Os países pobres precisam de mais acesso à ajuda financeira

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – Os países pobres precisam de mais acesso à ajuda financeira, aos mercados comerciais, bem como a redução da dívida, medicina e tecnologia, destaca relatório da ONU divulgado onte, dia 18.

O estudo dá ênfase à analise do alcance da meta 8 na ajuda ao desenvolvimento, que considera a chave para o cumprimento de outros objetivos, para os quais se fixou o prazo de dezembro de 2015.

Segundo o informe publicado pelo Departamento de Assuntos Sociais e Econômicos da ONU (DESA), algumas das metas relativas ao tema estão perto de serem alcançadas, enquanto outras permanecem paradas.

Quanto à dívida, o informe observa que, até 2014, 35 dos 39 países altamente endividados receberam alívio em seus compromissos por parte do Fundo Monetário Internacional (FMI) e outros credores, que incluem a Bolívia, Honduras e Nicarágua.

“No entanto, alguns pequenos Estados estão em risco de sobre-endividamento. Além disso, a reestruturação da dívida soberana de outros países em desenvolvimento é muito cara e consome muito tempo”, detalhou Wu Hongbo, subsecretário geral da DESA, durante a apresentação do documento em coletiva de imprensa em Nova York.

Outra conclusão se refere à ajuda ao desenvolvimento, que alcançou seus níveis mais altos em 2013, enquanto que, na contramão, muitas nações têm visto um retrocesso desta ajuda.

Também destaca que há pouco acesso a medicamentos essenciais nos países pobres, 55% em clínicas do setor público e 66% em hospitais privados. Ao mesmo tempo, o preço dos medicamentos genéricos continua a ser elevado para as pessoas de escassos recursos.

Além disso, a diferença no acesso à tecnologias avançadas persiste entre países ricos e pobres.

A penetração da telefonia móvel de banda larga atingiu 84% da população nos países desenvolvidos, enquanto mal excede 21% nos menos industrializados. Além disso, os preços de banda larga continuam inacessíveis para a maioria das pessoas nas nações mais pobres.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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