Avaliação positiva do governo Dilma sobe para 38,1% em setembro, segundo pesquisa

Do G1

Popularidade do governo Dilma sobe e registra 38,1%, diz pesquisa

Pesquisa foi encomendada pela CNT e realizada pelo instituto MDA. Avaliação positiva de Dilma em julho foi 31,3%; em junho, havia sido 54,2%.

Mariana Oliveira Do G1, em Brasília

A avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff passou de 31,3% em julho deste ano para 38,1% em setembro, mostra pesquisa do instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta terça-feira (10).

A tendência de recuperação após a onda de protestos que atingiu todo o país em junho já havia sido apresentada pelo instituto Datafolha em levantamento feito no mês passado.

A pesquisa, divulgada nesta terça, ouviu 2.002 pessoas entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro. As entrevistas foram realizadas em 135 municípios de 21 unidades da federação nas cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Segundo a pesquisa espontânea de intenção de voto para 2014 (quando não são apresentados os nomes), Dilma Rousseff lidera com 16%. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece em segundo com 9,7%. Em terceiro está a ex-senadora Marina Silva com 5,8% das intenções de voto.

De acordo com a pesquisa desta terça, 7,2% dos entrevistados disseram considerar o governo da presidente Dilma “ótimo”, enquanto 30,9% o avaliam como “bom”. A avaliação positiva considera aqueles que acharam o governo “ótimo” ou “bom”. Avaliam o governo como “regular” 39,7%.

O percentual dos que acham a gestão “ruim” é de 10,1%. Consideram o governo “péssimo” 11,8% dos entrevistados. Com isso, a avaliação negativa do governo da presidente Dilma é de 21,9%. Dos entrevistados, 0,3% não sabem ou não responderam.

No levantamento de julho, Dilma tinha apresentado retração na avaliação de seu governo, passando de 54,2% em junho para 31,3% em julho. Na ocasião, foi a primeira pesquisa encomendada pela instituição depois da onda de protestos. Esta é a terceira vez que a CNT realiza a pesquisa com o instituto MDA.

O percentual de aprovação pessoal da presidente ficou passou de 49,3% em julho para 58% no levantamento atual. Em junho, a aprovação pessoal somava 73,7%. A desaprovação a Dilma em setembro ficou em 40,5% contra 47,3% que a desaprovavam em julho. No levantamento atual, 1,5% não souberam ou não responderam sobre o desempenho pessoal de Dilma.

A melhora na avaliação se deve a outras expectativas positivas. Os dados mostram que para 36% dos entrevistados a renda mensal vai aumentar nos próximos seis meses.

No entanto, considerando as manifestações, para 42,6% acharam que houve melhoras no país após os protestos contra 54% que consideraram que não foram realizadas mudanças. Para 63,5% dos entrevistados o governo atendeu a algumas reivindicações e 0,6% disseram que todos os pleitos foram atendidos.

A pesquisa mostra ainda que, para 42,6% o principal problema administrativo de Dilma é a falta de projetos em áreas prioritárias, como saúde, educação e transportes. A maior virtude para 48,4%, aponta o levantamento, é a ampliação de benefícios aos mais carentes.

Governador e prefeito do estado
O levantamento, feito em 21 unidades da federação, mostra que 5,2% dos entrevistados consideraram “ótimo” o desempenho de seu governador; 28,4% acharam “bom”, 36,9% citaram como “regular”, 12,9% acharam “ruim” e 13,9% consideraram “péssimo”. Dos ouvidos, 2,7% não sabiam ou não responderam.

Em relação aos prefeitos, 7,5% consideraram como “ótimo” o desempenho, 27,9% acharam “bom”, 32,6% consideraram “regular”, 12,4% citaram como “ruim” e 15% como “péssimo”. Outros 4,6% não sabiam ou não responderam.

Eleições de 2014
A pesquisa da CNT feita pelo instituto MDA mostra ainda as intenções de voto para as eleições presidenciais do ano que vem. Segundo a pesquisa espontânea (quando não são apresentados os nomes), Dilma Rousseff tem 16% das intenções de voto. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece em segundo com 9,7%. Em terceiro está a ex-senadora Marina Silva com 5,8%.

Em seguida estão o senador Aécio Neves (4,7%), o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (1,6%), e José Serra (1%). O governador de São Paulo Geraldo Alckmin e o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, aparecem com 0,5% das intenções de voto cada um. Dos ouvidos, 1,8% citaram outros nomes, 19,2% disseram que votarão branco ou nulo e 38,9% não sabiam ou não responderam.

Entre os entrevistados, 21,9% disseram que querem que o PT se mantenha na Presidência da República. O PSDB, em segundo, foi citado por 4,5% dos ouvidos.

Na intenção de voto estimulada (quando os nomes são apresentados), a pesquisa apresenta seis cenários. Dilma lidera nos quatro cenários em que aparece. Conforme o levantamento, Dilma Rousseff é a única em que 20,2% dos entrevistados votariam. No entanto, 41,6% disseram que não votariam nela de jeito nenhum.

A presidente tem o maior índice de rejeição entre os adversários. Dos ouvidos, 36,8% não votariam em Aécio Neves, 30,8% não votariam em Marina Silva e 33,5% não votariam em Eduardo Campos.

Luis Nassif

6 Comentários

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  1. Cautela e caldo de galinha…

    Melhor nao acreditar nessas pesquisas, quer elas subam ou desçam a popularidade da Dilma. Muitas vezes elas sobem para propiciar margem para dizer que a popularidade dela “despencou” depois. Tá muito longe ainda das eleiçoes, melhor nao entrar nessas manipulaçoes. 

  2.   ” o principal

      ” o principal problema………saúde, transportes, educação ” Quando esse povo tomar conhecimento que estas áreas tem mais à ver com as prefeituras e estados, qual vai ser a reação?

     Votar na Dilma, claro!

  3. A Dilma volta a crescer e o

    A Dilma volta a crescer e o que é legal o Eduarco Campos está caindo e nem começou a campanha.

    Em 2014 teremos a eleição da Dilma no primeiro turno e uma derrota enorme dos tucanos.

  4. Taxa de rejeição

    Se a pesquisa estiver correta, há um dado preocupante: a taxa de rejeição – muito alta ainda.

    Não me lembro de alguém ter sido eleito com taxas de rejeição superiores a 30%; pode até levar no 1o turno, mas perde no 2o turno, como foi o caso do Serra, para a prefeitura de SP, agora em 2012.

  5. 22% odeiam Dilma (e Lula por

    22% odeiam Dilma (e Lula por tabela) e seu governo, dai que 78% a aprovam de alguma maneira… ai aparece a mágica de 41% de rejeição, me engana que eu gosto CNT; aliás, durante a tentativa de lock-out (remembers o Chile, em Setembro de 1973) que um tal sindicato de carreteiros quiz promover na Primavera Junina de 2013, não vimos ninguém da tal confederação se manifestar… que interessante…

    Vou esperar os dados do único instituto isento desse país, o DATAPRADO.

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