Confiança do consumidor cai 1,5% em outubro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 1,5% entre setembro e outubro de 2014, ao passar de 103,0 para 101,5 pontos, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador atingiu seu menor nível desde abril de 2009.

De acordo com o levantamento, houve piora da satisfação com a situação presente e das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,9%, para 101,8 pontos, seu menor resultado desde abril de 2009 (98,3 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 0,6%, passando a 101,6 pontos, mantendo, contudo, uma tendência positiva no indicador de médias móveis trimestrais*.

“Com o resultado de outubro, o índice retoma a trajetória declinante iniciada em novembro do ano passado – que havia sido temporariamente interrompida em julho passado. A preocupação com o mercado de trabalho e a inflação ainda parecem ser dominantes nas avaliações dos consumidores.”, afirma Viviane Seda, coordenadora da pesquisa da FGV/IBRE, em relatório.

A principal influência para a queda do ICC neste mês foi a avaliação negativa dos consumidores em relação à situação financeira da família no momento. O indicador que apura o grau de satisfação dos consumidores com as finanças pessoais recuou -2,3% em relação a setembro e -3,4% no trimestre, atingindo 104,3 pontos, atingindo seu pior nível desde julho de 2009 (102,4 pontos). A proporção de consumidores que avaliam a situação atual como boa diminuiu de 20,7% para 19,2%, enquanto a dos que a julgam ruim aumentou de 13,9% para 14,9%.

Com relação às perspectivas futuras, o ânimo dos consumidores em relação à compra de bens duráveis voltou a cair, após um breve ensaio de recuperação em setembro. Segundo a FGV, o índice que apura a intenção de compras de bens duráveis nos seis meses seguintes recuou -3,6% para 81,1 pontos, menor nível desde fevereiro de 2012 (80,5 pontos). A parcela de consumidores projetando maiores gastos diminuiu de 14,3% para 14,1%; a dos que preveem menores gastos avançou de 30,2% para 33%.

A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com cerca de 2.100 domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para esta edição foi realizada entre os dias 01 e 21 de outubro.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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