Mais um pouco sobre o fim da Panair

Comentário ao post “A Panair do Brasil na Segunda Guerra

Caro AA, já que sua veia histórica está exarcerbada e explicativa, cometa um artigo semelhante, sobre outra empresa do Grupo Simonsen, que a ditadura militar acabou: a TV Excelsior.

Detalhe: no prédio do COMAR do Rio de Janeiro, no Santos = Dumont, onde ficava a antiga Diretoria de Rotas Aereas, ainda é possivel ver a logomarca da PANAIR, em cimento.

Sem os radio-apoios da PANAIR na década de 40, a FAB não teria saido do “cone dos afonsos”, e o mais legal da história: os indios da Amazonia conheceram o avião antes do caminhão ou do automovel, não pela FAB, mas pelos PBY e Sikorsky S-43 da PANAIR, desbravadores da região, todos com nomes de bandeirantes, paulistas amavam a PANAIR. Fora, que caro AA. , a PANAIR conseguiu uma proeza, resistiu as investidas de um icone da aviação comercial, em sua linguagem, um “tycoon” – Juan Trippe, pois a hora que ela adquiriu os Caravelle IV, rompendo com os DC-8-93 usados da PanAM, o Trippe aloprou, viu um concorrente que ele criou, alimentou ,e lhe estava dando “a volta” – a PANAIR teve a cara-dura de oferecer a sua mamãe o compartilhamento de rotas, quase uma OneWorld da época, e Trippe não quiz.

Depois, antes de 64, os administradores da PANAIR, fizeram um crime, na visão da PanAM, opções para o Concorde – tive um modelo em escala, vendi – , e antes da PanAm a PANAIR estava trocando figurinha com a Boeing, e PanAm era Douglas – resumo a PanAm foi para o saco, a Douglas foi para a Boeing, e a PANAIR os militares mataram – lembremos: o voo de bandeira da Varig em 64 era POA – Montevideu – Buenos Aires, os da PANAIR vc. podia escolher: Roma, Lisboa, Beirute, Nova York, Frankfurt

Luis Nassif

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