Mantega prepara dossiê com feitos na economia durante sua gestão

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Ministro da Fazenda prestes a deixar o cargo, Guido Mantega prepara “dossiê” com mais de 100 páginas para demonstrar como segurou a economia do País durante a crise que eclodiu a partir de 2008. Em entrevista ao Estadão, o titular revelou que seus feitos devem virar um livro, no qual constará os índices de expansão do emprego, renda, investimento direto e do crescimento desde que assumiu a Pasta, em 2006. O Estadão também apresenta um perfil do futuro ex-ministro, e fala dos bastidores após a declaração de que ele está saindo da Esplanada, abrindo espaço para Joaquim Levy.

Oito anos sobre o ‘touro mecânico’

Do Estadão

Eram quase 11 horas de quarta-feira quando cerca de 300 auditores da Receita Federal faziam uma manifestação por melhores salários diante do Ministério da Fazenda. De óculos escuros, Guido Mantega chegou, entrou por uma porta que geralmente fica fechada e nem sequer foi notado. A poucos dias de deixar o governo e passar o comando da economia para Joaquim Levy, Mantega vive tempos de transição solitária na Esplanada, mas parece conformado com o destino, que foi da bonança à tempestade, do aplauso ao calvário.
”Ser ministro da Fazenda é como cavalgar um touro mecânico. Você pode ser derrubado facilmente, a qualquer momento. Toda hora tem gente querendo derrubá-lo”, disse ele ao Estado.

Desde que recebeu aviso prévio, aos 65 anos, Mantega começou a encaixotar suas memórias. Antes de desencarnar do poder, no entanto, decidiu usar a escrita como escudo para defender sua gestão. Obstinado, ele prepara um livro para mostrar como o Brasil enfrentou a crise mundial de 2008 sem cortar empregos, além de um “dossiê” de realizações, com mais de 100 páginas e gráficos coloridos.

Lá estão, ano a ano, conquistas obtidas na seara econômica desde que Mantega assumiu a Fazenda, em 27 de março de 2006. Os índices revelam expansão do emprego, renda, investimento direto e até do crescimento, que chegou a 7,5% em 2010 e hoje beira a zero.

O consultor Antoninho Marmo Trevisan, amigo de Mantega, chegou a lhe perguntar por que ele não saiu do ministério após o segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, ou mesmo no fim de 2011, já no governo da presidente Dilma Rousseff, quando os indicadores ainda iam de vento em popa.

“Sabe que eu também me pergunto isso?”, respondeu Mantega. “Olha, depois de tanto tempo aguentando essa pancadaria em Brasília, você só pode ir para o céu”, provocou Trevisan.

Caratê. Nascido em Gênova e prestes a completar oito anos e nove meses no cargo, o mais longevo ministro da Fazenda no período democrático não tem o “sangue quente” dos italianos e parou de tomar café para evitar adrenalina e dor no estômago.

Bem humorado, mesmo quando comete gafes, o homem que admitiu defeitos em sua “bola de cristal” ao errar previsões sobre crescimento é dono de uma paciência tão elástica que amigos chegaram a compará-lo a um samurai. “Treinei caratê por muito tempo, na juventude, mas esses ensinamentos me servem até hoje”, contou Mantega ao Estado. “Adquirindo autocontrole, você tem força para vencer o adversário.”

Mesmo se os golpes não fossem tantos, o ministro que se despede da Esplanada planejava ficar em Brasília somente até 2011 para fazer novos ajustes. Seu sonho era melhorar a renda da população que, embora crescendo, ainda estava a “anos-luz de distância” do que gostaria.

Depois veio a crise e ele achou que seria desleal de sua parte deixar Dilma numa situação difícil, embora enfrentasse em casa um drama pessoal: a descoberta de um tumor em sua mulher, a psicanalista Eliane Berger. E assim foi ficando até que, na esteira de sucessivas turbulências no cenário internacional, a política fiscal desabou.

Nem mesmo a contabilidade criativa deu jeito ao inferno astral que se seguiu e, para evitar fiasco maior, o governo foi obrigado a acabar com a meta de superávit para 2014.

O anúncio de uma guinada nos rumos da economia, com Joaquim Levy na Fazenda, caiu como um raio sobre Mantega, mas ele não acusou o cruzado de direita. Pelo menos não da mesma forma que o soco levado em setembro, quando Dilma – pressionada pelo escândalo de corrupção na Petrobrás e pela estagnação econômica – ofereceu sua cabeça ao mercado ao falar em “governo novo, equipe nova”.

Foi um choque. Poucos sabem, mas Mantega já havia acertado com ela, bem antes, que não ficaria na equipe a partir de 2015, em caso de reeleição. Diante do mal-estar criado pela presidente, Lula e até o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, vira e mexe crítico de Mantega, entraram em cena para impedi-lo de entregar ali, no auge da campanha contra o PSDB, sua carta de demissão.

Com a confirmação de Levy como seu sucessor, em 27 de novembro, Mantega mais uma vez se aprontou para sair, mas Dilma o segurou. “Você fica até o fim do ano comigo, Guidinho”, exigiu ela. A mais de um interlocutor, Dilma confidenciou que não gostaria de ter magoado um de seus mais fiéis auxiliares.

‘Deixem ele agir’. Em conversa com amigos, na semana passada, o ministro do PT foi evasivo ao ser questionado sobre a volta triunfal do ortodoxo Levy, secretário do Tesouro quando Antonio Palocci ocupou a Fazenda, de 2003 a 2006.

“Deixem ele agir. Eu não sei como Levy está hoje e não gosto de rotular as pessoas. Do jeito que vocês falam, parece que só os ortodoxos querem fazer bom resultado fiscal. Na minha gestão, fiz muito mais resultado fiscal positivo do que nos oito anos do governo Fernando Henrique”, argumentou Mantega, deixando os interlocutores intrigados ao dizer que, apesar das divergências, considera o ex-presidente “um grande estadista”.

“O Guido não guarda mágoa nem rancor de ninguém. Ele até retruca, discorda, briga, mas depois esquece”, contou o ex-ministro da Previdência Nelson Machado, que foi secretário executivo de Mantega na Fazenda, no governo Lula, e é seu amigo desde os anos 80. Detalhe: Fernando Henrique participou da banca que aprovou com nota 10 a tese de doutorado de Mantega em Ciências Sociais, na USP, sob o título “Raízes e Formação da Economia Política Brasileira (a fase estagnacionista)”.

Disciplinado, o titular da Fazenda demissionário produziu para a equipe de Levy um pacote de medidas para conter os gastos públicos, intitulado “Programa de Consolidação Fiscal e Retomada do Crescimento Econômico”.

Na lista estão sugestões em estudo desde 2013, que não saíram do papel por pressão de empresários, como a volta da Cide – contribuição que regula o preço dos combustíveis -, a cobrança do PIS-Cofins sobre importados e o aumento de impostos para cosméticos e bebidas. Após várias conversas com Dilma, Mantega também propôs maior controle no pagamento de seguro-desemprego, pensão por morte, abono salarial e auxílio doença.

Trombadas. Quando era ministro do Planejamento e, depois, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no primeiro mandato de Lula, Mantega trombou várias vezes com Levy, conhecido por cortar despesas a qualquer custo, prática que lhe rendeu o apelido de “mãos de tesoura”.

Uma das colisões ocorreu na definição da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), usada pelo BNDES. Mantega queria mantê-la baixa para estimular investimentos. Levy, na outra ponta, pregava que a TJLP deveria subir na velocidade da taxa básica de juros, a Selic. Àquela época, Mantega venceu. Na atual batalha, foi derrotado.

Muitos foram, nessa temporada, os rivais no caminho do ministro da Fazenda. Supersticioso ele não é, mas alguns subordinados o definem como sensitivo. Em 2006, por exemplo, ao substituir o também petista Palocci – abatido após o escândalo da quebra de sigilo do caseiro Francenildo dos Santos Costa, revelado pelo Estado -, Mantega contou que ainda sentia uma “energia estranha” no gabinete.

Agora, apesar de todos os percalços, com inflação em alta, contas no vermelho, juros na estratosfera e “pibinho”, o ministro alega que seu maior orgulho foi ter contribuído para a redução da taxa de desemprego, de 11,7% para os atuais 5%. Além disso, destaca a criação do Banco do Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – e o protagonismo no G-20, o grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo.

“Mantega cumpriu papel importante no governo Lula e no primeiro mandato da Dilma, mas, como ocorre até na iniciativa privada, quem fica muito tempo no cargo entra num processo de exaustão e acaba punido”, afirmou o senador Delcídio Amaral (PT-MS). “É uma saída melancólica”, emendou o cientista político Leôncio Martins Rodrigues.

Adepto dos exercícios, Mantega queima calorias todo dia bem cedo no aparelho aeróbico Transport, com os olhos grudados na televisão. Mesmo em aviso prévio, ainda fica circunspecto sempre que aparece uma notícia negativa na economia e acelera o ritmo das pedaladas. Desta vez, porém, elas não são fiscais.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

7 Comentários

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  1. Mantega cometeu muitos erros

    Mantega cometeu muitos erros principalmente no Governo Dilma, mas, no geral, foi um grande ministro. E é uma grande pessoa, honestíssimo. 

    Tomara que Levy e Barbosa possam fazer um bom papel, como ele. 

  2. doutor mantega foi um grande

    doutor mantega foi um grande ministro das contas públicas do governo com uma péssima comunicação, mas que, soube esfriar e desviar as ondas de calor e radioatividade financeira da crise econômica de 2008 e, consequentemente, impediu um derretimento da economia e o desmanche estrutural do país. 

  3.  
      E eu estou curioso pra

     

      E eu estou curioso pra saber ”com seus feitos durante sua gestão”

        Pra começo de conversa , o cara sempre foi ventróloquo de Dilma.

          Então, como pau mandado, vai querer arrumar algo de positivo pra si própio?

            Quanto mais ele se auto elogia, mais compromete a presidente Dilma.

                E aí vem o velho e certeiro ditado:

                ”Perdeu uma grande chance de ficar calado”

           

  4. Lamento a saída dele. Apesar

    Lamento a saída dele. Apesar do que dizem, foi a economia, principalmente, quem segurou o PT no poder. E a economia foi gerida por quase nove anos, por Guido Mantega. Ele foi grande na condução do Brasil desde que a crise quase mundial estourou em 2008.

  5. Grande Ministro Mantega!

    Em oito anos Mantega conseguiu estourar a estabilidade econômica conquistada a tão duras penas por FHC. Usou e abusou de contabiidades criativas, sua política econômica esfacelou as contas públicas, a inflação sempre rondando o limite da meta e deixa o país, um bric emergente, em recessão técnica. 

    Ministro fraude!

     

  6. Comparando com outras reportagens, esta de Vera Cruz é boa

     

    Luis Nassif,

    Antes de mais nada cabe reclamar da falta de referência à autoria da matéria do jornal O Estado de S. Paulo aqui reproduzida neste post “Mantega prepara dossiê com feitos na economia durante sua gestão” de domingo, 14/12/2014 às 11:45. É bem verdade que há o link para o Estadão e lá consta como sendo de Vera Cruz a autoria.

    E avalio que será preciso dar tempo ao tempo para que a análise do período de Guido Mantega seja mais bem compreendida. Nesse sentido considero capenga qualquer análise que não mencione três circunstâncias excepcionais que ocorrem durante os mais de oito anos em que a economia foi comandada por Guido Mantega. As três circunstâncias são as seguintes. Primeiro o esforço muito grande para fazer a economia crescer a passos mais largos do que o que seria recomendável após a crise de 2008, de tal modo que a candidata Dilma Rousseff pudesse ser eleita. Esta circunstância gerou um princípio de bolha na construção civil que a própria equipe econômica teve que desinflar.

    A segunda circunstância foi a seca no oeste americano em 2012 e 2013 que pressionou os preços de commodities no Brasil afetando sobremaneira a tentativa de desvalorização da moeda que o governo estava implementando.

    E a terceira circunstância foram as manifestações de junho de 2013 que, em meu entendimento travou a recuperação econômica que pelo lado dos investimentos se iniciara no quarto trimestre de 2012 se mantivera até o segundo trimestre de 2013. Só as manifestações de junho de 2013 que fizeram a popularidade de Dilma Rousseff cair cerca de 29 pontos percentuais em duas pesquisas do Datafolha podem explicar porque a economia de repente mudou sua trajetória caindo absurdamente de um modo geral e mais especificamente em relação aos investimentos no terceiro trimestre de 2013.

    Excetuando a ausência de referências às três circunstâncias que eu mencionei e que a bem da verdade nenhum analista da economia tem feito, achei o texto bom, quer dizer, trata-se de um texto de bom tamanho para sair em jornal que faz oposição ao governo do PT, que guarda até certa semelhança com outros textos que são críticos à equipe econômica, mas sem exagero da maioria das críticas.

    Faço então o elogio principalmente tomando como referência dois textos recente de João Villaverde e que também saíram no jornal O Estado de São Paulo e também foram transformados em posts aqui no seu blog. Trata-se dos posts “O recorde de Guido Mantega, por João Villaverde” de terça-feira, 04/11/2014 às 11:11, contendo a reportagem de João Villaverde com o mesmo título “O recorde de Guido Mantega” e publicada no jornal O Estado de S. Paulo e mais recente do post “Esperando Levy… Por João Villaverde” de terça-feira, 09/12/2014 às 14:18, contendo também o artigo de João Villaverde “Esperando Levy…” publicado no jornal O Estado de S. Paulo.

    O endereço do post “O recorde de Guido Mantega, por João Villaverde” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/o-recorde-de-guido-mantega-por-joao-villaverde

    E o endereço do post “Esperando Levy… Por João Villaverde” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/esperando-levy%E2%80%A6-por-joao-villaverde

    E disse um bom texto comparando também com textos seus sobre Guido Mantega, tanto mais antigos como mais recentes como serve de exemplo o post “As lições preciosas da era Guido Mantega” de sábado, 08/11/2014 às 06:21, que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/as-licoes-preciosas-da-era-guido-mantega

    E serve de exemplo também o título que o jornal GGN arrumou para um post comentando declarações recentes de Guido Mantega. É o que se pode avaliar do título do post “A matraca solta de Guido invade 2015” de sexta-feira, 07/11/2014 às 16:06 e que reproduzia a matéria saída no Estadão “Subsídios do BNDES e auxílios-doença serão cortados em 2015, diz Mantega”. Também lá não havia a referência aos autores da reportagem Ricardo Leopoldo e Francisco Carlos de Assis. O endereço do post “A matraca solta de Guido invade 2015” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-matraca-solta-de-guido-invade-2015

    Quando foi possível eu ia até um post mais crítico para fazer o contraponto. Não é fácil porque a crítica é genérica e então para trazer o contra argumento sem ser genérico é necessário fazer a especificação o que em matéria econômica envolve vários aspectos e o que torna a tarefa muitas vezes além da capacidade de um leigo como eu. Recentemente procurei mostrar como a crítica genérica à equipe econômica está sendo feita por pessoas de todo os níveis transcrevendo frase do doutor Aldo Fornazieri em comentário que enviei quarta-feira, 10/12/2014 às 14:30, para Chico Pedro no comentário dele de quarta-feira, 10/12/2014 às 05:25, em uma sequência de comentários que se iniciava com o dele enviado quarta-feira, 10/12/2014 às 00:12, junto ao post “Como FHC ameaça a recuperação econômica” de terça-feira, 09/12/2014 às 06:00. A frase de Aldo Fornazieri de critica a equipe econômica fora feita no artigo dele “Petrobras: o dedo da história na ferida do PT” e que fora publicado aqui no seu blog, segunda-feira, 08/12/2014 às 06:56, com o título “Petrobras: o dedo da história na ferida do PT, por Aldo Fornazieri”. Na frase de Aldo Fornazieri que eu escolhi para fazer o contraponto o doutor dizia que a Petrobras foi utilizada “para fins políticos por uma equipe econômica incompetente que lançou mão da manipulação do preço da gasolina para combater a inflação”.

    Com exceção da desqualificação da equipe econômica como incompetente a frase é quase uma descrição dos fatos. Entretanto, eu considerei que ela poderia se muito mais fiel a realidade se dissesse o seguinte:

    “Analisando o preço de combustíveis e os seus efeitos na inflação, em especial no preço do álcool e o consequente efeito que o aumento do preço do álcool tem na atratividade da exploração da cana de açúcar que pode levar a mais uso de terra de melhor qualidade para plantio de cana de açúcar e a expulsão para terras piores da produção agrícola alimentar e na sequência ao aumento do desmatamento na Amazônia e considerando os preços de combustíveis constituem importante item de custos de empresas brasileiras e portanto, importante item da competitividade de empresas no plano internacional e considerando que a Petrobras ainda mantem margem de lucro expressiva e que quando fizer o seu próprio refino, a Petrobras poderá adotar para o seu combustível preços menores do que o do mercado internacional e considerando também que no futuro a redução do preço de combustíveis embora atinja diretamente o índice de inflação não leva a redução dos outros preços em que o combustíveis representa custos, fenômeno que é reconhecido como “rigidez de preços para baixo”, a equipe econômica resolveu elevar em menor proporção o preço dos combustíveis derivados do petróleo”.

    E há que levar em conta ainda que é muito mais fácil redigir uma crítica genérica como fez Aldo Fornazieri quando estão todos preparados para aceitá-la sem questionamentos do que fazer o levantamento completa da realidade.

    O endereço do post “Como FHC ameaça a recuperação econômica” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/como-fhc-ameaca-a-recuperacao-economica

    E o endereço do post “Petrobras: o dedo da história na ferida do PT, por Aldo Fornazieri” é:

    http://horia.com.br/noticia/petrobras-o-dedo-da-historia-na-ferida-do-pt-por-aldo-fornazieri

    Felizmente este trabalho de trazer o contraponto vem sendo feito de modo muito mais exaustivo e fundamentado por Diego Costa que junto ao post “Petrobras: o dedo da história na ferida do PT, por Aldo Fornazieri” enviou segunda-feira, 08/12/2014 às 10:46, um comentário bem crítico ao artigo de Aldo Fornazieri. O comentário de Diego Costa foi bem elogiado tendo Juliano Santos em comentário enviado segunda-feira, 08/12/2014 às 11:41, feito a ressalva com a qula concordo de que Diego Costa não deveria desqualificar tanto o doutor Aldo Fornazieri.

    Outro exemplo de rebate brilhante de Diego Costa agora sem a desqualificações genérica e se constituindo mais uma defesa do governo da presidenta Dilma Rousseff como um governo que tem uma política de esquerda, o comentário que ele enviou sexta-feira, 12/12/2014 às 13:26, para junto do post “O presidente em seu labirinto” de sexta-feira, 12/12/2014 às 13:26, e originado de longo texto de Ricardo Cavalcanti-Schiel, que como Aldo Fornazieri também é doutor. O endereço do post “O presidente em seu labirinto” é:

    https://jornalggn.com.br/blog/ricardo-cavalcanti-schiel/a-presidente-em-seu-labirinto

    Assim, torna-se mais fácil ler um texto qualquer de crítica ao governo da Presidenta Dilma Rousseff sem precisar perder tempo em rebater a crítica, não só porque pela própria natureza transitória dos textos na internet, não vale a pena tanto esforço como também por saber que há quem se encarregue disso com muito mais capacidade.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 14/12/2014

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