Eduardo Campos defende secretário que justificava estupros

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Enviado por Fiódor Andrade

da Folha

Eduardo Campos defende secretário afastado após ‘justificar’ estupros por policiais

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), saiu em defesa de seu ex-secretário de Defesa Social, que deixou o cargo nesta quinta-feira (19) após repercussão de entrevista sobre denúncias de estupros praticados por policiais.

Campos disse que Wilson Damázio “cometeu um erro” quando disse, em entrevista, que “mulher gosta de farda”. Mas afirmou que o ex-colaborador foi “humilde” ao reconhecer o erro e deixar o posto para não afetar a imagem do governo.

Secretário de Eduardo Campos deixa o cargo após ‘justificar’ estupros por PMs

“Acho que Damázio cometeu um erro, pediu desculpas, o que mostra humildade. Ele pediu desculpa prontamente e tomou um ato que vai além da desculpa pessoal, que é a desculpa institucional. Ele me procurou, colocando o cargo à disposição, para que o Pacto Pela Vida não fosse arranhado”, disse o governador à Rádio Jornal, do Recife.

A repercussão negativa da entrevista, publicada pelo “Jornal do Commercio” na quinta-feira (19), provocou a queda de Damázio, responsável pelo programa de combate a homicídios Pacto Pela Vida, que é vitrine da gestão de Campos.

“Não é justo fazer o julgamento de Damázio enquanto policial, enquanto pessoa humana, por esse episódio. Ele tem mais de 30 anos de serviços prestados à Polícia Federal de forma limpa. Mas, a vida pública tem dessas coisas. Tem coisas em que você não pode transigir”, disse Campos.

O governador afirmou ainda que casos de abusos cometidos por policiais em Pernambuco são “apurados com o maior rigor”. “A mais dura corregedoria de polícia do Brasil está aqui, com mais de 400 policiais [afastados]”, disse, após evento da Secretaria de Ciência e Tecnologia na manhã desta sexta-feira (20).

Questionado sobre o bairro da periferia exibido na reportagem do jornal pernambucano, onde adolescentes relataram sofrer abusos de policiais, o governador afirmou que a área, conhecida como Matagal, na zona norte do Recife, já tem câmeras e é alvo de programas de assistência social da prefeitura.

O CASO

Entrevistado pelo “Jornal do Commercio” sobre denúncias de abusos sexuais praticados por policiais, o secretário, que soma 30 anos de carreira nas polícias Civil e Federal, disse que “desvio de conduta tem em todo lugar” e que “mulher gosta de farda”.

“Desvio de conduta a gente tem em todo lugar. Tem na casa da gente, tem um irmão que é homossexual, tem outro que é ladrão, entendeu? Lógico que a homossexualidade não quer dizer bandidagem, mas foge ao padrão de comportamento da família brasileira tradicional. Então, em todo lugar tem alguma coisa errada, e a polícia… né? A linha em que a polícia anda, ela é muito tênue, não é?”, afirmou o secretário ao jornal.

Em outro momento da entrevista, o secretário diz que “mulher gosta de farda”.

“Elas às vezes até se acham porque estão com policial. O policial exerce um fascínio no dito sexo frágil. Eu não sei por que é que mulher gosta tanto de farda. Todo policial militar mais antigo tem duas famílias, tem uma amante, duas. É um negócio. Eu sou policial federal, feio para c…, a gente ia para Floresta [cidade do sertão] para esses lugares. Quando chegávamos lá, colocávamos o colete, as meninas ficavam tudo sassaricadas. Às vezes tinham namorado, às vezes eram mulheres casadas. Para ela é o máximo tá [sic] dando para um policial. Dentro da viatura, então, o fetiche vai lá em cima, é coisa de doido”, afirmou.

Na nota em que anunciou a saída do governo, Damázio disse que as declarações não representam seu “pensamento nem visão do mundo”. Disse que falou “em tom de brincadeira de conversações informais”, durante intervalos da entrevista, e reconheceu o uso de termos “inapropriados e inadequados”.

  Divulgação  
Wilson Damázio: 'Todo policial militar mais antigo tem duas famílias, tem uma amante, duas. É um negócio
Wilson Damázio: ‘Todo policial militar mais antigo tem duas famílias, tem uma amante, duas. É um negócio’

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

45 Comentários

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  1. é meu amugo,

    é meu amigo, e aos amigos agente defende, senão sobra, sabe né, melhor tentar colocar um ponto final nisso, ele cometeu um erro, foi ingênuo coitado, abriu a boca e falou o que não devia, pedi pra sair, pedi pra sair falastrão; mas se tu fosse do PT, aí eu ia deixar você se linchado, morrerrrr!!!

  2. Um secretário de Defesa

    Um secretário de Defesa Social defendendo estupro?

    Um secretário de Defesa Social afirmar que “mulher gosta de farda”

    Um governador, candidato à presidente da república,  afirmar que o secretário de Defesa Social apenas “cometeu um erro”?

    E alguns bobos ainda acham que Campos é de esquerda.

     

  3. É tal complexo do

    É tal complexo do “quepe”………se é que existe, não devia ter falado e principalmente dentro do contexto. Morreu pela boca ou pela vaidade……..Não há desculpas…..Muitos estão pagando pelo que não fizeram e porque fizeram o minimo.

  4. Estupra mais não mata. Estupra, mas não tira a farda!

    Prezados senhores,

    A crueldade da postagem deste texto é com o nosso Senhor Zibell. Afinal, ele reputa a governos do PT, e aos petistas, todo o retrocesso nas lutas pelos direitos humanos, com destaque para os que tratam dos LGBT.

    Como sabemos, dependendo da referência na qual se olhe, o Senhor Zibell pode estar totalmente certo, meio certo, meio errado ou totalmente errado.

    Ninguém duvida que governar e manter basses parlamentares, negociar e manter interlocução com a sociedade, em um ambiente de democracia plena (como é o nosso) dá um enorme trabalho, e implica em atender mais a uns e menos a outros.

    Já falamos ontem, em outro post (senão me engano o que trata do apensamento do Projeto 122) que os militantes LGBT ao invés de mobilizarem suas energias em disputar espaço, dedicam-se a cristalizar uma análise que lhes é prejudicial: que o governo troca apoio por DH.

    Ora, nada mais fortalecedor ao adversário (os conservadores) que propagar esta versão, e muito mais ao governo, que, acomodado diz, ok, não vou ameaçar minha governabilidade por questões setoriais, até que estas tomem dimensão ampla, e isto não depende de mim, mas sim do acúmulo de forças de cada grupo. Sou (o governo) o árbitro.

    É esta armadilha que militantes LGBT como o senhor Zibell caíram.

    E isto é grave para a causa LGBT, com a qual, todos nós nos identificamos e nos preocupamos.

    Agora, o pobre coitado viu cair outro dos seus castelos de areia.

    O candidato que ele diz portador da modernidade e da possibilidade de ampliar o debate e os direitos dos LGBT (junto com o PSDB, que maciçamente lhe retirou apoio na votação), sai na defesa de um secretário de SEGURANÇA (logo a áera que é tão sensível aos LGBT, porque dali, do tema segurança é que vêm as violações mais graves, e onde ela serão processadas pelo Estado) que diz o seguinte:

    “Desvio de conduta a gente tem em todo lugar. Tem na casa da gente, tem um irmão que é homossexual, tem outro que é ladrão, entendeu? Lógico que a homossexualidade não quer dizer bandidagem, mas foge ao padrão de comportamento da família brasileira tradicional. Então, em todo lugar tem alguma coisa errada, e a polícia… né? A linha em que a polícia anda, ela é muito tênue, não é?”, afirmou o secretário ao jornal.

    Eu nem vou rememorar a parte em que ele criminaliza as vítimas de estupro.

    Não vou tripudiar do Senhor Zibell.

    Só vou lembrar algo que já venho dizendo há dias:

    A nossa sociedade é conservadora, extremamente conservadora, e não foi o PT ou o governo Dilma que inventou o conservadorismo, o machismo, a homofobia, e nem foram seus atos que levaram a um possivel recrudescimento da violência neste sentido.

    Há causas bem mais complexas, e uma perspectiva histórica, no momento econômico global, nos movimentos sociais globais, etc, nos revelará que estamos em um delicado instante de transição, onde o capital realinha suas baterias para sair as compras (novamente), e precisa reordenar seu controle ideológico global, onde os grupos e direitos fundamentais (neste processo), sempre são ameaçados, seja na Palestina, seja em Moema.

    A fala do ex-secretário do Eduardo Campos é um tratado do ethos conservador brasileiro, e se você perguntar ao cidadão médio pernambucano, ele dirá: “olhe, eu acho que ele falou asneira, mas ele é um bom secretário, combateu os vagabundos, e não devia sair por causa de um bestagem destas”.

    Mais ou menos como disse Eduardo Campos, que lamentou mais a sua demissão, que o erro que a motivou.

    Tanto que nem a mídia, nem o próprio governador trataram do tema “desvio de conduta” e homossexualidade. 

    Como se vê, uma tema invisível onde o Senhor Gunter vê modernidade.

  5. “Desvio de conduta a gente

    “Desvio de conduta a gente tem em todo lugar. Tem na casa da gente, tem um irmão que é homossexual, tem outro que é ladrão, entendeu? Lógico que a homossexualidade não quer dizer bandidagem, mas foge ao padrão de comportamento da família brasileira tradicional. Então, em todo lugar tem alguma coisa errada, e a polícia… né? A linha em que a polícia anda, ela é muito tênue, não é?”

     

    Ainda bem que esclareceu que a homossexualidade não é crime, mas afirmou peremptoriamente que é errado…

    Tinha mesmo que ter saído do governo.

    Não acho que isso chegue a prejudicar o Campos, apesar de ser revoltante ver um secretário de governo (ainda mais dessa área) falando asneiras como essas. Mas é FATO que se fosse um secretário de um governador (ainda mais se presidenciável) petista, o caso ocuparia todas as manchetes de todos os jornais e revistas, além de ser martelado dia e noite no rádio e na televisão.

    Nenum partido (NENHUM) suportaria um mês de ataques constantes da imprensa como o PT suporta a mais de dez anos.

     

     

    1. Mas

      A notícia está na Folha, não está ?

      Também não vi o caso do assessor estuprador e pedófilo de Dona Gleisi ganhar as manchetes dos jornais. E Dona Gleisi falou muito bem dele também. Louvou seu trabalho, apesar de ser pedófilo.

      O presidente do PT do PR foi mais longe, desdenhou a avalanche de provas contra o pedófilo que o levaram a cadeia, faltou só dizer que as crianças do interior do Pataná que estavam em fotos nuas no computador do imbecil o teriam seduzido. Não disse mas deixou subentendido.

       

      1. Pronto, chegou a trollagem

        Pronto, chegou a trollagem tucana…

        TUDO que acontece eles tentam virar contra o PT.

        Não foi por outro motivo que o Aécio e o Aloisio passaram vergonha atacando o ministro da justiça por fazer o trabalho deles como se o crime fosse denunciar a corrupção tucana e tucano tivesse direito de ser corrupto e roubar o erário.

        Agora este troll SAFADO quer dizer o seguinte:

        “Tudo bem o secretário de um presidenciável falar besteiras, ninguém pode crirticar porque é linha auxiliar do sacrossanto campo tucanalha. O que tem que aparecer é uma coisa dita por alguém mesmo que remotamente ligado ao PT (se for, porque se não for a gente diz que é). Não importa que não tem nada a ver com a presidenciável petista e o outro é secretário do presidenciável do PSB, ele é linha auxiliar dos tucanos portanto tudo pode e o negócio é falar mal do PT custe o que custar.”

        E eles acham que alguém vai entrar nessa. Só convence a minoria já convencida.

        Vai ser troll burro assim na casa do chapéu.

         

        1. Troll é você

          Quem trouxe o PT ao debate, para fins de comparação e assumindo sempre o paplç de vítima foi você, infeliz.

          O assunto não tinha nada, absolutamente nada, a ver com o PT, até você, para não perder mais esta oportunidade de posar de vítima, fazer a comparação com a atuação da imprensa.

          Apenas refutei sua imbecilidade repetindo essa mentira contada muitas vezes. 

          Quanto a Campos e seu secretário, quero que se explodam, quem os pariu, que os embale. E você sabe quem foi.

  6. O candidato Eduardo Campos tem que se explicar também.

    Não adianta chorar o leite derramado candidato. O estrago ja está feito.

    Agora que ta com o pepino nas mãos é Vossa Excelência.

  7. Lembrei da piada

    Fogo de morro acima

    Água de morro abaixo

    Mulher quando quer dar 

    Ninguém segura.

     

    Agora, isto não deve acontecer, a polícia está para a sociedade assim como o sonho está para o homem.

        1. É o que o Danilo Gentili

          É o que o Danilo Gentili diria se soubesse o que é contrafação.

          Pode-se dizer as maiores besteiras e barbaridades e depois sair-se sempre com essa.

          1. Viajou na maioneze
            Qual a barbaridade que foi dita?
            É preciso ler e compreender o que está escrito e procurar ,se estiver ao seu alcanse, responder dentro do contexto do que se discute.
            Se possível com gentileza, afinal gentileza gera gentileza.

          2. Quem é o mau humorado?

            E onde eu disse que foi escrita uma barbaridade?

            Eu disse que a frase serve para justificar todo tipo de barbaridade.

            O contexto é a citação do Danilo Gentili. Se até um tosco como ele pode usar essa frase, qualquer um pode.

            Sua citação da famosa (e machista) quadrinha popular é que não observou o contexto. Em outra situação poderia ser uma brincadeira, mas quando se discute o machismo da sociedade expresso em frases aparentemente sem importância, mas que revelam valores ocultos e subjacentes, citar esse tipo de quadrinha se não for para criticá-la é no mínimo falta de tato.

            Aí você se sai com essa de que foi só brincadeira. Mas o “digníssimo” (repare nas aspas) secretário também poderia sair pela tangente com essa. Até o mui indigno Danilo Gentili (que não é nada gentil) vive usando a mesma desculpa, embora com um vocabulário muito mais pobre.

            Não ví a menor falta de gentileza no que eu falei. Essa é a saída de se fazer de coitadinho, não entre nessa porque não vai colar.

            Seria melhor dizer que não teve a intenção e sair à francesa em vez de insistir na questão.

             

          3. Desperdício.

            Mas o trágico mesmo, amigo Ruy, é ver o “defensor” da moral-esquerda-radical, que se insurge contra prostitutas, prostituição e qualquer chance de debate sobre regulamentação, falar em “cadela no cio”.

            Prezado Ruy, eu lhe disse antes, estás a jogar pérolas aos porcos.

            Saia já aí do submundo, porque aí eles te ganham por maior experiência.

            Dê-me sua mão.

          4. Isso, Esse cara não merece

            Isso, Esse cara não merece ser contraditado. Se assim procedermos estaremos sendo caridosos com ele.

            Deixem ele grunhir sozinho.

          5. Muda a frase

            Você cometeu o pecado de ser políticamente incorreto, e isso incomoda demais os hipócritas.

            Muda para “E cadela no cio ninguém segura’ , assim você satisfaz os hipócritas politicamente corretos e fica tudo certo.

  8. Eduardo Campos defende Secretário…

    Que absurdo! Como Eduardo Campos ainda  defende um Secretário que diz tantas insanidades? O pensamento e comportamento desse moço é totalmente contrário do que pensava seu avô Miguel Arraes. Quantos Secretários e assessores diretos que pensam como Wilson Damázio estão no Governo de Pernambuco? Ao defender esse famigerado ex-Secretário Campos não pensou nas muitas mulheres vítimas de violência e estupro em Pernambuco, inclusive por parte de policiais. E Marina, o que diz sobre tudo isso?

  9. Como se pode ver

    Pelo teor dos comentários aqui, o imprensa golpista não terá nenhum problema em angariar comentaristas para manter o baixo nível dos seus comentários se, algum dia, o alvo do golpe for o Eduardo Campos e o PT novamente a oposição golpista, papel que desempenhou com muita eficiência no governo Collor de Mello.

     

     

    1. Voce está totalmente doido. O

      Voce está totalmente doido. O PT e a esquerda em geral não tem eficiência nenhuma em golpismo. A parte dela que tem gosto por isso faz barulho inutil e midiático, e inclusive hoje se encontra no Psol, as Heloisas Helenas e Plínios da vida. Ou seja está mais para pig que para PT.

      Esse expertise é de uso exclusivo da direita brasileira. O Collor foi colocado e (des)colocado pela dupla Rede Globo/veja. Os caras pintadas tipo Lindberg fizeram figuração apenas. 

      O PT padece de outro mal, o “republicanismo”, que nas atuais circunstãncias significa golpismo contra si mesmo. E não sou eu quem o diz, é o insuspeito AA, atual MA (Motta Araujo)

      1. Leve correção.

        Prezado Juliano,

        Apesar de eu considerar que você está malhando em ferro frio, cabe uma singela correção: Quando cara pintada, Lindberg era do PC do B, presidente da UNE, instituição que tem sido ligada ao partido comunista há muito tempo, e desde aquela época.

        De resto, o que você nos diz é irretocável:

        A parte golpista do PT (os cruzados) saiu há tempo, e nos permitiu o salto de qualidade que elegeu Lula em 2002.

        O ressentimento deste pessoal, junto com a classe média (seu público cativo) a gente vê, ouve e lê todos os dias.

        E a maioria da população e seus problemas, frente a possibilidade de um retrocesso?

        Depois que os países mais atrasados do planeta ( A Rússia czarista e a China, dentre outros) conseguiram fazer a revolução do partido de vanguarda, este pessoal vive com esta ideia fixa de quanto pior melhor.

        1. Prezado Obelix,
          Os “cruzados”

          Prezado Obelix,

          Os “cruzados” que saíram do PT que você citou são os que hoje se encontram no PSOL, PSTU, PCO e outras microsiglas sem relevância. Eles sempre tiveram uma visão revolucionária, tentando emplacar a revolução e enxergando em cada crise o início da própria.

          Porém nunca tiveram peso algum na sociedade e certamente não foi por causa deles que o Collor foi cassado. Além disso o Genoino nunca pertenceu a esses grupos, sendo criticado por eles por ter diálogo com o governo e os demais partidos.

          1. Corretamente…

            Prezado Senhor Ruy, foi o que eu disse. É na expressão deste pessoal (PSOL, PSTU, e outros que tais) que a gente lê o tamanho do ressentimento.

            Uma vez defenestrados, perderam qualquer possibilidade de influenciar ou constranger os setores do partido que estavam a frente dos governos, o que na época, era uma boa fonte de capital político para aqueles quadros sectários, pois veja o Senhor que foi, justamente, o período de maior densidade eleitoral destes quadros, como Heloisa Helena, Chico Alencar, que chegaram a disputar palmo a palmo eleições majoritárias no RJ, o deputado Babá, hoje um arquétipo de tiozinho 68 e nanico, Cyro Garcia, deputado, e outros mais, jogados na lixeira da História.

            Genoíno era da Democracia Radical, direita do PT, e por este motivo, tinha grande trânsito na imprensa e parlamento, além das suas qualidades já conhecidas e reconhecidas.

            Mesmo motivo pelo qual os extremistas da esquerda do PT tinham espaço no partido: para causar danos.

            Mas Genoíno soube encontrar seu espaço.

            Já os pobres órfãos do Politburo, não.

            Quanto a Collor, só os deficientes cognitivos alegam que o motivo de sua queda foi algum movimento petista ou algo que na época era anti-establishment.

            Claro que o PT capitalizou este fenômeno, as sua essência, todos sabem (eu imagino que saibam) que foi mais um momento de fracionamento e disputa no campo das elites nacionais.

            Dizer que Collor caiu pelo PT é como dizer que Vargas caiu em 45 como decorrência da ação política do PCB.

      2. Quer reescrever a história ?

        Ou está sé me tirando prá otário ?

        O cahamado “sindicato do golpe”, como ficou conhecido dentro do legislativo o movimento comandado por José Genoíno foi fator fundamental para o golpe contra o Collor. Genoíno participou de forma decisiva e incisiva ( de incitamento ) para que os trabalhos da CPI resultassem no Impechment. 

        Enquanto isso, nas reuniões internas na executiva do partido em agosto de 92 se opunham os grupos de Mercadante, Eduardo Jorge e Genoíno ao de Soriano e Machado em discussões frenéticas sobre o que fazer quando o objetivo de derrubar Collor fosse alcançado. Venceu Genoíno que achava impossível Lula perder as eleições de 94 depois da agitação de 92. 

        Vai estudar um pouco.

        1. Eu não preciso estudar pois

          Eu não preciso estudar pois estava lá e ví tudo com meus próprios olhos, por isso sei o tamanho da mentira que você está contando.

          Quem derrubou o Collor foi a imprensa, sob a liderança da Globo. O PT participou como todos os demais partidos. Mas quem tomou a decisão de queimar o Collor e foi decisivo para seu impeachment foi a Globo, que na época mandava no País, com uma influência muito maior do que tem hoje (que ainda é grnade demais para uma sociedade democrática).

          O Genoino sempre foi conhecido como um dos parlamentares com maios diálogo com o governo e todas as demais forças políticas. Era o conciliador do PT, o interlocutor com as demais forças políticas. Seria até bom que o Genoino e o PT tivessem essa força toda que você mente ao dizer que tinha, mas não foi o caso.

          Quem aplicou o golpe contra o Collor foi a Globo. Foi quem construiu e quem destruiu a imagem do “Caçador de Marajás”, sempre visando seu interesse próprio. O PT sempre denunciou o Collor, SEMPRE. Lógico que naquele momento onde foram apresentadas evidências (selecionadas pela Globo, pois se mostrassem todas a máfia global estaria associada a elas) da corrupção que correu solta no governo Collor (inicialmente blindada pela Globo e depois denunciada seletivamente, seria contraditório e sem cabimento que o PT não continuasse a fazer as mesmas críticas e denúncias que sempre fez, apesar de com isso acaber fazendo o jogo da Globo.

          A causa do impeachment do Collor foi que ele se deslumbrou com o poder e resolveu peitar a Globo, que o tinha colocado lá para ser seu fantoche e não aceitava insubordinação. O Itamar fez bem o papel de fantoche da Globo, assim como o FHC fez depois.

          Esses são os fatos e não tem nada a ver com as mentiras que você escreveu.

          1. Sei

            Você estava lá, talvez tenha sido você mesmo que cuidou do Genoíno quando ele teve um mal súbito bem no dia da votação do impachment, tamanha a emoção e o stress da vitória do sindicato do golpe.

            Ah, sim, a culpa foi da imprensa, nós só fomos o seu braço dentro do legislativo, nada mais, diz você., com a maior car-de-pau do mundo.

            Haja paciência.

          2. Não estava lá para acudir o

            Não estava lá para acudir o Genoino quando teve um ataque de pressão alta (que o levou a ter uma dissecção de aorta este ano), mas gostaria de estar. Genoino merece toda a solidariedade. Principamente porque ele não fez o que você diz que ele fez, o que é uma mentira descarada da sua parte.

            Eu não disse que o PT foi braço da imprensa no legislativo. Isso é outra mentira sua que qualquer um pode comprovar ao ler meu texto. Eu disse que o PT denunciava o Collor quando ninguém denunciava e que não teria coerência o PT parar de fazer isso quando a Globo mudou de postura em relação a ele.

            Isso contrasta com outros partidos que apoiavam o Collor e ao comando da Globo deram uma guinada de 180 graus no seu discurso. O PSDB é um deles. Não apoiou a eleição de Coloor em 1989, o que é um mérito dos tucanos, mas estavam para entrar no governo pouco antes de estourar a crise (ou seja, antes da Globo dar o comendo para o golpe) e mudaram rapidinho de posição. Pior ainda os que apoiaram o Collor desde a eleição e se voltaram contra ele quando ele perdeu o apoio da mídia.

            É ridículo atribuir o impeachment de Collor ao PT, pois o PT foi o mesmo desde 1989 até 1992, com ou sem campanha midiática contra o Collor. Quem mudou de posição sim, pode ser criticado mas não pelo golpe e sim pela pusilanimidade. Quem deu o golpe foi a Globo, que morre de raiva por não conseguir fazer o mesmo com o PT.

          3. Eu concordo com você, mas

            Eu concordo com você, mas nunca entendi direito o objetivo da direita com o impeachment. Foi um caso de perder os anéis para manter os dedos?

          4. Blá-blá-blá

            O PT, na figura de Genoíno levou sim as denúncias da mídia para dentro do congresso e montou o sindicato do golpe. Não adianta você fugir a verdade, etá tudo nos anais do Congresso.

            O PT agiu sim, como age agora o PSDB quando quer levar denúncias para dentro da casa. O papel de Álvaro Dias hoje já foi muito bem interpretado por Genoíno, queira você ou não.

            Dizer que o PT sempre denunciou, ou perseguiu,  Collor é como dizer que o PSDB sempre denunciou o PT. Dá na mesma, só muda o sinal. Se você acha que isso dá razão para o Álvaro Dias levar qualquer denúncia para dentro do COngresso para tentar golpear o PT, então não pode reclamar quando ele o faz.

            A não ser que você queira nos convencer que Genoíno e o PT foram ingênuos e não sabiam que se tratava de um golpe e que algo seria achado para derrubar Collor, fosse um FIAT Elba ou um alfinete, daria na mesma, o objetivo era dar o golpe.

            Ah, a imprensa não consegue fazer o mesmo com o PT ? Claro que não, o PT além de beneficiar todo o poder dominante, desde o agronegócio até a banca ainda comprou 3/4 do Congresso Nacional com cargos no Executivo ou negociando demandas históricas suas, como uma reforma trabalhista, direitos das minorias, etc

            Evidente que Collor não negociou, não colocou preço no seu mandato como fez o Lula, senão não teria saido.

        2. Você tem razão, Collor foi

          Você tem razão, Collor foi derrubado pela votação no Congresso, onde o PT tinha a maioria.

          Parabéns por seus aprofundados estudos políticos!

  10. É, já que o dito cujo se

    É, já que o dito cujo se lança candidato a obter a nossa confiança para guiar os destinos do país pelos próximos 4 ou quem sabe 8 anos, precisamos saber dessas coisas.

    Não dá para desqualificá-lo por um episódio apenas, mas a escolha desse sujeito para secretário de segurança arranha em muito sua imagem. A figura em questão é de baixíssimo nível. 

    E se secretário de segurança fosse medida para avaliar um político, o Cabral, extremamente em baixa atualmente, estaria muito acima do Eduardo.

    PS: Que fique a lição para o Dudu. Blindagem mesmo à vera, incondicional, o pig só dá a tucano

  11. no meu entender a simples presença na política já é uma ameça…

    sempre acreditei que existe algo de extremamente sórdido na mente de todo aquele que se expressa dessa forma, principalmente quando relaciona o que diz com o padrão da família brasileira tradicional…………..

     

    anos e anos de sofrimento para seguirmos a salvo de autoridades com esse tipo de debilidade humana, e hoje elas retornam ou estão por aí ao lado dos principais candidatos

  12. Teoria do fato: ‘tá tudo dominado!

    Prezados Senhores, apenas algumas provocações:

    Se um governador vem a público dizer que lamenta a saída de seu secretário de segurança, responsável direto pelo “sucesso” de sua política pública na área, e este auxiliar revela-nos o que pensa sobre gays, sobre mulheres e sobre “família”, o que dizer do que deve estar acontecendo em PE?

    Vamos nos perguntar: é possível que um secretário de segurança consiga obter algum sucesso a partir de tais valores que expressou de forma descontraída, e por isto, bem próximo a verdade íntima que ele pensa?

    Qual o preço do “sucesso” da segurança pública em PE?

    Quantos mais casos aberrantes não foram tratados com leniência a partir do senso do ex-secretário ( e de seu chefe) sobre tais temas, afinal, o governador não lamentou a fala em si, mas sim a inoportunidade dela, e o estrago em ter que trocar quem ele considera um exemplo?

    O tal pacto pela vida de PE considera TODAS as formas de vida, ou só as que o secretário considerava dentro do padrão tradicional da família brasileira?

    Trágico, porque não poderia nunca ser engraçado, é ler alguns que se autodenominam “a esquerda” ou “a modernidade na luta pelos DH” defendendo o ex-secretário apenas para demarcar campo político contra o PT.

    E depois falam em direitos universais.

     

  13. O Ministro da Justiça do Coronel-Presidente Eduardo Campos.

    O Ministro da Justiça do Coronel-Presidente Eduardo Campos

    Este é o tipo de gente que o senhor Eduardo Campos coloca na Secretaria de Defesa Social, repito, da Defesa Social.

    Onde estava há nada menos que trës anos e meio, desde abril de 2010.

    Ou seja, todo o segundo mandato do coronel Campos até aqui, e quase um ano do primeiro mandato. Alguém acredita que seu(s) antecessor(es) tenham sido diferentes?

    Demitido com honras de estado pelo governador-coronel..

    E chegam agora os zibelinos para iluminar a modernidade do coronel Campos, o novo na política, o novo defensor dos direitos humanos da comunidade LGBT. Brincadeira.

    Com a mentalidade escrota deste secretário do Coronel Campos vigindo há quase 4 anos pelo menos, quantos estupros de mulheres e quanta tortura e assassinatos de LGBTs devem ter sido cometidos em Pernambuco com as bençãos anistiadoras desta política de Eduardo Campos levada a cabo pelo seu Secretário de Defesa Social?

    Quantos na soldadesca pernambucana não terão se sentido autorizados pelo governo do coronel a cometerem tais crimes, sabendo-se antecipadamente abençoados pelo patrãozinho?

    A verdade é dura, quem diria veríamos isto de um neto de vítima da ditadura.

  14. Secretário de Eduardo Campos ‘justifica’ estupros por PMs

    Secretário de Eduardo Campos deixa o cargo após ‘justificar’ estupros por PMs

    REYNALDO TUROLLO JR.

    DO RECIFE

    O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Wilson Damázio, deixou o cargo nesta quinta-feira (19), após repercussão negativa de entrevista ao “Jornal do Commercio”, do Recife.

    Entrevistado pelo jornal sobre denúncias de abusos sexuais praticados por policiais, o secretário, que soma 30 anos de carreira nas polícias Civil e Federal, disse que “desvio de conduta tem em todo lugar” e que “mulher gosta de farda”.

    “Desvio de conduta a gente tem em todo lugar. Tem na casa da gente, tem um irmão que é homossexual, tem outro que é ladrão, entendeu? Lógico que a homossexualidade não quer dizer bandidagem, mas foge ao padrão de comportamento da família brasileira tradicional. Então, em todo lugar tem alguma coisa errada, e a polícia… né? A linha em que a polícia anda, ela é muito tênue, não é?”, afirmou o secretário ao jornal.

    Em outro momento da entrevista, o secretário diz que “mulher gosta de farda”.

    “Elas às vezes até se acham porque estão com policial. O policial exerce um fascínio no dito sexo frágil. Eu não sei por que é que mulher gosta tanto de farda. Todo policial militar mais antigo tem duas famílias, tem uma amante, duas. É um negócio. Eu sou policial federal, feio para c…, a gente ia para Floresta [cidade do sertão] para esses lugares. Quando chegávamos lá, colocávamos o colete, as meninas ficavam tudo sassaricadas. Às vezes tinham namorado, às vezes eram mulheres casadas. Para ela é o máximo tá [sic] dando para um policial. Dentro da viatura, então, o fetiche vai lá em cima, é coisa de doido”, disse.

    A repórter, sem citar casos concretos, perguntara ao secretário se há na ouvidoria da Policia Militar do Estado apuração de queixas contra supostos abusos sexuais por parte de policiais.

    As declarações motivaram repúdio de entidades da sociedade civil e da oposição.

    O OmbudsPE, observatório da mídia do Centro de Cultura Luiz Freire, em Olinda, publicou nota de entidades de direitos humanos e movimentos sociais criticando o secretário, pedindo sua saída e chamando as declarações de machistas e homofóbicas. “O machismo institucional impregnado nas palavras do secretário é o mesmo que está presente na atuação da polícia. Assim, é conivente e legitima estupros, espancamentos e abusos cometidos por policiais nas noites do Recife”, diz o texto.

    Líder da oposição, o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) classificou a entrevista como “quase inacreditável” e cobrou um pedido de desculpas. “Uma pérola de puro besteirol e desrespeito’, disse.

    Em nota em que anunciou a saída do governo, Damázio disse que as declarações não representam seu “pensamento nem visão do mundo”. Disse que falou “em tom de brincadeira de conversações informais”, durante intervalos da entrevista, e reconhece o uso de termos “inapropriados e inadequados”.

    No começo da noite, o governo de Pernambuco informou que o governador Eduardo Campos (PSB) aceitou o pedido de demissão e designou o secretário-executivo da pasta, Alessandro Carvalho, para responder pela secretaria.

    LEIA ABAIXO COMUNICADO DO EX-SECRETÁRIO:

    Eu, Wilson Damázio, secretário de Defesa Social, com relação às declarações a mim atribuídas em reportagem do caderno Cidades do Jornal do Commercio de hoje, dirijo-me à sociedade pernambucana para declarar que as mesmas não constituem meu pensamento nem minha visão do mundo, razão pela qual repilo os termos e peço desculpas a todos aqueles que porventura tenham se sentido ofendidos.

    Esclareço ainda que a entrevista que embasou a reportagem foi interrompida em vários momentos, como a própria autora relata, permitindo o desenvolvimento, nesses intervalos, de conversações informais, em tom de brincadeira e termos que, reconheço, foram inapropriados e inadequados.

    Reafirmo, por fim, que se as palavras, como é fato, não representam minhas ideias nem minha história de vida, muito menos ainda, podem ser confundidas com as políticas desenvolvidas pelo governo do Estado que vem revolucionando a segurança pública no Brasil com transparências, práticas cidadãs além de total e absoluta intolerância com qualquer conduta contrária aos direitos humanos, à liberdade de expressão e à proteção dos direitos individuais da pessoa humana.

    Para proteger o governo e o seu legado, informo que já coloquei o cargo à disposição do governador Eduardo Campos.

    Recife, 19 de dezembro de 2013

    Wilson Damázio

    http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/12/1388136-secretario-de-eduardo-campos-deixa-o-cargo-apos-justificar-estupros-por-pms.shtml

  15. Secretário de Eduardo Campos ‘justifica’ estupros por PMs

    Secretário de Eduardo Campos deixa o cargo após ‘justificar’ estupros por PMs

    REYNALDO TUROLLO JR.

    DO RECIFE

    O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Wilson Damázio, deixou o cargo nesta quinta-feira (19), após repercussão negativa de entrevista ao “Jornal do Commercio”, do Recife.

    Entrevistado pelo jornal sobre denúncias de abusos sexuais praticados por policiais, o secretário, que soma 30 anos de carreira nas polícias Civil e Federal, disse que “desvio de conduta tem em todo lugar” e que “mulher gosta de farda”.

    “Desvio de conduta a gente tem em todo lugar. Tem na casa da gente, tem um irmão que é homossexual, tem outro que é ladrão, entendeu? Lógico que a homossexualidade não quer dizer bandidagem, mas foge ao padrão de comportamento da família brasileira tradicional. Então, em todo lugar tem alguma coisa errada, e a polícia… né? A linha em que a polícia anda, ela é muito tênue, não é?”, afirmou o secretário ao jornal.

    Em outro momento da entrevista, o secretário diz que “mulher gosta de farda”.

    “Elas às vezes até se acham porque estão com policial. O policial exerce um fascínio no dito sexo frágil. Eu não sei por que é que mulher gosta tanto de farda. Todo policial militar mais antigo tem duas famílias, tem uma amante, duas. É um negócio. Eu sou policial federal, feio para c…, a gente ia para Floresta [cidade do sertão] para esses lugares. Quando chegávamos lá, colocávamos o colete, as meninas ficavam tudo sassaricadas. Às vezes tinham namorado, às vezes eram mulheres casadas. Para ela é o máximo tá [sic] dando para um policial. Dentro da viatura, então, o fetiche vai lá em cima, é coisa de doido”, disse.

    A repórter, sem citar casos concretos, perguntara ao secretário se há na ouvidoria da Policia Militar do Estado apuração de queixas contra supostos abusos sexuais por parte de policiais.

    As declarações motivaram repúdio de entidades da sociedade civil e da oposição.

    O OmbudsPE, observatório da mídia do Centro de Cultura Luiz Freire, em Olinda, publicou nota de entidades de direitos humanos e movimentos sociais criticando o secretário, pedindo sua saída e chamando as declarações de machistas e homofóbicas. “O machismo institucional impregnado nas palavras do secretário é o mesmo que está presente na atuação da polícia. Assim, é conivente e legitima estupros, espancamentos e abusos cometidos por policiais nas noites do Recife”, diz o texto.

    Líder da oposição, o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) classificou a entrevista como “quase inacreditável” e cobrou um pedido de desculpas. “Uma pérola de puro besteirol e desrespeito’, disse.

    Em nota em que anunciou a saída do governo, Damázio disse que as declarações não representam seu “pensamento nem visão do mundo”. Disse que falou “em tom de brincadeira de conversações informais”, durante intervalos da entrevista, e reconhece o uso de termos “inapropriados e inadequados”.

    No começo da noite, o governo de Pernambuco informou que o governador Eduardo Campos (PSB) aceitou o pedido de demissão e designou o secretário-executivo da pasta, Alessandro Carvalho, para responder pela secretaria.

    LEIA ABAIXO COMUNICADO DO EX-SECRETÁRIO:

    Eu, Wilson Damázio, secretário de Defesa Social, com relação às declarações a mim atribuídas em reportagem do caderno Cidades do Jornal do Commercio de hoje, dirijo-me à sociedade pernambucana para declarar que as mesmas não constituem meu pensamento nem minha visão do mundo, razão pela qual repilo os termos e peço desculpas a todos aqueles que porventura tenham se sentido ofendidos.

    Esclareço ainda que a entrevista que embasou a reportagem foi interrompida em vários momentos, como a própria autora relata, permitindo o desenvolvimento, nesses intervalos, de conversações informais, em tom de brincadeira e termos que, reconheço, foram inapropriados e inadequados.

    Reafirmo, por fim, que se as palavras, como é fato, não representam minhas ideias nem minha história de vida, muito menos ainda, podem ser confundidas com as políticas desenvolvidas pelo governo do Estado que vem revolucionando a segurança pública no Brasil com transparências, práticas cidadãs além de total e absoluta intolerância com qualquer conduta contrária aos direitos humanos, à liberdade de expressão e à proteção dos direitos individuais da pessoa humana.

    Para proteger o governo e o seu legado, informo que já coloquei o cargo à disposição do governador Eduardo Campos.

    Recife, 19 de dezembro de 2013

    Wilson Damázio

    http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/12/1388136-secretario-de-eduardo-campos-deixa-o-cargo-apos-justificar-estupros-por-pms.shtml

  16. Nossa, comovente, acho que o

    Nossa, comovente, acho que o “dito sexo frágil” e o movimento LGBT que devem desculpas ao secretário por suas declarações machistas e homofóbicas, que não expressam sua “visão de mundo”.

    Essa é a Aliança Progressista com que Eduardo Campos espera fazer frente à aliança conservadora da Dilma.

    “O governador afirmou ainda que casos de abusos cometidos por policiais em Pernambuco são “apurados com o maior rigor”. “A mais dura corregedoria de polícia do Brasil está aqui, com mais de 400 policiais [afastados]”, disse, após evento da Secretaria de Ciência e Tecnologia na manhã desta sexta-feira (20).”

    Subordinados a um secretário com tal “visão de mundo”, 400 é pouco. Com tal incentivo, imagine o que o “dito sexo frágil” e os homosexuais (“desvio de conduta”, segundo o secretário)não passam nas mãos desses “homens de farda”.

  17. Casa da Mulher? “Em Pernambuco não”, diz o Coroné Dudu

    Casa da Mulher? “Em Pernambuco não”, diz o Coroné Dudu

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    Dilma Rousseff vai lançar programa de apoio a mulheres vítimas de violência sexual em todo o País, menos em Pernambuco (*)

    Editora da coluna Painel da Folha de São Paulo, a jornalista Vera Magalhães diz que a prsidente Dilma Rousseff (PT) guarda para seu último ano de mandato, um programa de apoio a mulheres vítimas de violência sexual e agressões, que será instalado em todo o país, exceto Pernambuco, Estado governado por Eduardo Campos (PSB), seu provável rival em 2014.

    O programa Casa da Mulher vai reunir num só local delegacia especializada no atendimento à mulher, vara de Justiça, defensoria pública, promotoria e equipe psicossocial. O projeto será desenvolvido em parceria com governos estaduais, prefeituras e o Judiciário.

    Segundo o Planalto, o governo de Pernambuco informou que não tinha nenhum local disponível para instalar o programa.

    (*) Ref:http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2013/12/21/_dilma_rousseff_vai_lancar_programa_de_apoio_a_mulheres_vitimas_de_violencia_sexual_em_todo_o_pais_
    menos_em_pernambuco_164578.php 

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    Dilma anuncia R$ 265 milhões para atender mulheres vítimas de violência (*)

    Programa prevê criação de centros integrados de serviços, Casa da Mulher.
    Casa oferecerá delegacia, defensores, equipe psicossocial, entre outros.

    Priscilla Mendes
    Do G1, em Brasília

    A presidente Dilma Rousseff lançou nesta quarta-feira (13) o programa Mulher: Viver sem Violência, que pretende investir R$ 265 milhões entre 2013 e 2014 para atender mulheres em situação de violência.

    O programa prevê a criação de centros integrados de serviços – chamados de Casa da Mulher Brasileira – que deverão atender, segundo previsão do governo, 200 pessoas por dia, segundo informou a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), pasta que coordenará o programa.

    O Mulher: Viver sem Violência instituído por meio de decreto, assinado pela presidente durante cerimônia nesta manhã, no Palácio do Planalto.

    Durante discurso, Dilma afirmou que o país deve ter “tolerância abaixo de zero” à violência praticada contra a mulher. “Queremos que esse país seja um país com tolerância abaixo de zero. Porque esse crime envergonha a sociedade, esse crime envergonha as famílias, esse crime envergonha homens e mulheres”, disse.

    “Tolerância zero significa combater e erradicar todas as formas de violência”, afirmou a presidente, que citou exemplos como estupro, assassinato e o trafico de mulheres.

    (*) Reportagem completa em: http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/03/dilma-anuncia-r-265-mi-para-atender-mulheres-vitimas-de-violencia.html

  18. Coitada da Marina!

    Coitada da Marina, foi se meter logo nessa praia pernambucana!

    Triste fim para uma Polycarpa Quaresma, e como dói!

     

    José Emílio Guedes Lages- Belo Horizonte

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