ‘Malaysia Airlines’ marking on the downed plane.

     

    The Western media has picked up the news, despite it being impossible to verify the authenticity of the leaked conversations.

    Meanwhile, some alternative media outlets are already accusing Kiev authorities of cooking up a fake.

    The commentators point out that the discussion between “Bes” and “Geranin” may well refer to the Ukrainian Su-25 jet, which militia members downed on June 16.

    There are also doubts spoken out, that that the unnamed “militia member” from the third tape segment could distinguish “Malaysia Airlines” marking on the aircraft as it was turned into rubble by the crash and fell down in small pieces scattered around a large territory.

    RT has managed to contact Evgeny Kruzhin, who is a medic in the militia group accused of bringing the plane down, through his LIveJournal page. He told RT that the fighters nicknamed Major and Grek really do exist, but claimed that they remained in the town of Enakievo when the jet crashed – while the second “conversation” on the tape says that the plane was “shot down from the Chernukhino checkpoint.” Chernukhino is a settlement located some 25 kilometers from Enakievo.

    “Therefore, they have no connection to either the plane’s downing, or the examination of the crash site,” Kruzhin stressed.

     

    People stand, on July 17, 2014, amongst the wreckages of the malaysian airliner carrying 295 people from Amsterdam to Kuala Lumpur after it crashed, near the town of Shaktarsk. (AFP Photo / Dominique Faget)

    People stand, on July 17, 2014, amongst the wreckages of the malaysian airliner carrying 295 people from Amsterdam to Kuala Lumpur after it crashed, near the town of Shaktarsk. (AFP Photo / Dominique Faget)

    Malaysian Airlines flight MH17 carrying almost 300 people on board crashed on Thursday as it was flying over Ukraine’s Donetsk Region.

    The cause of the crash is yet to be established by investigators, although both Kiev and the E.Ukrainian militias deny responsibility and blame the other.

    Donetsk militia declared that they simply don’t have the military equipment to shoot down a plane from 10,000-meter altitude, while Kiev said it could not have fired a missile at the passing civilian plane because it had no Buk missile launchers deployed in the region.

    Meanwhile the Russian Defense Ministry said that the Ukrainian military has several batteries of Buk surface-to-air missile systems with at least 27 launchers, capable of bringing down high-flying jets, in the Donetsk region where the Malaysian passenger plane crashed.

    Kiev deployed powerful anti-air systems to E. Ukraine ahead of the Malaysian plane crash

    Later it added that a Ukrainian Buk anti-aircraft missile battery was operational in the region and deployed at a site from which it could have fired a missile at the airliner.

    Ukrainian Buk battery radar was operational when Malaysian plane downed – Moscow

    The south-east of Ukraine remains the scene of heavy fighting between Kiev troops and the militia, who refuse to recognize the regime change in Kiev and demand federalization.

    http://rt.com/news/173964-ukraine-malaysia-intercepted-calls/

  13. Ukraine’s anti-aircraft missile system dispatched to Donetsk

    Ukraine’s anti-aircraft missile system dispatched to Donetsk Wednesday

    WorldJuly 17, 20:33 UTC+4
    The aircraft at an altitude of over 10,000 meters could be shot down only with the weapons of the S-300 or Buk (Beech) missile systems© EPA/MAXIM SHIPENKOV

     

    Malaysia Airlines flight MH17 takes off at 12.31 PM from Schiphol airport near Amsterdam Malaysia Airlines plane crashes in Ukraine 60 km from Russian border MOSCOW, July 17. /ITAR-TASS/. Ukraine’s armed forces dispatched the Buk anti-aircraft missile system battalion to the area of the city of Donetsk on Wednesday, a well-informed source said referring to the data recording system.

    Another battalion of the same weapons is said to be in the process of embarkation in the city of Kharkiv, northwest of Donetsk, the source said adding that the aircraft at an altitude of over 10,000 meters could be shot down only with the weapons of the S-300 or Buk (Beech) missile systems.

    In the meantime, militias of the self-proclaimed republics of Donetsk and Luhansk have said they do not possess armament systems of this class.

    Militias of the self-proclaimed republics in Ukraine’s east are not armed with the Buk anti-aircraft missile systems, the press service of the self-proclaimed Luhansk People’s Republic said in comments on the Ukrainian authorities’ statements about a possible involvement of the Donetsk and Luhansk militias to the downing of the Malaysian plane.

    en.itar-tass.com/world/741173

    1. Faltou dizer que os rebeldes 

      Faltou dizer que os rebeldes  estão armados só com  canivete e com lâmina cega. Ser petralha  é uma arte que precisa ser completa.

  14. Interessante é a exploração

    Interessante é a exploração do mercado interno para o episódio vide Capa da Veja, onde Putin é considerado culpado pela queda do avião, sem investigações é claro, apenas irresponsabilidade e certeza de impunidade por parte do panfleto. Caminho menos radical utilizado pelos jornais da velha mídia, antepondo Obama/EUA acusam. 

    Este alinhamento direto aos EUA é mais do que sabido de nossa velha mídia. O anti Brics vem no pacote.

    Já a intenção imediata da Veja ao sair acusando a Rússia, um país com Governo de direita e conservador como é a revista são as eleições de outubro.

    Associar o Governo DILMA à um País terrorista e ter dividendos eleitorais com esta associação.

    Em todos os movimentos da velha mídia à Política está junto.

    Quando se produz a notícia que a Infraero e a Anac foram condenadas por “caos aéreo” em 2006 e a velha mídia utiliza a condenação numa manchete que negligencia a referência de qual o ano ligado à condeção de agora

    Ou quando se prendem ativistas de extrema-esquerda próximo das eleições e acreditamos que é só prevenção para a realização segura da última partida da Copa do Mundo

    Escamoteamos um interesse maior: as eleições de 2014, no caso dos ativistas, principalmente, na eleição de Parlamentos mais à direita possível. Um jovem desses eleito: jamais!

    Nada é por acaso na velha mídia e na Justiça, esta muitas vezes a serviço das eleites que temos. 

  15. Dona General Tatyana Anodina

       Esta pessoa é quem chefia o MAK/IAC, que é o orgão russo responsavel, entre outras atribuições relativas a industria aeronautica, homologado junto a OACI/ICAO, para investigar acidentes e incidentes envolvendo aviões comerciais, não apenas na Federação Russa, mas em alguns estados a ela associados – tambem em casos que envolvam sinistros ocorridos com aeronaves de fabricação russa, em qualquer parte do mundo.

        http://www.aviaru.net/english/join/mak.shtml

         Problema: Um dos estados-associados ao IAC/MAK é a Ucrania, que apesar de possuir um escritório de investigação sobre acidentes de transporte, continua associado aos russos, pois sua produção, tanto de aeronaves, como de avionicos, é homologada pelo IAC/MAK, portanto é dificil excluir os russos da investigação.

          Assim como não dá para excluir : os americanos do NTSB, pois o B772 é de fabricação deles, europeus (holandeses – ponto de saida, e maioria dos pax ) vão se utilizar da EASA, os malaios ( bandeira e destino da aeronave) irão se utilizar dos serviços de investigação australianos.

          P.S.: Os sistemas SAM, variantes TOR/BUk/M1/M2/M2E, independente do missil utilizado ( SA11/SA15/SA15D/SA17 – os “série 9K3…), são de facil operação, quanto mais avançados na série, mais automatizados, necessitam apenas de 3 tripulantes, sendo que somente 1 destes necessita de um treinamento mais longo e técnico – pode operar tanto em bateria ( 4 lançadores) ou independente, quando utiliza seu próprio radar de vigilancia, para alimentar o radar de engajamento e diretores de tiro, para conhece-los melhor: é técnico, chato, não indicado para jornalistas: http://www.ausairpower.net/APA-9K331-Tor.html

    http://www.ausairpower.net/APA-9K37-Buk.html

    1. Ukraine Requests ICAO Assistance

      Ukraine Requests ICAO Assistance in MH17 Accident Investigation

      http://www.icao.int/Newsroom/Pages/Ukraine-requests-ICAO-assistance-in-MH17-accident-investigation.aspx

      UCRANIA PIDE LA AYUDA DE LA OACI PARA LA INVESTIGACIÓN DEL ACCIDENTE
      DEL VUELO MH17
      MONTREAL, 18 de julio de 2014 – En respuesta al pedido oficial de ayuda formulado por el Gobierno
      de Ucrania para la investigación oficial del derribo del vuelo MH17 de Malaysia Airlines, la Organización
      de Aviación Civil Internacional (OACI) se dispone a enviar un equipo para asistir a la Oficina Nacional de
      Investigación de Accidentes e Incidentes de Aeronaves Civiles (NBAAII) ucraniana.
      Según lo previsto en el Artículo 26 del Convenio sobre Aviación Civil Internacional, al igual que en su
      Anexo 13 relativo a la Investigación de accidentes e incidentes de aviación, Ucrania está oficialmente a
      cargo de la investigación del accidente del vuelo MH17 por ser el Estado del suceso. El Anexo 13 detalla
      los requisitos internacionales para la investigación de accidentes e incidentes y establece qué Estados
      pueden participar en la investigación, como el Estado del suceso, el de matrícula, el del explotador, el de
      diseño y el de fabricación, definiendo además sus derechos y responsabilidades.
      Un Estado que tiene especial interés en un accidente, por ejemplo en razón de que en él han perecido o
      sufrido lesiones graves ciudadanos del mismo, también está habilitado a designar a un experto para que
      participe en la investigación y dicho experto tiene derecho a visitar el lugar del siniestro, acceder a la
      información fáctica pertinente que apruebe para divulgación pública el Estado que realice la
      investigación y recibir copia del informe final de la investigación.
      “La OACI condena en los términos más enérgicos el uso de las armas contra la aviación civil
      internacional,” señaló el Presidente del Consejo de la OACI, Dr. Olumuyiwa Benard Aliu. “Este acto
      trágico contra la tripulación y los pasajeros civiles del vuelo MH17 de Malaysia Airlines es absolutamente
      incompatible con los principios del Convenio. En breve partirán los expertos de la OACI para comenzar a
      asistir a los funcionarios de la NBAAII y agradecemos poder colaborar en estos esfuerzos.”

    1. Para o PSDB:

      Nem precisa de investigação, foi mesmo Putin que, segundo a Miss Massa Cheirosa, na folha, enfiou o pé na jaca e indispôs, no cenário Nacional e Internacional, Dilma Roussef com esse episódio.

      Segundo ela, Dilma, que já estava com a eleição em risco, devido ao colapso interno da nossa economia, com a derrubada do avião pelos russos, ofuscou-se de vez, mesmo depois da reunião dos BRICS em Fortaleza e do embrião do Banco conjunto… aliás, penso que alguns leitores da folha só souberam dessa reunião e do banco depois do “artigo” que Misss Catanhêde escrevu ontém.

  16. “Sou Marisco…”

    Nassif: essa brincadeira de derrubada de avião “inimigo” é rotina e vem de longe, desde 1973. Antes, aqui e ali um casinho. Não de tão significativo, no mundo político propagandístico, independente do lado ideológico. Em fevereiro de 1973 (só para início de conversa), caças israelenses abatem um Boeing 727, da Libyan Arab Airlines, quando viajava de Trípoli para o Cairo. Morreram 108 pessoas. 5 sobrevieram. Poucos anos depois, em setembro de 1983, um Boeing 747 foi abatido por caças soviéticos. O voo 007 da Korean Air Lines, em voo que originalmente ia de Nova York para Seul, penetrou o território da URSS, errando por mais de 500 km sua rota original. Morreram 269 pessoas, sem sobreviventes. Em julho de 1988 o Boeing A-300, da Iran Air, do voo 655, rota Teerã a Dubai, foi derrubada por um míssil antiaéreo disparado a partir do USS Vincennes (MG-49), da Marinha dos Estados Unidos. Morreram 290 pessoas, dentre os quais 66 crianças, sem sobreviventes. Este caso foi interessante porque, por esta ação criminosa, o responsável, contra-almirante William M. Fogarty (USN), acabou sendo condecorado com a medalha da Legião de Honra, pelo presidente George Bush. Já em outubro de 2001 militares da ucrânia abateram com míssil uma aeronave Tupolev 154, da companhia aérea Siberia Airlines, rota Tel Aviv a Novosibirsk. O governo ucraniano começou desmentindo a hipótese. Mas provas cabais confirmaram o crime. Morreram 78 pessoas, sem sobreviventes. Agora, (julho, 2014), foi a vez do Boeing-777, da Malaysia Airlines, voo MH17, que ia de Amsterdã para Kuala Lumpur, cair na região de Donetsk, ao leste da Ucrânia. Morreram 298 pessoas, sem sobreviventes. Há suspeita que tenha sido abatido por um míssil antiaéreo, ainda não esclarecido por quem disparado. O ocidente tem publicado notícias, culpando os russos, que por sua vez atribuem o feito à Ucrânia, que como o feito anterior, teria o consentimento e proteção dos europeus e norteamericanos para agir assim. A aeronave voava acima de 10 mil metros de altura. O mais grave é que ninguém foi ou será punido. O caso mais pitoresco é o de 1988, do voo IR655, onde as investigações seguiram o padrão aplicado pelos militares brasileiros, no caso Riocentro, onde pouco se disse no texto, sendo tudo explicado no contexto, mas embaralhado de tal forma que nunca ninguém conseguiria provar. Tanto que o caso foi parar na Corte Internacional de Haia e até agora nem chegou a engatinhar. O Congresso norteamericano concluiu por uma série de falhas nas investigações, mas ficou por isto mesmo, como nossas CPIs. Razão tem nossa saudosa Bete de Carvalho:

    “Está mais pra chorar do que sorrir / Está mais pra perder do que ganhar / Está mais pra sofrer que se alegrar / Está mais para lá do que pra cá / Amigo, esta vida não tá boa / O sufoco vem à proa / Desse barco que é a vida / E nessa briga da maré contra o rochedo / Sou marisco e tenho medo / De não ter uma saída”

    1. Excelente texto!

      J. Cordeiro, parabéns pelo texto, inclusive pela pesquisa, em que se baseia para tirar suas conclusões. Isto é mesmo o nosso mundo, a humanidade que pouco evolui. Esperemos que os erros cometidos sejam de pouco projeção. O medo mesmo é alguém apertar o botão errado e tudo resultar em uma hecatombe atômica, o fim da humanidade.

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