IGP-10 tem deflação de -0,09% em maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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O IGP-10 (Índice Geral de Preços – 10) encerrou o mês de maio com deflação de -0,09%, revertendo assim a variação de 0,18% contabilizada em abril, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, a variação acumulada no ano de 2013 chega a 1,02%, ao passo que o total em 12 meses variou 6,28%.

 

Todos os componentes do indicador perderam força no período de análise. Segundo o levantamento, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) foi reduzido dos -0,06% de abril para -0,39%, devido ao desempenho do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 7,46% para -0,37%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, atingiu 0,33%. No mês anterior, este índice não apresentou variação.

 

No caso do grupo Bens Intermediários, a variação passou dos -0,26% no mês passado para -0,13%. Dois dos cinco subgrupos avançaram ao longo do período, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, que subiu de -1,20% para -0,11%. O índice de Bens Intermediários (ex),obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, ficou em -0,08%. No mês anterior, foi registrada variação de -0,64%.

 

A categoria de matérias-primas brutas ampliou sua deflação, e passou de -0,92% em abril para -1,44% em maio, devido ao comportamento dos itens laranja (de 9,59% para -18,29%), aves (de -3,88% para -12,32%) e cana-de-açúcar (de -0,63% para -3,10%). Por outro lado, os itens que avançaram foram soja em grão (de -5,56% para -0,40%), mandioca (aipim) (de -7,60% para -3,45%) e arroz em casca (de -5,76% para -0,30%).

 

Quanto aos preços ao consumidor, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) desacelerou de 0,67% em abril para 0,39% em maio, por conta da queda em seis das oito classes de despesa pesquisadas no período. O principal destaque ficou com o item Alimentação, que caiu de 1,40% para 0,57% devido ao comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 11,10% para -0,89%.

 

Outros grupos que perderam força no período foram Habitação (de 0,64% para 0,26%), Transportes (de 0,33% para -0,02%), Comunicação (de 0,30% para -0,37%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,06% para -0,24%); e Despesas Diversas (de 0,29% para 0,19%), influenciados pelos itens tarifa de eletricidade residencial (de 0,48% para -0,66%), tarifa de ônibus urbano (de 0,25% para -0,57%), tarifa de telefone residencial (de -0,13% para -1,75%), show musical (de -0,11% para -1,26%) e alimentos para animais domésticos (de 1,20% para 0,33%), respectivamente.

 

Em contrapartida, os itens que ampliaram suas taxas de variação no mês foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,61% para 1,39%); e Vestuário (de 0,31% para 1,09%), com destaque para medicamentos em geral (de 0,74% para 3,05%) e roupas (de 0,55% para 1,45%), nesta ordem.

 

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) atingiu 0,79% em maio, acima dos 0,65% vistos no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços perdeu força, e passou dos 0,56% de abril para 0,47% em maio, enquanto o custo da Mão de Obra variou 1,10%, acima dos 0,79% de abril.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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