Jornal GGN – A indicação de que uma nova variante do coronavírus surgiu na cidade de Sorocaba, em São Paulo, colocou cientistas em alerta, e confirma aquilo que já se imaginava: o descontrole com a pandemia faz do país um laboratório a céu aberto para evoluções do vírus.
Segundo informações do portal UOL, o aparecimento de novas cepas não só é possível como é provável que ocorra – quanto maior a circulação do vírus, maior a chance de variantes. E o pior: o país deve demorar a encontra-las devido a falta de rastreio.
A taxa de transmissão do vírus no Brasil, que chegou a diminuir no final de 2020, permanece acima de 1, o que mostra descontrole da pandemia de acordo com a metodologia da universidade Imperial College London, do Reino Unido.
E o Brasil não só está atrasado com a vacinação e a testagem, mas também com o sequenciamento do vírus. A P1, surgida em Manaus, foi identificada no Japão depois que um brasileiro desembarcou febril no país. E esse atraso também é comprovado em números: o Reino Unido registra um sequenciamento de 50 pessoas a cada 1000 casos, no Brasil apenas uma pessoa é sequenciada para aproximadamente 7 mil casos confirmados.
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