Jornal GGN – Quando avaliada fora do Banco Central (BC), a dívida mobiliária federal chegou a R$ 1,852 trilhão durante o mês de abril, o equivalente a 40,9% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo dados divulgados pela autoridade monetária. O montante apurado foi R$ 35,4 milhões inferior ao do mês anterior.
Segundo os dados do BC, o resultado refletiu R$ 15,6 bilhões em resgates líquidos – uma redução de R$ 100 milhões devido à apreciação cambial -, em contrapartida à incorporação de juros no total de R$ 15,7 bilhões.
Os destaques ficaram com os resgates líquidos de R$ 24,4 bilhões em LTN (Letras do Tesouro Nacional) e de R$ 700 milhões em NTN-C (Notas do Tesouro Nacional – Série C), e as emissões de R$ 5 bilhões em LFT (Letras Financeiras do Tesouro), de R$ 4,1 bilhões em NTN-B (Notas do Tesouro Nacional – Série B) e de R$ 500 milhões em NTN-F (Notas do Tesouro Nacional – Série F).
Em relação ao mês de março, a participação por indexador mostra que a porcentagem dos títulos indexados a câmbio foi mantida em 0,4%; a dos títulos vinculados à taxa Selic avançou de 15,6% para 15,8%, devido a emissões de LFT; e a dos títulos prefixados caiu de 29,6% para 28,7% devido aos resgates líquidos de LTN, e a dos indexados a índices de preços passou de 28,2% para 28,4%. A participação das operações compromissadas elevou-se de 25,7% para 26,3%, em razão de vendas líquidas de R$ 15,8 bilhões.
A estrutura de vencimento da dívida mobiliária mostrava que 11,8% do total (ou R$ 218,3 milhões) vencem em 2013, 19,8% (ou R$ 366 bilhões) vencem em 2014 e R$ 1,268 trilhão (ou 68,4% do total) vence a partir de janeiro de 2015.
No final de abril, a exposição total líquida nas operações de swap cambial apresentou valor nulo. O resultado dessas operações (diferença entre a rentabilidade do DI e a variação cambial mais cupom) ao longo do mês foi favorável ao Banco Central em R$ 3 milhões no conceito caixa, valor contemplado na apuração das necessidades de financiamento do setor público.
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