Insensibilidade reprisada: Fórmula 1 vai correr no Bahrein

 Como em 1985 ao correr na África do Sul racista, pilotos, equipes, dirigentes e patrocinadores da F1 ignoram apelos do mundo. A ditadura cruel do Bahrein, aliado dos ocidentais, segue sem ser incomodada pela ONU
 
 
 
Fórmula 1 se degrada com Grande Prêmio de Bahrein

O reino do Bahrein é um regime repressivo que prendeu e matou cidadãos que fazem campanha pela reforma de sua monarquia. Nas aldeias xiitas do Estado liderado pela minoria sunita, que foi sustentada no ano passado pela intervenção das tropas sauditas, os protestos continuam diariamente.

Na semana passada aldeias xiitas foram atacadas por defensores do regime com facas e paus. Enquanto é verdade que a família governante do país encomendou um relatório crítico sobre a violência no ano passado, também é fato que apesar de prometer reformar o regime renegou a maioria de suas promessas. E os que cometem abusos em seus serviços de segurança ficaram de modo geral impunes.

Poderíamos pensar que, nessas circunstâncias, um importante esporte internacional e os que o representam poderiam se sentir um pouco incômodos em ser convidados a encenar um evento no Bahrein que já está sendo usado pelo regime para apagar o que aconteceu na última primavera e os abusos que continuam ocorrendo…

 
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Redação

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