O mito do ‘Estado ineficiente’

Sugerido por Assis Ribeiro

Da Carta Capital

“Estado ineficiente”, mito medíocre
 
por Rafael Azzi 
 
Há trinta anos, mídia martela suposta superioridade da iniciativa privada. Vale examinar bases desta crença (e interesses por trás dela)…

A ideologia liberal defende a ideia de que a iniciativa privada é capaz de produzir bens e serviços de forma eficiente e barata; enquanto o Estado, considerado ineficiente e corrupto, seria simplesmente um obstáculo ao bom funcionamento do mercado. Trata-se de uma ideologia maniqueísta, pregando sempre a dicotomia Estado ruim versus mercado bom. Em muitos casos, tal percepção discriminatória se mostra de acordo com a realidade e, quando posta em prática por um determinado governo, torna-se uma profecia autorrealizável.

Segundo a mesma lógica, os funcionários públicos são considerados ineficientes e preguiçosos. Trata-se de um preconceito comum e persistente, mesmo diante do fato de que existem funcionários exemplares nos mais variados setores públicos, e de que, em instituições privadas, há empregados que, adaptados à cultura empresarial, conseguem ser premiados mesmo se esquivando do trabalho ou usando de formas pouco éticas.

A base da argumentação, para quem defende esse ponto de vista maniqueísta, se refere à questão da estabilidade. Por lei, funcionários públicos têm direito a estabilidade no emprego após passar por um período de avaliação probatória durante três anos. Tal fato justificaria o senso comum de que eles trabalham menos do que aqueles que se empregam em empresas privadas. Essa explicação se baseia na premissa de que a principal motivação para a eficiência no trabalho é o medo da demissão. Na verdade, estudos modernos demonstram que essa ideia não está correta. Há diferentes motivações para o trabalho. Os principais estímulos motivacionais, tais como a percepção de realizar uma tarefa significativa, o reconhecimento dos outros e a possibilidade de progresso podem existir ou faltar tanto na iniciativa privada quanto no funcionalismo público.

O argumento do mercado mais eficiente também não se sustenta em diversos casos. Na realidade, em alguns setores a lógica mercadológica parece atuar de forma contrária à eficiência. No que se refere à saúde, por exemplo, é possível comparar dois sistemas situados em pólos opostos: EUA e Cuba. Os índices de expectativa de vida e de mortalidade infantil da ilha caribenha são praticamente os mesmos dos EUA. Entretanto, os gastos anuais dos EUA em saúde, por pessoa, são de U$ 5.711, enquanto Cuba gasta apenas U$ 251. Dessa forma, o Estado cubano tem um custo pelo menos vinte vezes menor para obter um resultado equivalente ao da iniciativa privada americana.

Isso ocorre porque o Estado pode investir diretamente nas causas dos problemas e, assim, conduzir o atendimento médico a quem mais precisa. Em 2001, uma comissão do Parlamento Britânico visitou a ilha e relatou que o êxito da sua política de saúde é devido à forte ênfase na prevenção das doenças e ao compromisso com a prática de medicina voltada para a comunidade. Tal procedimento gera melhores resultados com menos recursos. O mercado sempre segue cegamente a lógica da maximização do lucro, que nem sempre se mostra a mais eficaz para lidar com problemas sociais; ou, nos termos de Bill Gates: “capitalismo significa que há muito mais pesquisa sobre a calvície masculina do que sobre doenças como a malária.”

No caso da ideologia liberal no governo, diversas vezes o que ocorre é uma profecia autorrealizável. Parte-se do princípio de que o Estado é ineficiente e corrupto, isso leva o Estado a investir pouco, pagar mal funcionários e sucatear os serviços públicos. O pouco reconhecimento e as más condições de trabalho geram insatisfação e greves. As paralisações tornam-se mais um argumento para afirmar que o serviço público é inerentemente ruim.

É o caso, por exemplo, do sistema carcerário brasileiro. Os governos recentes pouco investiram na área e não se interessaram pela renovação do sistema prisional medieval do país. Assim, ao invés de o Estado efetivamente tomar as rédeas da situação, surge uma solução de efeito rápido que agrada a todos: a iniciativa privada aparece para poder finalmente resolver a questão, sendo contratada pelo Estado para construir e administrar presídios. Muitos ganham com isso, menos a sociedade: os políticos que terceirizaram o problema, e os empresários que receberão dinheiro diretamente do governo.

Outro caso a ser citado é o que se refere ao tratamento de viciados em drogas. Enquanto muitos Centros de Atenção Psicossocial públicos (Caps) são negligenciados, o governo propõe como solução a internação em comunidades terapêuticas privadas. Observa-se que, nesses casos, não existe nem uma “lógica de mercado” propriamente dita operando na forma de competição e livre mercado. Presos e viciados não podem escolher o melhor serviço e são levados às prisões e às comunidades terapêuticas de forma compulsória. A competição por custos também inexiste, pois o serviço é subsidiado pelo governo.

Assim, pode-se observar que o mercado pode também trabalhar de forma contrária ao interesse coletivo. As instituições privadas de carceragem e de tratamento de drogados têm interesse em obter o maior o número possível de internações, sem que isso signifique a melhoria dos serviços oferecidos. Dessa forma, a dinâmica de interesses gera pressão do setor para que o governo endureça as leis de restrição de liberdade e incentive à internação compulsória por uso de drogas. Além disso, a reincidência de presos e de drogados também é benéfica para o mercado e prejudicial para a sociedade. Estudos afirmam que, no caso de internação, a reincidência de drogados é superior a 90% dos casos.

O argumento de que a terceirização pode desonerar o Estado também pode se mostrar falso. Em uma instituição pública, seja uma prisão ou um Caps, o Estado é responsável direto pelo salário dos funcionários e pela manutenção dos serviços. No caso das comunidades terapêuticas e das unidades de detenção privadas, o governo paga um subsídio pelo número de presos e de pacientes. Neste subsídio deve constar, para além dos custos fixos de salários e manutenção, uma certa margem de lucro para que a iniciativa privada se interesse em oferecer tais serviços.

É preciso analisar pontualmente as situações em que o Estado tem mais gastos ao oferecer diretamente serviços públicos. Na maior parte das situações, os maiores custos advêm de ações de transparência pública. Servidores devem ter a qualificação necessária e precisam ser contratados através de concursos públicos, e os gastos públicos são justificados e controlados através de processos de licitação e prestação de contas. Essa transparência tem como objetivo evitar atos indevidos e arbitrários, sendo condição necessária para o controle de práticas desonestas e antiéticas. Nas instituições privadas prestadoras de serviços, os profissionais são escolhidos pela empresa e o uso do dinheiro do governo não é controlado da mesma forma rígida utilizada na esfera pública para monitoramento de gastos.

Soluções possíveis para tal problemática seriam o controle e a fiscalização rígida, exercidos pelo Estado, nas empresas contratadas para executar serviços da esfera pública. No entanto, chega-se a uma contradição. Para que haja uma boa fiscalização por parte do Estado, o governo deverá ter mais infra-estrutura, pagar mais funcionários, ter mais custos com manutenção, dentre outros investimentos. Além disso, se a convicção liberal é a de um Estado intrinsecamente ineficiente e corrupto, de que adiantaria monitorá-lo? Essa é uma contradição do discurso liberal. Na verdade, em muitos casos, ao invés de o Estado se tornar mais eficiente ele se transforma no melhor parceiro que a iniciativa privada poderia ter.

A noção de Estado como local privilegiado de corrupção é sustentada igualmente por preconceitos ideológicos. Na verdade, pode-se afirmar que o Estado pode ser eficiente e o mercado corrupto, não havendo qualquer relação obrigatória entre esses termos. A corrupção do Estado é um problema real que deve ser combatido através de ações de transparência pública e da prestação de contas à sociedade. De acordo com um relatório produzido pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), o Brasil perde de R$ 50,8 bilhões a R$ 84,5 bilhões por ano com corrupção governamental. Entretanto, a corrupção não é exclusividade do Estado. No que se refere a processos de sonegação fiscal, classificado como corrupção privada, uma pesquisa da organização britânica Tax Justice Network aponta perdas muito maiores para o país: 280,1 bilhões de dólares por ano.

Assim, o mito do governo ineficiente e corrupto é um discurso amplamente disseminado porque auxilia muitos grupos, inclusive aqueles que lucram à custa do próprio Estado. É preciso determinar políticas públicas de acordo com o que seja melhor para a sociedade como um todo, sem a interferência indevida de ideologias e de preconceitos criados e corroborados pelo senso comum.

 

Redação

51 Comentários

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    1. Ninguem disse que o Estado de

      Ninguem disse que o Estado de São Paulo é eficiente, a discussão é sobre o modelo teorico de eficiencia da economia de mercado versus a economia gerida pelo Estado.

      1. E a maravilhosa

        E a maravilhosa Islândia?

        Aliás, como o senhor não sabe absolutamente NADA sobre economia e história, se informe sobre a Era de Ouro do capitalismo no período pós-guerra, e veja se ela se baseava nas asneiras da Escola Austríaca(reduto de racistas, por isso não surpreende sua admiração por eles)mais, procure se informar sobre Alexander hamilton e o American System, modelo econômico responsável pela criação da maior economia do planeta.

        Depois disso, o senhor pode continuar ruminando suas asneiras de sempre, o que devemos atribuir a sua mais completa falta de vergonha na cara.

          1. Revise os vários tópicos em

            Revise os vários tópicos em que fiz colocações teóricas pra contestar suas asneiras austríacas, e o senhor enfiou o rabinho entre as pernas e sumiu da discussão.

            Mas natural, Araújo é notório por falar besteiras e fazer comentários racistas e preconceituosos, nada mais natural que você se solidarize.

          2. Daytona faz tempo deixei de

            Daytona faz tempo deixei de discutir com aloprados é perca de tempo,  máximo que faço é filtar o que é bom e decartar as bobagens sem refutalas.

            Não sou sectário já vcs.

          3. Aliança, você deixa de

            Aliança, você deixa de discutir sempre que alguém apresenta ponderações inteligentes e articuladas, baseadas no estudo da ciência econômica, com argumentos que estão fora do alcance da discussão por meio de chavões com a qual o senhor está acostumado.

            Basta procurar algum tópico antigo no qual contestei algum artigo do Inst. Mises que você vive postando para comprovar sua desonestidade intelectual e falta de capacidade de argumentação. Você é um dogmático, só sabe repetir, feito um papagaio, meia dúzia de chavões elaborados por essa pseudo-intelectualidade fast-food da direita brasileira. Você não tem capacidade(e, aparentemente, nem a vontade)de pensamento crítico, está muito acomodado apenas repetindo os chavões que justificam(mas não explicam)sua visão de mundo.

            Você é apenas um papagaio amestrado pra repetir chavões, cujos fundamentos(se é que existem)desconhece.

            Quer um exemplo?Veja essa tópico, quando pedi que você explicasse um dos muitos chavões que defende(e você, obviamente, não o fez), nesse caso, sua defesa do ouro como moeda(segundo você, baseado em 15 mil anos de história da humanidade hahahaahha). Após insistir várias vezes, você simplesmente fugiu do tópico.

            “Como já te perguntei diversas vezes(e você nunca respondeu), qual o mecanismo que faz com que a oferta variável de ouro seja igual às necessidades de liquidez de uma economia?

            Sabe por que você não responde, Aliança?

            Porque a obscura seita austríaca não é ciência, mas religião, você simplesmente aceita seus dogmas(tipo, padrão-ouro bom, governo ruim, etc.) e pronto, não há pensamento crítico algum, a escola austríaca dispensa explicações, a economia axiológica de Mises é isso, um conjunto de dogmas que devem ser aceitos sem questionamentos. É por isso que os austríacos são contrários a praticamente todos os instrumentais utilizados pela ciência para comprovar ou desprovar suas teses, como a matemática e a estatística.

            Veja sua reação com a equação postada por aquele físico nesse tópico mesmo, você disse algo do tipo “matemática é coisa de keynesiano”, qual o poder explicativo dessa “refutação” que você fez da matemática?Poderia muito bem mudar para “matemática é coisa de satanás” e pronto, taí a igrejinha austríaca. Mas eu te pergunto, você por acaso entende o que aquela equação está dizendo?”

            https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/teoria-economica-e-a-visao-sobre-o-comportamento-individual

             

          4. Ra-ra-ra,  Ra-ra-ra  kkkkkk,

            Ra-ra-ra,  Ra-ra-ra  kkkkkk, Daytona e Obelix arrasaram os pobres Aliança e Motta Araujo. Vou selecionar,  imprimir e guardar os posts do Obelix e do Daytona.   

          5. Aliança, pra demonstrar sua

            Aliança, pra demonstrar sua desonestidade, um exemplo do tipo de “bobagens alopradas” que você já cansou de “refutar”(Aliança anda muito cansado, sair do lugar comum de sua filosofia de chavão e PENSAR cansa muito!). Pra variar, o senhor sumiu do tópico sem comentar. Devia estar muito cansado de repetir acriticamente os mesmos chavões de sempre!

             

            Re: Teoria econômica e a visão sobre o comportamento individual

            seg, 14/01/2013 – 12:06 — Daytona

            Mais um panfleto que é um elogio à ignorância, principalmente acerca da teoria econômica.

            Uma das principais diferenças entre a Escola Austríaca de economia e a economia convencional neoclássica é a visão acerca do indivíduo e seu comportamento.  Os austríacos veem os indivíduos como seres que atuam visando a um determinado propósito; já a maioria dos neoclássicos vê apenas pessoas atuando de forma mais mecanizada.  Desta visão de mundo dos neoclássicos advém o raciocínio de que aquilo que é bom para indivíduos pode ir contra aquilo que é supostamente “bom” para a sociedade como um todo.

            E não me refiro a comportamentos violentos ou coercivos, como quando uma pessoa rouba outra e em consequência melhora sua situação ao mesmo tempo em que faz com que o roubado fique em pior situação.  Não.  Refiro-me a transações econômicas pacíficas e voluntárias, decisões que envolvem a minha pessoa ou minha família — este é o cerne da teoria austríaca.  Mises escreveu que indivíduos irão agir com o intuito de melhorar sua situação;

            Qual a diferença disso para o indivíduo maximizador da teoria neoclássica?

            NENHUMA.

            A falácia da diferenciação é explícita no comentário vago sobre indivíduos que agem de “forma mais mecanizada”, em oposição aos indivíduos que apenas buscam “melhorar sua situação”. No fundo, apesar do malabarismo semântico, ambos estão dizendo a mesma coisa. Os austríacos defendem que as ações individuais são socialmente benéficas porque, devido à maneira descentralizada como o conhecimento está distribuído entre os agentes, ninguém melhor que o individuo saberá qual a melhor maneira de dispôr de seu dinheiro. Oras, esse é exatamente o indivíduo maximizador da teoria neoclássica, na qual a interação no livre-mercado tende, ao longo prazo, a resultados ótimos. A grande “diferença” que o autor tenta falaciosamente apontar é que os neoclássicos maximizam esse comportamento matematicamente, valendo-se de equações de otimização derivadas da física, enquanto os austríacos, por incrível que pareça, são contra a matemática, isso mesmo, os austríacos são contra o emprego de métodos quantitativos, como a matemática e a estatística, para a observação e teorização dos fenômenos econômicos, que, como todos sabem, são predominantemente quantitativos.

            Além disso,  a teoria austríaca aceita sem questionamentos um equivocado pressuposto neoclássico da teoria de concorrência perfeita, qual seja, o pressuposto do conhecimento pleno, segundo o qual, no equacionamento de suas decisões econômicas, os indivíduos dispõem de todos os conhecimentos necessários para a formulação de decisões ótimas, que foi um dos principais alvos da crítica inicial feita por Keynes na Teoria Geral. Esse ponto fica mais claro no trecho a seguir, no qual o falacioso autor apresenta uma versão espantalho da teoria keynesiana e do paradoxo da parcimônia:

            Em um dado nível, se várias pessoas repentinamente decidirem parar de gastar toda a sua renda e decidirem poupar boa parte dela com a intenção de consumir apenas no futuro, isso obviamente terá certos efeitos sobre parte da economia, uma vez que haverá menos demanda por certos tipos de bens e serviços.  Isso é algo óbvio e nada controverso.

            Há, no entanto, uma questão mais ampla que Krugman e os keynesianos ignoram, e é por causa dela que ocorreu esta mudança de comportamento.  Na visão keynesiana, a mesma que Malthus teve, esta mudança não é uma resposta racional a determinadas alterações nas condições econômicas; ao contrário, trata-se de um comportamento irracional, de um “espírito animal”.  É algo que acontece do nada.  As pessoas simplesmente param de gastar e começam a poupar, e então toda a Falácia da Composição entra em cena e derruba a economia.

            Completamente ERRADO, Keynes nunca disse que os indivíduos agiam irracionalmente, mas sim que a sua racionalidade era subjetiva, corolário de sua crítica ao pressuposto neoclássico(aceito pelos austríacos)do conhecimento pleno.

            O que Keynes disse, criticando o homo economicus neoclássico, é que os indivíduos agem racionalmente segundo os dados que possuem, assim, como o conhecimento está assimetricamente distribuído entre os agentes, a racionalidade se torna subjetiva. Isso é bastante óbvio, as pessoas são diferentes, possuem formações distintas, têm acesso a diferentes informações, e, assim, aplicam sua racionalidade sobre as informações que possuem.

            Um exemplo, um sujeito que trabalha no setor financeiro, que estudou finanças, acompanha os movimentos diários do mercado, e toma suas decisões de investimento com base nisso, e um sujeito de outra formação, sem qualquer conhecimento da economia, leitor das páginas de economia dos jornais(Miriam Leitão ou Eliane Cantanhêde, por exemplo), e que, com base em suas leituras, investe nas ações de determinada empresa, na convicção de que estas irão se valorizar no futuro. Os dois sujeitos do exemplo fazem investimentos diferentes, isso quer dizer que um deles é racional e o outro não?Não, ambos estão agindo racionalmente, a diferença é que aplicam racionalmente seu conhecimento(que é desigual)sobre informações distintas.

            O tema da assimetria d einformações já foi explorado em profundida por autores jeynesianos, como Arkeloff e Stiglitz, a insistência dos austríacos em seus espantalhos é um dos motivos que explica porque eles não são levados a sério por economistas de verdade.”

            https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/teoria-economica-e-a-visao-sobre-o-comportamento-individual

      2. Motta araujo,
        Não creio que o

        Motta araujo,

        Não creio que o tema do artigo seja este que você citou, e nem que a tese dele seja a defesa de um modelo teórico de gestão estatal da economia em detrimento do modelo de mercado.

        Sugiro que você releia o texto.

        Aliás, a primeira critica do autor é dirigida a posturas maniqueistas como a sua.

        Sobre citar Cuba como exemplo de algo… Bem… Vivo num país europeu onde há muitos cubanos. Já troquei ideias com alguns deles, todos trabalhadores da área médica.

        Uns aprovam do regime da ilha, estão aqui em missão profissional por tempo determinado ; outros odeiam, são dissidentes, não querem nunca mais pôr os pés lá enquanto os Castro governarem.

        Porém, todos concordam num ponto : o sistema de saúde de lá é exemplar. E mesmo os dissidentes anti-castristas tocam no assunto com um certo orgulho.

        Esta opinião me foi sempre corroborada por outras pessoas da área médica, de diversas outras nacionalidades e orientações ideológicas, que já estiveram em Cuba e com quem tive a oportunidade de conversar sobre o assunto.

        Menos maniqueísmo, cara, menos…

        Abs

  1. E a midia quem martela há 30

    E a midia quem martela há 30 anos?  É só isso? Ou será a Escola Austriaca de Hayek e  Mises refinando a Escola  Classica de Adam Smith e Ricardo expondo a ideia que a economia de mercado é o caminho mais eficiente, modelo teorico que na pratica foi comprovado pelo fim do comunismo na URSS, na China, na Polonia, na Tchecoslovaquia, na Hungria, no Vietnam ? Mas será possivel que ainda tem quem defenda o Estado gerindo a economia? Cuba citada como exemplo de que? Eles estão procurando a porta de saida de seu modelo ineficiente, é questão de pouco tempo e Cuba vai jogar o socialismo pela janela,  sobrará apenas a Coreia do Norte como museu dessa tragedia.

     

     

    1. Os mercados e a xepa ideológica.

      Prezado Senhor Motta,

      Não tão rápido. Pemita-me algumas considerações sobre o que considero o eixo central de seu comentário, e quiçá, seu raciocínio ideológico:

      “(…)expondo a ideia que a economia de mercado é o caminho mais eficiente, modelo teorico que na pratica foi comprovado pelo fim do comunismo na URSS, na China, na Polonia, na Tchecoslovaquia, na Hungria, no Vietnam ? Mas será possivel que ainda tem quem defenda o Estado gerindo a economia? (…)”

      Primeiro: Nem no mais empedernido sonho liberal, o Estado deixou de ser o ponto crucial na economia capitalista. Aliás, é bom dizer que só a reunião dos arranjos institucionais capitalistas (século XIV e XV) é que catapultaram o sistema capitalista a hegemonia mundial para além dos burgos e da acumulação mercantil.

      Desde a ideia de moeda, exércitos, leis, territórios, fronteiras, título de propriedade fuundiária, estradas, portos, reservas energéticas, tudo isto que serviu ao capitalismo é obra da gestão do Estado.

      Mais à frente, já depois da Revolução Francesa e da Revolução Industrial, o Estado e o capitalismo seguiram na sua escalada de complexificação e união de desígnios, onde coube ao Estado manter as estruturas de assistência e serviços necessários a enorme desigualdade promovida pelo capital: saneamento, urbanização,saúde, educação, segurança.

      Tudo isto tem um custo, e como a desigualdade aumenta em proporções muito superiores aos tributos arrecadados, coube ao Estado se financiar, buscando dinheiro junto ao capital, começando a roda da fortuna: os juros.

      O Estado toma dinheiro aos rentitas para dar conta de uma desigualdade que é promovida pelos rentistas. Um ótimo negócio não?

      Pois é. No campo da política econômica, esta estranha promiscuidade sempre foi vista com reservas. Muito embora no campo prático não fosse possível dizer onde terminava o Estado e começava o capital, ideologicamente fazia todo sentido dizer que havia a separação, inclusive para justificar modelos que privilegiassem os rentitas em detrimento de modelos que buscassem fazer o amortecimento das desigualdades, e por que?

      Ora, a desigualdade é a mola mestra do capitalismo. E dentro do jogo capitalista, precisa-se do Estado para seguir tomando e pagando juros e para destinar parte destes recursos como reinvestimento em áreas sensíveis ao capital: logística, isenções fiscais, inovação tecnológica, etc. 

      Então, não tem só gente de esquerda defendendo a gestão estatal da economia, há muita gente de direita também. É mais ou menos assim: eles defendem o Estado gerindo os prejuízos sociais que a economia capitalista gera, enquanto mantêm os lucros privados decorrentes desta mesma economia.

      Agora vamos a alguns pontos específicos:

      01- O “fracasso” das experiências ditas socialistas não pode ser considerado, teoricamente, uma sentença de que o capitalismo é um sucesso e que nunca será superado. Para falar a verdade, se observarmos os ciclos estruturais capitalistas, desde1848, os níveis de desigualdade que gerou, os conflitos militares, as ditaduras sangrentas, etc, etc, não dá para mirar no socialismo real e dizer que foi muito diferente.

      Bem, se considerarmos, por exemplo o estágio semi-paleolítico da ex-URSS em 1917 e o que ela se tornou em 70 anos (potência industrial, militar, tecnológica, espacial, educacional, etc), sendo que foi aquele país quem mais perdeu gente e recursos dentre os vitoriosos da II Guerra, e não levou um centavo do Plano Marshall, não dá para dizer que houve fracasso ali.

      O que seria a Rússia hoje sem ter sido a URSS? E a China? Quem sabe Áfricas de clima diferente e gestos diferentes?

      Se considerarmos ainda que boa parte da indigência econômica cubana se dá pelo bloqueio, e não pela gestão estatal de sua economia, e ainda assim, esta economia serve a um sistema de saúde, moradia, educação e segurança sem comparações na América (incluída a do norte), eu não sei o que é sucesso, é o Haiti ou a Colômbia?

      02- É bom compreender ainda que mercado é uma coisa. Mercado capitalista é outra. Esta singela confusão conceitual é um truquezinho antigo para impedir que se avance além da noção capitalista de mercado, por razões ideológicas óbvias. E o pior é que até a esquerda cai neste truque: de um lado refuta o mercado como ferramenta de regulação social, por imaginar que ela é sinônimo de capitalismo, onde só pode haver trocas injustas, e por outro, deixa de formular uma alternativa a este modelo.

      O mercado já existia antes do capitalismo, e não há óbice científico algum que siga após dele.

      É um bom debate, mas é preciso, Senhor Motta, despir-se de certos mitos.

      Um cordial abraço.

      1. Vou refutar pontualmente pq

        Vou refutar pontualmente pq não posso perder tempo , mesmo pq a internet deve se ser sintético.

        “a desigualdade é a mola mestra do capitalismo.” a desigualdade existe desde tempos remotos, a desigualdade não tem inicio com o capitalismo, pelo contrário a produção capitalista mira os pobres e não os ricos, a redução do preço dos alimentos e vestuário veio para diminuir a miséria e a fome no mundo.

        “01- O “fracasso” das experiências ditas socialistas não pode ser considerado, teoricamente, uma sentença de que o capitalismo é um sucesso e que nunca será superado. Para falar a verdade, se observarmos os ciclos estruturais capitalistas, desde1848, os níveis de desigualdade que gerou, os conflitos militares, as ditaduras sangrentas, etc, etc, não dá para mirar no socialismo real e dizer que foi muito diferente.”

        A questão é que o capitalismo não esta totalmente desenvolvido e implantado, existem setores “mercantilistas” ainda. O corporativismo é o inverso do capitalismo.

        Guerras existiam e existem a revelia do capitalismo que ao contrário necessita de um ambiante de trocas livres para prosperar.

        “O mercado já existia antes do capitalismo,” o que existia era o mercantilismo, corporações detiam o monopólio de um setor, sim eu sei que hoje este modelo é replicado, as corporações de oficio restringiam as inovações.

        “Se considerarmos ainda que boa parte da indigência econômica cubana se dá pelo bloqueio, e não pela gestão estatal de sua economia, e ainda assim, esta economia serve a um sistema de saúde, moradia, educação e segurança sem comparações na América (incluída a do norte), eu não sei o que é sucesso, é o Haiti ou a Colômbia? “Vc da a resposta, é um bom debate, mas é preciso, Senhor Motta, despir-se de certos mitos.

        O socialismo é impaticável não só por questões econômicas como politicas e sociais, só se vc criar um novo “homem socialista”.

        O capitalismo é apenas um  sistema econômico. o que a sociedade faz com ele são outros quinhentos, pode se ter um capitalismo de compadrio como o nosso, ou um capitalismo de estado como a China, ou capitalismo laisse faire.

         

        1. Comentário tão desprezível

          Comentário tão desprezível que nem merecia resposta. Mas, enfim, vamos lá, só pra ver Aliança, como de costume, enfiando o rabinho entre as pernas e sumindo do tópico.

          Dizer que desigualdade existe desde a Idade da Pedra é o poderoso “argumento” do analfabeto eme conomia. Tivesse o mínimo de conhecimento da literatura econômica, saberia que a concentração de renda como resultante direta do capitalismo laissez-faire é ponto pacífico na literatura econômica, há vários estudos nesse sentido no renomado NBER(instituto formado por economistas da mais diferentes escolas, como Milton Friedman, todos “comunistas”, segundo os fanáticos radicais do Inst. Mises).

          Mas citar esses artigos em uma discussão com um suejito que cita Constantino é pura perda de tempo. Primeiro porque Aliança não teria nem mesmo a capacidade de ler um artigo acadêmico(seguroi que seja analfabeto em matemática e estatística e, assim, nunca entenderia um modelo econométrico. lembrando que Mises nutria verdadeiro ódio pela matemática, muitos dizem por sua própria incapacidade e por, vejam só, inveja do irmão).

          Um argumento mais simples, que talvez seja acessível até para o estudante do privatizador de tubarões, é que, em um ambiente laissez-faire, os capitais tendem a se concentrar nos setores mais produtivos, gerando um ciclo vicioso de exclusão e desigualdade de renda, na qual os setores(a grande maioria da população)inicialmente menos produtivos, são condenados a um ciclo crescente de miséria e exclusão. Nesse sentido, basta um pouco de conhecimento histórico(que Aliança, leitor de Constantino, obviamente não possui).

          1. Prezado Daytona,

            O que o nobre Aliança Liberal despreza, para se contorcer a achar um argumento que caiba em sua noção de mundo é:

            Que embora todas as manifestações fenomenológicas da economia e da sociedade, como mercado, desigualdade, moeda, escravos, exploração de mão-de-obra, etc, existissem antes dele (capitalismo), historicamente falando, foi só com o advento da agrupamento produtivo capitalista é que estas variáveis alcançaram uma escala impensável, a medida que estes pequenas estruturas capitalistas iniciais foram se capilarizando ao redor do planeta, e se tornaram hegemônicas.

            Veja que pelo menos um avanço ele teve: correu para se socorrer na ideia infantil de que o capitalismo ainda não alcançou toda a sua maturidade, e que portanto, não poderia estar pronto para ser superado. Opa, ele já vê que a superação é inevitável, e não brandiu o tacape do fim da História, fato relevante a ser destacado.

            Mas veja que nem assim seu lamento é eficiente, pois é justamente esta assimetria de esquemas produtivos, onde veja que há até mão-de-obra escrava em alguns pontos capitalistas no planeta (nos canaviais paulista, fluminense, e nordestino, por exemplo) e sistema rudimentares de trocas mercantis, no interior da China, ou na África remota, que dão a perspectiva de funcionamento global deste sistema, onde sempre haverá uma fronteira a ser conquistada, transformando estas regiões remotas e rudimentares em zonas de alta concentração de ativos da produção e ocupação urbana, como aconteceu na Índia ou nos Emirados Árabes, modificando a geografia local.

            Enfim, o motor do capitalismo é a desigualdade porque ele vive de expandir seu consumo pelo superexploração da mão-de-obra e sua produtividade, mas não pode remunerar estas pessoas com mais do que o necessário para evitar o subconsumo.

            Quando este nó não pode ser desatado, sem quebrar o lucro, e sem criar estagnação econômica, ele (os capitalistas) criaram a maravilha chamada crédito.

            E depois: deus salve o subprime.

    2. Bem, você está sendo um tanto

      Bem, você está sendo um tanto quanto reducionista.

      A discussão sobre a eficiência do Estado não é parâmetro apenas para aferir se a economia de livre mercado é uma melhor opção do que uma totalmente planificada. De fato, esta discussão está sendo gradativamente superada. 

      O campo de visão tem que ser mais largo que a simples viseira de cavalo. Nos dias de hoje, o importante é que esta ideologia (a da “ineficiência estatal”), amplamente divulgada pela mídia, serve diuturnamente para contrapor o liberalismo econômico à social democracia, influencia na decisão dos governantes e dos eleitores se querem ou não maior intervenção estatal, diz respeito a discussões sobre o tamanho do Estado, e por aí vai.

      A discussão tem sua coloração acadêmica, mas o campo de atuação é majoritariamente político, e a hegemonia da concepção de mercado TOTALMENTE livre significa bilhões e bilhões de dólares a mais de dividendos para os seus principais agentes econômicos que a defende.

      Você usa um exemplo extremo (URSS) para provar que o Estado seria ineficiente, mas o ponto não é este. Por que você não compara a Islândia pré-2008 (que abraçou o liberalismo econômico com todas as forças) com outros países nórdicos social-democratas?

      Por que não o Welfare State da Alemanha, França e Reino Unido com o liberalismo econômico dos Estados Unidos e Japão? Seriam comparações mais honestas do que usar dois extremos e decidir pela vitória completa de um modelo contra o outro.

      Isto sem contar que, queira ou não, o Estado sempre estará presente, mesmo que para “socializar prejuízos”.

      Tanto que a crise americana de 2008 ocorreu por que lá houve um afrouxamento da regulamentação estatal nas atividades financeiras, e só não quebrou o mundo porque o governo dos EEUU decidiu fazer o que os liberais têm ojeriza, qual seja intervir na economia. O próprio “Obamacare” é um sintoma que, mesmo que isso não signifique intervenção estatal propriamente dita, a tal da “mão invisível” do mercado só redunda em exclusão, consagração da lei do mais forte e desigualdade crescente, mesmo em países opulentos.

    3. Alhos com bugalhos

      Tem gente que confunde Estado com ditadura e democracia com mercado. Se for por esse caminho da confusão, o comunismo está indo bem ! Ou a China se tornou uma democracia e ninguém me avisou ! Estado tem mais a ver com República e suas leis e sim ele é melhor em gerir a economia do que o mercado.Governo citado pelo Araújo eram ditaduras, não serve como argumento e ninguém falou em comunismo versus “economia de mercado” – capitalismo. Haja confusão.

    4. AA, o comunismo soviético, o

      AA, o comunismo soviético, o tal socialismo real acabou, ok. Mas isso não signifca que o liberalismo mostrou-se triunfante e naturalmente inevitável. Está aí a crise do Suprime que não nos deixa mentir. Rapaz, quem assiste o filme “Inside Job” sai do cinema querendo a implantação do comunismo imediatamente, estilo Coreia do Norte que seja.

      Mas sabemos que não é por aí. O Obelix já desenvolveu melhor que eu. Apenas colocarei uma visão aqui de cidadão e consumidor de serviços públicos.

      Não existe nada pior para o cidadão do que um serviço público privado e monopolizado. É bueiro da Light explodindo em nossas cabeças. E como por graça da privataria do FHC a empresa é de propriedade da Cemig, estatal mineira, o cidadão carioca nada pode fazer, a não ser pedir um parente que mora em Minas não votar mais no partido que ocupa o governo do estado. Falar em Procon e agencias reguladoras é piada

      Inciativa privada só funciona onde a lógica da livre concorrência pode beneficiar o cidadão e o empresário mais competente, um em função do outro  

      1. “Não existe nada pior para o

        “Não existe nada pior para o cidadão do que um serviço público privado e monopolizado.”

        Monopólios são criados pelo estado não pelo livre mercado, o que seria uma contradição.

        1. Exemplos de monopólios

          Exemplos de monopólios naturais não faltam na literatura econômica, até os austríacos reconhecem esse fenômeno. Aliança precisa parar de ver vídeos de Lobão, Constantino, Azevedo e procurar estudar um pouquinho.

           

        2. Qualidade de Opinião proporcional ao conhecimento

          Quer dizer que os monopólios americanos de estradas de ferro, siderurgia, petróleo, comunicações, software para PC, foram “criados pelo estado”?

          Vanderbilt, Carnegie, J.P.Morgan, Rockefeller, Gates eram “do governo”?

          Monopólios que só foram destruídos (“de mentirinha”) exatamente pelos governos.

          Que já no século XIX começaram a dominar reis e presidentes, tomando governos como reféns.

          Que hoje subjugam países, sozinhos e até em conjunto?

          Que nem boa parte dos estados federados americanos, processando a Microsoft, conseguem vencer?

          Um estudozinho básico poderá melhorar um pouco suas toscas opiniões e afirmações

          A ignorância pode levar seus desprovidos a pensar que é “isto que presta”…

          1. Monopolios de stradas de

            Monopolios de stradas de ferro, na era das ferrovias existiam 200 empresas ferroviarias nos EUA, NUNCA houve monopolio, ao contrario, para a ligação das costas leste e oeste, completada em 1870, duas empresas ao mesmo tempo contruiram linhas, a Union Pacific e a Southern Pacific, em paralelo. No petroleo  o tuste Standard Oil foi quebrado pelo Governo em 1901, quando nem automovel existia para consumir gasolina, não tem mopopolio de nada na economia americana, super competitiva.

      2.  Voce mesmo está dizendo que

         Voce mesmo está dizendo que a LIGHT é da CEMIG que é estatal. Então vc está se queixando de uma empresa estatal,

        o que anula seu argumento contra a privatização.

    5. E os 10 trilhões de dólares para sanear os bancos

      E os dez trilhões de dolares tirados do dinheiro público para sanear os bancos e levar a pobreza ao povo? E a necessidade de destruir alguns paises para “facilitar” as coisas, como fizeram com a o Iraque, o Afganistão, aTinisia, a Líbia, a Siria  e o Egito? E a propaganda massiça contra o “comunismo” do qual fazem parte até um AA e que custa historicamente trilhões? E os bloqueios econômicos? E a história baseada na mentira? Chega?

      1. Onde vc achou esses 10

        Onde vc achou esses 10 trilhões de dolares? O Tesouro americano emprestou dinheiro para alguns bancos e poucas empresas não bancarias, como a GM e a seguradora  AIG, nada remotamente perto de 1 trilhão, TODO O DINHEIRO JA FOI DEVOLVIDO, muito antes do prazo. No New Deal o Presidente Roosevelt criou a Reconstructio Finance Corp. que emprestou dinheiro a milhares de bancos. Reagan tambem criou uma empresa para emprestar as associações de poupança e emprestimo. A Chrysler foi salva com uma garantia do Tesouro de US$3 bilhões, para devolver em sete anos, eles devolveram em um ano e meio. Eles fazem isso rapidamente e com naturalidade, faz parte do sistema.

    6. O comentário risível do

      O comentário risível do analfabeto em economia!

      Sem-vergonha profissional, vá ler Adam Smith antes de falar asneiras, há capítulos inteiros na Riqueza das Nações sobre a atuação estatal.

  2. Entendi.
    Então vamos fazer o

    Entendi.

    Então vamos fazer o seguinte: estatizamos tudo, todo mundo tem estabilidade e… seja  que Deus quiser.

    Olha, eu sou (era) governista, mas já está ficando grosseiro esse discurso fantasioso a favor do estatismo.

    O Estado ineficiente é mito? Sinceramente, acho que o articulista nao vive no mesmo país que eu.

    Aliás, ultimamente o que mais vejo é gente que vive no “Fantástico mundo das propagandas do governo”. Outro dia vi uma propaganda linda sobre a transposição do Rio São Francisco, como se estivesse ocorrendo a toque de caixa e todos sabemos que não está.

    Em resumo, o apoio político ao Governo já virou “crença”. Não é mais baseado em argumentos fáticos e racionais. Nem ideologia é mais. É crença mesmo, como se o “governismo” fosse uma religião.

    Voltando ao tema do artigo, o sujeito tenta, de forma cretina, defender que a ineficiência do Estado seria um “mito” perante a discussão com os liberais.

    O problema é que ele escolhe a dedo comparações que nao fucionam, como o sistema de saúde dos EUA X Cuba. O sistema americano é ruim, ok. O de Cuba, pelo que se diz, seria melhor.

    Mas alguém duvida que os EUA são melhores que Cuba para viver? E quem é mais estatista?

    Alguém dirá “mas é o embargo!”. Ok. Mas me apontem exemplos no mundo em que esse estatismo prevaleceu e deu certo. Me apontem um caso de sucesso. Um só.

    O que eu tenho visto é que todos. TODOS os países que adotaram essa visão passaram e vem passando por crises seríssimas e nao conseguem sair delas justamente por absurdos como o da estabilidade do servidor público – afinal, quando a sociedade precisa cortar custos para seguir em frente, todo mundo perde o emprego, mesno o servidor “estável”.

    É triste que venho testemunhando que os Governistas viraram verdadeiros crentes, cegos pela necessidade de ganhar as eleições, em defesa de um projeto que nao se sabe mais exatamente qual é. “Diminuição das desigualdades, eliminação da pobreza” – uma bandeira importante, mas tão abstrata e vazia quanto a “luta contra a corrupção e pela ética” dos conservadores.

    Senhores, o projeto do PT acabou. Aliás, se completou, digamos. O PT já entregou o que podia entregar. Já reduziu bastante as desigualdades, fez muitas coisas boas. Mas e agora? O que tem para oferecer à população? Mais bolsa-isso, bolsa-aquilo?

    É com base em bolsas e crediário em 12x que vamos evoluir?

    Certamente o Governo sabe que não, mas o problema é que o PT nao pode tomar as medidas necessárias a destravar o nosso crescimento – quando faz, nao faz direito.

    Isso por uma razão muito simples: o PT é um partido de esquerda, sindicalista. Como vai implementar políticas para aumentar a eficiência sem apertar os funcionários públicos e flexibilizar as leis trabalhistas? Como vai fazer uma reforma administrativa para reduzir a burocracia sem reduzir a quantidade de concursos e reorganizar o funcionalismo?

    Meu ponto é que o PT nao tem condições de atender às necessidades surgidas das próprias políticas bem-sucedidas do PT.

    O PT cumpriu o seu papel, mas sua filosofia se esgotou. Como tudo, as politicas distributivas tem um ciclo e aquelas implementadas pelo PT já alcançaram o seu fim.

    Precisamos, portanto, de outro ciclo – que, a meu ver, o PT nao pode implementar sem ir contra os seus princípios.

    Este ciclo, no meu entendimento, é de nos tornarmos uma nação capitalista. Sim. Capitalista. E para isso o PT nao serve – o que é óbvio.

    Vocês podem nao gostar ou nao admitir, mas nós queremos ser capitalistas. Queremos consumir, queremos viajar, queremos ganhar dinheiro.

    E vamos votar em que nos propiciar isso. Gostem ou não, essa é a verdade – ou vocês acham que o espetáculo do consumo é por que queremos ser socialistas?

    Pensemos nisso.

     

     

     

    1. Redução ao Absurdo, que tal

      Redução ao Absurdo, que tal privatizarmos tudo?

      Linha de argumentação completamente ignorante, há setores em que o Estado é mais eficiente, há também a necessidade da prestação de bens públicos, que não são necessariamente oferecidos pela iniciativa privada, orientada pelo lucro(caso típico de falha de mercado).

  3. Sobre a eficiência privada,

    supondo-se verdadeiro esse dogma “a iniciativa privada sempre é mais eficiente que o poder público”, pode-se concluir então que toda instituição privada sempre é um paraíso da eficiência, não é? 

    Consequentemente, quem vive de consultoria pró-eficiência deveria estar morrendo de fome, por falta de freguês. 

    Só que percebo a existência de uma grande quantidade dessas consultorias se apresentando por aí, com inúmeros casos de sucesso. Donde concluo que, elas existindo, há fregueses, logo temos também um inferno de ineficiência. 

    1. Nada a ver. A eficiencia é do

      Nada a ver. A eficiencia é do SISTEMA como um todo, na micro economia há empresas mais ou menos eficientes, as consultorias como McKinsey, Boston Consulting Group, A.T.Kearney tem como clientes empresas individuais, não tem nada a ver com  o conceito de eficiencia sistemica da economia de mercado comparativamente à economia de comando estatal.

      Se esta fosse eficiente a URSS ainda existiria e a China seria maoista.

  4. mito tem pra todo gosto

    Mutatis mutandis bem de leve…

    …Assim, o mito do governo eficiente e probo é um discurso amplamente disseminado porque auxilia muitos grupos, inclusive aqueles que lucram à custa do próprio Estado.

    Bocejante Macunaíma: AI! QUE PREGUIÇA.

  5. é público e notório que , NO

    é público e notório que , NO BRASIL,  o crime organizado é ENDÓGENO ao estado…o Crime Organizado no Brasil depende de Senadores, juízes, desembargadores, policiais, ministros para funcionar…

    vide o helicóptero dos Perrella, os contatos entre Carlos Cachoeira, Policarpo Jr e Demóstenes Torres e o clã Sarney no Maranhão

  6. Tudo muito bonito quando se

    Tudo muito bonito quando se escreve sobre o tema. Aqui, no RS, deveria ter começado a construção de um presídio  para que se pudesse diminuir o problema do Presídio Central , em POA. Houve, por parte dos municípios onde se ” pretendia” a construção, uma reação tão forte em contrário que ultrapassou o nível da boa educação. Agora pergunto: Quem dos senhores quer um presídio em seu município seja ele público ou privado? Eu resido em POA, então não opino, pois já temos o nosso repleto de problemas..

    1. Cidades

      Defendo que toda cidade deveira ter seu próprio presídio, onde ficariam os presos de origem. Facilitaria o contato com os familiares e o processo de reabilitação.

  7. Noam Chomsky, que se define

    Noam Chomsky, que se define anarquista e tem como utopia o fim do Estado, defende a tese que no atual momento histórico é fundamental um Estado forte, ele compara o Estado a uma gaiola que nos protege dos predadores do capitalismo financeiro e das grandes corporações.

    A derrocada do neoliberalismo que estamos vivenciando já provou que  Estado fraco ou Estado mínimo não é uma boa idéia,

    Quanto a questão de eficiência ou ineficiência, podemos chamar de eficiente um modelo que gera cada vez mais acumulação por um lado e exclusão por outro? Que modelo de eficiência é este que precisa recorrer ao Estado para evitar a quebradeira, como vimos na crise de 2008? Esse modelo é eficiente para quem?

    Para dar um exemplo prosaico, cotidiano, de como é relativa a questão de eficiência no público e no privado, ontem aqui em minha cidade, tentei marcar uma consulta oftalmológica pela Unimed e fui informado que só havia datas para março, tive a feliz idéia de tentar marcar a consulta pelo SUS esperando ter como resposta uma consulta para daqui a um ano, porém qual não foi a minha surpresa, a consulta foi marcada para daqui a dez dias, quem foi mais eficiente na prestação do serviço, o SUS ou a Unimed?

    1. O nível vem baixando muito

      O nível vem baixando muito mesmo, esse vídeo é um exemplo do nível intelectual de quem adere a essas asneiras austríacas. Na sequência, algum vídeo do Lobão, comentando o cenário macroeconômico.

      1. Daytona vc é muito prepotente

        Daytona vc é muito prepotente acha que sabe algo que “ninguém sabe”, menos Daytona,  o homem sábio não se exalta.

        A escola austriaca tem uma posição moderada quanto ao tamanho do estado, mises não e um anarquista, nem Hayek, não que não tenha entre os seus anarcocapitalistas.

        No video constantino mostra uma posição moderada quanto ao tamanho do estado.

        Eu penso que o estado existe para gerenciar interesses coletivos. Mas, o estado tem uma tendencia natural ao gigantismo e a arbitrariedade, um cunjunto de regras deve ser imposta ao estado para que ele não cometa estas falhas.

         

        1. Aliança, você me chama de

          Aliança, você me chama de arrogante e prepotente em um post no qual você emporcalha o blog com um vídeo do Constantino, sujeito notório por afirmar que os nordestinos são “culturalmente inferiores” aos sulistas.

          Não vê nenhuma contradição nisso?

          Já que você parece exaltar as virtudes da humildade, por que não reconhece sua incapacidade, devido a sua falta de conhecimento, para manter um debate teórico inteligente e produtivo?Todas as vezes em que respondo educada e embasadamente as asneiras da escola austríaca o que você faz?Um contraponto inteligente e ponderado?

          Não, ou foge da discussão, ou tem esses chiliques, SEMPRE.

          Na verdade, percebo que, apesar de meu pouco interesse, conheçoa  teoria austríaca(e suas incontáveis incoerências)muito melhor que você, mero leitor de Constantinos e coisa pior.

          Sobre a escola austríaca, tenho muito respeito pelo Hayek(acusado de desonestidade intelectual pelos professores do, vejam só, Inst. Mises, devido a sua guinada bem mais moderada em seu pensamento), mas tenho o mais profundo desprezo pelo racista Mises, cuja “contribuição” para a ciência econômica é quase nula(pense no “Teorema da Regressão”, uma das maiores asneiras já apresentadas como teoria).

  8. O que está acontecendo é a

    O que está acontecendo é a “lobãolização” do nível argumentativo da direita, que está sendo guiada pelos danos cerebrais irreversíveis causados por anos de consumo abusivo de cocaína.

    Basta ler ós comentários ignorantes de Araújo e Aliança para detectar a completa falta de inteligência e embasamento no discurso neofacistóide da direita brasileira.

    Interessante revisitar a verdadeira profecia do Olavo de Carvalho(que entende muito sobre conservadorismo e baixarias)fez tempos atrás:

    “O sujeito acabou me parecendo interessante e digno da maior atenção por representar um modelo de “formador de opinião” que nos próximos anos tende a se tornar típico e inumerável no Brasil, como resultado da confluência – impossível, mas real – de pós-modernismo global e subdesenvolvimento local. Nessa combinação, o primeiro entra com a repulsa (declarada ou não) à noção de “veracidade”, substituída por um belo arranjo popperiano de conveniências, e com o primado das poses teatrais e simulacros como fontes de credibilidade em substituição à evidência intuitiva, à prova racional e ao testemunho da autoconsciência. O segundo entra com a incultura maciça, o exibicionismo provinciano, a credulidade ante as modas culturais do estrangeiro (algumas bem velhinhas) e, last not least, a tendência a confiar imediatamente em qualquer frase que se consiga produzir com começo, meio e fim. Os resultados são a ostentação de estereótipos em lugar das coisas e qualidades correspondentes (por exemplo a palavra “razão” exibida a cada passo como prova de autoridade em substituição a qualquer exercício efetivo do pensamento racional), o argumentum auctoritatisfundado no culto provinciano de autores estrangeiros de segunda ordem, o apelo obsessivo ao prestígio aparente de teorias das quais não se tem senão um conhecimento perfunctório, quando algum se tem (Constantino se escora a todo momento na autoridade de Popper, mas erra fragorosamente na sua única tentativa de aplicar seu método, aliás à refutação de um argumento simples). O “debate cultural” neste país já tinha involuído da condição simiesca ao estado reptiliano graças à hegemonia de tipos como Emir Sader, Gilberto Felisberto de Vasconcelos, Marilene Felinto etutti quanti, tornando impossível explicar a um estrangeiro o que se entende por “idéias” no Brasil de hoje. “

    Esse trecho é deveras profético:

    “Uma geração de Constantinos vai mergulhar a cultura brasileira de uma vez por todas no mundo anfíbio, indescritível em termos mamíferos.”

    Realmente, a imbecialização da direita – que observamos diariamente nos comentários de Araújos e Alianças – é um fenômeno propício para o ressurgimento(se algum dia ele se foi)do fascismo como discurso político legítimo. Acho muito louvável a incansável busca do Nassif por algum sinal de inteligência na direita brasileira, tarefa hérculea.

     

     

    1. “Basta ler ós comentários

      “Basta ler ós comentários ignorantes de Araújo e Aliança para detectar a completa falta de inteligência e embasamento no discurso neofacistóide da direita brasileira.”

      Interessante a acusação de fascistóides  para aqueles que criticam um texto pró estado. Faz todo o sentido. Hoje, conversei com um intelectual orgânico da direita , era um motorista de ônibus. Todos os conceitos de direita em um homem que creio que  nunca leu Burke etc. Sobre a picuinha entre Olavo Constantino já foi resolvida, e especialemnte pq Constantino correu para omesmo lado de Olavo de Carvalho , e diga se Olavo de Carvalho concorda com Mises na questão econômica, e utiliza os mesmoas argumentos anti socialistas. O que importa é destruir o maior mau para a humanidade, que é o socialismo. 

      1. O neofascismo reside no

        O neofascismo reside no discurso do ódio da extrema direita, como nos artigos racistas que costumam exalar do Inst. Mises, como aquele do Walter Block, dizendo que os negros são geneticamente menos inteligentes que os brancos.

        Não duvido que um motorista de ônibus repita os mesmos chavões fascistóides que você, afinal de contas, o inteletual orgânico da direita é o mesmo, já que compete à mídia corporativa reproduzir diariamente esse discurso do ódio dos “liberais”.

        Basta ver a origem do seu guru Constantino, o Instituto Millenium, antro neoliberal criado por iniciativa dos barões da mídia: Rede Globo, Grupo Abril, etc.

        Essa é sua turma, Aliança.

        1. “ódio da extrema direita”, Tu

          “ódio da extrema direita”, Tu ta ficando maluco perdendo a sentido da realidade.

          Vou crer que seja tática esquerdista de rotulagem negativa, para eu ficar dando “explicação”.

          O fascismo prega o estado acima de qualquer coisa, é anti liberal , anti democrático, corporativista, o oposto que pensa um liberal.

          Não faz sentido a sua assertiva, a não ser que seja como afirmei antes tentativa de rotulagem negativa.

          1. O fascismo tem muitas

            O fascismo tem muitas características, das quais as mais repulsivas são, de longe, o discurso autoritário do ódio contra minorias, prática diária no liberalismo racista, preconceituoso e excludente que você e sua turma defende.

            Além disso, seus comparsas liberais(Rde Globo, Grupo Abril e outros fundadores do Inst. Millenium, origem do seu guru, o Constantino) sempre foram defensores ardorosos da ditadura, das quais receberam muitas vantagens.

            Sua desculpinha esfarrapada é só isso:desculpinha esfarrapada. Por que será que o nazista-liberal, Hans-Hermann Hoppe, professor do Inst. Mises, organiza seminários com grupos neonazistas e membros da KKK?

            Hoppe, estrela do Inst. Mises, verdadeiro antro de racistas, defende que democratas, homossexuais, ambientalistas e outras minorias sejam “fisicamente removidas” do que ele chama de uma sociedade “verdadeiramente liberal”. Essas são as ideias que Aliança e sua patota(Rede Globo, por exemplo)defendem.

            Um exemplo do racismo disseminado pelo Inst. Mises, reduto de gente como o Aliança:

            Começando pelo presidente do Inst. Mises, o notório racista Lew Rockwell

            The Rockwell files

            Jan 11th 2008, 1:15 by The Economist | WASHINGTON

            WOLF BLITZER today, speaking in gerund phrases, examining the Ron Paul newsletter controversyinterviewing the Republican presidential candidate, who claims not only that he had no hand in writing numerous racist and homophobic items that appeared under his name over a period of years, but that he does not know—or care—who did write them.

            Mr Paul is probably not himself a racist, and many of the sentiments he expresses in his CNN interview are admirable. It is equally plausible that the hateful items published in his newsletter, so different in style from the congressman’s own speech and writing, are not his handiwork. But his protestations of ignorance, both about what was being disseminated on his behalf and who was responsible, are much harder to credit.

            While his statements sometimes leave the impression that Mr Paul simply licensed his name to people with whom he had little contact, there is much evidence to the contrary. The newsletters that appeared under his name were published by M&M Graphics and Advertising, a company run by Mr Paul’s longtime congressional campaign manager Mark Elam—which Mr Elam himself confirms. And according to numerous veterans of the libertarian movement, it was an open secret during the late-80s and early-90s who was ghostwriting the portions of Mr Paul’s newsletters not penned by the congressman himself: Lew Rockwell, founder of the Ludwig von Mises Institute, and members of his staff, among them Jeffrey Tucker, now editorial vice president of the Institute.

            O “nazista-liberal” Hans-Hermann Hoppe, guruzão dos liberais brasileiros!

            Hoppe conference invites editors of racist publications | tBlog.com

            rightwatch.tblog.com/post/1969940432‎    

            Feb 27, 2007 – He brought in ex-Nazis and people like Ernest Sevier Cox, formerly of the Ku Klux Klan and author of White America.

             

            Hans-Hermann Hoppe and the German Extremist Nationalist Right

            by TOM PALMER on JULY 1, 2005

            Rockwell and Hoppe.jpg
            Lew Rockwell and Hans-Hermann Hoppe: Together They Have
            Opened the Gates of Hell and Welcomed the Most Extreme Right
            -Wing Racists, Nationalists, and Assorted Cranks

            The nutty professor from Las Vegas who has had such problems with his remarks about “undesirables” has been interviewed in the right-wing extreme nationalist German publication, Junge Freiheit, which celebrated his attacks on “democracy,” a concept which, it turns out, they also oppose. Junge Freiheit describes itself as follows:

            – See more at: http://tomgpalmer.com/2005/07/01/hans-hermann-hoppe-and-the-german-extremist-nationalist-right/comment-page-2/#sthash.X0WW3eeE.dpuf

             

             

          2. Nassif, você está sempre

            Nassif, você está sempre postando artigos do Instituto Mises, por que você não abre um tópico sobre essa estreita relação entre os principais professores do dito instituto e extremistas, como a KKK e grupos neonazistas, assim como as ideias racistas e autoritárias frequentemente defendidas pelo Inst. Mises?

            Como você sempre posta artigos deles, nada mais justo do que informar seus leitores sobre quem essas pessoas realmente são.

          3. Mais um exemplo de algumas
            Mais um exemplo de algumas das “ideias” defendidas pelo prof. do Inst. Mises, o nazista-liberal Hans-Hermann Hoppe.
             In a covenant…among proprietor and community tenants for the purpose of protecting their private property, no such thing as a right to free (unlimited) speech exists, not even to unlimited speech on one’s own tenant-property. One may say innumerable things and promote almost any idea under the sun, but naturally no one is permitted to advocate ideas contrary to the very covenant of preserving and protecting private property, such as democracy and communism. There can be no tolerance toward democrats and communists in a libertarian social order. They will have to be physically separated and removed from society.Democracy – The God That Failed: 218Não pode haver tolerância em relação a democratas e comunistas, eles devem ser fisicamente removidos da sociedade. Exemplo do discurso de ódio que faz a cabecinha dos liberais brasileiros, como o Aliança.

          4. Comenta as declarações

            Comenta as declarações racistas de seu heróis nazistas, Aliança.

            Democratas, homosexuais, ambientalistas devem ser “fisicamente removidos” da sociedade pretendida por seus gurus, que organizam seminários com seus amigões da KKK e de grupos neonazistas.

            O molequinho Constantino é produto do Inst. Millenium, instituição criada pela iniciativa de Rede Globo, Grupo Abril e afins.

            Essa é a sua turma, Aliança, um verdadeiro conluio de racistas, fascistas e outros tipos de autoritários da extrema direita.

  9. A economia de mercado só

    A economia de mercado só funciona com forte regulação do Estado para manter a concorrencia. O Brasil falha muito nesse aspecto. Fusões como a da Sadia e Perdigão, Nestle e Garoto, compra da Ripasa pela Votorantim, compra do frigorifico Bertin pelo Friboi, do Seara pela Marfrig, da Webjet pela Gol, da Antarctica pela Brahma foram ABSURDOS contra a economia de mercado.

    O CADE  só serve para enriquecer advogados especializados (não são mais do que meia duzia), no fim aprovam 99% das aquisições e fusões, mesmo as aberrantes. Agora esta havendo uma onde de aquisições que vão contra a economia de mercado, a Amil pela United Health, as universidades Anhanguera Moruimbi e Uniban pela Kroton, o excesso de concentração VAI CONTRA A ECONOMIA COMPETITIVA DE MERCADO.

    A Divisão Antitruste nos EUA foi criada nos anos 30 e era essencial para o bom funcionamento da economia, seu enfraquecimento no governo Reagan está na raiz da crise de 2008.

    Economia de mercado só existe com Estado forte, a base do sistema contratual é o Estado, que deve DELIMITAR o espaço da iniciativa privada, sem interferir com a concorrencia intra sistema a não ser para evitar concentração anti-competitiva.

  10. A existência do mercado

    A existencia do mercado é fundamental para que as empresas, provedoras de serviços e produtos à sociedade tenham um incentivo para proporcionar melhorias, incentivo que só a concorrencia e competição, em busca do lucro  pode prover. Todavia, a busca do lucro, sem levar em conta os interesses de grupos além dos consumidores habituais dos produtos de determinada empresa;  e principalmente se a busca desse lucro causar prejuízos para essa parte da sociedade,  pode colocar os mesmos em maus lençóis.

    Existe um argumento de que o estado constitui um monopólio, mas não é verdade, pois o mesmo é constituido pela pluralidade das pessoas presentes na sociedade, que pode se organizar em grupos de interesses, provocar a discução sobre o problema de uma classe e fazer pressão no governo para ele adotar medidas que atendam o interesse desses grupos. Por isso penso que o melhor é que haja um mecanismo que facilite a participação da sociedade na política em maior escala, como discutir e votar projetos de lei, e até cassar os políticos corruptos. Se democracia significa poder do povo, por que restringir esse poder apenas a votar em um político a cada 4 anos? Quanto mais democracia, mais concorrencia na política e menos monopólios de decisão. Ditadura sim que é monopólio, uma vez que só tem um partido e o governo persegue os opositores. (As vezes acho que no Brasil é assim mesmo que o governo age).

    Também nem todos os interesses da sociedade, ou de parte da sociedade, podem ser manifestados através do mercado, ou que podem ser uzados para proporcionar lucros para alguma empresa. Por exemplo, as questões ambientais. Se uma empresa quer vender, p.ex., casaco de pele. Há consumidores para esse produto, há a empresa querendo ganhar com esse comercio, e o ambiente fica prejudicado se não houver, por parte da sociedade, mecanismos para impedir a predação da fauna com consequente prejuizo do meio ambiente e no interesse de grande parte da sociedade que se preocupa com essas questões.

    Eis o porque de existir um poder representativo de toda a sociedade. considerando não apenas a vontade de um grupo, mais tendo uma visão mais ampla, sistêmica, onde inclusive vai a longo prazo evitar problemas também para esse grupo.  Políticos tem interesse financeiro também, haja vista que vivem aumentando o próprio salário, e desviando verbas. Mas também tem um interesse na popularidade, que atualmente está restringida a questão do voto. Se esse interesse em popularidade for potencializado, melhor ainda pra sociedade. Já os empresários tem o intersse apenas financeiro.

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