Sobre a revolução iminente

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Por Gustavo Gollo

 

Em breve participaremos da maior revolução já ocorrida. O momento é intenso; de euforia e de preocupação; todas as emoções emergirão em alto grau.

3 mudanças drásticas se imporão, revolvendo as nossas vidas por completo.

A primeira modificação consiste na mudança do eixo do poder. A economia chinesa já superou a americana (fato de extrema importância absurdamente negligenciado, ou ocultado, pelos meios de comunicação; confira dados de entidades conservadoras, como FMI, banco mundial, e CIA, busque “GDP-PPP”). Por si só, esse fato importantíssimo, comparável à queda do império romano, terá consequências avassaladoras sobre todas as relações econômicas, sociais e políticas. Em breve, os chineses assumirão as rédeas do mundo, definirão novas regras e novos árbitros. As alterações serão imensas e generalizadas.

Uma contingência momentânea ampliará o impacto da substituição de poderes. A economia americana está prestes a sofrer um grande colapso. A bola de neve vem se acumulando há décadas, mais precisamente, desde 73, quando foi retirado o lastro do dólar. Desde então, as emissões de moeda foram se agigantando, sustentadas por nada, consistindo em uma gigantesca bolha, imensa, a mãe de todas as bolhas. (Confira essa informação, procure “dollar crash” e “money as debt”).

As dívidas americanas adquiriram montantes exorbitantes; haverá um imenso calote que corroirá todas as finanças internacionais. O dólar perderá toda a credibilidade, será visto como um pedaço de papel. As aplicações financeiras desvanecerão, os dinheiros perderão o valor.

Da ruína do dólar emergirá um novo sistema financeiro de trocas internacionais controlado pelas principais economias mundiais, capitaneadas pela chinesa, que ditará as regras. Os norte-americanos serão coadjuvantes no novo jogo, preocupados que estarão em se sustentar sobre as próprias pernas. Perderão, numa só tacada, as rendas bilhonárias obtidas gratuitamente com a desvalorização das reservas cambiais de todo o mundo, através da desvalorização constante e emissão do dólar. Outras perdas advirão das novas regras, ditadas e arbitradas não mais por eles, mas pelos chineses, secundados por russos, europeus e japoneses (estamos perdendo esse barco que poderia ter sido dos BRICS).

Creio e espero que o futuro presidente americano seja eleito com o propósito de controlar essa transição. A tentativa de rolar a bola de neve para o futuro conduzirá a uma ruptura explosiva e descontrolada. O estouro de uma pequena bolha, qualquer que seja, poderá fazer desmoronar todo o imenso sistema financeiro, construído, equilibrado, apenas em si próprio.

Em meio ao caos, ao desespero de bilhões de desempregados acrescido ao dos que terão perdido tudo o que acumularam durante suas vidas, as multidões serão obrigadas a encarar aquilo que se recusam a ver, as mentiras nas quais estamos imersos, e nas quais todo o mundo financeiro se apoia.

Nossas crenças se baseiam nos costumes, no hábito, muito raramente na razão. A razão valida todas as informações veiculadas nesse texto, o costume as repele. Queremos a segurança da normalidade, queremos a continuação do mundo de ontem e de hoje; não queremos encarar a ruína iminente, queremos nos manter cegos, inconscientes do futuro negro iminente que nos aguarda.

Mas o caos e o desespero nos forçarão a encarar a realidade esfrangalhada, muitas mentiras serão desveladas. Os meios de comunicação tradicionais, responsáveis diretos pela farsa, perderão, de imediato, toda a credibilidade. Inventarão novas mentiras, mas nunca mais recuperarão a credibilidade cega que um dia angariaram.

Transformado em pó, o dinheiro será a mentira mais revoltante. Multidões perceberão atônitas terem perdido tudo o que acumularam durante suas vidas, tudo pelo que viveram e labutaram. Os mais velhos, em especial, perceberão, em desespero, terem vivido suas vidas inteiras em busca de uma mentira. Perceberão terem sido ludibriados dia após dia, nos quais foram forçados a labutar em troca de dinheiro, pedaços de papel pelo qual terão gasto todas as suas vidas. Pedaços de papel, apenas, constatarão.

O dinheiro e a mentira. Terão vivido vidas inteiras por nada, e se revoltarão por isso, e pelo desespero da insegurança dos que nada possuem. (Confira a informação, reitero; veja como se cria dinheiro, do nada; constate que o dinheiro é uma farsa com a qual os donos do mundo mantêm as multidões sob seu jugo; busque “dinheiro como débito” e compreenda a farsa).

Então as multidões perguntarão: por que só alguns poucos têm podido criar dinheiro? Por que continuariam a ter direitos sobre o que angariaram ludibriando a todos com seus pedaços de papel? Quem fará novo dinheiro? Por que acreditar nele? E todos se sentirão enganados, trapaceados, iludidos pelos poderosos.

As perguntas sugerirão novos pontos de vista. Inúmeras mentiras virão à tona; ficará claro que os meios de comunicação são ferramentas de controle, sem nenhum compromisso com a verdade, nem com a razão, comprometidos apenas com os protagonistas de toda a farsa, os mesmos que imprimem o papel chamado dinheiro e enganam as populações.

Nossas visões de mundo se reestruturarão ao contemplar a ruína das antigas crenças, do antigo mundo, transformado, de imediato, em algo distante e anômalo. Os novos donos do mundo tentarão impor novo jugo, substituindo os antigos; muitos se sentirão confortáveis com a substituição do açoite e clamarão por isso; ansiarão pelo retorno a antigos hábitos que nunca mais se tornarão os mesmos.

A revolução se imporá em todos os níveis, em todos os confins do planeta. Novas ideias, novas crenças, novos valores; poucos dias depois, teremos a sensação de estar vivendo em um novo mundo, muito distante de um outro, anterior à queda do ocidente.

 

Quando a poeira das convulsões tiver baixado; quando novos hábitos e costumes já tiverem se imposto em decorrência das duas forças impositivas, a mudança de poder, e o desmoronamento financeiro, virá a terceira onda, ainda mais avassaladora que as anteriores.

Difícil especificar o momento exato dessa mais brutal onda revolucionária que talvez ainda demore duas ou 3 décadas, uma eternidade nesses novos tempos; mas talvez advenha amanhã.

A grande revolução decorrerá do advento de máquinas inteligentes, capazes de projetar e construir máquinas mais avançadas que elas próprias. Tal condição constituirá uma revolução acima até das possibilidades humanas, constituindo uma transição a um novo patamar evolutivo, mais complexo que a própria vida. Enquanto os seres vivos evoluem por meio da seleção natural, os novos seres evoluirão através de projetos. Cada geração dos novos seres, alcançada cada vez mais rapidamente, constituirá avanço evolutivo equivalente ao de milhões de anos, nas antigas eras.

Máquinas gerarão outras máquinas cada vez mais complexas, menores, mais rápidas, mais eficientes… e capazes de prosseguir indefinidamente na aceleração dos ciclos.

Necessitarão, talvez, de uma outra década para gerar e aperfeiçoar algo ainda maior, alçado a novo patamar evolutivo.

E não há razão para se imaginar o término da avassaladora epopeia; ainda que eu esteja tratando de algo ininteligível, de forças e complexidades muito maiores que nós, e que não podemos compreender, posso imaginar a prossecução contínua do primoroso processo a se desdobrar de si mesmo, cada passo decorrente do anterior, com naturalidade.

Chegamos assim, passo a passo, a uma espécie de ponto de acumulação, a um momento fecundo e absurdo no qual novos patamares evolutivos se abrem instantaneamente.

Compreendo muito vagamente o significado da palavra tempo.

Essa revolução será maior que tudo o que já foi presenciado, será o maior evento desde a grande explosão originária do universo.

As palavras acima parecem, hoje, oriundas de algum texto de ficção científica. Podem parecer também delírios desconexos. Gostamos de nos basear em nossos próprios hábitos, temos que nos acostumar com as novidades. Para a imensa maioria de nós, nenhuma informação nova é crível a menos que venha a ser repetida por muitos. A maioria crê apenas na maioria, nunca na razão. A maioria preferirá se manter alheia a tudo isso, preferirá mergulhar em um delírio conjunto a perceber uma realidade caótica e ameaçadora, como avestruzes animados.

 

Os próximos 10 anos serão mais revolucionários que tudo o que já vivemos; a ruptura iminente exporá a enorme profusão de mentiras descaradas contadas pelos meios de comunicação e recontadas por todos. Estarrecidos com as novas visões de mundo que se descortinarão ante nós após a derrocada do ocidente nos tornaremos outros. Será como a fragmentação abrupta de um espelho, e tudo mudará; consistirá numa preparação para a terceira onda*, imensa, que varrerá todo o passado.

*pedindo licença para usar a expressão utilizada anteriormente, em outros contextos, por Ron Jones e Alvim Toffler, e sublinhando as diferenças entre seus significados.

A possibilidade de uma guerra devastadora também é muito clara. Os recentes atritos entre americanos e chineses decorrentes da construção de ilhas artificiais pelos chineses deixam isso evidente. Os resultados de tal confronto, no entanto, tendem a ser funestos o suficiente para que os poderosos se empenhem em evitá-la.

Viveremos as maiores revoluções já vividas pela humanidade, criaremos os caminhos pelos quais todos caminharão, serão momentos decisivos. Forças imensas se descortinarão, luzes e trevas; tudo parecerá loucura em meio às mudanças avassaladoras.

Redação

41 Comentários

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  1. Queria uma bola de cristal dessas

    não que discorde estarmos em meio a maior crise sistêmica do capitalismo moderno e com consequências imprevisíveis. Mas as previsões do texto são semelhantes a profecias de fé.

  2. meu amigo visionário

    Ele tinha um cargo de diretor no BB, fora do expediente a nossa cervejinha e conversas entre o serio e galhofas, nos momentos de maior preocupação com o futuro encarava a segurança em uma casinha, uma horta, uma galinhas e nada mais, encarava todas as aplicações como embuste.

  3. Tomara que mude mesmo e que caiam as viseiras

    Não aguento mais os burgueses, mas quando olho para o outro lado e vejo a classe média pseudo-esclarecida, me da vontade de gritar: socorro!

  4. Nova era

    Amigos leio esse blog a mais de 7 anos è a primeira vez que escrevo, acompanho atentamente todas a disputas politicas e as batalhas acaloradas que se dão nesse espaço mas pela primeira vez vejo um texto que realmente reflete o que esta por traz de tudo o que esta acontecendo no mundo e no Brasil.

    A mais de 5 anos me torne um praticante do Tao, conduzido por um amigo chines e a 2 anos estudamos sobre esta fase de transição de era e na ultima semana meu amigo me disse que o governo chines mandou chamar todos os reservistas, pois estão se preparando para uma possivel guerra com os EUA. Pois bem amigos tratem de iluminar a essência de vcs, pois na nova era so viverá os seres iluminados.

    “AQUELE QUE VALORIZA O IMPÉRIO COMO A SI MESMO, PODE-SE LHE CONFIAR O IMPÉRIO”.

    “AQUELE QUE AMA O IMPERIO COMO A SI MESMO É DIGNO DE RECEBÊ-LO”.

     

  5. Escolheu o pais errado para o texto.

    Quantos anos será que tem o articulista? Só viu notas de real, aposto.

     

    Quer dizer que O Povo vai se revoltar quando perceber que trabalha por papel? kkkkkkkk O Povão vai querer ouro? kkkkk

     

    1. Hoje em dia, nem mais papel.

      Hoje em dia, nem mais papel. São bytes no HD do servidor do banco.

      Mas o tamanho da dívida americana (e mundial) realmente preocupa…

    2. O povão não, mas se vc

      O povão não, mas se vc observa nos últimos meses a procura por ouro aumentou muito principalmente pelos bancos centrais dos países.

  6. É ………………………….

    Como o autor diz – “gostamos de permanecer em nosso ponto de conforto”, mas acrescento.

    A luta pelo dominio politico e econômico entre China e Estdos Unidos, é vero, e a água tudo fará para não descer do pódio !!!

    Quanto ao que acontecerá, deixo o futuro para os oráculos se manifestrem !!!!!!!!!!!!!!!!!

  7. Se o mundo vai acabar, não

    Se o mundo vai acabar, não sei – quer dizer, sei -, mas que o cara naquela pranchinha é bão mesmo, isso tenho certeza. Será o Burle?

      1. Olha, o resultado não sei,

        Olha, o resultado não sei, mas essa onda é em Nazaré, lá na minha terrinha, mesmo lugar onda a Maya Gabeira sofreu aquele acidente terrível. Onda pra poucos. Pra pouquíssimos!

  8. em um dos vários que discordo

    em um dos vários que discordo é quanto a parceria China x Japão. Difícil, se você conhecer história dos países, impossível.

    Outra, dinheiro é algo relativo. Estamos falando de capital? Veja que o dinheiro em espécie só é mantido para esse periodo de transição, que vai ser curto. Bytecom, não acredito! Não há volume para o mercado e nem de onde produzir mais.

    E outra, o ser humano vai sempre inventar uma forma de trocar um esforço pelo outro. Há sempre algo que alguém tenha que outro precise, e assim vai ser.

     

  9. E ai o cara acorda….

    E vai olhando em volta e vê que o mundo é bem mais complexo do que ousa imaginar a vâ filosofia. Vai na geladeira, pega uma breja, e volta para os estudos, reanimado.

  10. As revoluções sempre esmagam

    As revoluções sempre esmagam os idealistas violentos e fazem os pragmáticos pacíficos sorrir. 

  11. Gnose de Princeton e os Cybergnosticos

    Nos idos de 1991, no meu antigo Pc 286, comecei a usar a internet e um dos primeiros textos que li era este manifesto Cybergnostico sobre a Singularidade, onde o tempo se dobra em si mesmo  constantemente.

    Tenho impresso este texto e gravado em algum lugar que não encontro, alguma alma caridosa do blog poderia postá-lo. Obrigado por antecipação.

     

  12. PARA COMPREENDER

     

    Teoricamente, no sistema Bretton Woods, o dólar era moeda lastreada por metal, leia-se, ouro.

    Era evidente mentira.

    A mentira se manteve até que Charles de Gaulle exigiu o dito ouro em troca dos dólares acumulados no Banco Central Francês.

    Houve a desconversão.

    Desde então, o dólar é papel moeda fiduciário comum.

    Isto é, é lastreado pela produção humana do país emissor.

    Mas a mágica continuou por um outro truque: A Arábia Saudita, e por extensão a OPEP, somente venderiam petróleo por dólar.

    Tal situação foi sustentada pela promessa de proteção militar perpétua à familia Saud.

    Todos os países do mundo, por consequência, precisaram conseguir o dólar, literalmente entregando o produto do esforço humano de estado a troco de papel, pois os sistemas produtivos precisam de energia para se porem em movimento.

    Esse quadro está mudando pela emergência da China, que já paga petróleo Iraniano com yuans e se está firmando com o pacto com a Rússia, pelo qual pagará por quantidades astronômicas de gás (a energia do futuro, em razão do pico de produção petrolífera e suas consequências) com yuans.

    A Índia paga o petróleo iraniano com ouro.

    Há, ainda, outros desenvolvimentos, como o desenvolvimento de rede de transações finaneiras alternativas ao SWIFT e acordos de swaps com diversos países, com negociações em moedas própriasl

    Quando esse processo se abalar um pouco para frente, surgirá a questão RELACIONADA AO SEGUNDO PAPEL DESEMPENHADO PELA MOEDA FIDUCIÁRIA DÓLAR.

    O DÓLAR É ACUMULADO COMO RESERVA DE VALOR.

    Quando o dólar for dispensável para a aquisição de energia, surgirá a questão do que fazer com os dólares acumulados.

    Se eles forem todos lançados no mercado americano a procura do produto do trabalho humano dentro dos EUA, um objeto simples como uma simples cadeira vai custar milhões de dólares, tal a quantidade de dólares emitidos pelo irresponsável governo norte-americano e acumulado pelo mundo.

    Isso explica as observações do texto, mas elas se aplicam aos norte-americanos comuns e a alguns ricos pelo mundo.

    Mas também a muitos países.

    Veja-se bem: o Brasil tem quase 400 bilhões de dólares em reserva, ao passo que a China tem montantes que ultrapassam o montante de trilhões de dólares.

    Isso é produto do trabalho dos brasileiros e dos chineses por longos e longos anos, trabalho lançado sobre produtos naturais que, transformados, foram vendidos sob a forma de mercadorias ao exterior, a troco de papel pintado de verde, leia-se dólares, tranformados em TREASURES.

    Não é à toa que a China agora se lança loucamente em megaprojetos de infraestrutura, para ligar toda a Ásia com redes de trens de alta velocidade, entre Xangai e Moscou e, ainda mais adiante, às portas da Europa. Redes de rodovias, redes de gasodutos, resdes de fibras óticas.

    A China não pode despejar os seus dólares no mercado, pois isso precipitaria a queda da mentira e o choque mencionado no texto.

    Então ela iniciou a troca desses dólares por mercadorias e serviços necessários à construção dessa estrutura antes que a previsível debacle se configure.

    O risco da guerra está no perigo de uma fuga para a frente dos EUA: a promoção da destruição e da guerra para a imposição pura e simples de sua moeda, com a destruição física dos Estados concorrentes.

    Tal perigo é real e vem alarmando especialistas em assuntos militares e geopolíticos  pelo mundo.

    Mas nada nesse quadro é determinante.

    Saudações cordiais.

     

     

     

    1. Compartilho sua análise das

      Compartilho sua análise das causas da movimentação econômica da China no mundo todo, acho que é por aí mesmo. Também não tenho dúvidas que o mundo irá logo descobrir que o rei está nú…O problema é que à destruição do dólar seguir-se-á uma guerra mundial (provavelmente nuclear). Não me parece haver completa sensatez nesse processo! A movimentação de armamento pesado americano às fronteiras da Rússia não me parece fazer parte da enciclopédia de atos sensatos…Imaginem o oposto: a China (porque esta tem dinheiro e força de trabalho para isto) cercando os EUA de bases militares.Que tal? Qual seria o desenlace? Bastou a construção de ilhas artificiais (defensivas) no Mar da China, para isto ser considerado um ato hostil.

      Será que alguém pensa, anjicamente, que um país poderoso pode ser hostilizado ad infinitum? Sera que já esquecemos as lições da Segunda Guande Guerra?

      Meu Deus vamos tentar alertar a sociedade humana para o desastre iminente que destruirá, pelo menos, a civilização que construímos ao longo de milênios de lutas!!!   

  13. not even wrong

    O físico Wolfgang Pauli, após examinar um artigo que um amigo lhe pediu para revisar criticamente, comentou sumariamente: “This paper is not even wrong.” Não ser sequer errado é a mais severa desqualificação que se pode fazer de um texto. Significa que o texto não pode ser falseado, seja pela lógica, seja por fatos empíricos. 

    Por dois milênios, que encerraram na ascenção do império britânico, a China foi a maior economia do mundo. Nem o império romano criou uma economia maior do que a chinesa. Depois do curto período da supremacia econômica global da Inglaterra e dos EUA, a China está retomando sua dimensão histórica. No mundo globalizado, isso implicará certamente em muitas coisas, mas ninguém é capaz de vislumbrá-las. 

    O texto bem poderia ter sido escrito por Antônio Conselheiro, com seu messianismo delirante. O dinheiro papel vai acabar! Na verdasde, o dinheiro papel praticamente já acabou. Na compra de um bem útil, o que se transfere ao vendedor é um crédito hoje lastreado principalmente em dólar. Claro que o dólar, como valor de referência nas trocas, está próximo do seu fim. E daí? Como serão feitas as transações comerciais? Te dou esse cachorro por dois gatos? 

    1. Como serão feitas as transações comerciais no futuro?

      Elementar meu caro Watson rsrsrsrs…

      Com confiança, que é igual a Blockchain.

  14. Obaaaaa! Quer dizer que vem

    Obaaaaa! Quer dizer que vem mudança por ai. Em 10 anos. Será?

    O mais provável será os Estados Unidos, paises centrais da Europa e China se acertarem e nós, os periféricos, vamos continuar a levar lambada. A Rússia, coitada, vai ser cortada em tiras para servir Alemanha e seus asseclas.

  15. Quanta idiotice , nao sei o

    Quanta idiotice , nao sei o que é pior o texto ou alguem idiota achar isso lindo.

    Se os EUA tiverem um eclipse financeiro do jeito colocado nós estamos FUDIDOS  S/A

    Pois nenhuma naçao no mundo (CHINA INCLUSA) dispoes de podeR e logistica militar para pronta resposta voltados à guarnecer as rotas de trafego maritimo.

    E através disso  manter as mesmas a salvo de aventuras quer de grupos quer de governos autocratas.

    Que para chantagear o comercio mundial (com isso os preços dos “fretes ” maritimos explodiriam) poderiam aumentar o limite de suas aguas internacionais ou fazer vista grossa para ação de “corsários “

    Para nos que vivemos como quando erámos colonia e temos no agronegócio nossa matriz financeira isso iria complica muuuuito as coisas.

    Nações no Oriente médio s/ dispor das garantias militares norte americanas iriam ficar extremamente instaveis em relação ao Irã e vice e versa.

    A China não tem condições nenhuma de liderar o mundo do modo que os EUA ou a Inglaterra fez um dia, trata-se de uma ditadura a ordem mundial seria alterada e as forças golpistas em todas as nações ficaram a vontade para agir ( isso inclui o Brasil tambem ) pois o boicoto internacional é um peso decisivo para impedir essas aventuras em boa parte dos casos. 

  16. O ser humano sobrevive sem todas essas bugigangas citadas no tex

    to,mas sem a irmã siamesa do oxigênio a boa e velha mentira,nunca,nem um dia!

  17. Há tempos ouvi uma previsão

    Há tempos ouvi uma previsão de uma terceira guerra, que envolveria Rússia e China contra os Estados Unidos. 

  18. Todas essas armas que estão

    Todas essas armas que estão sendo fabricadas serão oportunamente usadas, quando a hegemonia dos EUA forem ameaçadas. E será iniciado pelos EUA, como a Pax Romana,mediante negociações inaceitáveis para o rival e ataques “preventivos”. Isso é facilmente visualizável em simulações estratégicas. Quando será esse momento? Os EUA detém a supremacia militar no mundo e são capazes de obter vitória estratégica em conflitos com as nações inimigas hoje. Por isso nenhum cobrador bate na porta dos EUA pedindo resgate dos bonds. O momento de atacar se dá quando já se sabe que a hegemonia militar será perdida  mas ainda se a tem. Ninguém sabe quando será esse momento, neste século. A hegemonia econômica já está para ser perdida mas a tecnológica e militar não.

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