Especialistas indicam a troca local de dinheiro, após aumento do IOF em cartões

Jornal GGN – Após o aumento da alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de 0,38% para 6,38% em operações com cartões de débito pré-pagos, cheques de viagem (traveller checks) e saque em moeda estrangeira em bancos, os brasileiros que pretendem viajar já começam a repensar maneiras para economizar em 2014.

Para os que já se preparam para embarcar em janeiro e ainda não compraram moeda estrangeira, analistas econômicos recomendam levar dinheiro em papel. Para eles, trocar o dinheiro no país de destino pode ser uma opção mais barata ao cartão – especialmente para quem tem pouco tempo para fazer o câmbio.

Os especialistas acreditam que, ao cotarem moeda estrangeira em casas de câmbio, além de conseguirem manter o IOF em 0,38%, podem também barganhar e conseguir taxas ainda menores. O cuidado necessário é em relação aos valores: acima de R$ 10 mil, é preciso preencher a declaração de bens no site da Receita Federal.

A preocupação dos turistas e viajantes agora é mesmo com a segurança. Levar dinheiro vivo requer elevadas quantias nos bolsos e os assaltos, frequentes nas grandes metrópoles. No entanto, eles ressaltam, o IOF é um imposto brasileiro e não existe em muitos países – o que sugere que a troca de dinheiro local seja mais viável economicamente.

Países fora da União Europeia, América do Sul e Estados Unidos, entretanto, não aceitam real. E podem não ter o valor correspondente em moeda local. Para minimizar riscos, é importante pesquisar na internet as casas de câmbio regulamentadas em seu país de destino e já fazer a cotação antecipada.
 
As operadoras de cartões, por sua vez, devem agora criar benefícios para manter seu produto atrativo e competitivo, mesmo com o aumento. Mas isso ainda deve levar um tempo ou até que se perca uma quantidade notável de clientes – o que deve acontecer inevitavelmente.
 
 
 
Redação

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